Páginas

terça-feira, 18 de março de 2014

Aveia pode ser aliada da saúde do coração, revela estudo

Aveia pode ser aliada da saúde do coração, revela estudo alimentania/Reproducao
Foto: Alimentania / Reprodução
Propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias contribuem
para a capacidade preventiva da aveia
Fibra encontrada no cereal ajuda a diminuir os níveis de colesterol total e LDL
 
Onze grandes cientistas de todo o mundo apresentaram os dados mais recentes sobre os compostos poderosos encontrados na aveia na Conferência Anual da American Chemical Society, em Dallas, Estados Unidos.
 
Os pesquisadores descreveram os diversos benefícios da aveia para a saúde e enfatizaram a crescente evidência de que o tipo de composto fenólico avenanthramide (AVE) — encontrado apenas neste cereal — pode possuir propriedades antioxidantes, antiinflamatórias e anti-câncer. O estudo sugere que os AVEs da aveia podem desempenhar um papel importante na proteção do coração.
 
Comer grãos integrais está consistentemente associado com um risco reduzido de doenças crônicas, incluindo as cardiovasculares. A maioria dos benefícios têm sido atribuída ao relativamente alto teor de fibras, vitaminas, minerais e conteúdo fitoquímico destes. Notavelmente, a fibra solúvel beta-glucana encontrada na aveia foi reconhecida por sua capacidade de reduzir tanto o colesterol total quanto o LDL (colesterol ruim).
 
— À medida que nos aprofundamos no estudo, descobrimos que os compostos bioativos encontrados na aveia (AVEs) podem fornecer benefícios cardio-protetores adicionais— explica o cientista Sang Shengmin.
 
O professor Oliver Chen apresentou dados que demonstraram que as propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias dos AVEs provavelmente contribuem para a capacidade ateroprotetora da aveia.
 
Da mesma forma, Mohsen Meydani, da Universidade de Tufts, forneceu evidências de que os AVEs suprimem a produção de citocinas inflamatórias relacionadas com a formação de camadas de gordura nas artérias. Além disso, os compostos reprimem o processo de desenvolvimento de aterosclerose.

Zero Hora

Nenhum comentário:

Postar um comentário