Rio de Janeiro - Pelo menos 55 pacientes de hospitais da Região Norte do país serão beneficiados este mês com cirurgias por meio do projeto Suporte, uma iniciativa do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into) e que se destina a levar a localidades com baixa capacidade de oferta de serviços especializados nas áreas de traumatologia e ortopedia equipes de profissionais para realizar cirurgias em parceria com as secretarias estaduais de Saúde.
O Into é um órgão do Ministério da Saúde sediado no Rio de Janeiro e é um centro de referência no tratamento de doenças e traumas ortopédicos de média e alta complexidades.
Entre ontem (09) e sexta-feira (13), equipes de profissionais do Into estarão no Amapá onde, juntamente com profissionais da Secretária Estadual de Saúde local, vão operar 30 pacientes vítimas de traumas ortopédicos no Hospital de Clínicas Alberto Lima, em Macapá (AM).
Ao todo, em julho, serão realizadas duas ações cirúrgicas do projeto, beneficiando um total de 55 pacientes. Entre os dias 23 e 27 deste mês, os profissionais do Into estarão no Acre, também na Região Norte, para a realização de 25 cirurgias de quadril, que ocorrerão no Hospital de Clínicas do Acre, em Rio Branco.
Os pacientes beneficiados estão na fila do cadastro da Central Nacional de Regulação de Alta Complexidade (CNRAC) do Ministério da Saúde. A cirurgia conta com várias profissionais (entre médicos, enfermeiros e técnicos), todos envolvidos diretamente no projeto Suporte, que é realizado uma ou duas vezes por mês em várias regiões do país.
De acordo com um dos coordenadores do projeto, José Luis Ramalho, o trabalho é realizado tendo como parâmetro as necessidades dos estados cadastrados no sistema da CNRAC, que este ano promoveu cinco viagens para a realização de cirurgias.
“Nós estivemos duas vezes no Acre, duas no Amazonas e uma em Roraima, todos na Região Norte, beneficiando 97 pacientes. Número que saltará para 152 pacientes com as duas ações deste mês”, disse Ramalho.
A parceria com o Into implica na disponibilização para o Instituto por parte das secretarias estaduais de Saúde de toda a estrutura hospitalar necessária e, em contrapartida, os profissionais locais participam do intercâmbio trocando experiências e obtendo in loco capacitação com as cirurgias realizadas.
Fonte Agência Brasil
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