O conteúdo pessoal postado das redes sociais pode ser um demolidor de carreiras ou um impulsionador delas 02/02/2011 15:21 Tudo na vida tem o lado bom e o lado ruim, já dizia o ditado. O lado bom da internet tem se mostrado nas evidências de que a facilidade de estabelecer contato global torna possível compartilhar conhecimento, inovar mais rapidamente, caracterizando assim um mundo melhor. Aponta-se como um lado ruim a perda do controle das informações e da privacidade. Mark Zuckerberg, fundador e CEO do site de relacionamentos Facebook, tem se debruçado sobre a questão do controle da informação pelo indivíduo. Mais especificamente, sobre as ferramentas de manutenção de privacidade. “Algumas pessoas não compreendem como suas informações pessoais são usadas e se preocupam que sejam utilizadas de maneira que não desejam”, diz ele. Nesse mundo onde existem os dois lados da moeda, podemos chamar atenção para recente pesquisa publicada pelo jornal Washington Post, que traz dados relativos à freqüência com que os profissionais de Recursos Humanos têm procurado informações detalhadas sobre os candidatos a vaga de emprego, no Facebook. Dois anos atrás constatou-se que 75% das empresas e profissionais de RH buscavam saber o que as redes sociais, seja Facebook, Twitter ou outras, dizem sobre as pessoas. Hoje esse número deve ser ainda maior. É possível confirmar as qualidades que alguém exibiu na entrevista de seleção, explorando a internet, mas, por outro lado, é fácil ter amostras do comportamento pessoal que podem deixar dúvidas na decisão de contratação. Há um caso, citado como exemplo, onde dois candidatos a emprego apresentaram condições favoráveis, mesmas habilidades, para um cargo corporativo. No intuito de promover o desempate o recrutador fez uma busca no Facebook para saber algo mais sobre eles. Acabou descobrindo fotos de um dos candidatos, postadas por amigos, nas quais ele aparecia em festas com bebidas e cigarro. Com isso o outro postulante ao cargo acabou levando a melhor por não apresentar informações que parecessem comprometedoras aos olhos do contratante. É pessoal, assim será a vida de agora em diante. Estamos lincados, conectados, não temos privacidade e precisaremos cuidar com muito carinho do nosso comportamento. Se a ampla exposição não partir de nós mesmos, poderá partir dos amigos, ao publicarem algumas intimidades. Quanto às empresas, tem sido consenso de que não se pode criticar a disposição de acessar detalhes do perfil pessoal nas redes sociais, uma vez que as informações são públicas. Por que não dar uma olhadinha? http://delas.ig.com.br/colunistas/negociodemulher/a+exposicao+do+eu+no+facebook/c1237980470414.html
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