Na história da pesquisa farmacêutica não faltam exemplos de drogas desenvolvidas inicialmente para tratar um problema que se revelaram eficazes no combate a outro mal.
No caso do câncer, estudos sugerem que a finasterida, droga consagrada no tratamento da calvície masculina, poderia prevenir câncer de próstata. O raloxifeno, por sua vez, remédio usado no tratamento e prevenção da osteoporose em mulheres consegue reduzir o risco de câncer de mama.
O antidepressivo amitriptilina se mostrou um poderoso antídoto contra crises de enxaqueca e é muito receitado no tratamento das dores de cabeça.
Outros casos ainda são polêmicos. Recentemente, médicos começaram a receitar a liraglutida, medicamento usado no tratamento do diabetes tipo 2, para tratar obesidade. Uma ampla revisão de estudos publicada no British Medical Journal incluindo mais de seis mil pacientes mostra o benefício. No entanto, a droga ainda não foi aprovada para esse fim.
Fonte Estadão
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