Em 2008, os pesquisadores do Instituto de Epidemiologia do Centro Helmholtz, na Alemanha, concluíram que crianças que moram em cidades com trânsito muito movimentado têm 50% mais chances de desenvolver doenças respiratórias como asma e alergias ou infecções de pele.
Muita gente pensa que estar dentro de casa ou em um local fechado significa estar protegido da poluição, mas certo mesmo é que portas, janelas e paredes não impedem que a qualidade do ar seja ruim.
A poeira é um dos maiores vilões dessa história. E a queima de combustível é a maior responsável por ela. As minúsculas partículas ficam no ar e circulam pela casa toda, prejudicando a saúde de seus moradores. As crianças e idosos são os que mais sofrem com isso.
Um ar de má qualidade pode ser causador de diabetes (um estudo mostra uma forte ligação entre a diabetes nos adultos e a poluição atmosférica, a pesquisa de longo prazo se baseou em estudos anteriores de laboratório, que ligaram a poluição do ar a um aumento da resistência à insulina, um precursor da diabetes) e até insônia. Respirar bem é essencial, por isso, esse é um assunto que deve ser tratado com muita atenção, já que no mundo dois milhões de pessoas morrem por ano, vítimas da poluição.
“Em alguns países, como o Japão, existe a cultura de cuidar da qualidade do ar que se respira, infelizmente, isso ainda está longe de acontecer no Brasil”, diz Marcelo Yoshikawa, diretor de empresa.
É realmente difícil encontrar alguém numa grande cidade que não tenha algum tipo de “ite”, isso quer dizer rinite, sinusite e outras doenças do sistema respiratório, sem falar da asma, que ainda mata no Brasil (para ela não existe cura, mas há tratamento). Então, porque o brasileiro ainda não aprendeu a se preocupar com o ar que respira?
“Muita gente vê a compra de um purificador de ar como um gasto, não um investimento”, afirma Marcelo. “No final das contas, as despesas com médicos e remédios acabam saindo muito mais caro”, conclui o empresário.
Fonte Corposaun
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