“Estamos aguardando as respostas dos diretores dos hospitais para termos uma análise fiel. A gente tem que ter cautela para verificar [os fatos apontados no documento]. Mas, sendo constatadas irregularidades, estas serão combatidas”, disse Ramalho à Agência Brasil, destacando que o documento ainda é preliminar. “Não tenho como afirmar, ao certo, se houve prejuízo e qual seria o prejuízo. A partir da finalização dos trabalhos é que teremos essa informação”, completou.
De acordo Ramalho, apenas quando estiver de posse do relatório com as explicações das diretorias dos hospitais é que a CGU vai poder concluir as investigações. “É um relatório ainda preliminar. Não posso tomar atitude ou julgamento de valor sem que a gente apure o que realmente aconteceu. O Ministério da Saúde já tomou atitude quando solicitou que a CGU faça auditoria e a Polícia Federal acompanhe. Se forem identificadas ilegalidades, que se tomem medidas que a lei determina. E administrativamente, o ministério pode abrir sindicância e procedimento administrativo disciplinar, para cada caso especial”, declarou.
Segundo o diretor do DGH, o ministério vem adotando medidas para otimizar recursos e combater desperdícios na administração dos hospitais federais, como a centralização de compras de medicamentos e insumos que podem significar economia, considerando as aquisições em grandes volumes. Ramalho disse, ainda, que os serviços, como limpeza e fornecimento de alimentos, alvos destacados no relatório da CGU, passarão a ser contratados com licitação única e acompanhamento da controladoria. “A contratação de serviços é local e tem particularidades. Mas vamos uniformizar todos os serviços, para todos os hospitais, com licitação única", disse.
Fonte IG
Nenhum comentário:
Postar um comentário