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Foi criado com a meta de atender pacientes que hoje morrem ou ficam com
sequelas pela falta ou precariedade de serviços de neurologia.
Com tecnologia de ponta, o Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer terá
uma equipe de 18 neurocirurgiões e realizará até dez cirurgias diárias de
retirada de tumores, aneurismas, epilepsia, doença de Parkinson e malformações
congênitas.
O governo do Estado gastou R$ 72 milhões com as obras e equipamentos. O
custeio anual previsto será de R$ 82 milhões. A administração ficará à cargo de
uma OS (organização social).
O instituto tem quatro salas cirúrgicas inteligentes, com equipamentos de
neuronavegação, que fazem mapeamento do cérebro e transmitem as imagens do local
da lesão em tempo real.
Há também um centro cirúrgico híbrido, que terá uma ressonância para exames
durante a operação. O aparelho entra por um trilho e depois volta para a sala ao
lado.
"Hoje nem sempre conseguimos ver se retiramos todo o tumor. A gente fecha o
paciente e só depois faz a ressonância. Se sobram resquícios, ele precisa ser
operado de novo", diz Paulo Niemeyer Filho, diretor do instituto.
A Secretaria de Estado da Saúde informa que desconhece a real demanda
reprimida por cirurgias cerebrais, mas sabe que ela é grande.
"Nossa central de regulação está levantando os pacientes que esperam vagas
nos hospitais universitários", diz o secretário Sérgio Côrtes.
Segundo ele, para que haja maior rotatividade dos leitos, os pacientes só
serão internados quando todos os exames pré-operatórios estiverem prontos, e o
doente clinicamente estável.
"Hoje, a taxa de suspensão de cirurgias por questões clínicas chega a 30%.
Queremos reduzir para menos de 10%."
Fonte Folhaonline
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