O uso de fogos de artifício, comum durante o período de festas juninas, foi responsável pela internação de 1.382 pessoas nos últimos três anos no país.
O número foi divulgado nesta quarta-feira pelo Ministério da Saúde, com base nas estatísticas oficiais, como forma de alertar para os riscos de queimaduras e acidentes em razão da brincadeira.
Segundo o ministério, 122 mortes foram registradas em 14 anos pelo manuseio inadequado de fogos durante o período das festas juninas. Além das mortes, o uso de rojões e bombas pode provocar queimaduras, lacerações, cortes, amputações de membros, perda da visão e lesões auditivas.
Os Estados que registraram os maiores números de internações entre 2008 e abril de 2011 são Bahia (296), São Paulo (289) e Minas Gerais (165).
O ministério informou ainda que, em média, mais de cem pessoas são internadas durante o período das festas juninas --que vai de maio a julho, dependendo da região. No ano passado, 168 pessoas foram internadas no período.
O levantamento apontou que as pessoas com idade entre 20 e 49 anos sofreram o maior número de acidentes, com 39% das mortes registradas entre 1996 e 2009. Entre as crianças de até 14 anos, o percentual de óbitos foi de 23%.
PRECAUÇÕES
Para o Ministério da Saúde, o manuseio de fogos de artifício deve ser evitado. Caso seja "inevitável" a utilização, o ministério adverte que as instruções do fabricante seja seguidas, como: jamais carregar bombinhas nos bolsos e nunca acender próximo ao rosto.
O manuseio de fogos também deve ser proibido para menores de 18 anos e com o consumo de bebida alcoólica.
Em caso de acidente, deve-se lavar o ferimento com água corrente, evitar tocar na área queimada e não passar nenhuma substância sobre a lesão --como manteiga, creme dental, clara de ovo e pomadas. Em seguida, a vítima deve procura o serviço de saúde mais próximo.
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