
Os telefones celulares facilitaram o ato de tirar fotos, mas o problema é evidente: nem sempre tem alguém para tirar uma foto sua. Logo, você tem que se virar sozinho. Antes, a gente tinha que mirar e tirar umas 10 fotos até conseguir se encaixar em uma delas a contento (e agradando todos os fotografados). Depois de um tempo, percebendo essa dificuldade, os fabricantes de smartphones resolveram nos ajudar e criaram aquele mecanismo de virar a câmera, para que a gente consiga ver a foto na tela, ao mesmo tempo que planejamos o enquadramento.
A moda das “selfies” é popular entre as celebridades também (o Instagram que o diga). Falando em celebridades, temos uma brasileira que é craque nelas: o Neymar. Conhecido por gostar de tirar fotos de si mesmo, virou até uma piadinha muito bem apropriada em um dos vídeos que a Nike fez para a Copa do Mundo FIFA 2014.
E o que os piolhos têm a ver com as selfies?
Até agora, a gente falou que as selfies se espalharam por todo mundo, caindo no gosto popular e das celebridades mais badaladas, e não badaladas, do momento.
Nas redes sociais, as selfies são uma verdadeira epidemia. O único detalhe é que além de frequentemente disseminarem uma dose de vergonha alheia, elas também estão sendo apontadas como as responsáveis por espalhar nada menos que piolhos.
Oi?
É fácil de entender o por quê. Em uma boa quantidade de fotos, as pessoas que tiram selfies estão juntinhas, porque não há espaço para ficarem muito separadas, afinal, a câmera está no máximo à distância de um braço. As cabeças ficam ali, uma do lado das outras. E como a prática de selfies é um tanto constante, os piolhos estão se espalhando cada vez mais.
Segundo Marcy McQuillan, estadunidense especialista no tratamento de piolhos, essa ligação entre piolhos e selfies é mais do que evidente, principalmente porque os piolhos não voam, nem pulam. A única forma de eles se espalharem é por contato – algo que as selfies proporcionam com uma certa frequência/facilidade.
Já para o Dr. Nick Celano, médico residente no hospital Los Angeles + USC Medical Center, nos Estados Unidos, essa relação parece um tanto exagerada. Segundo ele, os piolhos demoram um tempo para se espalharem de uma cabeça para outra, e os 10 segundos de uma foto não é suficiente para que essa “locomoção” acontecesse.
E agora? Selfie passa ou não passa piolho? Não sei você, mas eu fiquei com a pulga atrás da orelha!
Hypescience
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