O consumo de fubá e outras farinhas de milho, fortificados com ferro, é um eficiente recurso para a prevenção da anemia, deficiência que acomete boa parte da população brasileira, particularmente crianças. Esta é a conclusão de um trabalho conduzido pelo grupo da pesquisadora Lucia Miglioranza, professora do Departamento de Tecnologia de Alimentos e Medicamentos da Universidade Estadual de Londrina (UEL).
“O consumo de farinhas de milho enriquecidas com ferro e vitamina B-9 (ácido fólico) obteve resposta eficiente para combater a incidência de anemia na população estudada, por se tratar de produto de fácil preparo e incorporado ao hábito de consumo do brasileiro”, diz a professora.
O trabalho da pesquisadora, que contou com o apoio da Prefeitura Municipal de Londrina, da Universidade Estadual de Londrina, do Departamento de Nutrição da UNIFIL, e da Nutrimilho, empresa filiada à Abimilho, foi realizado com crianças da região de Londrina (PR). O consumo de farinhas de milho enriquecidas com ferro e ácido fólico reduziu o índice de crianças que sofriam de anemia de 31% para 8,1%.
O trabalho da pesquisadora, que contou com o apoio da Prefeitura Municipal de Londrina, da Universidade Estadual de Londrina, do Departamento de Nutrição da UNIFIL, e da Nutrimilho, empresa filiada à Abimilho, foi realizado com crianças da região de Londrina (PR). O consumo de farinhas de milho enriquecidas com ferro e ácido fólico reduziu o índice de crianças que sofriam de anemia de 31% para 8,1%.
A anemia ferropriva é a carência nutricional mais comum no mundo. Calcula-se que cerca de 2 bilhões de pessoas (30% da população mundial) apresentem anemia. A doença é caracterizada pela falta de ferro no organismo, sendo a principal causa de mortalidade materna e do baixo peso ao nascer entre os brasileiros.
É reconhecida também como fator responsável por atraso no desenvolvimento mental de crianças e fadiga em adultos. Estudos recentes revelam que, no Brasil, a doença atinge cerca de 50% das crianças com até 5 anos de idade, 20% dos adolescentes e até 30% das gestantes.
O enriquecimento das farinhas de milho é uma determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que preconiza a medida como forma mais prática e eficiente para a prevenção de distúrbios nutricionais. Além do ferro, que previne a anemia, as farinhas de milho são enriquecidas com ácido fólico, cujo consumo previne a mielomeningocele, também conhecida como espinha bífida, doença que acomete um em cada mil recém-nascidos.
Por esse motivo, o consumo de farinhas de milho por pré-gestantes é recomendado por entidades como a Associação de Assistência à Criança Defeituosa (AACD), que realiza mais de cinco mil atendimentos por dia (96% deles sem ônus ao paciente), dentre os quais pacientes acometidos pela anomalia mielomeningocele.
Fonte www.lazerbeleza.com
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