Uma equipa de investigadores portugueses descobriu um novo método de rastreio que detecta o cancro do pulmão em fase inicial e com baixos custos. O projecto intitulado AirMakers, baseia-se num teste de rastreio à doença, em que apenas é necessário um sopro do doente num saco de plástico e aguardar entre 24 e 48 horas.
Este kit inovador permite ao paciente conhecer o resultado mais cedo, e assim poderá iniciar o tratamento mais rápido, aumentando de 15% a 80% as hipóteses de sobrevivência. Elvira Gaspar, investigadora da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e coordenadora do projecto AirMarkers, revelou que este resultado é fruto de uma investigação de quase uma década e explica que "este kit detecta no hálito determinadas moléculas que funcionam como biomarcadores da doença num estádio inicial".
O novo método português traduz-se numa solução simples há muito tempo esperada, onde um sopro é suficiente para detectar a doença. Eliminar as radiações dos métodos convencionais é uma das grandes vantagens da descoberta portuguesa, que revoluciona a incapacidade dos métodos actuais de detectar o cancro do pulmão num estádio inicial.
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