A terapia para diabetes tipo 1 baseada em insulina evoluiu muito desde o século passado, quando começou a ser feita, mas há uma demanda por tratamentos ainda melhores, segundo o médico e pesquisador da USP Thiago Rennó Mares Guia.
Ele explica que o paciente que é diabético perde a ilhota de Langerhans, que contém as células beta, produtoras de insulina, e também outras células que secretam diferentes hormônios. "Por mais que o diabético controle a doença corretamente, pode acabar desenvolvendo complicações."
Entre os problemas mais comuns estão perda de visão, insuficiência renal e amputação de membros inferiores.
Além disso, a insulina sintética injetada não age no corpo da mesma forma que a natural. Já no transplante de ilhotas, as células seriam capazes de secretar o hormônio da mesma maneira como acontece em não diabéticos.
"Se não for a cura, já que ainda é preciso substituir as ilhotas transplantadas de tempos em tempos, é algo que vai trazer menos complicações e ser menos incômodo, principalmente para crianças e adolescentes."
O médico afirma que, mesmo com as agulhas finas usadas hoje, as injeções diárias são difíceis para as crianças.
Um estudo recente mostrou que o mundo tem hoje cerca de 350 milhões de pessoas com diabetes. Desses, 10% têm o tipo 1 da doença.
Fonte Folhaonline
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