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terça-feira, 26 de novembro de 2013

Essure – O Método de Contracepção Permanente

Ujatoba_essureMuitas são as mulheres que desejam realizar uma laqueadura tubárea, mas acabam abandonando a ideia pelo medo de se submeter a um procedimento cirúrgico.
 
Um novo método de contracepção definitiva surgiu no Brasil chamado de Essure.
 
Há mais de 10 anos após a primeira paciente, cerca de 750.000 mulheres em todo o mundo se submeteram ao procedimento Essure, sendo mais de 300 estudos científicos publicados.
 
Essure é realizado em regime ambulatorial, sem anestesia, pela técnica de Histerosocopia (“Histero” = útero; “Scopia” = Visualizar).
 
Assim, através de uma pequena câmera de televisão, que é colocada dentro do útero, o dispositivo é implantado na tuba uterina. O dispositivo expande ao ser liberado e acomoda-se dentro da trompa provocando uma obstrução após noventa dias, resultando na contracepção permanente. Portanto, Essure é considerado um Stent tubáreo
 
A maioria das pacientes que se submetem a este método retorna ao trabalho no mesmo dia. O procedimento demora cerca de quinze minutos e é indolor.
 
Para confirmação do sucesso da contracepção definitiva, preconiza-se um raio x simples da pelve ou uma ultrassonografia transvaginal após 90 dias. Até então deve-se manter o método de contracepção anteriormente utilizado.
 
O método já se encontra disponível em alguns serviços da rede pública.
 
Benefícios do Essure:
 
- Sem corte;
 
- Sem anestesia;
 
- Realizado em regime ambulatorial – sem internação
 
- Sem hormônios;
 
- Retorno imediato às atividades;
 
Essure é indicado para mulheres que:
 
- Não desejam mais filhos;
 
- Não podem usar outros meios de contracepção;
 
- Não devem ter filhos;
 
- Não toleraram anestesia geral;
 
Essure é contraindicado nos seguintes casos:
 
- Incerteza sobre o desejo de não ser mais fértil;
 
- Procedimento de ligação tubária anterior;
 
- Gestação ou suspeita de gestação;
 
- Parto ou aborto há menos de 6 semanas do implante do dispositivo Essure;
 
- Infecção pélvica inferior ou superior recente ou presente;
 
- Alergia conhecida ao meio de contraste;
 
- Tratamento com imunossupressores (incluindo corticosteroides).
 
Dr. Thomas Moscovitz – Doutor pela Faculdade de Medicina da USP. Especialista em: Ginecologia – Obstetrícia – Videolaparoscopia – Videohisteroscopia. Assistente Voluntário do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Médico Ginecologista na Granmedic.
 
Universo Jatobá

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