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segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Ácaros: Como eliminar

Um ácaro rajado ("Aceria anthocoptes"), amplificado 1.400 vezes
Os ácaros do pó da casa são considerados em todo o mundo, como a principal causa de alergias do aparelho respiratório

Para saber como acabar com os ácaros é necessário conhecer um pouco mais sobre seus hábitos...
 
1. Esconderijo dos ácaros
Os estudos concluíram, ser impossível livrar as residências desses animais microscópicos, responsáveis pelo surgimento ou agravamento de alergias respiratórias no homem. Segundo os pesquisadores, porém, é recomendável a adoção de práticas higiênicas capazes de reduzir a população desses parentes do carrapato, minimizando assim os problemas de saúde que eles podem causar.
 
# Colchão: objeto com o qual as pessoas mantêm um contato mais prolongado no ambiente doméstico, é o local onde existe a maior concentração de ácaros em uma casa. De fato, passamos um terço de nossas vidas na cama, deixando lá resíduos de pele, numa temperatura sempre aconchegante, e transpirando, gerando alta umidade... É TUDO O QUE O ÁCARO PRECISA PARA SOBREVIVER CONTINUAMENTE !

# Travesseiro: Após 6 anos de uso de um mesmo travesseiro, 10% de seu peso é constituído de ácaros e fezes de ácaro! Em um colchão com 10 anos, estima-se que vivam 1 trilhão de ácaros! O que mais chamou a atenção dos pesquisadores foi o fato de o colchão ser o predileto dos acarídeos. "A concentração de ácaros na parte de baixo do colchão, que fica em contato com o estrado, é três vezes maior do que na de cima".

Em seguida, no ranking de preferência dos ácaros, aparecem:

# o sofá,
# o tapete
# a dispensa
# e a cortina
 
2. Alimentação dos ácaros
Eles se alimentam normalmente de fungos e das escamas da pele humana. Uma pessoa adulta libera algo como cinco gramas de escamas por semana, um banquete e tanto para os bichinhos.
 
3. Como evitar os ácaros!
Tenho alergia aos ácaros do pó da casa. Será possível diminuir a exposição aos ácaros?A diminuição do número de ácaros no interior da casa, é um fator decisivo no tratamento do doente alérgico ao pó da casa. O combate a estes animais deverá incidir primariamente no quarto de dormir e depois, tanto quanto possível, estender-se ao resto da casa.

Os pisos frios são mais saudáveis que carpetes?
Erroneamente se afirma pisos frios não causam alergias. A verdade é que carpetes são mais saudáveis do que pisos frios e duros, porque eles, pelo menos retém as fezes que ficam em suspensão em menor número! Superfícies duras permitem que as fezes fiquem em circulação constantemente!
 
4. Algumas medidas trazem bons resultados contra ácaros.
 -Desumidificação do ambiente, quer pela ventilação ampla dos locais, quer por meio de aparelhos desumidificadores ou aparelhos de ar condicionado, a diminuição da umidade desfavorece o crescimento de fungos e ácaros.

-Remoção frequente da poeira, utilizando aspiradores de pó, lavagem do piso ou sua limpeza com pano úmido.

-Troca freqüente e lavagem de fronhas, lençóis , cortinas, roupas, toalhas, etc.

-Uso de filtros no sistema de ventilação central, quando existente.

-Utilização de colchões e travesseiros de espuma ou uso de coberturas de plástico para colchões e travesseiros.

-Utilização de coberturas anti-ácaros em poliuretano nos colchões, edredons e almofadas.

-Rigorosa higiene pessoal e ambiental, inclusive dos animais domésticos (cuja presença deve ser evitada no interior das habitações).
 
5. E mais dicas para acabar com os ácaros...
-Virar o colchão a cada 15 dias e envolvê-lo com uma capa emborrachada internamente, fechada por zíper, são duas delas. Exposição ao ar e ao sol dos colchões, edredons e almofadas.

-Lavagem frequente a 60ºC dos colchões, edredons e almofadas.

-Aspiração regular e frequente dos colchões e tapetes com aspiradores munidos de filtros HEPA.

 -Tratamento de colchões e tapetes com acaricidas

-Remoção de capachos

-Também é recomendável não usar tapetes e cortinas. No lugar das cortinas é preferível optar por persianas plásticas.

-Manter a casa sempre arejada e iluminada é indispensável para combater os ácaros. -Arejamento diário dos quartos.

-Manter os alimentos bem fechados nas despensas e evitem fazer refeições na cama ou no sofá.

-Lavagem semanal dos bonecos de pelos

-Controle de animais domésticos.

-Manutenção de uma atmosfera seca no interior das habitações (humidade relativa a 50 a 60 % e temperatura entre 18 e 20ºC)
 
SAIBA MAIS SOBRE ÁCAROS E TRATAMENTOS

Os ácaros não 'transmitem' qualquer tipo de doença.Contudo, a exposição (sobretudo através das vias respiratórias) a determinadas proteínas que existem no seu corpo e excrementos, pode causar o aparecimento de doenças alérgicas.

Alergias a ácaros
Algumas alergias respiratórias, como a asma e a rinite alérgica, bem como dermatites alérgicas, podem ser provocadas por esses minúsculos ácaros ou por seus produtos (dejetos, secreções, fragmentos de ácaros mortos, etc.).

Quando encontrados no meio ambiente, suspensos no ar com as poeiras, são inalados por pessoas que desenvolvem reação de hipersensibilidade a tais materiais.
 
Ácaros - Tratamentos:
As infestações por ácaros são tratadas aplicando cremes que contenham permetrina ou uma solução de lindano.

Depois do tratamento com permetrina ou lindano, em determinados casos são utilizadas pomadas com corticóides durante alguns dias, com o fim de aliviar o prurido (comichão) até que todos os ácaros tenham sido eliminados.
 
Nas habitações, os ácaros alimentam-se de escamas de pele humana e de animais.

Por dia, o homem perde 1g destes pedaços de pele. De acordo com alguns estudos internacionais, a presença de 500 indivíduos por grama de poeira é suficiente para causar crise alérgica numa pessoa, com sintomas como a falta de ar.

"A concentração de 100 ácaros por grama de poeira já é o bastante para provocar alergia, embora não gere crise".
 
Picadas de ácaros
As infestações por ácaros são muito comuns. Por exemplo, a que é provocada por Tunga penetrans (que origina uma erupção que provoca prurido intenso e é causada por larvas do ácaro localizadas por baixo da pele), pela sarna e por outras afecções. A gravidade dos efeitos sobre os tecidos que rodeiam a picada é muito variável.
 
Ácaros - mais sobre o animal
O ciclo de vida do ácaro é de 2 a 3,5 meses

O habitat do ácaro é doméstico especificamente nas fibras naturais como nos carpetes, tapetes e roupas de cama.

Alguns ácaros são parasitas, mas os mais importantes para a patologia humana são espécies de vida livre comumente encontrados na poeira de colchões, travesseiros, móveis e pisos das casas. Seu desenvolvimento é favorecido pela umidade relativa do ar (ótima em torno de 75%), pela reduzida ventilação e o acúmulo de poeiras e temperatura de 10º a 32º C.
 
Ciência com Saúde

Aberta temporada de doenças causadas pelo excesso de sol e baixa ingestão de líquidos

Reprodução
O Forte calor e tempo seco dos últimos dias abrem temporada das doenças. Crianças e idosos são os mais suscetíveis
 
Depois de dois dias de temperaturas acima dos 37°C em Belo Horizonte, o suficiente para bater o recorde de calor em 105 anos de medição na capital mineira, médicos alertam a população para os problemas que a combinação de altas temperaturas e tempo seco pode causar, principalmente em crianças e idosos. A previsão dos meteorologistas é que situações como a de sexta-feira, quando BH registrou 37,4°C, dia mais quente da história, podem se repetir ainda este ano, graças ao El Niño – fenômeno que aquece a temperatura da água no Oceano Pacífico, na costa do Peru e do Equador.
 
Uma massa de ar seco estacionou sobre o Sudeste do país e, além de elevar os termômetros, derrubou a umidade relativa do ar. Por isso, é preciso ter bastante atenção com a hidratação e também com os efeitos do sol, já que os atendimentos por desidratação ou insolação aumentam bastante nesta época do ano, segundo os médicos. Ontem, o aumento da nebulosidade melhorou a qualidade do ar e fez com que a temperatura máxima ficasse em 31,2°C, aliviando um pouco a vida dos belo-horizontinos.
 
O coordenador médico do Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, Marcelo Lopes Ribeiro, diz que tanto crianças quanto idosos possuem a massa magra do corpo diferente da dos adultos. “Essa massa magra é uma forma de reservar água no organismo. As duas faixas etárias perdem líquido muito facilmente e também são as que menos ingerem líquidos. Por isso, é necessário aumentar a hidratação”, diz o médico. No caso dos idosos, o especialista lembra que a combinação de calor e tempo seco costuma as pessoas mais fadigadas, e, por isso, os mais velhos acabam ficando prostrados, esquecendo de beber água, por exemplo. Ribeiro alerta para a necessidade de redobrar a atenção para os idosos com algum tipo de demência, pois eles podem não se lembrar de tomar água ou não conseguem pedi-la, o que facilita a desidratação.
 
“O idoso tem outro ponto muito importante. Ele é o paciente que mais tem doenças crônicas. O asmático, por exemplo, sofre com o ressecamento das vias aéreas. Às vezes, a família entende que, por ser uma pessoa mais velha, o idoso já sabe o que fazer, mas é preciso ficar atento”, acrescenta o médico. Alternativas interessantes, segundo o especialista, principalmente para o caso daqueles com doenças crônicas que indicam algum tipo de restrição à hidratação, são medidas como deixar plantas em casa, colocar toalhas molhadas no quarto na hora de dormir ou também deixar uma garrafa de água congelada na frente do ventilador. Todas essas opções contribuem para aumentar a umidade dos ambientes e previnem os problemas que aumentam os atendimentos nesta época do ano.
 
A pediatra do HPS João XXIII Marislaine Lumena de Mendonça lembra também da importância de redobrar a atenção com as crianças neste período de calorão e tempo extremamente seco. A médica ressalta os mesmos cuidados na hidratação, principalmente porque as crianças mais novas ainda não têm autonomia para pegar água sozinhas, o que demanda atenção dos pais. Porém, ela lembra da necessidade de ingerir alimentos frescos, pois no calor aumenta a chance de comer algo estragado. “Nesse caso, aparecem mais facilmente as diarreias, e a hidratação, mais uma vez, se torna muito importante. Água, sucos e frutas como melancia, laranja e melão, que possuem grande quantidade de água, são boas opções”, afirma a médica.
 
Ela também destaca a necessidade de evitar longas exposições ao sol, principalmente entre as 10h e as 16h. “Crianças de até seis meses devem evitar a exposição direta ao sol, usando chapéu, boné, roupas de algodão e sombrinhas. Acima dos seis meses, o ideal é usar os bloqueadores solares, passando sempre meia hora antes da exposição e renovando a cada duas horas”, afirma. Segundo a especialista, a insolação aparece após longos períodos sob o sol forte, pois o corpo perde a capacidade de controlar a temperatura e, consequentemente, pode acontecer a desidratação ou também as queimaduras.
 
Atento aos riscos, Cleisson Silva Peres não descuidou ontem da hidratação do filho Gabriel, durante passeio na Praça da Liberdade. Como as fontes e bebedouros não estavam funcionando, ele usou água mineral também para refrescar a pele da criança. Maria Lúcia Wanderley também não se descuidou e abriu uma sombrinha para se proteger do sol durante passeio na mesma praça.
 


Risco na água 
A pediatra Marislaine Lumena faz um alerta especial para o risco de afogamento de crianças no período de calor intenso, por conta do aumento, por exemplo, do uso das piscinas para aplacar as altas temperaturas. De acordo com ela, a segunda causa mais comum de morte de crianças de 1 a 14 anos por acidentes no Brasil é o afogamento. Segundo a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), 53% dos casos ocorrem em piscinas. “Crianças até quatro anos de idade podem se afogar em superfícies com pouca água. Se ela cai de face, não consegue levantar e pode se afogar. Perto da água tem que haver sempre a supervisão de um adulto a uma distância de um braço. Outra dica é não confiar nas boias infláveis, pois elas não conferem total proteção. O ideal é usar colete salva-vidas”, completa a pediatra.
 
Estado de Minas

Tempo seco e alergia respiratória: veja o que é mito e o que é verdade

Crianças são as que mais sofrem com o excesso de poluição e a baixa umidade do ar
 
Neste período de tempo seco, as crianças são as que mais sofrem com o excesso de poluição e a baixa umidade do ar. O nariz fica congestionado, começa uma tosse seca e constante e os incômodos aparecem. Segundo a doutora Talita Poli Biason, gerente médica da unidade Medicamento Isento de Prescrição do Aché Laboratórios Farmacêuticos, algumas crianças podem apresentar rinite alérgica.
 
Veja alguns mitos e verdades que rondam a alergia respiratória infantil:

1- Lavagens nasais podem ser realizadas regularmente:
Verdade. A lavagem nasal auxilia na remoção de antígenos, que, ao entrar em contato com a mucosa nasal, colaboram para o desencadeamento de crises alérgicas.

2- As alergias respiratórias só ocorrem em dias mais frios:
Mito. As crises de alergia ocorrem em qualquer época do ano. Porém, nas estações mais frias, o aumento dos sintomas ocorre devido ao ar seco e à temperatura mais baixa.

3- Produtos com cheiros fortes devem ser evitados:
Verdade. Os perfumes precisam ser evitados pelos alérgicos, inclusive, por parentes próximos.

4- Rinite Alérgica tem cura:
Mito. A rinite alérgica não tem cura definitiva. Porém, é possível mantê-la sob controle por meio de tratamento adequado.

5- Alérgicos podem praticar esportes:
Verdade. As crianças alérgicas podem e devem praticar esportes. No entanto, recomenda-se conversar com o médico na hora de escolher o melhor esporte para cada uma.

Estado de Minas

Projeção para 2050 é que resistência a antibióticos vai matar 10 milhões de pessoas no mundo por ano

Especialistas defendem que problema deve ser tratado globalmente e que Brasil pode desempenhar um papel de liderança ao incluir a resistência antimicrobiana como tópico relevante de discussão em reuniões do G20
 
Brasília - A ingestão excessiva e/ou incorreta de antibióticos tem levado ao desenvolvimento de bactérias que não sucumbem mais à ação desses medicamentos. E o surgimento desses micro-organismos blindados aos remédios assusta. A Organização Mundial da Saúde (OMS) trata a questão como uma ameaça real à saúde pública e teme que infecções comuns e pequenos ferimentos voltem a matar. Preocupado com o cenário, o governo britânico entregou nas mãos do economista Jim O’Neill a incumbência de formular um estudo que avaliasse os custos humano e financeiro das infecções resistentes. Os dados indicam que é preciso uma batalha intensiva contra as superbactérias.
 
De acordo com as projeções da pesquisa Comission Antimicrobial Resistence (AMR), as mortes anuais relacionadas a casos de doenças resistentes aos antibióticos poderão chegar em 2050 a 4,7 milhões na Ásia; 4,1 milhões na África e 392 mil na América Latina. No planeta inteiro, serão 10 milhões, a um custo de US$ 100 trilhões. Hoje, esse tipo de infecção, associada a doenças como a tuberculose, mata cerca de 700 mil pessoas por ano, ao passo que aquelas que se manifestam em pacientes com câncer tiram a vida de 8,2 milhões.


Assim que os dados foram divulgados, no fim do ano passado, Jim O’Neill e sua equipe começaram um trabalho independente de identificação de atitudes pontuais para resolver o problema. Nesta semana, ele e Dame Sally Davies, conselheira-chefe para saúde pública da Inglaterra, desembarcaram no Brasil com a mesma finalidade — a pesquisa também encabeçou a empreitada do Reino Unido contra as superinfecções.

Segundo o economista, o Brasil pode desempenhar um papel global de liderança ao incluir a resistência antimicrobiana como tópico relevante de discussão em reuniões do G20 e na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas. Ela tinha a intenção de conhecer “lideranças nacionais para entender como o país pode colaborar no desenvolvimento de novas drogas e métodos de diagnóstico” e conta que gostou do que viu. “Fui constantemente surpreendido, de uma boa maneira, sobre como o Brasil tem um grande número de pesquisas sobre o tema se comparado a outros países emergentes”, diz o também criador da sigla Brics, o grupo de cooperação econômica entre países emergentes do qual o Brasil também faz parte.

A dupla participou de um encontro com o recém-empossado ministro da Saúde, Marcelo Castro, em Brasília, além de palestras e visitações em instituições como a Universidade Federal do Rio de Janeiro, a Fiocruz, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Fundação Getulio Vargas. Antes, passaram separadamente pela China e pelos Estados Unidos. As viagens anteriores favorecem a avaliação brasileira. “Essa visita nos mostrou como o país é sofisticado no desenvolvimento de pesquisas que visam à redução do abuso de antibióticos em animais. Vimos que, nessa questão, o Brasil é mais desenvolvido que os Estados Unidos”, compara O’Neill.

Durante a entrevista, Dame Sally Davies também disse estar animada com a disposição brasileira de lidar com o problema e reforçou o ponto de que a resistência aos medicamentos tem que ser tratada como um problema global. “No espaço de 10 anos, poderemos viver uma epidemia de superbactérias, com uma grande quantidade de pessoas morrendo”, alertou. A crise bateu na porta dos brasilienses pela última vez neste ano. Entre maio e julho, infecções por bactérias multirresistentes foram registradas em quatro unidades de saúde do Distrito Federal, causando oito mortes.

Qual o principal interesse do governo britânico em investigar infecções resistentes a antibióticos?
Dame Sally Davies — Esta semana é mais um grande momento contra as infecções resistentes a antibióticos, que é uma grande prioridade para o nosso governo e o nosso primeiro-ministro. Primeiro, queremos colocar nossa casa em ordem. Na Inglaterra e no Reino Unido, estamos fazendo variadas ações para prevenir a população contra bactérias resistentes a remédios. Desse modo, o primeiro-ministro pediu pessoalmente para Jim O’Neill liderar uma pesquisa independente dentro do tema da resistência microbiana e trabalhar com parceiros globais para desenvolver o que realmente precisa ser feito no combate a esse mal. Viemos aqui ver o que o Brasil está fazendo internamente sobre o assunto e como o país pode trabalhar conosco.

Especialistas alertam sobre o uso inadequado de antibióticos

Jim O’Neill — Não estou trabalhando para o governo, essa é uma pesquisa independente. Quando você perguntou sobre qual o interesse do governo britânico para Sally, acho que a minha pesquisa é algo mais como um projeto à parte. Embora tenha que relatar ao primeiro-ministro os resultados, não preciso levar em consideração a perspectiva britânica. O que eu posso dizer é que vim aqui com minha equipe e a da Sally para descobrir o que o Brasil está fazendo ou não sobre o assunto. Queremos incorporar o país nas ideias que nossa pesquisa está tentando formular e nas recomendações para resolver esse problema. Tem sido três dias fantásticos, eu fui constantemente surpreendido, de uma boa maneira, sobre como o Brasil tem um grande número de pesquisas sobre o tema se comparado a outros países emergentes.

Lançada campanha para que antibiótico comece a ser ministrado a crianças logo após consulta na rede pública

Quais são os principais fatores que levam ao desenvolvimento dessas superinfecções no corpo humano?
Davies — É o mau uso de antibióticos. As pessoas tomam esse medicamento de forma errada para as infecções erradas, ou não tomam a quantidade de antibióticos necessários ou não são antibióticos bons. Esse é um problema no mundo inteiro. Muitas não ingerem a dose correta dos antibióticos porque são pobres e têm acesso restrito a medicamentos; enquanto os ricos tomam em excesso. No futuro, as bactérias presentes nessas pessoas não responderão mais aos tratamentos.

OMS adverte sobre o perigo da resistência aos remédios WHO warns of the danger of drug resistance

O mundo está preparado para enfrentar uma epidemia de superinfecções?
Davies — Claro que não. Nosso trabalho é prevenir essa epidemia. Mas, para isso, temos que educar o público a fim de que as pessoas utilizem antibióticos somente quando for preciso. Educar as enfermeiras, os médicos e os veterinários pra prescrever esses remédios apenas se necessário e de forma cuidadosa. É preciso construir um sistema financeiro que financie o surgimento de novos antibióticos e motivar a diminuição do uso dessas substâncias em animais. Uma grande quantidade de trabalho precisa ser feita e, se não fizermos isso agora, no espaço de 10 anos poderemos viver uma epidemia de superbactérias, com uma grande quantidade de pessoas morrendo. Já existem muitos óbitos pelo mundo em decorrência de problemas que não podem ser tratados por antibióticos comuns.

Mapa indica regiões de São Paulo mais suscetíveis à resistência a antibiótico Map shows areas of São Paulo more susceptible to antibiotic resistance

O’Neill — Você pode ter certeza que o mundo não está preparado para uma epidemia desse tipo. Nossa pesquisa mostra que, se não acharmos uma solução até 2050, 10 milhões de pessoas poderão morrer devido à resistência a antibióticos. Poderemos perder por volta de US$ 100 trilhões com essa possível epidemia. O mundo não está preparado, mas, a partir da minha pesquisa, que tem muita gente com boas iniciativas, vamos conseguir alertar sobre esses perigos. Já estive na Índia, na China, nos Estados Unidos e muitas pessoas estão receptivas ao que temos que fazer. Isso nos encoraja a chegar a soluções para os riscos que estamos correndo agora. Mas ainda temos muita o que fazer.

Quais são os principais desafios na luta contra infecções resistentes a antibióticos?
O’Neill — Eu tenho10 mandamentos sobre os desafios dessa luta. Primeiro, precisamos lavar mais as mãos em todo o mundo. A Sally foi pioneira em fazer as pessoas pensarem nisso. Segundo, precisamos de uma campanha para que os jovens não tenham os mesmos maus hábitos que a minha geração tem em relação ao abuso de antibióticos. Terceiro, precisamos de mais pesquisadores nessa área, e esses cientistas precisam de uma maior remuneração. Quarto, precisamos de maior vigilância para saber como a resistência está se espalhando — esse é um grande problema tanto de países emergentes quanto dos desenvolvidos. Quinto, precisamos de mais inovações globais na formação de pesquisas sobre a dimensão do problema. Sexto, são necessárias novas formas de diagnóstico. Uma espécie de Google para os médicos. Nós temos uma boa tecnologia à nossa disposição, mas não a utilizamos para diagnosticar melhor nossos pacientes. Sétimo, precisamos de uma pecuária que ajude a controlar o uso de antibióticos em animais, que também podem desenvolver superinfecções e se transformar em agentes de disseminação de superbactérias. Oitavo, precisamos desenvolver novas drogas. Alguns dizem que esse é o nosso maior problema. Nono, necessitamos de vacinas que vão reduzir a necessidade de antibióticos tanto em humanos quanto em animais. E por fim, precisamos de uma coordenação global. Por isso, estamos tentando encorajar a China e outros países grandes a encabeçar esse movimento.

Qual a importância do Brasil nessa luta?
O’Neill — Acho que o Brasil é importante, pois é o quinto maior país em população, um dos países do meu amado Brics, o maior da América Latina e tem um grande histórico para liderar questões no Hemisfério Sul. Aqui, existem grandes pensadores que ajudaram no pensamento moderno. Nós vimos nesta semana que existem pesquisas fundamentais sendo desenvolvidas na Fiocruz, pesquisas fantásticas. Chamamos um dos pesquisadores de lá para que ele seja um dos conselheiros na nossa pesquisa. Eles mostraram que o Brasil é um grande produtor de pesquisas agropecuárias. Essa visita nos mostrou como o país é sofisticado no desenvolvimento de pesquisas que visam à redução do abuso de antibióticos em animais. Vimos que, nessa questão, o Brasil é mais desenvolvido que os Estados Unidos. Se essa pergunta fosse feita há uma semana, eu não teria certeza se teria respondido essas coisas.

Vocês se reuniram com o ministro da Saúde, Marcelo Castro. O que foi tratado nesse encontro?
Davies — Foi um encontro muito estimulante. Vimos que o ministro sabe que Brasil e o Reino Unido precisam trabalhar nessa empreitada.

O’Neill — Mesmo que ele esteja há poucos dias no cargo, achei muito cortês ter se encontrado conosco, pois ele deve ser um homem ocupado. Acho que há uma semana, ele nem sabia que estaria assumindo essa pasta. Nós levamos essa prontidão em nos receber como um símbolo de boa vontade do Brasil em ajudar nessa questão.

Existe interesse da indústria farmacêutica no desenvolvimento de novos medicamentos contra as superbactérias?
O’Neill — Outra coisa estimulante foi o laboratório brasileiro Eurofarma, que está mostrando os melhores sinais de que nos gostaríamos de ver ao redor do mundo. Não acreditamos que a indústria farmacêutica ao redor do mundo esteja fazendo o suficiente. Eles têm um foco de mentalidade muito estreito, mas essa empresa brasileira parece muito comprometida em achar novas drogas, nós aplaudimos isso. Queríamos que outros lugares do mundo tomassem a atitude dessa empresa, um exemplo inclusive para as dos Estado Unidos.

O Nobel de Medicina deste ano foi dado a duas pesquisas de combate a infecções parasitárias, entre elas, a malária. Esse é um indicativo de que a academia está mais interessada no tratamento de infecções tratadas com antibióticos?
Davies — Nós estamos muito encorajados porque foi surpreendente ver que o Nobel foi dado para uma área de doenças negligenciadas, assim como as infecções resistentes a antibióticos. São pesquisas fantásticas e muito benfeitas pelos envolvidos.
 
Correio Braziliense

Smartphones podem ajudar a detectar doenças mentais

De acordo com um novo estudo, os sensores presentes nos smartphones podem ser úteis para monitorar mudanças de humor e diagnosticar problemas, como transtorno bipolar
 
Os smartphones podem ser usados para diagnosticar o transtorno bipolar, por meio do GPS e do registro de chamadas. É o que diz um estudo publicado recentemente no periódico científico Pervasive Computing.
 
O transtorno bipolar é uma das doenças que podem ser rastreadas. A afecção é caracterizada por oscilações extremas de humor que variam de hiperatividade e euforia até depressão severa e letargia. As pessoas com esse transtorno frequentemente demonstram padrões comportamentais específicos. Por exemplo, a fase “maníaca” é caracterizada por hiperatividade. Já na fase depressiva, o paciente tende a ficar em casa por mais tempo e conversar menos ao telefone.
 
Diante disso, o pesquisador italiano Venet Osmani, do Centro para Pesquisa e Experimentação em Telecomunicações para Redes de Comunidade (Create-NET), localizado em Trento, na Itália, analisou dados armazenados pelos softwares já presentes nos smartphones, como GPS e registro de chamadas, para verificar se esses dispositivos detectavam surtos precoces da doença.
 
Os resultados da pesquisa, realizada com 12 pacientes de um hospital psiquiátrico de Tirol, na Áustria, ao longo de quatro meses, mostraram que a análise da quantidade de dados de atividade e da localização dos smartphones foi possível detectar e prever mudanças de humor dos participantes com 94% de precisão. Ao adicionar os dados relacionados às ligações, como frequência e duração, a exatidão da detecção de surtos subiu para 97%.
 
Para conseguir chegar a estes resultados, o pesquisador realizou visitas periódicas ao hospital para analisar e monitorar a doença através de exames convencionais de saúde mental.
 
Apesar deste ter sido um pequeno estudo, Osmani acredita que os smartphones podem ser uma importante ferramenta para detectar possíveis surtos da doenças e conseguir tratar o paciente em tempo.
 
Veja

Emagrecer ficou mais difícil nas últimas décadas, conclui estudo

Pesquisa mostrou que, nos anos 1970, a perda de peso era mais fácil do que nos anos 2000
 
Perder peso nem sempre é uma tarefa fácil. Mas, acredite: ela já foi menos trabalhosa em décadas anteriores. Fatores como estilo de vida, poluição, genética e até uso de medicamentos são cruciais para essa mudança, aponta um estudo realizado pela Universidade de Nova York.
 
Para realizar a pesquisa, foram analisados dados de cerca de 34,4 mil americanos coletados entre 1971 e 2008.
 
— Observamos que, para uma determinada quantidade de comida ingerida, as pessoas estavam 10% mais pesadas em 2008 em comparação a 1971 — concluiu uma das autoras da pesquisa, Ruth Brown.
 
O resultado não surpreende a nutricionista Joselaine Strumer. Com 25 anos de experiência, ela percebe que, apesar da infinidade de recursos disponíveis atualmente, nunca foi tão difícil perder peso:
 
— As pessoas estão muito sedentárias, elas não saem mais por medo. Além disso, nunca se tomou tanto antidepressivo como hoje, e sabemos que esses medicamentos estimulam a comer mais doces e carboidratos.
 
Além desses fatores, a especialista ainda aponta o estresse e a ansiedade como desencadeadores da compulsão alimentar — quando o indivíduo procura na comida um antidepressivo "natural". Dietas radicais e modismos também são motivos dessa alteração:
 
— As pessoas fazem dietas da moda e não se reeducam. Sabemos que isso não emagrece. Elas voltam a comer e acabam engordando novamente. No entanto, o efeito rebote é muito maior.
 
Outra questão levantada pelo estudo está relacionada à dobradinha mais comum do emagrecimento: comer menos e se exercitar mais.
 
— É como dizer que um investimento se resume a depósitos e retiradas, sem considerar as flutuações do mercado, do câmbio e taxas do banco — resume a professora Jennifer Kuk.
 
Pesquisadores acreditam que, a longo prazo, a combinação se mostra ineficiente. Isso porque a conta não é tão simples como somar e subtrair calorias, é preciso levar em conta uma série de variáveis do estilo de vida de cada pessoa.

Zero Hora

Conheça a pielonefrite, complicação da infecção urinária que pode até matar

Dor contínua na região lombar, febre e urina turva podem ser alertas para o problema
 
Dor contínua na região lombar, febre e urina turva podem ser um alerta para um problema grave e silencioso: a pielonefrite. Para esclarecer os sintomas dessa infecção, ZH conversou com o chefe do serviço médico de nefrologia do Hospital Moinhos de Vento, Renato Eick:
Pielonefrite
 
O que é?
A infecção urinária é dividida em dois tipos: a baixa, popularmente chamada de cistite e que acomete a bexiga; e a alta, chamada também de complicada ou pielonefrite aguda, que envolve os rins e é normalmente causada por bactérias que migram até eles, vindas da bexiga. Por isso, uma cistite mal tratada pode evoluir para um quadro grave de pielonefrite. Em adultos, a infecção é mais comum em mulheres de 18 a 50 anos. Nos homens, ela tende a ser mais frequente depois dos 60 anos, quando ocorre um aumento da próstata.
 
Sintomas e tratamento
A pielonefrite causa dor lombar constante, urina turva, febre e calafrios. Diante desses sintomas, é preciso que se procure uma emergência o mais rapidamente possível. A doença pode evoluir para uma infecção generalizada e até matar. O diagnóstico é realizado por meio de exames de sangue e urina. O tratamento é feito com antibióticos durante 10 dias ou mais.
 
Cuidado com os analgésicos
Ao sentir uma dor nas costas, muitas pessoas tomam um analgésico. Isso pode mascarar os sintomas da pielonefrite e dificultar o diagnóstico. É importante diferenciar a dor nas costas comum da infecção: a dor muscular melhora em descanso ou com calor no local _ como um banho ou bolsa de agua quente. A dor renal é sentida em apenas um lado das costas e é constante, não há posição de alívio.
 
Como prevenir
Para manter a boa saúde dos rins e da bexiga, é preciso ingerir bastante líquido. As mulheres devem limpar a área ao redor da vagina antes do ato sexual para diminuir a expansão de bactérias e também devem urinar após o sexo para eliminar as bactérias da uretra e bexiga.
 
Zero Hora

Manual de Boas Práticas Farmacêuticas X POPs: entenda a diferença!

Entender os documentos exigidos pela fiscalização e aplicá-los de forma correta nas farmácias e drogarias, garante o cumprimento da legislação vigente e o aumento na qualidade dos serviços prestados
 
Com consumidores mais exigentes a cada dia, muitas empresas de saúde procuram o apoio da QUALISYS para elaboração dos Procedimentos Operacionais Padronizados (POPs) e do Manual de Boas Práticas Farmacêuticas, de forma que esses documentos possam se transformar em ferramentas de consulta para todos os colaboradores da empresa.
 
Preparamos este informativo com o objetivo de esclarecer a função de cada documento exigido nas normas regulamentadoras e diferenciar a sua aplicação visto que muitos profissionais ainda desconhecem a suas utilidades e importância na garantia da qualidade dos serviços prestados.
 
O Manual de Boas Práticas Farmacêuticas deve ser entendido como um documento de instruções que descreve os serviços prestados na Farmácia/Drogaria, os procedimentos adotados, as características e normas do estabelecimento e a legislação vigente, visando manter a segurança e qualidade dos medicamentos, produtos e serviços oferecidos aos clientes.
 
Os POPs são documentos que detalham como cada um dos processos deve ser efetuado, de forma clara e objetiva. Todas as tarefas são descritas sequencialmente de modo que não deixem dúvidas sobre a sua execução. Assim, todos os profissionais habilitados para determinada função, ao consultar o procedimento operacional serão capazes de executar as atividades sempre da mesma forma, garantindo a qualidade dos serviços prestados.

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Carmen Miranda em Niterói

Reprodução
Hospital investe em campanha inédita e lúdica para conscientizar profissionais sobre o uso de adornos no ambiente assistencial
 
De acordo com a Norma Regulamentadora número 32 (NR32, de 11/11/2005), criada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, que trata da proteção à segurança e à saúde dos profissionais de estabelecimentos de serviços de saúde, todos os colaboradores ligados à área assistencial são proibidos de usar adornos como alianças, anéis, pulseiras, relógios de uso pessoal, colares, brincos, broches, piercings expostos e crachás pendurados com cordão, entre outros itens.

Para conscientizar os funcionários a não usarem esses enfeites durante o expediente, o setor de Saúde e Segurança do Trabalho (SST) e os Departamentos de Marketing e Recursos Humanos do CHN (Complexo Hospitalar de Niterói), em parceria com agência Fenícios Comunicação, desenvolveram uma ação chamada “Balangandãs, aqui não!”.
 
Para isso, contrataram a atriz Laise Leal que, caracterizada de Carmem Miranda, percorre todos os setores assistenciais do hospital para fazer performances e esclarecer os colaboradores sobre os riscos do uso de adornos para aqueles que manuseiam medicamentos, equipamentos, materiais hospitalares e têm contato com pacientes.
 
Paulo Márcio Machado da Conceição, técnico de segurança do trabalho do CHN, explica que, em locais onde existe a possibilidade de exposição a agentes biológicos, ou seja, enfermarias, centros cirúrgicos, CTIs e toda a área assistencial, o funcionário fica exposto. “Os adornos podem reter fluidos que contaminam o profissional e se disseminam, contaminando outras pessoas, inclusive seus familiares”, enfatiza o técnico. Além dos riscos para a saúde, o não cumprimento da NR 32 incide em multa ao estabelecimento de saúde.
 
Durante a ação, a atriz se aproxima das equipes dançando, mostrando seus “balangandãs” com trejeitos típicos da inesquecível Carmem Miranda e canta, a capela, um jingle parodiado da música Tico-tico no fubá (de Zequinha de Abreu, 1952), imortalizado na voz da Pequena Notável: “Balangandãs aqui, balangandãs ali, balangandãs aqui, não!”.
 
De acordo com a gerente de Marketing do CHN, a médica Ana Dantas, o lúdico e a brincadeira são ótimas ferramentas para cativar e ganhar a adesão dos colaboradores. “A rotina dos profissionais de saúde já é muito estressante por si só. Por isso, optar pelo bom humor para transmitir mensagens e regras do cotidiano é uma forma estratégica de ganhar aderência nas campanhas”, explica a gerente.
 
A médica finaliza contando que a campanha está fazendo um grande sucesso e sendo muito bem recebida pelas equipes. “O serviço de Recursos Humanos também distribuiu nécessaires para os funcionários. Assim, eles podem guardar seus adornos nos vestiários, antes de entrar na área assistencial.”
 
Rachel Lopes
Assessoria de Imprensa