Agência reconhece que os honorários médicos estão defasados, o que faz com que ela, venha implementando ações e programas para facilitar o entendimento entre médicos e operadoras
O diretor-presidente da ANS Suplementar), Maurício Ceschin, disse não haver previsão legal para que a Agência faça controle dos preços pagos a prestadoras de serviços médicos ou o repasse dos honorários médicos. As informações são do jornal Infomoney
Apesar disso, a Agência reconhece que os honorários médicos estão defasados, o que faz com que ela, conforme publicado pela Agência Senado, venha implementando ações e programas para facilitar o entendimento entre médicos e operadoras.
Para Ceschin, o modelo que prioriza o consumo de materiais em detrimento da melhor remuneração do trabalho médico, bem como o envelhecimento da população e a inovação tecnológica, está entre os desafios do setor.
Reunião
Conforme decisão da audiência pública realizada na última terça-feira (22) na CAS (Comissão de Assuntos Sociais) do Senado, as operadoras de planos de saúde vão se reunir com a ANS e com representantes da categoria médica para buscar resolver a demanda dos médicos por reajuste nos valores de honorários.
O senador Paulo Davim (PV-RN) informou que, nos últimos dez anos, as operadoras reajustaram as mensalidades dos planos de saúde em cerca de 160%, enquanto que os valores pagos aos médicos cresceu 40% no período.
Para o senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), o acréscimo nas mensalidades dos planos nos últimos dez anos foi ainda maior, de 400%, o que, na opinião dele, configura “mercantilização” da saúde.
O secretário de saúde suplementar, Márcio Costa Bichara, lembrou que os médicos realizaram paralisação em abril e em setembro para mostrar à sociedade a gravidade da situação. Bichara defende que o Estado deve intervir na situação, que prejudica sobretudo os usuários.
Fonte SaudeWeb
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