Foto: Reprodução Marlise Muñoz |
Um hospital do Texas desconectou os aparelhos de uma mulher grávida com morte cerebral neste domingo, com o apoio de uma ação judicial iniciada por seu marido para realizar o desejo da esposa, afirmaram advogados.
Para proteger o feto, a legislação do Texas proíbe que hospitais desliguem os aparelhos de pacientes grávidas, mesmo em casos como o de Marlise Muñoz, que assinou um pedido de "não ressuscitação". Mas o marido dela entrou com uma ação judicial, argumentando que o feto estava definhando em seu corpo sem vida.
Na quarta-feira (22), advogados da família disseram que o feto de Muñoz, que estaria com cerca de 22 semanas de gestação, era "claramente anormal". Heather King e Jessica Hall Janicek basearam suas declarações em registros médicos que receberam do hospital.
A rede JPS Health, que dirige o hospital, afirmou que não poderia confirmar o desligamento dos aparelhos, citando políticas de privacidade. Mais cedo, o hospital disse em comunicado que removeria o tratamento de "manutenção vital" de Munoz, mas não deu detalhes de quando isso ocorre.
Na sexta-feira, o juiz distrital R.H. Wallace decidiu que Muñoz estava legalmente morta e deu ao hospital John Peter Smith o prazo de até segunda-feira (27) para remover os aparelhos.
Um advogado da família de Muñoz disse que o hospital desconectou seus aparelhos e a entregaram a seu marido, Erick Muñoz, às 11h30 locais deste domingo (26)
Reuters
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