Foto: Edgar Su/ Reuters Cartão postal de Cingapura, a roda-gigante Singapore Flyer é encoberta pela poluição na última segunda-feira (17) |
A poluição do ar em Cingapura atingiu níveis perigosos para a saúde nesta quinta-feira (20), por causa da fumaça originada nos incêndios florestais provocados na Indonésia para abrir espaço para as plantações.
O índice de contaminação da cidade-Estado chegou ao máximo de 371 pontos, 71 acima do nível considerado perigoso, o que aumentou o número de pacientes nos hospitais por problemas respiratórios, informou a imprensa local.
O primeiro-ministro de Cingapura, Lee Hsieng Loong, pediu aos cidadãos da ilha que permaneçam em suas casas e dentro dos edifícios e procurem sair o mínimo possível, após os piores índices de poluição atmosférica desde 1997, quando se chegou aos 266 pontos.
A partir de 200 pontos, o ar é considerado "muito insalubre" segundo os parâmetros de medição da poluição do ar.
Uma névoa paira entre os arranha-céus e na baía de Cingapura, onde as primeiras nuvens de fumaça começaram a chegar na semana passada por causa dos incêndios provocados na ilha indonésia de Sumatra para o uso agrícola dos terrenos.
"Os trabalhadores devem usar máscaras protetores se precisarem trabalhar ao ar livre e, caso passem mal, têm o direito de deixar de trabalhar e descansar em um lugar fechado", afirmou o Congresso Nacional de Sindicatos cingapuriano em comunicado.
A névoa também afetou a visibilidade no golfo de Malaca, onde as embarcações tiveram que limitar a navegação durante a noite. A poluição também atingiu a Malásia, onde 211 escolas fecharam no sul do país devido ao nível de poluição atmosférica de 383 pontos.
A Indonésia culpou os investidores estrangeiros que possuem plantações em Sumatra pelos incêndios e pediu que os cingapurianos não reagissem como 'crianças, com tanta agitação' por conta da fumaça.
Fonte G1
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