Um time de resposta rápida nos hospitais ("rapid response team", em inglês) vem atuando nos últimos anos nos Estados Unidos e também está presente em hospitais brasileiros, como o Hospital Santa Catarina, de São Paulo.
Apesar de algumas controvérsias, vários estudos incentivam a criação dessas unidades, formadas por médicos e enfermeiros de diversos departamentos, reunidos para uma atuação conjunta, quando necessário.
Na revista "Critical Care Medicine" de setembro, Michael D. Howell e colaboradores de vários hospitais mostram que esta forma de atendimento médico está associado com redução de mortalidade intra-hospitalar. O estudo teve por base 1.171 pacientes internados.
Esta conclusão também já havia sido observada em junho de 2005, na Conferência Internacional de Times de Emergência Médica, quando foi destacada a importância, nos hospitais, de um sistema de resposta rápida para doentes com a instabilidade fisiológica que precede os eventos adversos em pacientes hospitalizados.
No ano seguinte, em 2006, E. King completava a pesquisa mostrando no "Journal of Hospital Medicine" que, no período de um ano, do total de chamados 98% foram apropriados e resultaram em 85% de prevenção de futura deterioração clínica.
O que os médicos destacam é que este grupo multi-profissional, treinado e preparado nos hospitais, tem potencial para impedir a deterioração do quadro clínico de pacientes instáveis.
São situações como a disfunção hemodinâmica decorrente de sangramento gastrointestinal, insuficiência respiratória, insuficiência cardíaca ou problemas neurológicos agudos.
Fonte Folhaonline
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