Foto: Alexander Shalamov / Deposit Photos |
Os alimentos não só nutrem o corpo, mas também afetam o seu relógio
biológico, que regula o ritmo diário de muitos aspectos do comportamento
humano. Pesquisadores relataram, no Cell Press Journal, como ajustar
esse mecanismo por meio da manipulação da dieta, o que pode ajudar
pacientes com várias condições, e mostraram que a insulina pode estar
envolvida no "acerto" desse relógio.
O relógio biológico ou circadiano desempenha um papel importante nos momentos de sono e alerta máximo, e também no calendário de certos processos fisiológicos. Ele permite a expressão máxima de genes em momentos apropriados do dia, fazendo que os organismos possam se adaptar à rotação da terra.
— A assincronia crônica entre os ritmos fisiológico e ambiental não só diminui o desempenho fisiológico, mas também carrega um risco significativo de diversas doenças, como diabetes, doenças cardiovasculares, distúrbios do sono e câncer — explica Makoto Akashi, da Universidade de Yamaguchi, no Japão.
O relógio circadiano envolve duas vias principais. A primeira, que responde à luz, tem sido bem caracterizada. A segunda, que responde à comida, é menos compreendida. Através de experiências em células e ratos, Akashi e sua equipe descobriram que a insulina pode estar envolvida na reinicialização desse mecanismo.
— O ajuste de fase mediada pela insulina do relógio nos tecidos alimentares pode permitir a sincronização entre o horário das refeições e a função dos tecidos, levando à digestão e à absorção eficaz. Em suma, o hormônio pode ajudar o relógio do estômago a sincronizar com o horário das refeições — exemplifica o autor.
As descobertas dos pesquisadores fornecem informações valiosas sobre com o ajustar o relógio circadiano através da manipulação da dieta.
Para o jet lag — a descompensação do fuso horário —, por exemplo, o jantar deve ser enriquecido com ingredientes que promovam a secreção de insulina, forçando um avanço de fase do relógio circadiano. O almoço, no entanto, deve ser o oposto, recomenda Akashi.
Os resultados também sugerem que os ajustes do relógio através da alimentação podem não funcionar bem em indivíduos com resistência à insulina, uma característica de pacientes com diabetes tipo 2. Além disso, pode haver efeitos secundários relacionados com o mecanismo quando do tratamento de pacientes com o hormônio.
Zero Hora
O relógio biológico ou circadiano desempenha um papel importante nos momentos de sono e alerta máximo, e também no calendário de certos processos fisiológicos. Ele permite a expressão máxima de genes em momentos apropriados do dia, fazendo que os organismos possam se adaptar à rotação da terra.
— A assincronia crônica entre os ritmos fisiológico e ambiental não só diminui o desempenho fisiológico, mas também carrega um risco significativo de diversas doenças, como diabetes, doenças cardiovasculares, distúrbios do sono e câncer — explica Makoto Akashi, da Universidade de Yamaguchi, no Japão.
O relógio circadiano envolve duas vias principais. A primeira, que responde à luz, tem sido bem caracterizada. A segunda, que responde à comida, é menos compreendida. Através de experiências em células e ratos, Akashi e sua equipe descobriram que a insulina pode estar envolvida na reinicialização desse mecanismo.
— O ajuste de fase mediada pela insulina do relógio nos tecidos alimentares pode permitir a sincronização entre o horário das refeições e a função dos tecidos, levando à digestão e à absorção eficaz. Em suma, o hormônio pode ajudar o relógio do estômago a sincronizar com o horário das refeições — exemplifica o autor.
As descobertas dos pesquisadores fornecem informações valiosas sobre com o ajustar o relógio circadiano através da manipulação da dieta.
Para o jet lag — a descompensação do fuso horário —, por exemplo, o jantar deve ser enriquecido com ingredientes que promovam a secreção de insulina, forçando um avanço de fase do relógio circadiano. O almoço, no entanto, deve ser o oposto, recomenda Akashi.
Os resultados também sugerem que os ajustes do relógio através da alimentação podem não funcionar bem em indivíduos com resistência à insulina, uma característica de pacientes com diabetes tipo 2. Além disso, pode haver efeitos secundários relacionados com o mecanismo quando do tratamento de pacientes com o hormônio.
Zero Hora
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