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terça-feira, 28 de maio de 2013

Paraná divulga resultados do novo sistema de monitoramento do leite

Todos os produtos avaliados foram coletados em mercados de Curitiba, Colombo e Londrina
Foto: SES/PR
Todos os produtos avaliados foram coletados em mercados
de Curitiba, Colombo e Londrina
Estado passou a verificar a presença de substâncias que podem adulterar a composição do leite, como o formol
 
A Secretaria de Estado da Saúde divulgou, nesta segunda-feira (27), os primeiros resultados do novo sistema de monitoramento da qualidade do leite vendido no Paraná. Desde a semana passada, o Laboratório Central do Estado passou a verificar a presença de substâncias que podem adulterar a composição do leite, como o formol.
 
De acordo com as análises, das 10 amostras processadas pelo Laboratório Central do Estado, nenhuma apresentou indício de fraude. Foram avaliadas 10 amostras de quatro marcas sob suspeita de adulteração: Líder, Mu-mu, Cativa e Polly. Os laudos já foram encaminhados ao Ministério Público, que está acompanhando os casos de fraude.
 
Todos os produtos avaliados foram coletados em mercados de Curitiba, Colombo e Londrina.
 
Vigilâncias sanitárias de outros municípios também estão orientadas a coletar amostras, principalmente de lotes produzidos em fevereiro e março.
 
Segundo o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, as fiscalizações foram intensificadas depois que produtos irregulares vindos do Rio Grande do Sul estavam sendo vendidos no Paraná. " Por enquanto, não há a comprovação de adulteração nos leites produzidos em nosso Estado" , destacou o superintendente.
 
Nesta semana, além das amostras já recebidas, o Lacen-PR também avaliará produtos de fornecedores do programa " Leite das Crianças" . A fiscalização de fraude envolve tanto o leite tipo longa vida, quanto o pasteurizado.
 
De acordo com a diretora do Lacen-PR, Célia Fagundes, a adição de formol é apenas uma das fraudes utilizadas para aumentar o volume do leite. " Já estamos adquirindo uma série de reagentes que vão possibilitar que identifiquemos adulterações com o uso de uréia, amido, cloreto de sódio e água oxigenada" , afirmou.
 
A maioria das substâncias utilizadas nas fraudes é adicionada em pequenas quantidades e por isso, talvez não causem complicações imediatas. Contudo, se o produto irregular for consumido em grande quantidade ou por um longo período de tempo, a intoxicação por formol, por exemplo, pode causar até o câncer.
 
Fonte isaude.net

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