Mieloma múltiplo é um tipo de câncer que se desenvolve na medula óssea, especialmente em pacientes idosos |
O ano de 2012 está chegando ao fim e os portadores de mieloma múltiplo — tipo de câncer que ataca a medula óssea — continuam cobrando da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a liberação do medicamento lenalidomida no País.
No dia 8 de setembro, a IMF (Fundação Internacional de Mieloma da América Latina ) entregou à agência reguladora um abaixo-assinado com 22.430 assinaturas de pacientes e parentes que reivindicam o registro imediato do remédio no Brasil, o que até o momento não aconteceu.
Na ocasião, a Anvisa informou que três áreas técnicas diferentes haviam negado o registro da droga por não considerá-la segura nem eficaz para o paciente. No entanto, segundo a IMF, o remédio já é aprovado em mais de 70 países, entre eles Estados Unidos, Canadá e alguns países da Europa.
Enquanto Estados Unidos e Europa têm três opções de remédio de nova geração para tratar o mieloma múltiplo, o Brasil dispõe apenas de duas drogas aprovadas: a talidomida — que, apesar de antiga, é a única disponível no SUS — e o bortezomibe.
No Brasil, a estimativa é de que a doença atinja quatro em cada 100 mil pessoas, diagnosticadas geralmente entre 65 e 70 anos. Por não ter cura, a disponibilidade de alternativas no tratamento é importante porque todos os pacientes terão recidivas, momento em que a estratégia terapêutica deve ser trocada.
Fonte R7
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