Cerca de 7% das crianças observadas apresentaram sintomas de déficit de atenção com hiperatividade
About 7% of children observed showed symptoms of attention deficit hyperactivity disorder
About 7% of children observed showed symptoms of attention deficit hyperactivity disorder
Reuters
SÃO PAULO - Respirar fumaça de cigarro pode aumentar o risco de desordem mental e comportamental em crianças, o que inclui déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), aponta um estudo publicado na revista científica Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine.
O estudo sugere ainda que as crianças de mães que fumam enquanto estão grávidas podem ser mais propensas a terem problemas de comportamento. A exposição ao fumo passivo também foi ligada a problemas de coração e respiratório em crianças.
"Já é tempo de começarmos a prevenir as crianças da exposição (ao fumo passivo) se estivermos comprometidos com a prevenção destas doenças", disse Dr. Bruce Lanphear, chefe de um centro especializado na saúde infantil de Cincinnati, nos Estados Unidos.
Os autores do estudo, conduzido por Frank Bandiera, da Universidade de Medicina Miller, observaram a ligação entre o fumo passivo e a saúde metal em crianças com idades entre 8 e 15 anos. Os pesquisadores também entrevistaram as crianças para ver qual delas já apresentava sintomas de desordem mental e comportamental.
Depois de levar em conta fatores como idade e raça, os meninos expostos a fumo passivo eram mais propensos aos sintomas do TDAH, depressão, ansiedade e transtorno de conduta. As meninas demonstravam mais sintomas relacionados ao TDAH e ansiedade.
No entanto, o número de crianças que foi diagnosticada com boa parte destas condições foi pequena. Enquanto 201 crianças observadas no estudo, ou cerca de 7% do total, tinham sintomas suficientes de ADHD para ser diagnosticada com a desordem, apenas 15 crianças foram diagnosticadas com depressão e 9 com transtorno de ansiedade.
Os pesquisadores notaram que pode ser difícil separar os efeitos do fumo passivo com os males causados pelas mães que fumam enquanto grávidas. Lanphear disse que por enquanto podemos não ter evidências suficientes para ligar o fumo passivo a problemas mentais, mas que seria uma surpresa se não existisse um elo entre eles. Os autores concluíram ser necessário mais esforços tanto para banir o fumo nos lugares públicos onde haja crianças, como para evitar a exposição delas à fumaça em casa.
SAO PAULO - Breathing cigarette smoke may increase the risk of mental and behavioral disorder in children, including attention deficit hyperactivity disorder (ADHD), a study published in the journal Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine.
The study also suggests that children of mothers who smoke while they are pregnant may be more likely to have behavior problems. Exposure to passive smoking was also linked to heart and respiratory problems in children.
"It is time we started to prevent children from exposure (secondhand smoke) if we are committed to preventing these diseases," said Dr. Bruce Lanphear, head of a center specializing in child health in Cincinnati, USA.
The study authors, led by Frank Bandiera, University of Medicine Miller, noted the link between passive smoking and health metal in children aged between 8 and 15 years. The researchers also interviewed the children to see which was already experiencing symptoms of mental and behavioral disorder.
After taking into account factors such as age and race, the children exposed to secondhand smoke were more prone to symptoms of ADHD, depression, anxiety and conduct disorder. Girls showed more symptoms related to ADHD and anxiety.
However, the number of children who were diagnosed with these conditions was much smaller. While 201 children observed in the study, or about 7% of the total, had sufficient symptoms of ADHD to be diagnosed with the disorder, only 15 children were diagnosed with depression and anxiety disorder 9.
The researchers noted that it may be difficult to separate the effects of secondhand smoke with the evils caused by mothers who smoke while pregnant. Lanphear said that for now we may not have enough evidence to link secondhand smoke to mental problems, but it would be a surprise if there was a link between them. Conclusions efforts are needed both to ban smoking in public places where there are children, and to prevent their exposure to smoke at home.
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