Uma experiência realizada com ratas na Universidade de São Paulo (USP) apontou que o consumo exagerado de iodo no tempo de gravidez e aleitamento pode deixar a prole mais inclinada a sofrer de hipotireoidismo na fase adulta.
O estudo é parte do projeto de pós-doutorado da estudante Caroline Serrano-Nascimento, feito com bolsa da Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (Fapesp) e supervisão da professora-doutora Maria Tereza Nunes, do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB), da USP.
Os efeitos deletérios do excesso agudo e crônico de iodo no organismo já estão descritos na literatura. Agora, estamos observando que esse elemento desencadeia também mecanismos epigenéticos, ou seja, o consumo excessivo desse elemento pela mãe durante a gestação e lactação gera consequências no desenvolvimento fetal e, aparentemente, programa o organismo do filhote para ficar mais suscetível ao desenvolvimento de hipotireoidismo durante a vida adulta, afirmou Caroline, de acordo com a Agência Fapesp.
Os efeitos deletérios do excesso agudo e crônico de iodo no organismo já estão descritos na literatura. Agora, estamos observando que esse elemento desencadeia também mecanismos epigenéticos, ou seja, o consumo excessivo desse elemento pela mãe durante a gestação e lactação gera consequências no desenvolvimento fetal e, aparentemente, programa o organismo do filhote para ficar mais suscetível ao desenvolvimento de hipotireoidismo durante a vida adulta, afirmou Caroline, de acordo com a Agência Fapesp.
O iodo é um elemento essencial para o ser humano e demais mamíferos, pois é utilizado na síntese dos hormônios tireoidianos T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina). Além de equilibrar o metabolismo, essas substâncias são essenciais para o funcionamento apropriado de quase todos os órgãos.
Estadão
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