Também chamado de esfregaço cérvico-vaginal, é um exame de avaliação de
células retiradas do colo do útero.
Para que serve
Feita por um patologista, essa análise investiga a presença de
microorganismos (fungos, vírus e bactérias) potencialmente prejudiciais e
alterações nas células raspadas do colo do útero durante o exame ginecológico. É
considerado um método de detecção precoce de diversas doenças da mulher, como a
infecção pelo HPV (vírus do papiloma humano) e o câncer de colo do útero.
Como é feito
Com a paciente deitada em posição ginecológica – pernas abertas, flexionadas
e apoiadas em um descanso acolchoado – o médico afasta as paredes da vagina com
um aparelho específico para esse fim, deixando o colo do útero mais acessível
para observação. Usando uma haste de algodão ou uma espátula parecida com um
palito de sorvete o ginecologista raspa as células superficiais do colo uterino.
Depois disso, coloca o material em uma lâmina de vidro e envia para a análise do
patologista.
Preparo
A mulher não deve estar menstruada e precisa manter abstinência sexual nas 24
horas que antecedem o exame. Também deve evitar, nas 48 horas anteriores, o uso
de duchas, pomadas ou cremes vaginais.
Valores de referência
Os resultados são expressos em um sistema que, dependendo da gravidade, varia
do grau I (normal) ao grau V (câncer invasor). Os cuidados e intervalos para
novos exames vão depender de quais resultados aparecerem.
iG
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