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Os discursos contra o fecho da urgência nocturna do Centro de Saúde de Vendas Novas iam a meio quando o vice-presidente da autarquia foi informado pelo agrupamento de centros de saúde de que o serviço não seria encerrado. A decisão agradou aos utentes e ao executivo municipal. Mas por temerem que a mesma seja temporária, marcaram para hoje nova vigília.
"Quando se luta nem sempre se ganha. Mas quando não se luta perde-se sempre. Desta vez valeu a pena, mas amanhã [hoje] cá estaremos de novo", frisou o vice-presidente da edilidade, António Serralha Mendes.
O fecho do Serviço de Atendimento Permanente (SAP) estava previsto a partir das 20h00, só reabrindo às 08h00 de hoje. O fecho deve-se à falta de médico, devido a uma dívida do Ministério da Saúde com a empresa que assegura a colocação dos clínicos.
Antónia Garrano, 68 anos, é utente frequente das urgências. Sem transporte próprio, será obrigada a pagar a viagem até Montemor-o-Novo. "Como fazemos se não temos transportes públicos de madrugada?" Para debater a continuidade do SAP, a autarquia já pediu uma audiência com carácter de urgência ao ministro Paulo Macedo.
Fonte Correio da Manhã
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