![]() |
Foto: Reprodução Protetor solar deve ser aplicado 15 minutos antes da exposição ao sol |
começo de 2014 foi de muito calor em várias regiões do Brasil. E para se proteger do sol, vale de tudo – roupa, sombrinha e claro, o protetor solar. No entanto, ao redor do país, os hábitos em relação à pele são muito diferentes.
No Norte, por exemplo, a preferência é a sombrinha, mas como explicaram os dermatologistas Márcia Purceli e Sérgio Schalka no Bem Estar desta terça-feira (11), ela não é suficiente para proteger contra o sol.
Os médicos alertam que, mesmo usando a sombrinha, é fundamental passar o filtro solar. O ideal é que o produto seja aplicado 15 minutos antes da exposição ao sol, tempo suficiente para penetrar na pele. Depois, ele deve ser reaplicado a cada 3 horas já que o corpo transpira muito e pode diluí-lo.
Segundo o dermatologista Sérgio Schalka, os adultos precisam passar cerca de 40 gramas de protetor em todo o corpo, quantidade suficiente para que a proteção seja a máxima possível.
Depois de aplicado, é preciso esperar mais 15 minutos antes de entrar no mar ou piscina, período que o filtro leva para aderir à pele.
Caso a pessoa passe muito tempo dentro da água, ela deve reaplicá-lo novamente após sair. Vale ressaltar ainda que os protetores para pele molhada não devem ser usados em pele seca, como alertaram os dermatologistas.
![Bem Estar - Infográfico Protetor Solar (Foto: Arte/G1) Bem Estar - Infográfico Protetor Solar (Foto: Arte/G1)](http://s2.glbimg.com/TnyQTSMH1jqUBb50EEanqIPkVgE=/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2014/02/11/protetorsolar1.jpg)
No Rio de Janeiro, por exemplo, capital onde as brasileiras mais se expõem ao sol, o cuidado deve ser ainda maior.
Como mostrou a reportagem da Ana Carolina Raimundi, as cariocas passam muito tempo na praia e, por isso, precisam sempre reaplicar o protetor e ainda usar outros meios de proteção, como óculos e chapéu.
Além disso, elas também carregam o filtro na bolsa, para usar fora da praia, hábito importante para que a pele esteja sempre saudável, principalmente a do rosto.
Em Porto Alegre, as mulheres também têm esse costume de levar o protetor na bolsa.
Para a bióloga Helena Vargas, o que mais preocupa é o envelhecimento precoce causado pela exposição excessiva ao sol, que pode ainda provocar manchas na pele.
A dermatologista Márcia Purceli alerta ainda que a luz de ambientes fechados também pode causar manchas na pele e, por isso, é importante usar o protetor em todos os momentos.
Como o protetor age na pele?
Muita gente acha que o protetor solar não é eficiente porque fica transparente na pele. Para desmitificar isso, o químico Luis Fernando Pereira fez uma experiência, usando luz negra, tinta fluorescente e o protetor, para mostrar o efeito do produto na pele. Antes de começar, o especialista lembrou que o filtro deve proteger contra os raios UVA e UVB.
Muita gente acha que o protetor solar não é eficiente porque fica transparente na pele. Para desmitificar isso, o químico Luis Fernando Pereira fez uma experiência, usando luz negra, tinta fluorescente e o protetor, para mostrar o efeito do produto na pele. Antes de começar, o especialista lembrou que o filtro deve proteger contra os raios UVA e UVB.
Para simular esses raios, ele usou a luz negra e mostrou que, em contato com a pele e sem proteção, a tinta fluorescente reflete mais. Depois, ele aplicou o protetor e comprovou que foi criada uma barreira, impedindo que os raios atingissem a pele, como mostrou a reportagem da Natália Ariede. Ou seja, mesmo transparente, o filtro é eficaz e realmente protege contra os raios.
![Bem Estar - Infográfico mostra como os raios solares atingem a pele (Foto: Arte/G1) Bem Estar - Infográfico mostra como os raios solares atingem a pele (Foto: Arte/G1)](http://s2.glbimg.com/gEm4GNE5vq6X5JAEmeD-IFG83Zc=/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2013/01/15/protetor-solar.jpg)
Por que algumas frutas mancham a pele?
Frutas cítricas, como limão, maracujá, laranja e abacaxi, têm substâncias que penetram na camada superficial da pele e, em contato com o sol, acabam ativadas, potencializando a queimadura.
Frutas cítricas, como limão, maracujá, laranja e abacaxi, têm substâncias que penetram na camada superficial da pele e, em contato com o sol, acabam ativadas, potencializando a queimadura.
É mais comum que ocorra a queimadura de primeiro grau, mas dependendo do tempo de exposição ao sol e da quantidade dessas substâncias na pele, as consequências podem ser mais graves, podendo até surgir bolhas ou uma queimadura de terceiro grau.
A dica, portanto, é evitar mexer com essas frutas antes de se expôr ao sol. Caso isso ocorra, o ideal é lavar a pele imediatamente com sabonete. Em caso de queimadura, é preciso evitar o sol e proteger o local da lesão com filtro solar. Essas manchas causadas pelas frutas saem com o tempo, mas podem durar mais em pessoas que têm a pele morena. Nesse caso, pode ser que um dermatologista receite o uso de clareadores.
G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário