Segundo a nota, um dos pacientes
tem tratamento ambulatorial e não apresenta sintomas de infecção, enquanto o
outro está internado e está “evoluindo de maneira satisfatória”.
A superbactéria é resistente à maior parte dos tratamentos disponíveis. De
acordo com a nota, pessoas que passam por longas internações hospitalares com
uso de múltiplos antibióticos e quem têm problemas de baixa imunidade são
suscetíveis a esse micro-organismo. É uma doença que se transmite por contato
direto com o paciente contaminado e não pelo ar.
Para controlar a disseminação da superbactéria é necessário evitar
superlotação em hospitais e adotar medidas que previnem a transmissão, como por
exemplo a higiene das mãos, o uso de luvas e aventais. O uso criterioso de
antibióticos também é fundamental para evitar a contaminação.
O Hospital Universitário de Santa Maria divulgou que está tomando todas as
medidas de controle da disseminação do micro-organismo.
A Secretaria Estadual da Saúde (SES) do Rio Grande do Sul divulgou em nota
que em 2013 foram confirmados 129 casos de infecção pela superbactéria KPC no
estado e que o número não configura epidemia. A SES também explicou na nota que
todos os estabelecimentos de saúde recebem orientações sobre a notificação e a
investigação de "bactéria multirresistente", sobre a implementação de medidas de
prevenção e controle de infecção e estratégias de monitoramento de infecções por
germes multirresistentes.
Para evitar o
uso indiscriminado de antibiótico pela população e conter o avanço dos casos
de contaminação por superbactéria, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa) restringiu a venda de antibióticos em 2010.
Fonte Agência Brasil
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