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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Um time de resposta rápida nos hospitais

Por Julio Abramczyk
 
Um time de resposta rápida nos hospitais ("rapid response team", em inglês) vem atuando nos últimos anos nos Estados Unidos e também está presente em hospitais brasileiros, como o Hospital Santa Catarina, de São Paulo.
 
Apesar de algumas controvérsias, vários estudos incentivam a criação dessas unidades, formadas por médicos e enfermeiros de diversos departamentos, reunidos para uma atuação conjunta, quando necessário.
 
Na revista "Critical Care Medicine" de setembro, Michael D. Howell e colaboradores de vários hospitais mostram que esta forma de atendimento médico está associado com redução de mortalidade intra-hospitalar. O estudo teve por base 1.171 pacientes internados.
 
Esta conclusão também já havia sido observada em junho de 2005, na Conferência Internacional de Times de Emergência Médica, quando foi destacada a importância, nos hospitais, de um sistema de resposta rápida para doentes com a instabilidade fisiológica que precede os eventos adversos em pacientes hospitalizados.
 
No ano seguinte, em 2006, E. King completava a pesquisa mostrando no "Journal of Hospital Medicine" que, no período de um ano, do total de chamados 98% foram apropriados e resultaram em 85% de prevenção de futura deterioração clínica.
 
O que os médicos destacam é que este grupo multi-profissional, treinado e preparado nos hospitais, tem potencial para impedir a deterioração do quadro clínico de pacientes instáveis.
 
São situações como a disfunção hemodinâmica decorrente de sangramento gastrointestinal, insuficiência respiratória, insuficiência cardíaca ou problemas neurológicos agudos.
 
Fonte Folhaonline

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