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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Site de busca de remédios

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Brasileiros criam método que detecta paralisia infantil em apenas uma semana

Solução da Fiocruz mistura exame indicado pela OMS com técnicas moleculares Apesar de a poliomielite ter sido erradicada do Brasil há 16 anos, o esforço de monitoramento sobre a possível reintrodução do vírus permanece. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) criou um novo método para a detecção do vírus, misturando o exame indicado como padrão pela OMS (Organização Mundial da Saúde) com técnicas moleculares. O procedimento diminui o prazo de entrega do resultado de três para uma semana, além de identificar a versão de poliovírus presente na amostra. "Os poliovírus, conhecidos por causar a poliomielite, são os mais graves dentre os enterovírus, mas a doença é um evento muito raro. De cada mil pessoas infectadas com o vírus selvagem, somente uma ou duas irão desenvolver a doença paralítica. As outras terão sintomas como os de um resfriado comum, e também podem acontecer casos de meningite", explica o pesquisador Edson Elias, chefe do Laboratório de Enterovírus da Fiocruz. Um dos desafios para a vigilância da doença é justamente a rara manifestação de sintomas mais graves, abrindo espaço para que possa ocorrer a circulação silenciosa do vírus. Situações em que a vacina não é adequada causam ainda mais preocupação, explica Elias. - Foi observado a partir do ano 2000 que, em ambientes com baixa cobertura vacinal (regiões com baixo índice de vacinação), os vírus atenuados usados na composição da vacina podem sofrer mutações e readquirir o fenótipo neurovirulento, com potencial para causar doença como se fosse um vírus selvagem. No Brasil, não há registro de casos desse tipo, já que a cobertura vacinal é adequada. A vacina é feita com o vírus vivo atenuado, “enfraquecido”, para que o corpo crie uma defesa contra a infecção e fique “treinado” para combater o vírus, e não haja risco de contrair a doença de verdade. A técnica desenvolvida pela Fiocruz pode ser aplicada em amostras de fezes ou líquido cefalorraquidiano. Ela já está sendo usada de forma experimental no laboratório da fundação. No Brasil, o último caso de poliomielite causado por vírus selvagem ocorreu em 1989. O país recebeu o Certificado de Eliminação da Poliomielite em dezembro de 1994. No continente americano, o último caso foi registrado no Peru, em 1991. O processo de erradicação global da poliomielite está adiantado, mas a doença ainda é registrada em países como Índia, Nigéria, Afeganistão e Paquistão. http://noticias.r7.com/saude/noticias/brasileiros-criam-metodo-que-detecta-paralisia-infantil-em-apenas-uma-semana-20110225.html

Novo antidepressivo impulsiona fusão de farmacêuticas nos EUA

FDA aprovou comercialização do medicamento Viibryd A banca de advocacia norte-americana Covington & Burling prestará assessoria legal em uma transação bilionária da indústria farmacêutica, nos EUA, depois que um novo medicamento para combater a depressão foi aprovado pelo FDA (a entidade responsável pelo controle de alimentos e medicamentos no país). A Forest Laboratories anunciou, nesta semana, que vai comprar a concorrente Clinical Data, visando o potencial de lucro com o lançamento do novo andidepressivo Viibryd, pela rival. O medicamento foi recentemente aprovado pelas autoridades dos EUA que regulamentam o setor. O valor da aquisição será de US$ 1,2 bilhão. A Forest irá pagar US$ 30 por ação da companhia e mais US$ 6 por ação em custos adicionais, valores calculados com base em vendas futuras do Viibryd. As ações da Clinical Data dispararam na bolsa de valores, em janeiro, quando a aprovação do novo antidepressivo pela FDA foi anunciada. Fundada em Washington D.C, em 1919, pelo juiz aposentado J. Harry Convington e o sócio Edward B. Burling., a banca Convington & Burlington é hoje uma das mais importantes dos EUA, com escritórios na Europa e Ásia. Na compra da Clinical Data pela Forest, a coordenação dos trabalhos de consultoria jurídica do lado da compradora estarão a cargo de um dos principais sócios da Convington & Burlington, Andrew Ment, e dos colegas Michael Labson (que cuidará da legislação referente às normas do FDA) e Michael Francese (que fica com as questões trabalhistas que envolvem a aquisição). Para a venda, a Clinical Data contratou a banca californiana Cooley, também com quase 100 anos de experiência e atuação em outros países. Na equipe da Cooley que irá coordenar a venda da Clinical Data, estão advogados especialistas em aquisições, tributos, legislação antitruste e em remuneração e benefícios de altos executivos. Forest Laboratories é uma das gigantes no mercado de medicamentos psiquiátricos nos EUA, responsável pela comercialização dos antidepressivos Lexapro e Celexa e pela droga que combate o mal de Alzheimer, Namenda. Os produtos da companhia têm enfrentado enorme concorrência de uma série de medicamentos genéricos, disponíveis ao público por preços menores. De acordo com a agência de notícias Reuters , aquisições como esta tornaram-se uma estratégia recorrente na indústria farmacêutica, que tem de lidar com questões de quebra de patentes. Companhias como a Forest estão sempre em busca de novos produtos para compensar a queda de lucro com medicamentos previstos para perder o registro de patente. O antidepressivo Lexapro, sucesso de vendas da Forest, tem a quebra de patente prevista para o primeiro semestre de 2012, enquanto que o Namenda, para 2015. http://noticias.r7.com/saude/noticias/novo-antidepressivo-impulsiona-fusao-de-farmaceuticas-nos-eua-20110227.html

Brasil realiza 1º transplante de artéria

Ex-fumante, paciente de 56 anos com aterosclerose na perna corria o risco de perder o membro; cirurgia inédita foi feita no hospital da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) com vaso de um doador morto de 17 anos; recuperação ocorreu em dez dias O aposentado Hamilton Bispo da Conceição, de 56 anos, foi o primeiro brasileiro a ser submetido a um transplante de artéria de doador falecido para evitar a amputação de sua perna direita - comprometida pela aterosclerose. A cirurgia, inédita no Brasil, foi realizada no Hospital São Paulo no final do mês de janeiro. "Depois de dez dias, o paciente saiu do hospital totalmente recuperado, sem dor e andando", afirmou José Carlos Baptista Silva, responsável pelo transplante. Antes do transplante, Conceição já não podia mais andar. Por causa da doença, passou os últimos meses tomando analgésicos potentes e dormindo sentado, com a perna levemente inclinada, para tentar aliviar a dor. "Queimava por dentro", diz. A doença atingiu sua perna direita, obstruiu quase completamente a principal artéria (femoral) e, por consequência, provocou a má circulação. A saída para o problema seria amputar a perna do joelho para baixo. Histórico. Conceição é ex-fumante e possui insuficiência renal crônica. Durante anos se submeteu à sessões de hemodiálise. Em estado terminal, passou por um transplante de rim há dois anos. A função renal foi restabelecida, mas a doença passou a dar sinais em outros locais. Os sintomas da aterosclerose começaram com dificuldade para caminhar e dor na perna. A piora foi progressiva e, em seis meses, Conceição já não caminhava nem dormia por causa da dor. O quadro era ruim: a obstrução era tão grande, que só uma cirurgia de revascularização melhoraria a circulação. Caso contrário, a amputação seria a única solução. O problema é que as condições clínicas de Conceição não o ajudavam: ele não tinha mais a veia safena - normalmente usada em cirurgias de revascularização do coração - porque ele a retirou na época da hemodiálise. Também não podia se submeter a uma cirurgia com prótese plástica. "Como ele já era transplantado e toma medicamentos imunossupressores (que diminuem a imunidade), o risco de ele ter uma infecção e piorar o quadro era muito grande", diz o médico. Outra alternativa seria dilatar a obstrução com um cateter, mas isso também não foi possível porque o local estava muito calcificado. "Tentamos todas as possibilidades de tratamento que existem, mas não deu certo. A solução drástica seria amputar a perna do paciente. Por isso, pensamos que o transplante seria uma boa alternativa", diz. A equipe entrou em contato com a Central de Transplantes do Estado, que localizou o doador - um menino de 17 anos. Conceição comemorou o encontro do doador e não temeu os riscos da cirurgia. "Meu medo era perder a perna e ficar preso a uma cadeira de rodas para sempre." Indicação restrita. Segundo Silva, esse tipo de transplante é feito em outros países, mas com indicação restrita. Ele diz que a cirurgia não depende apenas de técnica, mas da fase da doença. "Não é todo mundo que tem aterosclerose nas pernas que vai se beneficiar. Não é o fim da amputação", pondera. "Mas, com esse transplante, conseguimos abrir uma porta importante para que outros doentes, na mesma situação, sejam beneficiados." Ben-Hur Ferraz Neto, presidente da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), diz que o transplante de vasos é raro porque, em geral, a artéria do paciente está doente por inteiro, o que inviabiliza a cirurgia. "A situação tem de ser muito favorável para dar certo", diz. No caso de Conceição, tanto deu certo que ele saiu do hospital dez dias depois do transplante, sem dor e andando. Voltou a dormir deitado em companhia da mulher, a noite toda. "Coisa rara de acontecer. Foi um alívio", diz o aposentado. http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110228/not_imp685388,0.php

Cientistas testam fungo contra malária

Dois genes inseridos no fungo - um que produz um anticorpo e o outro, uma toxina de escorpião - mataram o causador da doença Um fungo transgênico é a mais nova arma contra a malária. Pesquisadores inseriram dois genes no fungo Metarhizium anisopliae, que infecta insetos. Um deles produz um anticorpo e o outro, uma toxina obtida de escorpiões. As duas substâncias matam o microrganismo causador da malária. A ideia é infectar mosquitos com o fungo, eliminando o parasita dentro do inseto. A equipe de cientistas de universidades britânicas e americanas inclui o brasileiro Marcelo Jacob-Lorena, da Escola de Saúde Pública John Hopkins, nos EUA. Um estudo publicado no último número da revista Science analisa a eficácia da técnica. Os cientistas estudaram três grupos de mosquitos Anopheles portadores do Plasmodium falciparum, um dos protozoários que causam malária. O primeiro grupo foi exposto ao fungo transgênico. O segundo foi infectado pelo mesmo fungo, mas em sua condição natural, sem os dois genes antimalária. O terceiro serviu como controle, sendo poupado do contato com o fungo. Apenas 25% dos mosquitos infectados pelo fungo transgênico apresentaram protozoários nas suas glândulas salivares. O mesmo porcentual, em insetos expostos ao fungo comum, foi de 87% e no grupo controle, 94%. Mesmo nos 25% de mosquitos que ainda portavam o protozoário, houve redução de 95% no número de parasitos encontrados nas glândulas salivares em comparação com a mesma contagem nos insetos expostos ao fungo comum. "Nosso principal objetivo é iniciar os testes em campo na África o mais rápido possível", diz o coordenador da pesquisa, Raymond St. Leger, da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos. O fungo Metarhizium anisopliae já é usado para o controle de pragas, pois há cepas extremamente letais para os insetos. No estudo contra a malária, porém, os pesquisadores escolheram cepas de fungos toleradas pelos mosquitos, pois o objetivo era matar os microrganismos causadores da doença e não os insetos. Elói Garcia, do Instituto Oswaldo Cruz (IOC-Fiocruz), elogia a estratégia. "Os insetos adquirem rapidamente resistência aos inseticidas e aos métodos de controle biológico", explica. "É praticamente impossível eliminá-los em seu hábitat natural. Muito mais inteligente é fazer com que eles não carreguem o protozoário da malária." No Brasil. Garcia relata que a Fiocruz também tem pesquisado uma abordagem semelhante para eliminar o Trypanosoma cruzi, microrganismo causador da doença de Chagas, dentro de barbeiros, inseto que atua como vetor da doença. Mas, em vez de fungos transgênicos, os brasileiros utilizam bactérias. "Há várias bactérias capazes de matar o T. cruzi", explica o pesquisador da Fiocruz. "Não utilizamos organismos transgênicos, pois exigem um esforço muito maior para obter as autorizações sanitárias." Os cientistas percebiam que alguns insetos não portavam o T. cruzi, mesmo após se alimentarem com sangue infectado pelo parasita. Levantaram a hipótese da presença de outros microrganismos que matariam o protozoário da doença de Chagas no sistema digestivo do barbeiro. Descobriram algumas bactérias, como a Serratia marcescens. "Esses microrganismos poderiam ser aplicados misturados a um tipo especial de tinta nas paredes das casas", cogita Garcia. "Assim, as bactérias entrariam no inseto quando ele caminhasse pelas paredes da casa." Óleo. No início da semana, pesquisadores holandeses divulgaram uma forma bastante eficaz de espalhar os esporos - estruturas que funcionam como sementes - do fungo M. anisopliae no ambiente: misturar os esporos a um óleo sintético chamado ShellSol T. Depois, bastaria lançar o óleo com os esporos na água onde vivem as larvas do mosquito. Os holandeses utilizaram uma cepa do fungo letal para os insetos. Em um teste realizado no Quênia e descrito na revista científica Parasites and Vectors, os pesquisadores mostraram que a técnica aumenta em até 50% a mortalidade das larvas do mosquito. SOBRE A DOENÇA O que é A malária é uma doença infecciosa febril aguda. Os agentes causadores são os protozoários do gênero Plasmodium. Os microrganismos são transmitidos por mosquitos do gênero Anopheles. Há remédios eficazes contra a doença. Principais sintomas Dor de cabeça, dor no corpo, fraqueza, febre alta e calafrios. Em geral, esse quadro é acompanhado por dor abdominal, nas costas, tontura e náusea. Dados da epidemia Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), há 300 milhões de novos casos da doença no mundo todos os anos, responsáveis por cerca de 800 mil mortes. No período de 1999 a 2008 houve uma redução gradativa do número de casos de malária na Amazônia, com média de 496 mil por ano. http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110225/not_imp684363,0.php

Celular afeta atividade cerebral; impacto para a saúde não está claro

Estudo determina que uma chamada de apenas 50 minutos é suficiente para mudar a atividade celular na parte do cérebro mais próxima da antena CHICAGO - Passar 50 minutos com um celular "grudado na orelha" já é o suficiente para mudar a atividade celular na parte do cérebro mais próxima da antena. No entanto, ainda não está claro se essas mudanças podem acarretar algum tipo de problema de saúde, afirmam os cientistas do Instituto Nacional de Saúde, acrescentando que o estudo provavelmente não irá revolver as preocupações recorrentes envolvendo celulares e câncer. "O que nós mostramos é que o metabolismo de glucose (um sinal de atividade cerebral) aumenta no cérebro das pessoas que são expostas ao celular na área mais próxima à antena", disse Nora Volkow, líder do estudo, que foi publicado no Jornal da Associação Médica Americana. O estudo foi desenvolvido para examinar como o cérebro reage a campos eletromagnéticos provocados por sinais de telefone. Volkow afirmou estar surpresa que a fraca radiação eletromagnética dos celulares possam afetar a atividade celular, mas ela disse que as descobertas não esclarecem ainda se os celulares podem provocar câncer. "Esse estudo não indica isso de nenhuma forma. O que nosso estudo faz é mostrar que o cérebro humano é sensível à radiação eletromagnética dos celulares." Alguns estudos já ligaram o uso de celulares ao risco de câncer, no entanto um grande estudo da Organização Mundial de Saúde foi inconclusivo. A pesquisa de Volkow avaliou o cérebro de 47 pessoas enquanto falavam ao celular por 50 minutos. A equipe também analisou um grupo controle que usou celulares desligados. http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,celular-afeta-atividade-cerebral-impacto-para-a-saude-nao-esta-claro,683436,0.htm

Saúde recebe mais recursos mesmo sem CPMF

Investimentos do governo federal nos dois mandatos de Lula cresceram em maior ritmo justamente nos 3 anos após o fim do tributo, extinto em 2007 Enquanto governadores, sobretudo do Nordeste, tentam articular a volta da CPMF - apesar dos sinais de que o Planalto não quer criar um novo tributo -, a análise dos valores destinados à Saúde no governo Lula deixam um recado claro: o fim do "Imposto do Cheque" não afetou o crescimento nos repasses para o setor. De 2003 a 2007, quando o tributo era cobrado, o orçamento do Ministério da Saúde - excluídos gastos com servidores inativos, pagamento da dívida e Fundo de Combate à Pobreza -, cresceu em média 6% ao ano. Já nos três anos seguintes - de 2008 a 2010 -, quando o governo não contava mais com os recursos da CPMF, o crescimento anual foi maior: média de 6,4%. Enquanto o orçamento da União, em valores corrigidos pelo IPCA (índice oficial de inflação do governo), manteve-se relativamente estável ao longo do governo Lula, o montante destinado ao gasto com Saúde aumentou anualmente, no mínimo, no mesmo porcentual do produto interno bruto (PIB). No período em que o governo ainda contava com o dinheiro arrecadado pela CPMF, por duas vezes - 2004 (11,8%) e 2006 (8,3%) - o valor ultrapassou o mínimo estabelecido por lei. O aumento recorde foi em 2009, após o fim do imposto. Mesmo em meio à crise financeira que fez com que o PIB brasileiro diminuísse 0,6%, os recursos destinados à Saúde cresceram 14,7% em relação a 2008. Os gastos com Saúde da União, Estados e municípios são determinados pela Emenda Constitucional 29. Mas o texto espera para ser regulamentado desde 2000, quando foi promulgado. Enquanto não é editada uma norma que fixe os porcentuais a serem investidos, o montante destinado pela União à Saúde é determinado pelo valor do ano anterior somado ao crescimento do PIB. Já Estados e municípios devem repassar ao setor ao menos 12% e 15% de seus orçamentos, respectivamente. Reedição. Entre os argumentos de governadores e prefeitos para a reedição da CPMF está a dificuldade de Estados e municípios mais pobres em cumprir com os porcentuais estabelecidos na Emenda 29. "É fundamental implementarmos uma nova contribuição", disse o governador Cid Gomes (CE), durante encontro com a presidente Dilma Rousseff, na semana passada. Para o especialista em finanças públicas Fábio Giambiagi, contudo, a recriação de um imposto para a Saúde atenderia apenas à necessidade de cobrir o aumento de gastos do governo. "É totalmente incorreto que o fim da CPMF tenha gerado perda de recursos para o Ministério da Saúde. Se a CPMF vier a ser recriada, ela o será, na prática, para financiar o aumento do salário mínimo nos próximos anos." Para Gonzalo Vecina, professor da Faculdade de Saúde Pública da USP, o setor é subfinanciado. "O gasto per capta do SUS é muitas vezes menor que o pior dos planos de saúde", diz, ao defender a criação de um imposto para o setor. "É uma questão de prioridade. O Brasil precisa comprar caças franceses (em negociação pela FAB)? Acho que não." http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,saude-recebe-mais-recursos-mesmo-sem-cpmf,685342,0.htm

Fim da patende no Brasil - Remédios poderão ter versão genérica

Tribunal Regional Federal da 2.ª Região, no Rio de Janeiro, impediu ontem a extensão de patentes de remédios para hipertensão (Aprovel) e esquizofrenia (Geodon). A decisão abre caminho para os genéricos. Para o Instituto Nacional da Propriedade Industrial, os resultados são vitórias em relação à contagem de prazo de validade das duas patentes. A validade do Geodon iria até 2 de março de 2007, mas o laboratório queria até 2 de março de 2012. A do Aprovel venceria em 20 de março de 2010 e o fabricante defendia até 15 de agosto de 2012. http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110224/not_imp683781,0.php

A crise financeira dos hospitais universitários

por Saúde Business Web 24/05/2010 Ministérios da Educação e da Saúde têm destinado verbas complementares que amenizam os problemas, mas não alteram o quadro de endividamento As soluções para a crise financeira dos hospitais universitários devem ser discutidas nesta quinta-feira (27), conforme propôs a deputada Solange Almeida (PMDB-RJ). Os temas a serem debatidos são: Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais; e o acórdão 2813/09 do Tribunal de Contas da União (TCU), que recomendou uma série de medidas depois de auditorias em unidades em vários estados. De acordo com a Agência Câmara, os Ministérios da Educação e da Saúde têm destinado verbas complementares que amenizam os problemas em curto prazo, mas não modificam de forma decisiva o quadro de endividamento desses hospitais. http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=68470

Ministério destina R$ 200 milhões para hospitais universitários

por Agência Brasil Christina Machado 25/02/2011 Medida faz parte do programa nacional de reestruturação de 45 hospitais universitários federais integrados ao SUS O Ministério da Saúde disponibilizou recursos no montante de R$ 200 milhões para 45 hospitais universitários, em diversos estados, para o exercício deste ano. A medida faz parte do programa nacional de reestruturação e revitalização dos hospitais universitários federais integrados ao Sistema Único de Saúde (SUS). O valor, que será incorporado ao teto financeiro anual dos estados, municípios e do Distrito Federal, será repassado a partir de março pelo Fundo Nacional de Saúde. Os recursos serão transferidos em três parcelas, até maio. Os hospitais funcionam como centros de formação de especialistas e de qualificação. De acordo com o Ministério da Saúde, os hospitais universitários são importantes para o atendimento de média e alta complexidade (consultas, exames, cirurgias e tratamentos mais complexos). http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=76222

Planalto diz que não haverá imposto para saúde

por Luciana Lima (Agência Brasil) 25/02/2011 Ministro de Relações Institucionais, Luiz Sérgio, acabou desautorizando o líder do governo na Câmara a prosseguir na discussão Apesar do apelo de alguns governadores pela criação de um novo imposto para a saúde e da posição externada pelo líder do governo na Câmara dos Deputados, Cândido Vaccarezza (PT-SP), de admitir a volta do tributo, o governo não quer entrar na discussão. Nesta quinta-feira (24) o ministro de Relações Institucionais, Luiz Sérgio, deixou claro que não há possibilidade de o governo bancar essa discussão. Luiz Sérgio acabou desautorizando o líder do governo na Câmara a prosseguir na discussão sobre a criação do imposto para financiar a área da saúde. "Ele [o líder] não está falando pelo governo porque não existe dentro do governo esse debate sobre a criação do imposto. Eu mesmo já liguei para o líder Cândido Vaccarezza e disse a ele sobre a posição do governo", contou Luiz Sérgio. Vaccarezza defendeu a volta do tributo, nos moldes da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) extinta em 2008. O líder chegou a declarar no começa da semana que o imposto poderia voltar, mas com outro nome e discutido dentro de uma reforma tributária. A própria presidenta Dilma Rousseff ouviu, nesta semana, de alguns governadores nordestinos pedidos para recriar o imposto para financiar a saúde. De acordo com o governador de Sergipe, Marcelo Déda, Dilma pediu mais "amadurecimento" sobre o assunto. "Ela sugeriu abrir uma discussão mais aprofundada sobre essa questão", disse Deda, após o encontro com a presidenta. http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=76212

Discussões que envolvem a "Volta da CPMF"

por Mario Felipe Filho* 25/02/2011 Em artigo, Mario Felipe diz que Dilma, em sua pré-candidatura, defendeu novos recursos para a arrecadação de fundos para a saúde Inicialmente um tributo brasileiro (IPMF) criado em 1993 pelo governo de Fernando Henrique Cardoso, a CPMF, que passou de imposto para contribuição, era mais conhecida como "imposto do cheque" e tinha como intuito destinar a renda aos órgãos de saúde pública, Contribuição Social para a Saúde (CSS), da Previdência Social e ao Fundo de Combate a Erradicação da Pobreza. Com votação do Senado, a contribuição teve fim em 2007, na época o ocorrido foi considerado a maior derrota da época de liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pois arrecadava até 40 bilhões por ano ao governo. Talvez por conta desse fato, a pauta "Volta da CPMF" retornará a ser bem discutida nessa nova legislatura da presidente Dilma Rousseff, já que apenas seis governadores se colocaram contra a medida, todos da oposição. Dilma, em sua pré-candidatura, defendeu novos recursos para a arrecadação de fundos para a saúde em meio de uma crítica do fim da CPMF. Hoje em dia, no seu governo, a presidenta irá propor um debate sobre o imposto. É certo que o "imposto do cheque" irá voltar, se não ele, a CSS. O retorno da CPMF que envolve os debates político-fiscais é mau visto pela sociedade brasileira. Há várias razões que levam os contribuintes a não se sentirem motivados a "colaborarem" com cofres do governo, como a má-gestão dos serviços públicos, as dúvidas sobre o destino dos recursos públicos e escândalos que muitas vezes impossibilitam que o cidadão acompanhe todos os fins legítimos atribuídos às receitas conseguidas com tributos. Isso se torna mais um problema, já que a palavra "contribuição", que representa o "C" da CPMF, não difere em nada do termo "tributo" para o cidadão brasileiro, no caso, os contribuintes, que estão sempre diante de uma política com notícias de desvio de dinheiro e corrupção. Além disso, o governo tem a obrigação de providenciar fundos para usar em órgãos públicos sem ter de implantar mais impostos à população. Tributos sem ao menos uma reforma tributária, no país dos impostos, é inaceitável. Se faz necessário otimizar a arrecadação sem que seja necessária a criação de novas cobranças. É imprescindível que o governo aloque de forma mais transparente os recursos sem concessões de política partidária ou de prevaricação, mas sim de políticas sócio econômicas. Há muito que se fazer antes de se cogitar um aumento na carga tributária, para não continuar transferindo para o contribuinte as responsabilidades da ineficiência estatal. Isso tudo significa que, o foco deveria estar em temas como a reforma tributária e não no retorno da CPMF. *Mario Felipe Filho - diretor da Rede Nacional de Contabilidade A opinião do artigo aqui publicado reflete unicamente a posição de seu autor, não caracterizando endosso, recomendação ou favorecimento por parte da IT Mídia ou quaisquer outros envolvidos nesta publicação. http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=76213

Retrato do setor de saúde no Brasil

por Saúde Business Web 25/02/2011 Burocracia das agências reguladoras e corrupção são considerados entraves que mais comprometem a competitividade do setor no País Uma pesquisa quantitativa realizada com executivos de empresas associadas à Amcham aponta que o setor não está muito confiante na posição do novo governo no que se refere à saúde. Dos 107 entrevistados, 59% não acreditam que haverá mudanças no segmento. Burocracia das agências reguladoras, corrupção e falta de coordenação entre União, Estados e municípios na atenção a saúde foram considerados os três entraves do setor de saúde que mais comprometem a competitividade brasileira. Por outro lado, os entrevistados consideram a melhoria da eficiência dos órgãos reguladores, a da gestão do orçamento do governo já existente, e o estabelecimento de mais parcerias público-privadas para agilizar e melhorar o setor os três principais aspectos que podem impulsionar a competitividade do setor. A pesquisa mostra ainda que 86% acreditam que há espaço para crescimento da representatividade do segmento no Brasil. Quando o assunto é turismo de saúde, 72% apostam no desenvolvimento deste negócio, sendo que 38% percebem que este é um mercado potencial que vai muito além da medicina estética. O estudo teve como base levantar as perspectivas e tendências do setor de saúde no Brasil. http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=76214

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Alterações na Lei 8080 fazem pressão no setor de saúde"

por Thaia Duó 24/02/2011 Afirmação é do secretário adjunto da Secretaria de Estado da Saúde de SP, José Manoel de Camargo Teixeira. A Lei 8.080, que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes, deverá ser regulamentada até o início de abril de 2011. O tema foi discutido nesta quarta-feira (23) durante a 1ª reunião extraordinária do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). A novidade traz dúvidas ao setor: "Esse prazo de menos de dois meses será suficiente para as mudanças necessárias?" indaga o secretário adjunto da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, José Manoel de Camargo Teixeira. O anuncio nas alterações da lei que regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde, executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito Público ou privado faz uma certa pressão no setor, segundo Teixeira. Para o executivo, esse novo governo é de continuidade em termos partidários, mas uma série de mudanças deverá acontecer ao longo dos meses. "O colegiado que representa a saúde do Brasil diz que 21 dos 27 estados estão em processo de renovação e isso nos faz entender que uma série de mudanças vai acontecer". O secretario adjunto conclui que o município tem suas responsabilidades, mas é preciso que todos discutam sobre o que será colocado como política da saúde. http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=76193

Para os médicos, adoção de EMR não é entretenimento

por Rebecca Armato InformationWeek EUA 24/02/2011 Selecionar e adotar um sistema de registro eletrônico em saúde é essencial para a saúde da prática médica Assim como o tratamento médico apropriado é essencial para a saúde de um paciente, a abordagem certa ao selecionar e adotar um sistema de registro (prontuário) médico eletrônico é essencial para a saúde e até para a sobrevivência da prática médica. E não se trata apenas de tecnologia. Grandes problemas podem acompanhar a escolha mal feita de um sistema EMR, pelos motivos errados, e pela expectativa de que um fornecedor de software conseguirá implantar, com êxito, o sistema sem o engajamento dos médicos. Esses problemas podem custar muito mais do que o fundo de estímulo federal oferecido para encorajar os profissionais da saúde a implantarem esse sistema. Para os profissionais da saúde, a seleção e adoção de um sistema EMR não é entretenimento. Os médicos devem estar ativamente engajados. Devem focar na avaliação de funções que ofereçam suporte a qualidade, segurança, resultados e privacidade do paciente. Mas devem insistir, também, em funções que melhorem a eficiência e a viabilidade de suas práticas. Acompanhamos médicos autônomos, em nossa região, durante suas escolhas de sistemas EMR. Para garantir uma boa escolha, esses profissionais precisam se lembrar de três pontos: 1. Implantação não é o mesmo que utilização. A tecnologia torna possível, mas a arte está em tornar o sistema pessoal para médicos e equipe. Não existe uma só opção, por isso, é importante encontrar um sistema que opere de acordo com a forma que os médicos de uma clínica ou consultório trabalham. 2. Funcionalidade não é o mesmo que utilização. Não se trata do número de funções avançadas que um aplicativo oferece. Pense em termos de números de telas e cliques necessários para qualificá-lo, não só dentro dos requerimentos federais de "uso significativo", mas também para entregar "valor significativo" para você e seus pacientes. Avalie se as funções oferecem assistência ou caos durante a tomada de decisões clínicas, cuidados com paciente e tratamento. Estamos realizando um evento para que os médicos possam avaliar e comparar sistemas com base em quantos cliques são necessários para executar padrões-chave de uso significativo. A certificação ONC-ATCB demonstra apenas que um aplicativo consegue executar o padrão requerido, mas não com que facilidade. 3. "Dado" não é o mesmo que "informação". Avalie não só como o PEP (Prontuário Eletrônico do Paciente) captura informações sobre os cuidados oferecidos durante o tratamento de um paciente, mas também com que perfeição a informação é disponibilizada e acessada durante consultas subseqüentes. Avalie se o sistema consegue receber e trocar informações, local, regional e nacionalmente, sem dificuldade e com segurança, em colaboração com médicos e profissionais da saúde de outros lugares. Os sistemas RES mais bem sucedidos, pelo o que acompanhamos, foram aqueles que focaram em funcionalidade central. Aqui estão cinco áreas em que se concentrar. 1. Registro de paciente. Isso inclui registro de equipe e registro de paciente por meio de portais e quiosques de paciente. 2. Agendamento. Isso não é só para pacientes, mas para médicos, equipamentos e recursos. 3. Documentação clínica. Isso inclui documentação de médicos, enfermeiros e assistentes médicos; modelos de pedidos de exames e tratamento; suporte à decisão, protocolos clínicos e alertas; e relatório de qualidade/resultado. 4. Contas a receber. Analisar cobranças, reembolso e envios de pagamento de seguro; declaração de paciente e envio de pagamento; e relatório de gerenciamento. 5. Comunicação e colaboração. Considere a habilidade de oferecer suporte a consultas, encaminhamento a especialistas e transição de cuidados entre profissionais de saúde; comunicação com o paciente (e-mail seguro, telefone, dispositivos de monitoramento remoto); rastrear e lidar com comunicação em papel, como correspondência e fax; lidar com histórico médico, formulários, elegibilidade e prescrições eletrônicas; troca eletrônica de relatórios e resultados; acesso seguro ao PEP por meio de dispositivos móveis. No Hospital Huntington Memorial, estamos conduzindo seminários e oferecendo recursos educacionais, como kit de ferramentas para seleção de RES. Oferecemos também um aplicativo e-prescribing, que encoraja os profissionais da saúde a caminharem devagar rumo à adoção da tecnologia, enquanto oferece tempo e espaço para avaliarem e implantarem os sistemas certos para suas práticas. Além disso, estamos construindo infraestrutura de TI para suportar o compartilhamento de informações vindas de múltiplas fontes, em diferentes formatos, e convertendo essas informações para um formato único, que possa ser compartilhado com outros registros eletrônicos em saúde, registros pessoais de saúde e sistemas de suporte à decisão. Nosso objetivo é garantir a que a colaboração entre pacientes internados, pacientes de ambulatório e consultórios ocorra em "alta definição", como definimos - em termos de detalhes, contraste e atualização. Isso é necessário para oferecer suporte à decisão de forma rápida e bem informada sobre determinado ponto no tratamento, para melhorar a qualidade e reduzir o custo dos cuidados médicos. Hospitais têm licença para internar pacientes; médicos têm licença para tratar deles. Somente com hospitais e médicos trabalhando juntos, e adotando as ferramentas e os processos apropriados, podemos suprir as necessidades de assistência médica de nossas comunidades. Junto com os profissionais de saúde de nossa comunidade, cuidamos de mais de 11.000 pessoas por dia - 10.000 delas em consultórios e clínicas particulares. Consideramos esses médicos comunitários algo entre "tesouro nacional" e "recurso natural" e queremos garantir que eles não entrem em extinção. A criação de uma comunidade médica de colaboração virtual, que melhore a qualidade dos atendimentos, começa com o comprometimento dos médicos que adotam as ferramentas e os processos certos. Esperamos que, com o nosso encorajamento e ajuda essa comunidade médica não só sobreviva, como prospere. Rebecca Armato é diretora executiva de serviços de interoperabilidade no Hospital Huntington, na Califórnia, EUA. http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=76155

Paraná: médicos pedem descredenciamento de planos

por Saúde Business Web 24/02/2011 40 profissionais vão pedir o desligamento de todos os 20 planos de saúde que operam na cidade Cerca de 40 médicos de Ivaiporã, a 380 quilômetros de Curitiba, na região central do Paraná, vão pedir individualmente o descredenciamento de todos os 20 planos de saúde que operam na cidade. Os descredenciamentos devem ser efetivados dentro de 60 dias da entrega do protocolo, quando apenas consultas particulares serão realizadas. As informações são do Diário do Grande ABC. Segundo o presidente da Associação Médica do Paraná (AMP), José Fernando Macedo, nos últimos dez anos as operadoras de saúde foram beneficiadas com aumentos sucessivos nos planos, com reajuste de mais de 100%. Enquanto, a tabela de pagamento para os médicos segue, em 90% dos casos, os valores estabelecidos em 1992. Macedo afirmou que a média de consulta paga para o médico é de R$ 42,00. Mas, após os descontos, sobram R$ 5,53. Os médicos pedem que os valores sejam reajustados para, no mínimo, R$ 90,00. O representante da AMP em Ivaiporã, Adail Rother Júnior, disse que apenas a Unimed continuará a ser aceita na cidade. Mas não descartou que também haja uma paralisação do atendimento por esse sistema. Por se tratar de cooperativa, a decisão precisa ser tomada em uma assembleia extraordinária. http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=76169

Higienização de ferida pode ser mais efetiva que antibiótico


Estudo preliminar defende lavagem e drenagem da área infectada por bactéria Um estudo conduzido pelo Johns Hopkins Children´s Center, dos Estados Unidos, mostra que a higienização da pele infectada por alguns tipos de bactéria pode ser mais efetiva do que o uso do antibiótico meticilina. As conclusões serão publicadas na edição de março do periódico Pedriatrics. Para conduzir a pesquisa, os especialistas lançaram mão de dois antibióticos regularmente usados no tratamento de infecções pela bactéria Staphylococcus aureus. Aleatoriamente, 191 crianças voluntárias, que tinham entre seis meses e 18 anos de vida, receberam cefalexina, um antibiótico clássico, mas pouco eficiente na cura desse tipo da bactéria, ou clindamicina, conhecido por sua eficácia contra as cepas mais resistentes. Os resultados do levantamento mostraram que a cura da infecção estava diretamente ligada aos cuidados com a ferida, e não com o antibiótico utilizado: 95% das crianças observadas tiveram uma recuperação completa após uma semana de tratamento, não importando o antibiótico com que foram tratadas. "O que realmente faz diferença no cuidado com a ferida é a limpeza e a drenagem do machucado, ou seja, é preciso apenas manter o local sempre limpo", diz Aaron Chen, líder do estudo. Apesar da descoberta, os especialistas evitam advogar em favor da retirada da medicação nos casos de tratamento de infecções. Para eles, estudos mais aprofundados sobre a verdadeira eficácia dos antibióticos nessas situações específicas ainda são necessários. Prescrição – Os antibióticos podem causar sérios efeitos colaterais e resistência à droga, além de aumentar os custos do tratamento. “Muitos médicos compreensivelmente entendem que os antibióticos são imprescindíveis no tratamento contra infecções por bactéria”, afirma George Siberry, pesquisador e pediatra do Johns Hopkins Children´s Center. http://veja.abril.com.br/noticia/saude/higienizacao-de-feridas-pode-ser-mais-efetiva-que-antibiotico

Inca vai começar campanha para doação de sangue antes do carnaval

Doações normalmente caem pela metade durante os dias de folia Inca (Instituto Nacional do Câncer) vai dar início na próxima segunda-feira (28), no Rio de Janeiro, a uma campanha para reforçar a doação de sangue no período que antecede o carnaval. O objetivo do Bloco da Solidariedade, segundo o instituto, é estimular as doações que normalmente caem pela metade durante os dias de folia. O tema da campanha deste ano é Tá na Hora de Doar! A campanha terá como padrinhos os dançarinos Carlinhos de Jesus e Ana Botafogo, que se apresentarão, a partir das 11h de segunda-feira (28), na Estação Carioca do metrô, junto com a bateria e a comissão de frente da Escola de Samba Beija-Flor, para incentivar os usuários a doar sangue antes de cair na folia. De acordo com a chefe do Serviço de Hemoterapia do Inca, Iara Motta, a campanha vai até o dia 4 de março, véspera de carnaval. O intuito, segundo ela, é garantir o atendimento dos pacientes com câncer que precisam da transfusão para continuar o tratamento de quimioterapia, cirurgias e transplantes. Segundo Iara Motta, os interessados devem comparecer ao banco de sangue do Inca, na praça Cruz Vermelha, com documento oficial com foto. A doação pode ser feita de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 14h30 ou no sábado, das 8h às 12h. Para doar, é preciso estar com boa saúde, ter entre 18 e 65 anos e pesar mais de 50 quilos. http://noticias.r7.com/saude/noticias/inca-vai-comecar-campanha-para-doacao-de-sangue-antes-do-carnaval-20110221.html

Engenheiros criam nanopartícula que pode levar a uma vacina contra a aids

Partículas esféricas de gordura podem carregar versões sintéticas de proteínas com maior segurança Engenheiros do Massachusetts Institute of Technology (MIT) desenvolveram um novo tipo de nanopartícula que poderá oferecer com segurança e eficácia vacinas para doenças como o HIV e a malária. As novas partículas, descritas na edição 20 de fevereiro da revista Nature Materials, consistem de esferas de gordura concêntricas que podem carregar versões sintéticas das proteínas normalmente produzidas por vírus. Estas partículas sintéticas provocam uma forte resposta imunológica - comparável àquela produzida por vacinas de vírus vivos - mas de forma muito mais segura, diz Darrell Irvine, autor do estudo e professor associado de ciência de materiais e de engenharia e engenharia biológica. As novas partículas podem ajudar cientistas a desenvolver vacinas contra o câncer, bem como doenças infecciosas. Em colaboração com cientistas do Walter Reed Army Institute of Research, Irvine e seus alunos estão agora testando a capacidade das nanopartículas para produzir uma vacina experimental contra a malária em camundongos. Vacinas protegem o corpo ao expô-lo a um agente infeccioso, geralmente uma forma morta ou inofensiva do vírus ou uma proteína sintética, que faça com que o sistema imune responda rapidamente quando encontra o mesmo patógeno. Ao desenvolverem uma vacina, os cientistas procuram provocar um dos dois agentes da imunidade no corpo humano: as células T, que atacam as células do corpo infectadas pelo patógeno; ou as células B, que secretam anticorpos contra os vírus ou bactérias. Para as doenças em que o patógeno tende a permanecer no interior das células, tais como o HIV, uma forte resposta de um tipo de célula T conhecida como célula T "assassina" é exigida. A melhor maneira de provocar reação essas células é a utilização de vírus mortos ou incapacitados, mas que não pode ser feito com o HIV, já que é difícil tornar o vírus inofensivo. Para contornar o perigo do uso de vírus vivos, os cientistas estão trabalhando em vacinas sintéticas para o HIV e outras infecções virais como a hepatite B. No entanto, essas vacinas, embora mais seguras, não provocam uma resposta muito forte das células T. Recentemente, cientistas têm tentado selar as vacinas em gotículas de gordura, chamadas de lipossomos, que poderiam ajudar a promover respostas de célula T ao envolver a proteína em uma partícula semelhante ao de um vírus. No entanto, estes lipossomos têm pouca estabilidade no sangue e fluidos corporais. Irvine, que é membro do David H. Koch Institute for Integrative Cancer Research do MIT, decidiu seguir a abordagem dos lipossomos ao agregar muitas das gotas juntas em esferas concêntricas. Uma vez que os lipossomos são fundidos, paredes adjacentes de lipossomos são quimicamente "grampeados" uns aos outros, tornando a estrutura mais estável e menos propensa a quebrar-se rapidamente após a injeção. No entanto, uma vez que as nanopartículas são absorvidas por uma célula, eles degradam rapidamente, liberando a vacina e provocando uma resposta das células T. Em testes com ratos, Irvine e seus colegas usaram as nanopartículas para portar uma proteína chamada ovalbumina, uma proteína da clara do ovo comumente utilizada em estudos de imunologia porque as ferramentas bioquímicas estão disponíveis para controlar a resposta imunológica a essa molécula. Eles descobriram que três imunizações de baixas doses da vacina produziram uma forte resposta celular T - após a imunização, até 30 por cento de todos as células T assassinas em camundongos eram específicos para a proteína da vacina. http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,engenheiros-criam-nanoparticula-que-pode-levar-a-vacina-contra-a-aids,683498,0.htm

Butantã produzirá vacina contra a gripe

O Instituto Butantã, que completa 110 anos nesta quarta-feira, 23, produzirá cerca de três milhões de doses de vacina antigripe este ano. Segundo a Secretaria de Saúde de São Paulo, as doses serão entregues ao Ministério da Saúde em abril e serão utilizadas na Campanha de Vacinação do Idoso. São as primeiras vacinas antigripe produzidas no Brasil. A expectativa é que o país se torne autossuficiente na produção de vacinas contra a gripe até o próximo ano, informou a Secretaria. Além de produzir vacinas contra gripe comum, a fábrica do Instituto Butantã tem capacidade de produzir outros subtipos de vírus de Influenza, como a H1N1, gripe suína, e H5N1, gripe aviária, em caso de pandemia. A fábrica possui 10 mil m² e é dividida em três andares. A vacina é produzida exclusivamente no segundo, a partir de ovos de galinha vindos de granjas previamente certificadas, que criam animais sem o uso de antibióticos e com ração especial, para que não haja interferência no processo produtivo, reações adversas e eventuais efeitos colaterais. O prédio da fábrica de vacinas contra a gripe foi inaugurado em 2007 e até outubro de 2010 passou por um processo de adequação, certificação dos equipamentos e validação de todo o processo de produção. O investimento total foi de cerca de R$ 100 milhões. Parte das doses de vacina contra a gripe solicitadas pelo Ministério para a campanha deste ano serão formuladas e envasadas no Butantã, e outras virão prontas do exterior. (Marília Lopes) http://blogs.estadao.com.br/jt-cidades/instituto-butanta-produzira-vacina-contra-a-gripe/

Anvisa divulga lista com 25 produtos irregulares

Medida prevê interdição cautelar e suspensão da distribuição, fabricação, comércio e uso de alguns medicamentos, Veja lista A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, na terça-feira (15) no Diário Oficial da União, a interdição cautelar e suspensão da distribuição, fabricação, comércio e uso de alguns medicamentos irregulares no País. A interdição cautelar vale por 90 dias após a data de publicação. Durante esse tempo, o produto interditado não deve ser consumido e nem comercializado. Já a suspensão é definitiva e tem validade imediata após divulgação da medida no Diário Oficial. Segundo orientação da Agência, as pessoas que já tiverem adquirido algum produto dos lotes suspensos devem interromper o uso. Confira os nomes dos medicamentos na tabela abaixo: Suspensão RE Nº 647 Limpador Concentrado Sansão - Força para Limpar. Empresa fabricante Vinicius Apude Nascimento, com endereço na Rua Silvino Banassi, 166, Bairro Nova Americana, Americana (SP). Não possui registro e autorização de funcionamento na Anvisa. Suspensão RE Nº 649 Lote 12344 (fabr. 08/2009 e val. 08/2011) do medicamento Polaradex (Maleato de Dexclorfeniramina), 0,4mg/mL, frasco 120mL. Empresa Natulab Laboratório LTDA., localizada na Rua h, 02, Galpão 03, Salgadeira, Santo Antônio de Jesus (BA). Apresentou desvio de qualidade no ensaio de aspecto (presença de partículas de coloração branca em suspensão). Interdição cautelar RE Nº 650 Lotes 10B55C e 09I 121 do medicamento Albendazol, comprimido 400mg. Empresa Prati, Donaduzzi & Cia LTDA, com sede na Rua Mitsugoro Tanaka, 145, C. Ind. Nilton Arruda, Toledo/PR. Apresentou resultado insatisfatório no ensaio de Dissolução. Suspensão RE Nº 651 Lote 0812397 do produto Sabonete Líquido com Glicerina Riomax. Empresa Indústria Farmacêutica RioQuimica LTDA, localizada na Av. Tarraf 2590 2600, Jardim Anice, São José do Rio Preto/ SP. Apresentou resultado insatisfatório no ensaio de Identificação de Formaldeído. Suspensão - RE Nº 652 Todos os saneantes domissanitários Empresa J. A. Santos de Oliveira & Cia, nome fantasia Arte Química, localizada na Rua 15 de Novembro, 999, Frota, Cachoeira do Sul/RS. Não possui autorização de funcionamento e por seus produtos não possuírem registro junto a Anvisa. Interdição cautelar - RE Nº 653 Lote 1419836 do produto Condicionador Texturizador Professional Step 3 marca Bsk - Speed Ker. Empresa Tizane Indústria de Cosmésticos LTDA, localizada na Avenida Marginal I, 455, Jardim Anhanguera, Rio Claro/SP. Apresentou resultado insatisfatório no teor de Formaldeído (acima do limite permitido). Suspensão- RE Nº 654 Lote 015 (val. 12/2011) do produto Gel Brilho Molhado Sky Way. Empresa Baton Comercial e Industrial de Cosméticos LTDA, localizada na Rua Engenheiro Augusto Durante, 64, Perus, São Paulo (SP). Apresentou resultado insatisfatório nos ensaios de análise de rotulagem e contagem total de Mesófilos. Apreensão/Inutilização RE Nº 646 Lote 910 do produto Hemogenin, data de validade 10/12. Empresa( Não é fabricado pela empresa Sanofi-Aventis) Lote falsificado. Características: Lote 948 validade 10/12, Blister contendo 10 alvéolos com gravação do nº do lote e vencimento, PVC amarelo e alumínio prata com gravação em verde: HEMOGENIN® COMPRIMIDOS SARSA. Suspensão- RE Nº 655 Todos os produtos fabricados pela empresa. Empresa Ervas Renováveis Naturais, localizada na Rua Rio Azul, 114/120, Manaus/AM. Não possui autorização de funcionamento e por seus produtos não possuírem registro junto a Anvisa. Suspensão- RE Nº 656 Todos os produtos sob vigilância sanitária fabricados pela empresa. Empresa D.M.Cucio Me, localizada na Rua Itabira, 2245 - Bancário, Pato Branco/PR. Não possui autorização de funcionamento junto à Anvisa. Suspensão- RE Nº 657 Medicamento Atorvastatina Cálcica, 20 mg, genérico. Empresa Laboratórios Pfizer LTDA, com endereço na Avenida Presidente Tancredo de Almeida Neves, 1.555 - Vila Sant Anna - Guarulhos/SP. Produto fabricado com embalagem não aprovada pela Anvisa. Suspensão- RE Nº 658 Produto FluorSul Gel, fabricado pela empresa Industrial Odontológica do Sul. Empresa nome fantasia Iodontosul, localizada na Rua Clóvis Beviláqua, 151, Bom Jesus, Porto Alegre/RS. Não possui registro junto a Anvisa. Suspensão- RE Nº 659 Lotes 92259-1 e 92258-1 do medicamento Tecnotax (Citrato de Tamoxifeno 20mg), comprimidos. Empresa Zodiac Produtos Farmacêuticos S/A, localizada na Rodovia Vereador Abel Fabrício Dias, No- 3400, Água Preta Pindamonhangaba/SP. Apresentaram resultado insatisfatório no ensaio de dissolução de Tamoxifeno. Suspensão- RE Nº 660 Lote Nº1140G, fab: 04/2009, Val. 04/2012, do produto Shampoo Hidratante Hidratação, marca Flores & Vegetais, 300 mL. Empresa Ind. e Com. de Cosméticos Flores & Vegetais LTDA, localizada na Av. Brasil, No- 291 - Jardim Francisco Buzolin, Araras /SP. Apresentou resultados insatisfatórios nos ensaios de Contagem Total de Mesófilos e Análise de Rotulagem, por apresentar microrganismo não fermentador Burkolderia cepacia e por apresentar divergência entre o rótulo do produto comercializado e o rótulo da notificação do produto junto à Anvisa. Suspensão- RE Nº 661 Lote Nº 01 (Val. 07/2011) do produto Gel Brilho Molhado Modelador e Fixador de Cabelos com Aloe Vera. Empresa Cheiro da Terra Indústria e Comércio LTDA, localizada na Rua Manoel Pinheiro, No- 140, - Parque São Domingos, São Paulo/SP. Apresentou resultado insatisfatório no ensaio de rotulagem e determinação de contagem total de mesófilos. Suspensão- RE Nº 662 Lotes No- 1010720, 1011788, 1012949, 1014070, 1015492, 1016359, 1018236, 1019850, 1019851, 1021518, 1022460, 1022542, 1023618, 1023678 e 1024712, do produto Nedax Loção(Permetrina), todos os lotes descritos fabricados após 08/06/2009. Empresa Laboratório Stiefel LTDA., localizada na Rua Professor João Cavalheiro Salem, 1081/1301- Bonsucesso- Guarulhos/SP. Não atendeu as exigências regulamentares da Anvisa (comercialização de produto com prazo de validade diferente do aprovado pela área técnica de registro). Suspensão- RE Nº 663 Produto Hipoclorito de Sódio 12%. Empresa Imperial Indústria Produtos de Limpeza LTDA, localizada na Rua Piauí, Nº 786 - Nossa Senhora das Graças, Uberlândia/MG. Não possui por registro junto a Anvisa. Suspensão- RE Nº 666 Produto Bomba de Insulina WillCare,importador desconhecido. Fabricado pela empresa Shinmyung Mediyes, localizada na Coréia do Sul. Não possui registro junto a Anvisa. Suspensão- RE Nº 667 Produtos: Hipoclorito de Sódio 12%; Cloro Lux; Power Removedor; Soluklin; Motorklin; Degrax Super; Super Active; Big Max; Motorklin Super e Soluklin Super. Empresa Deliver Química Indústria e Comércio LTDA., localizada na Rua Guatemala, Nº 542, Tibery -Uberlândia/MG. Não possui registro/notificação válidos junto a Anvisa. Suspensão- RE Nº 668 Medicamento Enxofre 30 g. Empresa Laboratório Musa LTDA, com endereço na Rua Pedra Dourada, n º 110- Zona Industrial de Jacarepaguá - Rio de Janeiro/RJ. Não possui registro válido junto a Anvisa. Suspensão- RE Nº 669 Lote No- 104606 do medicamento Neo Metformin 850mg (Cloridato de Metformina) fabricado em 01/2010 valido até 01/2012. Empresa Laboratório Neo Química Comércio e Indústria LTDA, localizada na VPR-1 - Quadra 2-A - Módulo 04 - DAIA - Anápolis/GO. Apresentou resultado insatisfatório nos ensaios de Aspecto e Teor de Cloridrato de Metformina. Suspensão- RE Nº 671 Lote 025438 do produto Cloreto de Sódio 0,9%. Empresa Halex Istar Indústria Farmacêutica LTDA, localizada na Rodovia BR 153, km 03, Chácara Retiro, Goiânia/GO. Apresentou resultado insatisfatório na análise de rotulagem, que estava identificado com conteúdo de 250mL apesar de ter conteúdo de 100mL. Suspensão- RE Nº 672 Produtos: Hipoclorito de Sódio 12%; Limpa Rejuntos Uzzi; Removedor de Ceras Cr Clor; Detergente Desengordurante Uzzi Sr Clor Cip; Detergente; Desincrustante Ácido RR 10 Power; Detergente Desincrustante Ácido RR 100 Power; Álcool Etílico Hidratado 70º Inpm; Álcool Etílico Hidratado 46º Inpm; Formaldeído; Peróxido de Hidrogênio e Ácido Fluorídrico. Empresa Uzzi Química LTDA., localizada na Avenida José Andraus Gassani, No- 1413A, bairro Cruzeiro do Sul -Uberlândia/MG. Não possui registro/notificação válidos junto a Anvisa. Suspensão- - RE Nº 678 Medicamento Cefazolina Sódica 1g, lote BTXID0019, fab. 01/2010, val. 12/11; Ceftriaxona Sódica 1g, lote BTXID0019, fab. 01/2010, val. 12/11; Cefalotina Sódica 1g, lote BLTID0044, fab. 07/2010, val. 06/2012, Cefazolina Sódica 1g, lote BLTID0044, fab.07/2010, val. 06/2012. Empresa Aurobindo Pharma Indústria Farmacêutica LTDA, com sede na Via Principal 06E, Quadra 9, Módulos 12/15, S/N, Daia - Anápolis/GO. Apresentou desvio de qualidade. Suspensão- RE Nº 679 Todos os lotes do medicamento Octagam 10% Solução Injetável. Importados pela empresa Octapharma Brasil LTDA, sediada na Av. Ayrton Senna 1850, Lj 118 - Barra da Tijuca, Rio de Janeiro/RJ. Apresentou um parecer técnico da Gerência de Farmacovigilância e um comunicado da empresa sobre o recolhimento voluntário do medicamento por ter sido detectado um risco maior que o esperado de eventos tromboembólicos http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=75959

Médicos pedem que Anvisa não proíba venda de emagrecedores

por Agência Brasil Paula Laboissière 23/02/2011 Profissionais do setor esperam que a fiscalização da venda de inibidores de apetite seja mais forte Representantes da classe médica defenderam nesta quarta-feira (23) que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) atue mais fortemente na fiscalização da venda de inibidores de apetite, mas desista de banir o medicamento no país. A agência promoveu hoje uma audiência pública para discutir a proposta de proibir a venda de emagrecedores que contêm sibutramina e dos chamados anorexígenos anfetamínicos, que têm em sua composição as substâncias anfepramona, femproporex e mazindol. Para o representante do Conselho Federal de Medicina (CFM), Desiré Carlos Calegari, a proposta da Anvisa de retirar os produtos do mercado fere a autonomia dos médicos, por deixá-los sem alternativa de tratamento para o paciente. "A vigilância sanitária está extrapolando", disse. Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia (Sbem) e representante da Associação Médica Brasileira (AMB), Ricardo Meirelles, a sensação dos médicos é de apreensão por conta das consequências no tratamento contra a obesidade. "Os técnicos da Anvisa são competentes, mas não lidam diretamente com o problema. O médico tem mais condição de contribuir." O presidente da Associação Brasileira de Nutrologia, Durval Ribas Filho, lembrou que os inibidores de apetite à base de sibutramina e anfetamina são praticamente os únicos disponíveis no mercado brasileiro. "Estão fazendo com que o obeso caia em um precipício. Espero bom senso", afirmou. Já o gerente de Farmacovigilância da Anvisa, Murilo Freitas, destacou que a própria bula dos inibidores de apetite comprova a tese de que os riscos superam os benefícios, ao informar que a perda de peso é transitória. "Quanto mais prolongado for o uso, maior a chance de dependência. Até que ponto vale a pena a utilização desses medicamentos?", questionou. Anthony Wong, médico e um dos consultores da Câmara Técnica da Anvisa, alertou que a obesidade é a segunda maior causa de internação psiquiátrica em todo o país - perde apenas para o álcool - e deve ser vista como uma situação multifatorial. Reduzir o apetite do paciente, segundo o especialista, não é o fator principal para o emagrecimento. "O medicamento é um fator pequeno no benefício", lembrou, ao destacar a importância de atividades físicas e do acompanhamento psicológico. http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=76145

Confira metodologia para reduzir custos hospitalares

REDUÇÃO DE CUSTOS HOSPITALARES A. Introdução O equilíbrio entre receitas e despesas é de fundamental importância para a viabilidade financeira de um hospital. Dentro de um mercado cada vez mais competitivo, e com recursos financeiros limitados , a adequada gestão de custos deve ser priorizada em instituições hospitalares. Dentre os diversos custos hospitalares, os medicamentos e materiais, constituem alguns dos principais custos destas empresas, respondendo por 25 a 40% do dispêndio total. Redução significativa tem sido alcançada, em relação aos custos de materiais e medicamentos, utilizando-se a metodologia sugerida a seguir: B. Metodologia 1. Análise dos custos de matérias e medicamentos, de um determinado hospital, com alocação destes em diversos centros de custos (PE: UTI, Centro Cirúrgico, Enfermaria Clinica, Enfermaria Cirúrgica, Maternidade, etc.) 2. Montagem de curva ABC, classificando os diversos itens utilizados em cada Centro de Custos, conforme seu impacto financeiro. 3. Utilização do Princípio de Pareto, que nos diz que dos vários insumos utilizados, 20% destes, respondem por aproximadamente 80% do impacto financeiro. 4. A utilização destes matérias e medicamentos de maior impacto financeiro é analisada. A seguir, a partir de princípios de boas práticas médicas e medicina baseada em evidência, avalia-se a possibilidade de redução na utilização destes itens, sem que haja comprometimento da qualidade. Com base neste estudo, são montados protocolos, que além de auxiliar na redução de custos, promove padronização de condutas, com incremento na qualidade. 5. Os valores de compra destes itens de grande impacto, são também analisados, e comparados com os de outros hospitais e outras marcas, sendo então renegociados, ou substituídos, por marcas de qualidade também comprovada, porém de menor custo. Neste quesito, a utilização de medicamentos genéricos, de fabricantes reconhecidos por bons níveis de qualidade, vem ganhando espaço no Brasil. A seguir, descrevemos alguns resultados alcançados: C. Resultados 1. Unidade de Terapia Intensiva Adulto, com 10 leitos, em Hospital Municipal de 140 leitos, no estado do Paraná. Custo de materiais e medicamentos nos 6 meses prévios a implantação dos protocolos: R$ 261.072,73 . Número de diárias no período: 1398. Custo de materiais e medicamentos, por paciente dia: R$ 186,74. Custo de materiais e medicamentos nos 6 meses seguintes a implantação dos protocolos: R$ 194.695,96 . Número de diárias no período: 1351. Custo de materiais e medicamentos, por paciente dia: R$ 144,11. Resultado obtido: redução de 22,82% no custo de materiais e medicamentos por paciente dia. Economia gerada no semestre: R$ 57.593,13, em uma unidade de apenas 10 leitos. 2. Unidade de Terapia Intensiva Adulto, com 14 leitos, em Hospital Filantrópico de 200 leitos, no estado de São Paulo. Custo de materiais e medicamentos nos 5 meses prévios a implantação do trabalho: R$ 186.880,52 . Número de diárias no período: 1393. Custo de materiais e medicamentos, por paciente dia: R$ 134,15. Custo de materiais e medicamentos nos 6 meses seguintes a implantação dos protocolos: R$ 151.925,40 . Número de diárias no período: 1640. Custo de materiais e medicamentos, por paciente dia: R$ 92,63. Resultado obtido: redução de 30,95% no custo de materiais e medicamentos por paciente dia. Economia gerada no período de 5 meses: R$ 68.092,80 em uma unidade de apenas 10 leitos. D. Conclusão Certamente existe muito espaço para gestão mais adequada e racional de materiais e medicamentos em hospitais, bem como outros custos relevantes. O aprendizado nestá área, depende de conhecimento prático e teórico, bem como vontade de fazer. Recentemente, cursos específicos tem sido disponibilizados nesta área, facilitando o acesso a tal conhecimento. Que tal, utilizarmos os recursos que deixamos de gastar com custos desnecessários, para melhorarmos a remuneração de médicos, enfermeiros e outros tantos profissionais, que juntos compõe a peça mais importante na engrenagem da saúde, o recurso humano. postado por Rodrigo Nóbreg http://www.saudebusinessweb.com.br/blogs/blog.asp?cod=216

Pulseiras reduzem casos de infecção hospitalar

por Saúde Business Web 23/02/2011 Sistema israelense Hyginex monitora a lavagem de mãos de funcionários de um hospital Um equipamento israelense de alta tecnologia foi desenvolvido ajudar a diminuir casos de infecção hospitalar. Trata-se do sistema Hyginex, que monitora a lavagem de mãos de funcionários de um hospital. É uma pulseira, semelhante a um relógio de pulso, equipada com sensores e giroscópios que emitem sinais de alerta para lembrar o funcionário o momento de lavar as mãos. O sistema, controlado por um software, também consegue aferir a qualidade da lavagem por meio de sensores nas torneiras. Segundo Efrat Raichmann, CEO da Hyginex, o uso desse equipamento reduziria a quantidade de dias que os paciente ficam hospitalizados devido a infecções, bem como o gasto com antibióticos. Mais de um milhão de pessoas ficam com infecção hospitalar por ano nos Estados Unidos, resultando em uma média de 100 mortes. E, segundo Raichmann, a principal razão das infecções decorrem pela falta de higiene nas mãos. Ainda de acordo com o executivo, os funcionários dos hospitais, em geral, fazem a higienização das mãos apenas em 20% do tempo necessário. Não basta ficar perto da torneira para o sistema reconhecer que as mãos foram lavadas. A tecnologia possui sensores na pulseira, nas embalagens dos produtos para a limpeza e na torneira que medem a qualidade da lavagem e transfere os dados para o computador. No futuro, a pulseira será equipada com um relógio opcional que pode ser programado para outras funções, incluindo a segurança - para que a equipe possa ser capaz de abrir ou fechar portas usando o bracelete como um dispositivo de controle remoto. De acordo com Raichman, o grande objetivo da pulseira não é a limpeza das mãoes, mas salvar vidas. http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=76153

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Quando atendimento clínico e prioridades de TI colidem

por Anthony Guerra InformationWeek EUA 22/02/2011 Ao selecionar sistema de anotações médicos eletrônicos ou opções amigáveis à TI, a filosofia da corporação deve guiar a decisão É quase impossível desenvolver uma empresa de sucesso, a não ser que essa empresa esteja consolidada numa base sólida de filosofias sensatas e complementares. Entre outras coisas, a filosofia deve definir o cenário de políticas concretas que gerem todo o ponto de vista da companhia, de seus clientes aos funcionários. Por exemplo, recentemente entrevistei John Glaser, CEO da Siemens Health Services e antigo CIO da Partners HealthCare em Boston. Quando novos CEOs assumem, algumas vezes eles vêm como novas filosofias que se ajustam - ou não - com as políticas da empresa. Então perguntei a Glaser a respeito de sua visão dos clientes, já que suas decisões em alguns casos particulares seriam baseadas em seu ponto de vista. "Se um cliente precisa de X, e nós pudermos fazer X, então devemos fazer X", ele disse. "E quando o X não for a melhor decisão para os negócios, mas se for ajudá-lo, eu fico inclinado a realmente aplicá-lo. Parte disso porque eles continuarão a ser nossos clientes, e essas coisas se espalham e as pessoas dirão: ‘Sabe, aqueles caras são flexíveis e, mesmo que não consigam fazer o que queremos, eles vão tentar ao máximo"". Filosofias também são importantes no desenvolvimento de um ambiente de aplicação. A maioria dos CIOs que conheço diz ter uma filosofia que se inclina a usar o que melhor se encaixa, quando o que eles realmente querem é comprar o máximo possível de um único fornecedor, quando na verdade, compram o máximo de produtos clinicamente "amigáveis", independente de quanta fita adesiva é necessária para manter as coisas funcionando. Já ouvi um grande número de CIOs me dizerem que sempre irão de acordo com a escolha dos médicos, mas quando pressionados, seu desejo natural de CIO de ter pelo menos alguns aplicativos trabalhando fora do banco de dados, vêm à tona. O importante é que por trás disse haja uma filosofia firme (e que esteja de acordo com todos) antes que se torne uma política. As duas tendências acima podem ser chamadas pró-pacientes, em ambientes de aplicação. No caso do que melhor se encaixa, os CEOs vêm uma arquitetura mais simplificada e fácil de gerir, produzindo poucos erros de dados e, portanto, resultando em maiores ganhos a segurança do paciente. No caso do melhor dos melhores, a satisfação dos médicos com a interface do aplicativo resulta em um maior (e mais significativo) uso, portanto, menos erros. Nenhum está errado, e dependem muito do ambiente existente de TI. Seja relacionado a clientes, médicos ou pacientes, filosofias organizacionais claras e a políticas que vêm com elas são críticas para o sucesso. Essa é a alma da organização. Eu achava banal as pessoas andaram com cartões da companhia em suas carteiras, adornados com os princípios da companhia, mas trabalhei em lugares que não tinham tais cartões, porque eles não tinham tais princípios, e isso é muito, muito pior. http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=76099

Registro eletrônico tem mais valor em 2011

por Saúde Business Web Helthcare IT News 23/02/2011 Direct Project torna mais fácil para médicos implantar as normas e os serviços de partilha de dados do paciente com outros profissionais Os profissionais de saúde este ano vão começar a ver o valor de suas práticas de registro eletrônico de saúde, particularmente na de troca de informações, segundo o Gabinete do Coordenador Nacional da Saúde Tecnologia da Informação (ONC). O Direct Project torna mais fácil para médicos implantar as normas e os serviços de partilha de dados do paciente com outros profissionais por meio de uma versão segura de email, disse o Dr. Farzad Mostashari, vice-coordenador nacional de política e programas (ONC). "Direct não é o início e o fim de todas as trocas de informações, mas o meio simples e seguro", disse ele durante a conferência anual do HIMSS em Orlando, Flórida. "E começa a se mostrar de grande valia para os médicos". O Direct Project recentemente se tornou operacional em sites em Rhode Island e Minnesota e até o final do mês outros sites serão lançados em Nova York, Tennessee e Califórnia. Muitos fornecedores também dizem que planejam os padrões de mensagens seguras e serviços em seus produtos EHR. "Haverá uma mudança nesse ano na troca de informações", disse Mostashari. O Direct Project - um esforço da ONC - é uma versão simplificada das normas e serviços da rede nacional de informação em saúde que permite aos profissionais fazer um intercâmbio de dados dos pacientes de forma segura por meio da internet. Eles permitem a médicos trocarem informações estruturadas dos pacientes, para que possam coordenar os cuidados e cumprir os requisitos de troca de base para o uso eficiente. No próximo ano, os planos da ONC são oferecer maior apoio aos médicos para tornar o uso significativo mais simples e, assim, entenderem como pode ser realizado. "Eu quero tornar isso o mais simples possível para ter um conjunto de ações e fazê-lo funcionar", disse Mostashari. A ONC também vai iniciar nos próximos seis meses o desenvolvimento de orientações iniciais e métricas para medir a aplicação do EHR, coordenadamente com organizações públicas e privadas e do Instituto Nacional de Padrões e Tecnologias (NIST). "Nós precisamos de transparência e métrica para o uso significativo. Até a próxima conferência HIMSS, como resultado de um processo aberto, nós teremos algumas orientações e métricas para medir a usabilidade". Então, haverá a necessidade da existência de um sistema para ser testada a usabilidade. "Nós fomos muito longe para não termos algumas orientações sobre questões de usabilidade em matéria de segurança, frustrando novas experiências e inconsistências", disse. Segundo Mostashari, a ONC também terá que criar uma política para resolver o conjunto de questões que se sobrepõem à privacidade e segurança, padrões e interoperabilidade e troca de informações e como elas se encaixam. http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=76125

Anvita apresenta ferramenta de apoio à decisão clínica

Com foco nas informações do paciente, Anvita Health apresenta novo portfólio de produtos durante o HIMSS 2011 A Anvita Health - um provedor de apoio para a decisão clínica - consegue calcular todos os registros eletrônicos de saúde e as medidas de qualidade em tempo real, enquanto, ao mesmo tempo, possibilita aos provedores de saúde uma análise profunda dos pacientes. A solução, batizada de Anvita Health CDS Plus tools - que foi apresentada durante o HIMSS, garante a análise de dados de diversas fontes, incluindo EHRs (Registros Eletrônicos de Saúde), relatórios de laboratório, farmácias e reivindicações médicas. Esta análise de dados de várias origens pode ser usada para calcular qualquer uma das 44 medidas da qualidade clínica necessárias para demonstrar o uso de EHRs submetidas pelo governo federal dos Estados Unidos. Os dados, ainda, podem ser utilizados para criar o que a empresa chama de "lista de problemas inteligente", fornecendo aos médicos os diagnósticos prioritários, tratamentos com medicamentos e resultados de laboratório para cada paciente. De acordo com a empresa, com o rastreamento de dados dos pacientes, os médicos conseguem otimizar o atendimento estando de acordo com a situação atual do paciente. Segundo o CEO da Anvita, Rich Noffsinger, a ferramenta pode ser utilizada para analisar e informar sobre o atendimento de grupos de pacientes semelhantes, como, por exemplo, os doentes crônicos. Ainda de acordo com o executivo, o modelo de pagamento por performance praticado atualmente pode sofrer uma reestruturação devido ao controle dos dados. "Os profissionais de saúde poderão ser recompensados financeiramente por efetuarem um bom trabalho no cuidado de uma gama de pacientes". Outras duas etapas do programa estão sendo trabalhadas pelo governo federal. http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=76108

Celular afeta atividade cerebral; impacto para a saúde não está claro

Estudo determina que uma chamada de apenas 50 minutos é suficiente para mudar a atividade celular na parte do cérebro mais próxima da antena CHICAGO - Passar 50 minutos com um celular "grudado na orelha" já é o suficiente para mudar a atividade celular na parte do cérebro mais próxima da antena. No entanto, ainda não está claro se essas mudanças podem acarretar algum tipo de problema de saúde, afirmam os cientistas do Instituto Nacional de Saúde, acrescentando que o estudo provavelmente não irá revolver as preocupações recorrentes envolvendo celulares e câncer. O que nós mostramos é que o metabolismo de glucose (um sinal de atividade cerebral) aumenta no cérebro das pessoas que são expostas ao celular na área mais próxima à antena", disse Nora Volkow, líder do estudo, que foi publicado no Jornal da Associação Médica Americana. O estudo foi desenvolvido para examinar como o cérebro reage a campos eletromagnéticos provocados por sinais de telefone. Volkow afirmou estar surpresa que a fraca radiação eletromagnética dos celulares possam afetar a atividade celular, mas ela disse que as descobertas não esclarecem ainda se os celulares podem provocar câncer. "Esse estudo não indica isso de nenhuma forma. O que nosso estudo faz é mostrar que o cérebro humano é sensível à radiação eletromagnética dos celulares." Alguns estudos já ligaram o uso de celulares ao risco de câncer, no entanto um grande estudo da Organização Mundial de Saúde foi inconclusivo. A pesquisa de Volkow avaliou o cérebro de 47 pessoas enquanto falavam ao celular por 50 minutos. A equipe também analisou um grupo controle que usou celulares desligados. http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,celular-afeta-atividade-cerebral-impacto-para-a-saude-nao-esta-claro,683436,0.htm

Mesmo com proibição a emagrecedores, médicos descartam tratar obesidade com remédios naturais

Anvisa realiza nesta quarta audiência pública sobre veto a emagrecedores Ainda que alguns remédios emagrecedores venham a ser proibidos no Brasil, como quer a Anvisa (Agência Nacional Vigilância Sanitária), os chamados remédios naturais, como fitoterápicos e fórmulas manipuladas, não deverão se tornar uma alternativa no tratamento da obesidade. A agência de vigilância realiza nesta quarta-feira (23) uma audiência pública para discutir se proíbe ou não os remédios usados para emagrecer que atuam no sistema nervoso central: a sibutramina e os derivados de anfetamina (femproporex, anfepranoma e mazindol). Para algumas entidades, como a Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica), a SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia) e a Anfarmag (Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais), que devem comparecer à audiência de hoje, a medida vai dificultar o acesso ao tratamento da obesidade no Brasil. O único remédio para o tratamento da obesidade que continuará liberado será o orlistate (Xenical e Lipiblock), que atua diretamente no intestino e reduz a absorção de gordura. Apesar dessa limitação, os médicos descartam usar os fitoterápicos no tratamento e preferem usar remédios não específicos contra a obesidade, mas que podem ajudar no tratamento. De acordo com o médico Ricardo Meirelles, presidente da SBEM, os remédios naturais não têm efeito para ajudar a controlar o apetite. - Os fitoterápicos não têm comprovação científica para ajudar a emagrecer. Essa é a mesma opinião do endocrinologista Mário Kehdi Carra, membro da Abeso. - Com relação aos fitoterápicos e suplementos alimentares, não tem trabalho nenhum no mundo de longa duração que comprove a eficácia. Carra afirma que uma possível proibição da Anvisa vai levar os médicos a buscar medicamentos que não são testados especificamente para tratar a obesidade, mas que causam emagrecimento, como alguns antidepressivos. - Se proíbe, você vai começar a procurar medicamentos de indicação de fora de bula. De acordo com o endocrinologista Pedro Saddi, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), não se pode ter preconceito somente porque o remédio é fitoterápico, mas esses medicamentos “têm que ser submetidos ao rigor da ciência”. - Nenhum deles foi ainda aprovado, tanto do ponto de vista de segurança quanto da eficácia. É consenso entre os especialistas ouvidos pelo R7 que a medida da Anvisa vai prejudicar o tratamento da obesidade no Brasil. Para eles, uma mlehor fiscalização sobre o consumo dos medicamentos traria mais benefícios do que a proibição. Saddi espera, no entanto, que a agência possa postergar a decisão e discutir melhor o tema. Alternativas O médico Fábio César dos Santos, especialista em clinica médica e cardiologia e presidente da Associação Médica Brasileira de Ortomolecular, também é contra a medida da Anvisa de proibir os emagrecedores no país. A medicina ortomolecular, diz Santos, é uma prática integrativa que agrega a medicina convencional a métodos de medicina complementar. Apesar do veto, Santos afirma que existem opções para o tratamento da obesidade, como o extrato de chá verde associado com rhodiola rosea (conhecida como raiz-dourada.). - O chá verde atua como antioxidante e aumenta o metabolismo. A rhodiola também e antioxidante e inibe a proliferação de células gordurosas. Ele cita também a faseolamina, um fitoterápico que inibe a absorção de carboidratos. Além deles, Santos indica dois aminoácidos: a fenialanina, que pode levar à sensação de saciedade, e o 5-HTP (5-hidroxitriptofano), que dá sensação de bem-estar. Para Santos, a possível proibição dos emagrecedores pode abrir espaço para esses outros medicamentos. - O que não pode ocorrer são associações malucas. Eles podem ser usados desde que estejam regulamentados pela Anvisa. http://noticias.r7.com/saude/noticias/mesmo-com-proibicao-a-emagrecedores-medicos-descartam-tratar-obesidade-com-remedios-naturais-20110223.html

Alergia a alimentos pode piorar o humor e causar até depressão

Industrializados, leite e frutos do mar são os que mais causam problemas. Sintomas aparecem em 7 dias Vômito, diarreia, dor de barriga e a vermelhidão que cobre a pele não são os únicos sinais desagradáveis que podem aparecer após a ingestão de alimentos que não fazem bem ao corpo. Existe um tipo de intoxicação alimentar, menos comum, que afeta direto o cérebro. As sequelas podem ser enxaquecas, transtornos de humor, tristeza, irritabilidade e depressão. O mal que começa pela boca pode ter origem em um inofensivo copo de leite ou numa apetitosa porção de camarão, afirmam os especialistas. “Esta alergia alimentar cerebral tem efeito retardado, porque os sinais negativos no sistema nervoso central podem demorar entre cinco e sete dias para aparecer”, afirma o presidente da Associação Brasileira de Medicina Biomolecular”, José de Felippe Júnior. A demora para os sintomas surgirem e o fato deles atacarem uma área do organismo não associada à comida fazem com que as pessoas convivam anos com o problema sem se darem conta de que uma dieta mais específica poderia solucionar estes efeitos negativos da alimentação. “Temos casos descritos na literatura de pacientes que até desenvolveram transtornos de pânico por causa de alimentos. Os especialistas costumam considerar que tratam-se de distúrbios psíquicos e nem levam em conta que origem pode ser uma alergia alimentar”, alerta Felippe Júnior. Os mais alergênicos A nutricionista clínica de São Paulo Denise Nogueira explica que a relação entre a alimentação e as manifestações de humor acontece porque uma das áreas afetadas é a que produz o hormônio serotonina, responsável pela sensação de bem-estar. uma reação em cadeia. Alguns alimentos desequilibram o sistema gastrointestinal, responsável pela produção da serotonina”, explica. “Este desequilíbrio pode provocar os dois extremos do humor: hiperatividade ou depressão, um efeito acumulativo e não imediato.” Este tipo de alergia cerebral depende do organismo de cada pessoa, mas alguns alimentos têm maior potencial alergênico. “Os industrializados são os mais tóxicos. São nocivos desde o pacote de bolacha até os potencializadores de sabor, que a pessoa coloca na panela durante o preparo de arroz, feijão ou carne”, alerta Denise Noguera. O presidente da Associação Brasileira de Medicina Biomolecular acrescenta que o leite, o glúten, a soja e os frutos do mar também são os recordistas de alergia. “E o corpo humano costuma pregar peças. Geralmente, as comidas mais apreciadas pelo paladar são as mais prejudiciais para quem tem alergia”, afirma Felippe Júnior. “Nestes casos, quando o desencadeador é identificado, não há alternativa a não ser a retirada do produto do cardápio”, completa. Abstinência A atriz da Globo Cláudia Raia, estrela da novela Ti-ti-ti, foi uma das que usou o controle alimentar diferenciado para sanar crises de enxaqueca. A nova dieta, segundo declarou a artista, não apenas a auxiliou a driblar as crises de enxaqueca como, de quebra, fez com que a bela eliminasse sete quilos em cerca de seis meses. José de Felippe Júnior afirma que o emagrecimento é consequência secundária na definição do novo perfil de alimentação, quando o foco é sanar sintomas cerebrais e psíquicos. “O primeiro trabalho é identificar quais alimentos fazem mal. O segundo é a reeducação. Como costumam ser apreciados pelos pacientes, alguns deles chegam a ter até síndrome de abstinência com a suspensão do consumo.” http://saude.ig.com.br/alimentacao/alergia+a+alimentos+pode+piorar+o+humor+e+causar+ate+depressao/n1238010304771.html

Anvisa debate hoje proibição de emagrecedores

Endocrinologistas se dizem preparados para contestar cada ponto do relatório que baseia decisão da agência A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realiza hoje uma audiência pública para discutir a proibição dos moderadores de apetite que atuam no sistema nervoso central, usados para tratar a obesidade. A intenção da agência de banir esses medicamentos foi revelada pelo jornal O Estado de S. Paulo na semana passada. Os medicamentos que estão na berlinda são a sibutramina - considerada padrão ouro no tratamento da obesidade -, além dos derivados de anfetamina femproporex, mazindol e dietilpropiona (anfepramona), drogas que estão no mercado brasileiro há mais de 30 anos. Sem elas, dizem especialistas, pacientes obesos ficarão sem opção de tratamento e acabarão recorrendo a cirurgias de redução de estômago ou a formas clandestinas para obter a droga. Dirceu Barbano, diretor da Anvisa, levará em consideração os dados citados nas 90 páginas do relatório, elaborado no ano passado pela equipe técnica, que sugere a retirada imediata dessas drogas do mercado. Um dos principais pontos a serem apresentados pela agência é o resultado do estudo Scout, realizado pelo próprio fabricante da sibutramina (Abbott) com cerca de 10 mil pacientes obesos com mais de 55 anos. A maioria tinha histórico de doença cardíaca e parte deles, diabetes. Nesses pacientes foi constatado que o risco de infarto associado ao uso da sibutramina é de 16%. Com base nesse resultado, a União Europeia considerou que o risco era extensivo a todos os pacientes e decidiu banir a droga do mercado. Nos EUA, o medicamento foi retirado das prateleiras por decisão do fabricante, após a FDA (agência que regula fármacos e alimentos) apertar o cerco contra a droga. Segundo Rosana Radominski, presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), os endocrinologistas sempre souberam que a sibutramina não pode ser indicada para pacientes cardíacos. “Estamos preparados para contestar cada ponto do relatório da Anvisa. O problema é que teremos apenas dez minutos. São dois olhares diferentes para o mesmo problema e esperamos que haja uma solução”, afirma. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. http://saude.ig.com.br/minhasaude/anvisa+debate+hoje+proibicao+de+emagrecedores/n1238103482249.html

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Remédio estimulante aumenta o risco de mal de Parkinson

Estudo americano afirma que anfetaminas podem afetar desenvolvimento da doença Um estudo realizado nos Estados Unidos descobriu que pacientes que tomam anfetamina têm mais chances de desenvolver o mal de Parkinson. As anfetaminas são drogas sintéticas, fabricadas em laboratório, que fazem parte de alguns medicamentos usados para estimular o sistema nervoso central - elas fazem o cérebro trabalhar mais depressa. Duas drogas avaliadas no estudo foram a benzedrina e dextroanfetamina, que são anfetaminas usadas para melhorar a atenção e a concentração de pessoas com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e narcolepsia. Os pesquisadores examinaram 66.348 pessoas na Califórnia, nos Estados Unidos, que participaram de um programa de saúde entre 1964 e 1973 e foram reavaliadas em 1995. No início do estudo, a média de idade era de 36 anos. Dentre todos os voluntários, 1.154 foram diagnosticados com mal de Parkinson. Os voluntários usavam a anfetamina por dois motivos: ou para perder peso ou quando tomavam um dos dois medicamentos citados (a benzedrina ou a dextroanfetamina). De acordo com a pesquisa, aqueles que disseram tomar os remédios tinham um risco 60% maior de desenvolver o mal de Parkinson do que aqueles que não consumiam essas drogas. Já as pessoas que usavam medicamentos com anfetamina para emagrecer não apresentaram um risco maior. Segundo o autor do estudo, o médico Stephen Van Den Eeden, do Centro de Pesquisas Kaiser Permanente, em Oakland, California, as anfetaminas afetam a liberação e absorção da dopamina, neurotransmissor responsável pelos movimentos e, por isso, afetam o desenvolvimento do mal de Parkinson. Se outros estudos confirmarem essas descobertas, o risco de esses remédios desenvolverem o mal de Parkinson deverá ser considerado pelos médicos na hora de prescrever esses medicamentos. http://noticias.r7.com/saude/noticias/remedio-estimulante-aumenta-o-risco-de-mal-de-parkinson-20110222.html

Impressora 3D poderia imprimir tecidos biológicos

Cientistas apresentaram no encontro da Associação Americana para o Avanço da Ciência uma impressora 3D que poderia imprimir tecidos biológicos. O pesquisador Hod Lipson, da universidade americana Cornell, afirma que o que ele e outros estudam é em vez de imprimir em plástico, imprimir com materiais biológicos, formando tecidos tridimensionais. Atualmente, a equipe trabalha na impressão de orelhas para serem usadas na medicina reconstrutiva. A impressora não é muito diferente de uma de jato de tinta ou um plotter de impressão. Assista:http://www.bbc.co.uk/worldservice/emp/pop.shtmll=pt&t=video&r=1&p=/portuguese/meta/dps/2011/02/emp/110221_videobioimpressoraebc.emp.xml
Para Hod Lipson, a tecnologia pode fazer parte do dia-a-dia em 20 anos A ideia é que no futuro cada paciente tenha detalhes minuciosos do seu corpo armazenados no computador dos médicos. Se no futuro, ele vier a necessitar de uma nova cartilagem, um menisco, uma orelha ou até um osso, bastaria recuperar aquelas informações. Depois células do próprio paciente seriam coletadas e postas em cultura para serem usadas como "tinta" para imprimir novas partes do corpo. Para Hod Lipson, a tecnologia pode fazer parte do dia-a-dia dentro de 20 anos. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

HIV - SP usará ‘coquetel do dia seguinte’ após sexo inseguro

Pessoas que se expuseram ao vírus HIV em situações de rompimento do preservativo podem se submeter a um tratamento de prevenção para evitar que o vírus causador da aids se instale no organismo. O “coquetel do dia seguinte”, conjunto de remédios que pode ser ministrado após a relação sexual desprotegida, vai estar ao alcance do cidadão paulista em até 400 unidades públicas de saúde ao longo do ano, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde. Atualmente, existem 172 locais de atendimento, cujos endereços podem ser conferidos no site www.crt.saude.sp.gov.br/content/githejeket.mmp Os medicamentos são gratuitos e a prioridade de distribuição recai sobre casos de acidente de trabalho (um médico tomar contato com sangue contaminado, por exemplo) e de violência sexual, conforme norma do Ministério da Saúde. Só depois serão analisados os casos em que a camisinha estourou ou houve sexo inseguro por algum outro motivo. Embora o governo paulista admita publicamente essa hipótese, Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual DST/Aids, garante que os relatos dos pacientes nas unidades de saúde serão avaliados de forma criteriosa e frisa que a melhor forma de prevenção ainda é a “prática do sexo seguro”, com camisinha. Efeitos colaterais O mecanismo de ação do coquetel do dia seguinte da aids é parecido com o da pílula de emergência para impedir a gravidez. Para melhorar a eficácia do procedimento, cujo índice de sucesso supera os 90%, o paciente – homem ou mulher – tem de tomar uma mistura de três remédios em até 72 horas após a relação sexual desprotegida. A mesma medicação deve ser tomada por 28 dias consecutivos e traz efeitos colaterais. Se tomado repetidas vezes, o coquetel perde a eficácia. Nos casos de relações sexuais com parceiros desconhecidos, quando não se sabe se houve a exposição ao vírus, a orientação é analisar caso a caso para constatar se existe a necessidade de submeter a pessoa ao tratamento preventivo, segundo a Secretaria Estadual de Saúde. “Avaliamos o tipo de relação – se foi anal, oral, vaginal – e a qual população pertence o parceiro. No caso de homens que têm relações com profissionais do sexo ou com pessoas que usam drogas endovenosas, por exemplo, o risco é maior”, diz a médica infectologista Denize Lotufo, do Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids (CRTDST/Aids). A intenção é focar também nos casais sorodiscordantes – em que um dos parceiros é soropositivo e o outro, não – segundo Denize Lotufo. “A ideia é dar segurança para esse público. Desde 2006, o Ministério da Saúde já dava essa orientação, mas muitas pessoas não se apropriavam da ideia.” Cuidados Quanto antes a profilaxia é iniciada, maior sua eficácia. “O ideal é, em até 4 horas, procurar o serviço mais próximo para iniciar o tratamento”, afirma a infectologista Ligia Raquel Brito, do Hospital Edmundo Vasconcelos. Todos os especialistas alertam que esse tipo de procedimento não deve ser banalizado e que o uso de preservativos ainda é a melhor maneira de se resguardar diante da Aids. “Traço um paralelo com a pílula do dia seguinte (contraceptivo de emergência). Não se pode usar como uma muleta e pensar que não é tão importante se proteger, já que há um tratamento”, afirma a infectologista Sumire Sakabe, do Hospital Nove de Julho. Os preservativos protegem não só contra o vírus HIV, mas contra hepatite, HPV, gonorreia e outras doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). http://blogs.estadao.com.br/jt-cidades/sp-amplia-uso-de-coquetel-do-dia-seguinte-da-aids/

Vacina antidengue pode chegar primeiro ao Brasil

Executivos da empresa Sanofi Pasteur vêm ao País em março para tentar fechar acordo com o governo federal que antecipe a distribuição do imunizante Noventa anos após iniciados os primeiros estudos, a vacina contra a dengue entra na fase final de preparação e o Brasil pode ser o primeiro país a recebê-la. Em março, executivos da empresa francesa Sanofi Pasteur desembarcarão em Brasília para propor ao governo federal um acordo para que o País tenha prioridade na distribuição do imunizante. corrida pelo Brasil não ocorre por acaso. Considerada uma vacina para atacar uma doença comum em países pobres, multinacionais buscam locais onde possam compensar seus investimentos. O Brasil, portanto, seria perfeito: no País a doença é endêmica e, ao contrário da África, possui recursos para a vacina. Os testes da terceira fase do imunizante desenvolvido pela Sanofi serão iniciados neste ano, com 30 mil pessoas. O Brasil fará parte desses testes. Se a eficácia do produto for comprovada, o primeiro pedido de registro e autorização será feito em 2013. Para a Sanofi, a meta é a de ter o produto no mercado mundial já em 2015. "Caminhamos para o controle de mais uma doença. Para alguns países, isso será fundamental", afirmou o vice-presidente da Sanofi, Michael Watson. Prazos menores. No caso do Brasil, a empresa quer negociar prazos menores para permitir que a vacina chegue à população. "O que vamos propor ao Brasil é que, se houver um compromisso político e um processo mais acelerado de aprovação, o produto poderá estar à disposição antes de 2015", disse Jean Lang, vice-presidente de pesquisa e chefe do programa de Dengue. A Sanofi enfrenta um problema: o desenvolvimento de duas vacinas contra a dengue, uma por meio de uma parceria entre a multinacional GSK e a Fiocruz e outra, pelo Instituto Butantã. Por isso, a Sanofi quer propor que seu produto seja usado no Brasil enquanto o País não finalizar sua produção própria. Segundo o Instituto Internacional de Vacinas, a Sanofi tem pelo menos quatro anos de avanço sobre os demais projetos. Em um primeiro momento, nenhuma das empresas terá a capacidade de suprir todo o mercado. Em sua fábrica em Lyon, a Sanofi deve produzir 100 milhões de doses por ano - quantidade suficiente para vacinar apenas o Estado de São Paulo, já que cada pessoa precisa tomar três doses. http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110222/not_imp682770,0.php