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sábado, 9 de agosto de 2014

Menina inventa ‘mochila de quimioterapia’ para pacientes pediátricos

 Kylie Simonds sobreviveu a um câncer raro e resolveu usar sua experiência para ajudar outras crianças 

Connecticut - Uma menina de 11 anos que sobreviveu a um câncer usou sua experiência para inventar um dispositivo que torna o tratamento de quimioterapia um pouco mais fácil para as crianças. 

Há três anos Kylie Simonds foi diagnosticada com rabdomiossarcoma, um tipo raro de câncer que atinge as células que normalmente se tornam músculos esqueléticos do corpo — aqueles que controlamos para mover partes do corpo e se inserem sobre os ossos e cartilagens. Para seu tratamento foram necessárias 46 semanas de quimioterapia.

Reprodução
— Eu perdi meu cabelo e costumava vomitar facilmente — contou Kylie em uma entrevista ao canal WTNH News 8. — Eu usava um equipamento com fios, tropeçava neles e era difícil de andar: alguém tinha que empurrar o equipamento pra mim porque eu estava fraca — disse.

Depois de um prognóstico positivo dos médicos, Kylie decidiu ajudar outras crianças que enfrentariam os mesmos desafios que ela teve durante o tratamento. E aí ela teve a ideia de criar uma mochila que transportasse um equipamento de quimioterapia muito leve, comparado ao tradicionalmente usado no tratamento.

— A ideia foi criar uma coisa pequena, esses equipamentos normalmente são grandes e assustadores — disse.

As mochilas foram feitas em designs divertidos e dá às crianças que recebem quimioterapia mais mobilidade para fazer atividades e se distraírem dos acontecimentos.

O protótipo ganhou prêmios na Convenção de Invenções de Connecticut e está com uma patente provisória.

O próximo passo de Kylie é conseguir dinheiro com uma campanha GoFundMe para produzir as mochilas.

O Globo

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