Depois de três meses, outra avaliação mostrou que ainda existiam alterações no cérebro dos jovens, apesar do desaparecimento da lesão e dos sintomas relacionados a ela.
Segundo Andrew Mayer, coordenador do estudo, essas descobertas podem ter implicações importantes sobre o tempo em que o jovem deve ficar afastado de atividades físicas que possam resultar em novas concussões.
Os pesquisadores realizaram testes cognitivos e utilizaram uma técnica avançada de imagem conhecida como “Imageamento por Tensor de Difusão” (DIT) para examinar o cérebro de 15 jovens que sofreram lesões e 15 não afetados por acidentes dentro dos 21 primeiros dias após a lesão e depois de três meses.
Os testes iniciais mostraram que as crianças com lesões cerebrais apresentaram déficits cognitivos sutis e mudanças na substância branca em comparação com o grupo controle.
Mesmo não se queixando de sintomas relacionados aos traumas, o exame DIT revelou que as mudanças estruturais nos cérebros das crianças que sofreram lesões permaneceram mesmo após três meses.
Fonte: UPI, 10 de dezembro de 2012
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