Frente ao modorrento cenário atual da saúde no Brasil, fiquei um tempo longe dessas linhas e gostaria de me desculpar voltando com algumas observações realizadas em minha última visita ao EUA que chamaram a atenção: “O deslocamento de atendimento em saúde para as redes de farmácias”.
As grandes redes de farmácias como: a CVS, a Walgreene e agora até mesmo as redes varejistas como o Walmart, expandiram sua atuação, já eclética, para a instalação de mini-clínicas dentro de seus estabelecimentos.
Hoje em dia, os farmacêuticos nos EUA já podem prescrever medicamentos e alterar o receituário do médico, as enfermeiras podem fazer um mini check-up e algumas farmácias já contratam médicos que atendem ao público com consultas a 50 doláres.
Parando para pensar, tal movimento é até natural frente a atual escassez de médicos em todo o mundo e devido aos serviços de saúde terem se tornado uma relação de consumo e não mais de tratamento e cura. Com isso, a questão da conveniência ganha terreno, assim como marca, grife, e até ‘status’em ser paciente VIP, premium, platinum, etc.
Será que veremos em breve as 7-Elevens oferecendo consultas médicas, exames laboratoriais e ainda adicionando milhas ao seu programa de fidelidade?
Na Walgreen de Hollywood, dizem, tem um sushiman dentro da loja preparando delícias para você a um preço honesto enquanto se aguarda o farmacêutico trazer seu Liptor!
Aquele leitor que for para Hollywood, me confirme isso?
A gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte, e um remedinho!
Fonte Saudeweb
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