Páginas

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Veja as estratégias de inovação do Grupo Fleury

Laboratório mudou a experiência de utilização de um serviço de saúde. Para idealizar o projeto, a empresa contou com a ajuda de artistas, sociólogos, médicos, pacientes, etc

Em um cenário competitivo, onde cada vez mais as empresas e instituições trazem ao público o resultado da proliferação de suas ideias, é preciso incentivar o espírito de inovação nos colaboradores para manter-se seguro no mercado. E é essa premissa que o Grupo Fleury vem trabalhando com seus membros.

Segundo o diretor de estratégia, inovação e sustentabilidade do Grupo Fleury, Carlos Marinelli, a empresa procura fazer inovação a partir do conhecimento. “Nossa meta é transformar o conhecimento que possuímos na medicina e saúde em inovação e com isso fazer geração de valor”.

Ele conta que para colocar isso em prática, o Fleury faz uso de três plataformas que trabalham com a ideia de desenvolver competências por meio de processos, implementar essa inovação e transformar isso em negócios.

A primeira plataforma apresentada por Marinelli diz respeito à Inovação Global. De acordo com ele, esse conceito trabalha com a exploração de novos mercados, plataformas temáticas e novos modelos de negócio.

Pesquisa e desenvolvimento é a segunda, que consiste em desenvolver novas metodologias, novos testes, novas maneiras de se fazer. Ele conta que um dos objetivos procurados era melhorar a geração de informações. Para isso, foram usados relatórios integrados com o propósito de transformar os dados obtidos em informações de medicina e saúde.

Além disso, essa plataforma conta também com o projeto de Planejamento Estratégico de Especialidades Médicas. “Nesse conceito, mais que um exame, o cliente tem a informação completa. Onde junto com testes de análises clínicas são realizados testes de imagens, analisados por dois profissionais, que cruzam as informações”

A terceira ideia é a Inovação Implemental, que segundo Marinelli, trabalha com a premissa de fomentar a cultura da inovação “Incentivamos nossos 10.000 colaboradores pensarem de forma inovadora”.

Arte x Medicina
Com a implantação desses processos, o grupo chegou a conclusão de que as unidades de medicina diagnóstica eram caracterizadas por uma frieza muito grande, com um ambiente que lembrava a mais questão da doença do que a saúde.

“Nesse aspecto começamos a pensar em como mudar a experiência de utilização de um serviço de saúde”. Para colocar isso em
prática, a empresa contou com a ajuda de artistas, sociólogos, médicos, pessoas de serviços e pacientes. “Colocamos todos no mesmo ambiente e perguntamos o que queriam ver em um serviço de saúde”.

Desta reflexão, resultou a unidade do Itaim, em São Paulo, a primeira unidade pensada dentro do conceito de atendimento. “Desde o momento que o paciente liga, até a experiência dele na unidade, ele conta com um atendimento totalmente humanizado”.

Entre as mudanças que compõe a unidade, Marinelli conta que inovação do projeto consiste em trazer arte para a saúde. “Os pacientes contam com exposições temáticas que ocorrem a cada seis meses bem como exposições interativas”.

Ele completa ao dizer que a equipe se empenhou em humanizar o atendimento, fazendo com que seja mais acolhedor, mas também mais ágil e efetivo. “Todo cliente que chega a essa unidade já é direcionado para o procedimento. E os procedimentos burocráticos são realizados em volta do tempo que ele está se dirigindo para realizar o exame”.

Em sua explanação no Seminário Open Innovation 2011 nesta última quina-feira (24), Marinelli chama atenção para o fato que o laboratório também implantou um serviço dedicado ao publico infantil denominado “Vila da Saúde”. Essa inovação procurou atender ao que os pediatras e pais requeriam em termos de serviços de saúde para as crianças. “Tentamos mudar a experiência da criança, para isso fizemos parceria com a Vila Sésamo para fazer a ambientação”.

Ele encerra ao destacar que a dinâmica do atendimento também tem uma proposta diferenciada. Isso porque quando uma criança chega, a única pergunta que é feita é quem é o pediatra do paciente. Com essa informação, é possível saber quais são os exames que devem ser feitos. E por fim, um médico do laboratório entra em contato com o pediatra do paciente, passando os resultados e resolvendo a situação daquela criança.

Fonte SaudeWeb

Nenhum comentário:

Postar um comentário