Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Procon aplica multa de R$ 3,1 milhões ao McDonald´s

Medida foi motivada pela associação de venda de alimentos com brinquedos

O Procon de São Paulo aplicou uma multa de R$ 3.192.300,00 ao McDonald's. A medida foi motivada pela associação de venda de alimentos com brinquedos, que a empresa faz através do McLanche Feliz. O caso foi denunciado pelo Projeto Criança e Consumo, do Instituto Alana. Ainda cabe recurso da decisão.

Em nota oficial divulgada à imprensa, o McDonald's afirmou que não comenta detalhes dos processos em andamento, e que respeita as diretrizes legais na comunicação com seus públicos, seguindo "um rigoroso código de auto-regulamentação publicitária".

Quanto ao McLanche Feliz, a rede esclareceu que os brinquedos podem ser adquiridos separadamente, desvinculados da compra dos produtos.

Fonte Estadão

Aneurismas: maioria está ligada ao fumo

 A cada 3 casos da doença, 2 ocorrem em tabagistas, indica análise da pasta estadual da Saúde

Mariana Lenharo, Do Jornal da Tarde
SÃO PAULO - Dois em cada três casos de aneurisma cerebral estão ligados ao tabagismo, segundo um levantamento da Secretaria de Estado da Saúde obtido pelo JT. A análise leva em conta 250 pacientes atendidos nos últimos dois anos na capital por meio do serviço de neurocirurgia do Hospital de Transplantes do Estado de São Paulo. Do grupo analisado, 155 pacientes, 62% do total, fumavam regulamente quando apresentaram o problema, caracterizado pela dilatação anormal de uma artéria cerebral, que pode se romper, provocar hemorragia, e levar à morte.

O tabaco ataca a parede dos vasos sanguíneos do cérebro. “Já existem estudos provando essa relação, mas não tínhamos ideia de que a porcentagem de tabagistas seria tão alta”, revela o coordenador do serviço de neurocirurgia vascular do Hospital de Transplantes, Sérgio Tadeu Fernandes. Segundo ele, o cigarro destrói uma proteína elástica (elastina) presente na parede das artérias, tornando-as mais frágeis.
Além de mais vulneráveis ao aneurisma, os fumantes tendem a desenvolver a forma mais agressiva da doença. “Quem fuma e tem aneurisma corre um risco 10 vezes maior de que esse aneurisma sofra uma ruptura”, diz Fernandes. O dado é preocupante porque tem relação com a mortalidade causada pela doença: 12% dos pacientes que têm hemorragia cerebral morrem antes de chegarem ao hospital.
Fernandes afirma que, segundo a literatura médica, passados trinta dias após o rompimento do aneurisma, até 50% dos pacientes apresentarão sequelas que impedirão a volta à rotina normal - dificuldades motoras, paralisias, problemas de fala, alterações de força, além de déficit de linguagem e cognição estão entre as principais.
Elaine Dantas Figueiredo, de 32 anos, teve sorte. Foi operada em outubro, após o rompimento de seu aneurisma, mas conseguiu se recuperar totalmente. No caso dela, o sucesso é dobrado: está no sexto mês de gravidez (veja abaixo). Seu desafio, agora, é abandonar o fumo, vício que carrega desde os 12 anos. O problema, dizem os médicos, é que o cigarro está ligado ao surgimento de novos casos também em pacientes que já trataram a doença.
Os médicos caracterizam o aneurisma cerebral como “traiçoeiro” já que, na maioria dos casos, só apresenta sintomas quando a artéria acometida se rompe. “A pessoa não se percebe doente, apesar de ter uma artéria doente. Quando ocorre a ruptura, há o extravasamento de sangue e o paciente tem uma dor de cabeça súbita e aguda. Naquele momento, descreve a pior dor de cabeça de sua vida”, explica Fernandes. Náuseas e vômitos também são sintomas possíveis.
A pesquisa também apontou que 80% dos pacientes atendidos são, assim como Elaine, mulheres. Alguns especialistas investigam a ligação da doença com alterações hormonais próprias do organismo feminino. Sabe-se, também, que elas têm vasos sanguíneos mais delicados e sinuosos em relação aos homens. Mas, além do cigarro, há outros fatores de risco para a doença: hipertensão, diabete, aumento do colesterol e triglicérides, consumo de álcool, além de malformação congênita das artérias.
Atualmente, muitos aneurismas são descobertos por acaso, em check-ups ou exames pedidos por conta de outros problemas, diz o neurologista Antonio Cezar Galvão, do Centro de Dor e Neurocirurgia Funcional do Hospital 9 de Julho. Segundo ele, cerca de 5% da população tem a doença, mas a maioria não é detectada nem mesmo nos exames.
Galvão afirma que o rastreamento da doença é indicado quando há múltiplos aneurismas em um paciente, fator que indica uma tendência familiar para a doença. Nesses casos, é recomendada uma investigação nos familiares. O exame próprio para a detecção é a angiografia por tomografia ou ressonância magnética.
SAIBA MAIS

OPÇÕES DE TRATAMENTO
Cirurgia convencional:
Com a abertura do crânio, o médico faz a clipagem e a cauterização do aneurisma

Cirurgia endovascular:
Indicada para pacientes que têm contraindicação para a cirurgia tradicional. A partir de uma incisão feita na virilha, o material cirúrgico entra por uma artéria e, por meio de cateterismo, e é levado até o local do aneurisma, onde estanca o sangramento
Cirurgia endovascular feita com stent:
Ainda em experimentação, a técnica foi usada pela primeira vez em agosto, no Paraná. Com o cateterismo, um stent é levado para o local do problema. Esse stent barra a conexão entre o aneurisma e a artéria, levando à regressão do aneurisma, que deixa de receber sangue
FATORES DE RISCO
Tabagismo, hipertensão, diabete, aumento do colesterol e de triglicérides, consumo de álcool, malformação congênita das artérias
EM NÚMEROS
MAIS COMUM EM MULHERES, DOENÇA TEM ELEVADO POTENCIAL INCAPACITANTE
10 Vezes
Mais risco de o aneurisma cerebral estourar é o índice esperado para tabagistas que têm a doença
12 Por cento
Das pessoas que passam pela hemorragia cerebral após o rompimento morrem antes mesmo de chegarem ao hospital
50 Por cento
Dos pacientes atendidos após o rompimento do aneurisma podem ficar com sequelas que impedem o Retorno às atividades normais
80 Por cento
Dos pacientes acometidos pela doença são mulheres, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde
Cigarro não causa apenas câncer’
Cerca de um terço dos pacientes tabagistas voltam a fumar depois da operação contra o aneurisma cerebral, segundo o neurologista Sérgio Tadeu Fernandes, do Hospital de Transplantes do Estado de São Paulo. Ele afirma que os indivíduos com a doença se surpreendem quando descobrem que o cigarro contribuiu para o quadro.
“As pessoas têm de entender que, quando se fala do tabagismo, o problema não é só o câncer de pulmão. O cigarro é extremamente nocivo à saúde e provoca outros tipos de câncer, além de enfarte, isquemia, formação de aneurismas, amputações”, enumera.
Mesmo com motivos muito fortes para abandonar o cigarro, Eliana Dantas Figueiredo, de 32 anos, ainda não conseguiu parar de fumar. No sexto mês de gravidez e recuperando-se de uma cirurgia para tratamento de aneurisma cerebral, agora ela já sabe que o vício, mantido desde os 12 anos, contribuiu para o surgimento da doença.
“Ainda estou na luta. Tenho de parar, mas parece quase impossível. Acho que o corpo pede nicotina. A sensação parece a de quando a gente está com sede e não pode beber água”, explica.
O início das intensas dores de cabeça de Eliana coincidiram com a notícia de que estava grávida. Ela passou por dois hospitais com crises fortes de dor, mas a detecção do aneurisma demorou cerca de três meses para ocorrer. Chegou a ficar um mês internada, mas os médicos hesitaram durante um tempo em fazer a angiografia por causa da gestação.
Quando o diagnóstico finalmente foi concluído, Eliana foi informada de que a cirurgia convencional era a única solução para seu caso. “Por incrível que pareça, eu não senti medo. Vi na cirurgia a solução para a minha vida. Depois que acordei da anestesia, não senti mais dor”, lembra.
Agora, Eliana aguarda novos exames para confirmar se o procedimento não afetou a saúde do bebê. Casos como o dela, em que o rompimento do aneurisma não traz sequelas, são raros.

Fonte Estadão

Especialistas apontam manipulação da indústria do tabaco para atrair consumidores jovens

Participantes da audiência pública sobre regras de publicidade querem coibir abusos na promoção de produtos

Participantes da audiência pública convocada para discutir regras mais duras para a publicidade de produtos derivados do tabaco reclamaram nesta terça-feira, 6, do que chamaram de manipulação da indústria para atrair o segmento jovem da população. Durante o debate, muitos defenderam a saúde como direito de todos e como dever do Estado brasileiro.

Entre as ideias propostas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estão ampliar para 60% o espaço utilizado nos maços de cigarro para a veiculação de imagens de advertência; incluir uma mensagem de advertência voltada para o público jovem; e proibir a fixação de cartazes promocionais do lado de fora de pontos de venda.

Para o representante da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, Alberto Araújo, a aprovação das alterações será importante não apenas para gerar impacto no controle do tabagismo, mas também para regular aos abusos na promoção de produtos derivados do tabaco entre os jovens.

“Temos observado que a indústria faz promoções em diversos eventos de jovens, na companhia da indústria do álcool”, disse. “É um direito da sociedade. A saúde pública não pode ficar refém dos interesses econômicos da indústria”, completou.

Para a representante da Associação Brasileira de Álcool e Drogas, Ilana Pinsky, a consulta pública representa uma importante medida de saúde pública na prevenção ao tabagismo. Segundo ela, propagandas de produtos derivados do tabaco em padarias, bancas de revista e supermercados acabam estimulando o consumo por parte dos jovens.

“Existem evidências científicas de que o ponto de venda é um instrumento que pode representar a mesma importância de outros tipos de publicidade”, argumentou. “Do ponto de vista da saúde pública, o tabaco não é um produto qualquer. O tabaco é inegavelmente um produto danoso à população”, alertou Ilana.

O representante da Organização Panamericana da Saúde (Opas), Armando Peruga, destacou que o Brasil dispõe de uma legislação antitabaco avançada, mas que os estudos demonstram que as imagens e mensagens de advertência só protegem a saúde das pessoas se forem bastante abrangentes.

“A indústria argumenta que o objetivo da embalagem é incentivar os fumantes a trocar de marca, mas isso, com todo o respeito, não é verdade. A publicidade sustenta o uso do tabaco como aceitável”, disse.

Fonte Estadão

Proibição de propaganda opõe indústria do cigarro a médicos

Audiência pública chamada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para discutir a propaganda de cigarros em maços e pontos de venda colocou a indústria tabagista e produtores de fumo de um lado e médicos e associações contra o cigarro de outro.

Mais de 50 pessoas se manifestaram sobre o tema nesta terça-feira, nas quatro horas de duração da audiência. Ônibus trouxeram produtores de fumo do Sul do país para o evento.

A proposta em discussão é a consulta pública 117 de 2010, da Anvisa, que pretende, por exemplo, acabar com a exposição dos maços de cigarro nos pontos de venda --permitida apenas nas tabacarias--, aumentar a área das advertência à saúde nos pontos de venda e proibir abordagens promocionais e pesquisa de mercado no setor.

Por uma decisão judicial que adiou a realização da audiência, a Anvisa teve que garantir espaço físico para mil pessoas. Escolheu fazer o evento no ginásio Nilson Nelson, garantindo a presença de até 14 mil pessoas. Compareceram cerca de 500.

Os médicos que se manifestaram foram todos favoráveis à medida proposta pela agência. "A saúde pública não pode ficar refém dos interesses da indústria", disse Alberto Araújo, representando a Sociedade Brasileira de Pneumologia. Ele classificou de "tabacocídio" as mortes provocadas pelo fumo.

Roberto Gil, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica e dono de um consultório, disse que se via nas duas posições: médico, tendendo a lutar contra o tabaco, e empresário, tendendo a defender a liberdade do setor.

"Essa é a discussão. Alguém aqui acharia ético eu dizer para meu paciente 'você tem que fumar bastante, porque tenho meus filhos para criar e funcionários para pagar?'. Se eu não tiver que atender mais câncer, me darei por satisfeito", disse.

A favor da medida ainda falaram representantes da OMS (Organização Mundial da Saúde) e da OPAS (seu braço para as Américas), do CFM (Conselho Federal de Medicina), do Inca (Instituto Nacional de Câncer), da Aliança de Controle do Tabagismo e do Congresso Nacional, entre outros.

"A indústria é cara de pau, quer jogar o produtor contra o médico e a ciência. A propaganda deve ser zero", disse o deputado federal Darcísio Perondi (PMDB-RS), presidente da frente parlamentar da Saúde.

Perondi foi tanto vaiado quanto aplaudido. Foram 27 manifestações do público contra a proposta da Anvisa e 18 favoráveis.

O lado contrário à proposta argumentou que ela vai prejudicar produtores e setores do comércio, evocou a liberdade de decisão das pessoas e questionou a competência da Anvisa para fazer esse tipo de regulamentação e a existência de comprovação científica sobre os malefícios do tabaco.

"Querem aprovar o banimento do mercado legal, incentivando não a redução de consumo, mas o aumento do consumo ilegal", criticou José Constante, prefeito de Agrolândia (SC).

Uma das representantes da Souza Cruz, Maria Alicia Lima afirmou que, se a intenção da proposta é proteger jovens do cigarro, bastaria por em prática a legislação atual, que já proíbe a venda do cigarro a menores de 18 anos e restringe a propaganda aos locais de venda.

Um dos mais aplaudidos foi Eusébio Borin, pequeno agricultor. "A maconha tem propaganda? E cada dia aumenta mais o seu consumo!", disse, bastante agitado. "O que a Anvisa vai fazer com as 200 mil famílias envolvidas na produção do fumo? Quem sabe querem que vivam de Bolsa Família para ser cabrestado pelo voto!"

DECISÃO
Um dos diretores da Anvisa e supervisor do assunto, Agenor Álvares afirmou que a agência vai recolher todas as contribuições e tomar uma decisão em colegiado. Segundo ele, isso pode ocorrer já no início do ano e ser concretizada em uma resolução.

Um dos pontos que sensibilizou a diretoria da Anvisa na manhã desta terça foi a proibição das pesquisas de mercado no setor. Duas pessoas argumentaram que a pesquisa está muito separada da propaganda e não deve ser entendida como uma forma de publicidade.

Após interrupção para o almoço, a Anvisa inicia uma segunda audiência pública, dessa vez, discutindo os aditivos de sabor ao cigarro.

Fonte Folhaonline

Bancos privados de cordão umbilical geraram poucos transplantes

Apesar de existirem cerca de 45 mil cordões umbilicais congelados em bancos privados no país, desde 2003 houve só três casos em que as células foram usadas para tratar o dono do cordão.

Em outros cinco, as células-tronco serviram para o tratamento de parentes.

Os dados são do último relatório da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) sobre bancos privados de sangue de cordão umbilical para uso próprio.

Arte

O objetivo dos pais ao pagar pelo serviço --que custa em torno de R$ 2.500 pela coleta mais R$ 500 anuais-- é garantir a disposição de células-tronco para transplante caso o filho desenvolva doenças como leucemia, linfoma ou problemas que afetem o sangue, como alguns tipos de anemia.

Segundo Daniel Coradi, gerente de tecido, células e órgãos da Anvisa, a chance de uso do cordão é tão baixa que não vale o investimento. "O sangue seria mais bem usado nos bancos públicos."

O Brasil possui uma rede pública de coleta de sangue de cordão, a BrasilCord, que hoje guarda 9.776 unidades congeladas e deu origem a 106 transplantes desde 2001.

A Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia é contra a existência dos bancos privados, segundo o presidente da entidade, Carmino Souza. "Isso é apenas um negócio, que não tem impacto na saúde pública ou individual. As pessoas são ludibriadas num momento de muita alegria para acreditar que isso pode servir num caso de leucemia ou qualquer outro problema de saúde."

Souza afirma que algumas clínicas fazem propaganda enganosa ao citar usos para as células do cordão que ainda estão longe da realidade na medicina. "Armazenar o cordão do filho é ser proprietário de algo sem utilidade."

Na França, os bancos privados são proibidos. Nos EUA, existem serviços particulares.

Roberto Waddington, diretor do banco privado CordVida, em São Paulo, diz que o serviço público e o particular devem se somar. "A decisão é dos pais. Se doar, o sangue vai ser mais útil para bilhões de pessoas, mas ser pai e mãe é prover segurança à sua família antes de proteger a população brasileira; há um Ministério da Saúde para isso."

Fonte Folhaonline

'Miojo milagroso' com apenas dez calorias vira dieta da moda

Aos 51, Nigella Lawson é linda, tem uma pele incrível e é famosa por suas receitas e seus hábitos em extinção, como fumar, beber e comer sem culpa, sempre provando pratos calóricos na TV e lambendo os dedos de satisfação.

A chef e apresentadora inglesa (GNT, quinta, 18h) age como se manteiga, vinho e chocolate fossem entidades sagradas, nunca antes difamadas por médicos e entusiastas da magreza.

 Parecia teletransportada de um tempo em que saúde e corpinho não eram sinônimos e pressões por "vida saudável" eram mais flexíveis.

Karime Xavier/Folhapress
Com apenas dez calorias por porção e aparência pálida, macarrão japonês faz sucesso em dietas de emagrecimento
Com apenas dez calorias por porção e aparência pálida, macarrão japonês faz sucesso em dietas de emagrecimento

Eram. Nigella emagreceu. Do dia para a noite, a sex symbol do orgulho gordo surgiu menos corpulenta. Ela não diz quantos quilos perdeu, mas atribui o feito ao macarrão "konjac" (tubérculo usado na mesa japonesa).

"Nigella quis perder alguns quilos, mas seu desejo nunca foi ficar muito magra. Ela valoriza o prazer de comer e não acha que as mulheres precisam ser magras para serem bonitas e saudáveis", informou a assessoria.

Um mês antes de a musa do "food porn" (movimento de fetichização da comida) ter aparecido mais magra, seu site falava do ingrediente: "Estamos empolgadas por termos descoberto o miojo milagroso, um tipo de massa livre de carboidratos".

Em abril, Nigella dizia à revista "Australia's Woman's Weekly" que pareceria mais velha se emagrecesse: "Mas tenho momentos de dúvida. Todas as mulheres às vezes pensam 'meu Deus, não posso sair, meus quadris estão muito grandes'. Mas há uma faixa na qual cada um se sente bem, eu não posso passar dela". Duas semanas atrás, o "Daily Mail" mostrava a apresentadora mais magra.

O fenômeno do miojo da Nigella repete o padrão de celebridades: surgem magras, indicam o produto responsável, aí consumidoras enlouquecidas movem montanhas atrás do emagrecedor da vez.

No Brasil, o miojo atende pelo nome de "itokonnyaku" e é encontrado na Liberdade.Em outros países, o santo é chamado de "konnyaku", "shirataki", "konjac". Os americanos criaram um nome que vende: "miracle noodle" (miojo milagroso). Dezenas de sites oferecem o produto, incluindo o Amazon.

Karime Xavier/Folhapress
Chamado de "miojo milagroso", o "shirataki" é composto por fibras solúveis e água
Chamado de "miojo milagroso", o "shirataki" é composto por fibras solúveis e água

O macarrão de Nigella é uma espécie de melancia das massas. Contém 97% de água e 3% de fibras -na forma de uma substância viscosa chamada glucomanan.

É ela que faz o alimento ser usado no emagrecimento e no controle de colesterol, glicose, triglicérides, pressão. No Japão, é conhecido como "vassoura para o estômago".

"Em contato com a água, o glucomanan se expande, criando grande volume no estômago. A pessoa se sente satisfeita", diz a nutricionista Fernanda Pisciolaro.

O macarrãozinho age como uma redução de estômago temporária, explica o nutrólogo Eric Slywitch: "O estômago comporta 1,5 litro. Esse alimento preenche cerca de 300 ml quando consumido sem exagero. Isso ajuda a emagrecer sem sentir fome".

Ele lembra, no entanto, que o miojo milagroso tem poucos nutrientes.

LÍNGUA DO DIABO
No Japão, o miojo emagrecedor também é conhecido como "língua do diabo". Além de ser vendido em forma de macarrão é encontrado em um bloco que lembra goiabada cascão. Nessa forma, tem cheiro forte, textura gelatinosa e é chamado de "konnyaku".

Para Diogo Celente, cozinheiro do Prana Sushi, delivery de Porto Alegre que serve o alimento nessa forma de bloco, o mérito do ingrediente insosso é incorporar os temperos: "É como chuchu".

Um grande bloco de "konnyaku" tem apenas dez calorias e provoca grande sensação de saciedade por conta das fibras solúveis. No Prana Sushi, esse bloco é fatiado e grelhado com shoyo.

Karime Xavier/Folhapress
Chef Adriano Kanashiro prepara "itokonnyaku" com cogumelos e salmão
Chef Adriano Kanashiro prepara "itokonnyaku" com cogumelos e salmão

No Japão, há quem compre o bloco e o transforme em macarrão em casa. Segundo o chef Dylan Koishi, isso é muito difícil: "Eu nunca fiz, mas minha avó fazia". Por conta do gosto sem graça, ele sugere o uso em sopas e cozidos, para absorver o sabor dos caldos.

Quando recebe forma de macarrão, o alimento pode se transformar em "shirataki" ou em "itokonnyaku". A diferença entre os dois é a espessura e a textura, mas levam os mesmos ingredientes ("konjac" e água).

cachoeira branca
O "shirataki" (cachoeira branca, em japonês) é mais fininho e difícil de ser achado no Brasil. É vendido nos EUA em embalagens que incluem temperos prontos.

Há outras opções, como miojos feitos de tofu levemente mais calóricos (cinco calorias para cem gramas) e menos tradicionais no Japão.

Os "shiratakis" de tofu foram popularizados em Nova York em 2008, quando a então executiva da Warner Brothers e autora de livros gastronômicos Lisa Lillien passou meses escrevendo sobre as vantagens dessa massa em seu site.

Na época, uma marca de "shirataki" chegou a incluir em suas embalagens selos dizendo que o produto havia sido recomendado por Lillien.

Lillien permanece fiel ao "shirataki" de tofu. Ela conta que já provou a versão da moda, feita com "konjac": "Muita gente tem comprado essa versão por ter menos calorias que o miojo de tofu, mas acho que não vale a pena. O macarrão com tofu tem só 20 calorias por pacote e a textura é bem mais parecida com que o que conhecemos por massa."

Fonte Folhaonline

Nova técnica para tratar aneurisma chega ao país

Chegou ao Brasil uma nova técnica para tratar aneurismas e evitar que eles estourem, causando uma hemorragia cerebral que leva à morte em até metade dos casos.

O procedimento, que leva 20 minutos, é feito por cateterismo (é pouco invasivo). O médico insere, pela virilha, um dispositivo parecido com os stents usados para abrir artérias entupidas. O tubo, uma malha de metal, é colocado na artéria do cérebro onde está o aneurisma e desvia o fluxo de sangue. Isso faz a "bolha" murchar.

A primeira operação com o dispositivo foi feita no Paraná, em agosto. Ao menos outras quatro já foram realizadas desde então no país.

O aneurisma é uma bomba-relógio no cérebro. Pode passar anos sem causar sintomas e estourar de repente, causando morte súbita. Até 5% da população tem um.

O problema é causado por uma fraqueza na parede da artéria, que forma uma bolha e vai se enchendo de sangue.

O aneurisma gigante (com mais de 25 mm), caso em que o novo dispositivo é mais indicado, é o que tem o pior prognóstico, segundo o neurointervencionista Eduardo Wajnberg, do Hospital Pró-Cardíaco, no Rio.

Segundo o Wajnberg, a nova técnica é a primeira que trata a causa do problema, e não só a consequência.

Os tratamentos usados até agora são a cirurgia aberta, em que um clipe é colocado para controlar o aneurisma, e o preenchimento da bolha com micromolas de platina. O último é feito por cateterismo, mas pode permitir a volta do problema quando o aneurisma é grande.

O stent é acomodado como um revestimento que reforça a artéria e vai sendo incorporado a ela, diz Wajnberg. "Trabalhos preliminares indicam até 95% de cura depois de um ano."

O neurointervencionista Carlos Abath pondera que ainda não há confirmação dos resultados a longo prazo. O principal risco do tratamento vem do fato de o dispositivo levar seis meses para "fechar" o aneurisma. Nesse meio tempo, ele pode romper.

UMA BOMBA
A vigilante Ilisangela Ribeiro, 30, foi a primeira paciente no país a passar pelo procedimento, no Hospital Santa Cruz, em Curitiba.

Seu primeiro aneurisma rompeu em 2005, quando ela morava em Portugal. "Senti uma dor tão grande, parecia que uma bomba tinha explodido. O pescoço ficou rígido. Meu marido chegou em casa e viu que eu estava tendo um derrame", conta.

"A dor de cabeça intensa pode ser o primeiro sinal de sangramento", diz o médico Alexander Corvello, que operou Ilisangela em Curitiba.

De volta ao Brasil, ela continuou fazendo exames periódicos e descobriu, mais tarde, que tinha outro aneurisma. Pior, o primeiro estava reabrindo. Em agosto, fez o novo tratamento. "Sempre tive dor de cabeça. Depois do stent, não mais."


Editoria de Arte/Folhapress

Fonte Folhaonline

Jornal diz que Cuba registrou vacina contra câncer de pulmão

As autoridades sanitárias de Cuba registraram no Peru uma vacina terapêutica contra o câncer de pulmão que foi aplicada com resultados favoráveis em cerca de 2.000 pacientes. A notícia foi divulgada nesta terça-feira pelo jornal estatal "Granma", do Partido Comunista.

A vacina CimaVax-EGF oferece a possibilidade de converter o câncer avançado em uma enfermidade crônica controlável, afirma o jornal. Ela começou a ser comercializada na ilha no início deste ano, depois de ser experimentada em mais de mil pacientes sem provocar efeitos adversos severos.

"A Cima Vax-EFG está registrada em Cuba e no Peru, e tem direito de patente em quase todo o mundo", disse Gisela González, chefe da equipe de desenvolvimento da vacina, citada pelo "Granma".

Segundo a imprensa cubana, o processo de registro estaria em andamento em outros países da América Latina.

González ressaltou que os ensaios clínicos com a Cima Vax-EGF foram iniciados em 1995 e têm "demonstrado segurança e resposta imune" em pacientes em estados avançados da doença.

O câncer é uma das principais causas de morte em Cuba. Em 2010, foram registrados mais de 22 mil mortes por tumores oncogênicos --entre eles, quase 12 mil mulheres, segundo as cifras oficiais.

A vacina contra o câncer de pulmão é aplicada em pacientes que receberam tratamentos de radioterapia ou quimioterapias para controlar o crescimento do tumor sem toxicidade associada, explicou a especialista, segundo o diário.

A indústria biotecnológica cubana representa uma importante injeção de divisas para a frágil economia doméstica, com a comercialização de 38 medicamentos em cerca de 40 países.

Segundo números recentes, a biotecnologia gera entradas anuais que superam os 300 milhões de dólares.

As autoridades cubanas estão impulsionando a cooperação tecnológica, por exemplo, com a China, seu segundo parceiro comerciais.

No fim de novembro, Havana e Pequim firmaram vários acordos para o desenvolvimento de vacinas, fomentando a investigação bilateral para o quinquênio 2012-2016.

O anunciou que se trabalha nos ensaios clínicos para uma vacina contra o câncer de próstata. Cuba fabricou um medicamento contra o câncer de colo de útero e um recombinante para problemas cardiovasculares.

Fonte Foalhaonline
Saiba mais sobre Atlético Mineiro| Outros DESCRIÇÃO DAS VAGAS
Local das vagas: Belo Horizonte/MG
Período de inscrições: de 01/01/2011 a 31/12/2011
Inscrições: pelo e-mail rh@atletico.com.br
BENEFÍCIOS
Bolsa auxílio: Até 500 reais

Estágio no Ceará Sporting Club

Saiba mais sobre Ceará Sporting Club | Outros

Fisioterapia

Fortaleza/CE

31/12/2011

Fonte IG

Estágio no Sport Club Internacional

Saiba mais sobre Sport Club Internacional | Outros
Administrativa, Esportes/ Educação Física, Fisioterapia, Jornalismo, Marketing, Médico/ Hospitalar
Porto Alegre/RS
31/12/2011

Fonte IG

Estágio no Club de Regatas Vasco da Gama

Saiba mais sobre Club de Regatas Vasco da Gama | Outros
Administrativa, Esportes/ Educação Física, Fisioterapia, Jornalismo, Marketing, Médico/ Hospitalar, Nutrição
Rio De Janeiro/RJ
31/12/2011

Fonte IG

Estágio no Guarani Futebol Clube

Saiba mais sobre Guarani Futebol Clube | Outros

Esportes/ Educação Física, Fisioterapia

Campinas/SP

31/12/2011

Fonte IG

Estágio no Clube Atlético Paranaense

Saiba mais sobre Clube Atlético Paranaense | Outros
Esportes/ Educação Física, Fisioterapia, Marketing, Médico/ Hospitalar, Relações Internacionais
Curitiba/PR
31/12/2011

Fonte IG

Estágio no Santos Futebol Clube

Saiba mais sobre Santos Futebol Clube | Outros

Esportes/ Educação Física, Fisioterapia, Hotelaria/ Turismo, Jornalismo

Santos/SP

31/12/2011

Fonte IG

Estágio no Avai Futebol Clube

Saiba mais sobre Avaí Futebol Clube | Outros
Administrativa, Esportes/ Educação Física, Fisioterapia, Marketing, Nutrição
Florianópolis/SC
31/12/2011

Estágio no Praia Clube Uberlândia

Saiba mais sobre Praia Clube Uberlândia | Serviços

Enfermagem, Esportes/ Educação Física, Fisioterapia

31/12/2011

Fonte IG

Estágio no Minas Tênis Clube

Saiba mais sobre Minas Tênis Clube | Serviços

Fisioterapia

Belo Horizonte/MG

31/12/2011

Fonte IG

Programa de Estágio Cristália

Saiba mais sobre Cristália | Indústria
Administrativa, Biotecnologia/ Biomédicas/ Bioquímica, Economia, Engenharia/ Outros, Farmácia, Química/ Engenharia Química
Itapira/SP, São Paulo/SP
31/12/2011

Fonte IG

Programa de Estágio da Medley

Saiba mais sobre Medley Indústria Farmacêutica Ltda. | Indústria

Administrativa, Farmácia

Campinas/SP

31/12/2011

Fonte IG

Programa de Desenvolvimento de Talentos Colgate Palmolive

Saiba mais sobre Colgate Palmolive | Indústria
Administrativa, Comunicação, Contabilidade, Economia, Engenharia/ Outros, Farmácia, Informática /TI / Engenharia da Computação, Marketing, Química/ Engenharia Química
São Bernardo Do Campo/SP, São Paulo/SP
31/12/2011

Fonte IG

Programa de Estágio na Farmoquímica

Saiba mais sobre Farmoquímica | Indústria
Administrativa, Biologia, Comunicação, Contabilidade, Desenho Industrial, Economia, Educação/ Ensino/ Idiomas, Engenharia/ Outros, Estatística /Matemática /Atuária, Farmácia, Informática /TI / Engenharia da Computação, Jurídica, Marketing, Psicologia Clínica/ Hospitalar
Rio De Janeiro/RJ
31/12/2011

Fonte IG

Estágio no Hospital Oswaldo Cruz

Saiba mais sobre Hospital Oswaldo Cruz | Serviços
Administrativa, Enfermagem, Farmácia, Marketing, Marketing, Nutrição, Serviço Social
São Paulo/SP
31/12/2011

Fonte IG

Estágio no Hospital São Luiz

Saiba mais sobre Hospital São Luiz | Serviços
Enfermagem, Farmácia, Jurídica, Nutrição
São Paulo/SP
31/12/2011

Fonte IG

Estágio na Rede D' Or

Saiba mais sobre Rede D Or | Serviços
Administrativa, Diversas/ Outras, Farmácia, Fisioterapia, Marketing, Nutrição, Psicologia Clínica/ Hospitalar
Rio De Janeiro/RJ
31/12/2011

Fonte IG

Programa de Estágios Laboratórios Stiefel

Saiba mais sobre Stiefel | Indústria
Administrativa, Comércio Exterior/ Trade/ Importação/ Exportação, Economia, Engenharia de Produção/ Industrial, Farmácia, Fisioterapia, Marketing, Publicidade e Propaganda
Guarulhos/SP, Brasilia/DF
31/12/2011

Fonte IG

Seu problema é sono!

Listamos seis doenças agravadas por noites maldormidas. Maior risco cardíaco é uma delas

Se as horas de descanso estão insuficientes, o corpo dá sinais que vão além do bocejo e dos olhos cansados. Dormir pouco ou dormir mal pode trazer prejuízos à saúde e ao seu dia a dia. Falta de concentração e de coordenação motora, fome em demasia, e suscetibilidade às doenças são apenas alguns dos alertas de que é preciso dormir.

“É uma situação em que muita gente está passando e não percebe as conseqüências. Os sintomas se confundem um pouco com o estresse”, afirma Pedro Genta, do Centro de Medicina do Sono, do Hospital do Coração (Hcor), em São Paulo. “Existem estudos mostrando que quem dorme pouco tem mais risco de morte e também de apresentar alterações cardiovasculares, por exemplo”, completa.

Uma criança terá prejuízo no crescimento e na escola, um adolescente fica mais propenso à doença mental e um adulto tem mais risco cardiovascular, relata Rosa Hasan, da Academia Brasileira de Neurologia (ABN).

O sono é o momento de restabelecimento do organismo como um todo, o corpo repousa, os músculos descansam, as funções hormonais se regulam. “O cérebro processa tudo o que precisamos guardar e no dia seguinte estamos aptos a absorver novas informações”, relata Renato Anghinah, neurologista do Hospital Samaritano. Quando não há o descanso de forma eficaz, todas as atividades ficam comprometidas.

Falta de concentração
Você lê, relê e lê mais uma vez aquele parágrafo, mas ele parece não fazer sentido. A sensação é de que o cérebro não está funcionando direito... e não está mesmo.

“A pessoa que não dormiu a noite inteira tem a impressão de estar de ressaca. Entre as queixas mais comuns estão a dificuldade de memorização, concentração, fadiga, irritabilidade, entre outros”, descreve Rosa Hasan. A capacidade do cérebro de ficar alerta é prejudicada e, por isso, ter foco vira missão quase impossível.

Dificuldade para tomar decisões
Segundo estudos realizados pelo pesquisador Sean Drummond, da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, quando estamos cansados temos dificuldade para determinar o que é mais importante e até pequenas decisões ganham gravidade exagerada. Além disso, o pesquisador especializado em privação do sono descobriu que o cansaço leva as pessoas a correrem mais riscos.

Outro estudo, realizado pela Universidade de Duke, e publicado no Journal of Neuroscience no dia 8 de março, avaliou 29 voluntários. Eles tiveram que tomar decisões de cunho econômico depois de uma noite de sono normal e depois de uma péssima noite. Os pesquisadores utilizaram um aparelho de ressonância magnética para avaliar as funções do cérebro nessas duas ocasiões e descobriram que há uma redução de atividade na região responsável pelo processamento das conseqüências negativas quando há privação do sono.

Sensibilidade ou irritabilidade
Sabe aquela semana em que você está mais impaciente? A culpa também pode ser falta de sono! Quando o corpo não descansa adequadamente, os distúrbios do humor aparecem e podem ser expressados de diferentes formas: como um limiar menor para o estresse, uma sensibilidade maior ou ainda uma maior ansiedade.

Imunidade baixa
Noites maldormidas podem deixar o organismo mais vulnerável a infecções. Cansado e sem tempo suficiente para se recuperar, as defesas do corpo ficam baixas. É nessa hora que vírus e bactérias aproveitam a baixa de guarda e atacam.

Fome de leão
Cientistas já identificaram que dormir pouco prejudica a queima de gordura. Mas a privação de sono também pode desregular os níveis de açúcar no sangue e levar o corpo a produzir menos lepitina, um hormônio que desacelera o apetite, e mais grelina, que aumenta a fome. Resultado: mesmo depois de um café da manhã reforçado e um almoço bem servido, você passa a tarde beliscando e faz um belo jantar.

Na tentativa de se reequilibrar, o organismo sente necessidade de alimentos que contenham açúcares e outros carboidratos simples, fontes rápidas de energia.

Falta de coordenação motora
Tropeços, objetos que caem das mãos... a privação do sono faz com que os reflexos fiquem mais lentos. Aliado à falta de concentração, o problema ganha contornos perigosos quando a tarefa a ser executada é dirigir. Por isso, a recomendação de uma boa noite de sono antes de pegar a estrada é tão importante.

Recuperação
Minimizar ou tirar de cena os resultados da privação do sono é simples. “Para cada noite maldormida, a pessoa vai precisar de duas ou três moites de descanso para se recuperar adequadamente, levando em conta sua idade e a quantidade de horas perdidas”, aconselha Renato Anghinah.

É fácil saber qual o déficit de descanso. Basta observar quantas horas você dorme naqueles dias que não tem hora para acordar, como nas férias ou feriados. Os especialistas alertam que perder mais de duas horas de sono por noite durante períodos prolongados o problema é considerado crônico.

Fonte IG

Estudo identifica gene associado a maior necessidade de sono

Pesquisa investigou 10 mil pessoas e descobriu que um em cada cinco europeus carrega o gene do sono

Especialistas europeus dizem ter encontrado um gene associado a uma maior necessidade de sono. Um estudo envolvendo mais de dez mil pessoas de diversos países europeus concluiu que os que possuem o gene ABCC9 precisam de cerca de 30 minutos a mais de sono por noite.

Segundo o estudo, publicado na revista científica Molecular Psychiatry, um em cada cinco europeus carrega o gene. Os pesquisadores da University of Edinburgh, na Escócia, e da Ludwig Maximilians University, em Munique, na Alemanha, dizem que a revelação pode ajudar a explicar comportamentos associados ao sono.

Cada um dos participantes disse quantas horas dormia por noite e teve uma amostra de seu sangue colhida para análise de DNA. A necessidade de sono pode variar significativamente de uma pessoa para outra. A ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher, por exemplo, era conhecida por precisar de apenas quatro horas de sono por noite, enquanto o cientista Albert Einstein precisava de 11 horas.

Mosca de Fruta
O estudo envolveu pessoas das Ilhas Orkney, Croácia, Holanda, Itália, Estônia e Alemanha. Os pesquisadores queriam saber como era o padrão de sono dos participantes em dias livres, ou seja, quando não tinham de trabalhar ou tomar remédio para dormir. Ao comparar os dados sobre padrão de sono com os resultados da análise genética, eles concluíram que os participantes que possuíam a variante ABCC9 precisavam de mais tempo de sono do que a média de oito horas.

A equipe investigou então como esse gene influenciava o padrão de sono de moscas de fruta - que também carregam essa variante. Moscas sem o gene ABCC9 dormem três horas a menos do que as que carregam o gene, os pesquisadores constataram.

Energia
O gene ABCC9 atua como sensor de níveis de energia no corpo humano. Segundo os cientistas, o estudo abre um novo caminho em pesquisas sobre o sono. Eles dizem esperar que investigações futuras possam estabelecer exatamente como essa variante genética regula o tempo de sono necessário para cada indivíduo. O especialista Jim Wilson, da University of Edinburgh, disse: "Humanos dormem aproximadamente um terço de suas vidas".

"Com frequência, a tendência a dormir por períodos mais longos ou mais curtos é um traço de família, apesar do fato de que a quantidade de sono de que as pessoas precisam pode ser influenciada pela idade, latitude, estação do ano e ritmo circadiano (período de aproximadamente um dia - 24 horas - em que se baseia o ciclo biológico do corpo humano)", disse ele.

Fonte IG

Participe dos encontros de fim de ano sem engordar

Brinde aos amigos, sem aumentar o peso ou compremeter a saúde
As comemorações já começaram. Sente-se à mesa com os amigos, sem comprometer a boa forma

O final de ano está aí e todo dia tem alguém ligando querendo marcar um happy-hour, uma festinha de amigo secreto ou uma confraternização para rever os amigos.

Seguir rigorosamente a dieta é missão quase impossível. Não precisa ficar na seca, nem recusar-se a abrir a boca. Mas alguns cuidados à mesa ajudarão a mantê-lo em forma para o verão que se aproxima.

Consultamos a nutricionista Adriana Ávila, da Clínica Vitay, de São Paulo, e a médica Mariela de Oliveira Silveira, especialista em nutrologia pela Universidade de São Paulo (USP) e integrante do comitê diretivo do Kurotel Centro Médico de Longevidade e SPA, que responderam às principais dúvidas que assolam aqueles que querem manter a linha, mas não abrem mão dos prazeres da vida. “Não é preciso passar por privação social para ter boa saúde”, garante Mariela.

Quais as melhores sugestões de petiscos no happy hour no barzinho?
Prefira os alimentos ricos em fibras e proteínas. A nutróloga Mariela sugere: ovos de codorna (1 porção = 3 unidades); frutas secas (1 porção = 6 unidades); oleaginosas (1 porção = 2 castanhas do Pará + 15 amendoins sem sal + 5 nozes + 5 castanhas de caju); tiras de cenoura e pepino embebidos em água e uma pitada de sal (1 porção = 10 tiras de cada); pipoca sem gordura e com baixo teor de sódio (1 porção = 1 xícara de chá).

E o que evitar?
A nutricionista Adriana lista alimentos muito calóricos e/ou gordurosos, que devem ser consumidos com moderação (calorias por porção de 100g): castanha do Pará (683); amendoim (638); empada (466); coxinha (443); pão de queijo (434); risole (425); croquete de carne (346); linguiça (300); pastel de queijo (301); salsicha (292); batata frita (280); salame (272); salaminho (272). “Alguns estudos mostram que se o petisco que antecede o jantar tiver gordura saturada, a chance de aumentar a fome por gordura saturada na hora do jantar é significativamente maior”, completa Mariela.

O que considerar na hora de escolher a bebida?
Você pode pedir sucos de fruta natural, de preferência sem açúcar. Os de limão, maracujá ou acerola são os menos calóricos. “Existem ainda opções interessantes de espumantes não alcoólicas e com valor calórico reduzido. Outras opções válidas são os chás verde e vermelho gelados ou os ‘suchás’ (combinação de frutas e chás)”, diz Mariela.

“Das bebidas alcoólicas, a menos calórica é a cerveja, depois vêm os vinhos e os destilados (whisky, vodca, pinga). A caipirinha com adoçante terá menos calorias do que a feita com açúcar. Mas claro que tudo depende do quanto você bebe! E é muito importante intercalar com os líquidos não alcoólicos e menos calóricos”, avisa Adriana.

“Vale lembrar que as mulheres não devem tomar álcool diariamente. Um recente trabalho do reconhecido periódico Lancet mostrou que mesmo que em pequena quantidade diária (meia taça de vinho), a bebida pode aumentar risco de câncer de mama de forma importante”, alerta a nutróloga do Kurotel.

Existe algum “truque” para evitar o exagero à mesa?
Antes de ir para qualquer evento procure fazer um lanche saudável. Sugestão: pão integral com alface, cenoura crua ralada, peito de peru ou frango ou rosbife, azeite extra-virgem ou maionese light. Ou uma salada de verduras (folhas inteiras) e legumes crus com azeite ou maionese light e algumas torradas. Também pode ser uma salada de frutas, com iogurte desnatado, aveia ou granola light. “Nunca vá de estômago vazio!”, alerta Adriana.

Não se esqueça também da pré-hidratação. “Isso é essencial para reduzir as chances de intoxicação alcoólica e alimentar. De modo geral, um adulto deve tomar cerca de dois litros de água ao dia. Cafés, chás ou energéticos não são bons hidratantes, pois estimulam a diurese e ficam menos tempo dentro do organismo”, diz Mariela.

Depois de sair vários dias seguidos é preciso tirar um dia para “desintoxicar”?
“É uma boa ideia fazer uma alimentação mais leve depois de tantos abusos”, aconselha Adriana. Consuma frutas ou suco naturais, verduras, legumes, carnes magras. “Mas não precisa fazer greve de fome ou jejum. Modere, mas não corte pão, arroz, batata e massa”, completa a nutricionista.

“Com relação ao álcool, é indicado ficar pelo menos quatro dias na semana sem usá-lo, especialmente as mulheres”, sugere Mariela.

Moderação, portanto, é a chave. Afinal, esse não será o último dezembro de sua vida.

Fonte IG

Pimentão lidera lista de alimentos com mais agrotóxicos

Foram analisados 18 tipos de alimentos.
Pimentão é o com mais agrotóxicos
Foram analisadas 2.488 amostras de 18 tipos de alimentos em 25 Estados e no Distrito Federal, menos em São Paulo

 
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária divulgou nesta quarta-feira a lista de alimentos com mais agrotóxicos no País. Foram analisados 2.488 amostras de 18 tipos de alimentos em 25 Estados e no Distrito Federal. São Paulo não participou do levantamento.

Segundo o estudo do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos de Alimentos, o pimentão lidera o ranking dos alimentos com maior número de amostras contaminadas por agrotóxico, durante o ano de 2010, seguido por morango e pepino.

90% das amostras de pimentão analisadas foram consideradas insatisfatórias no relatório, no caso do morango e do pepino, o percentual de amostras irregulares foi de 63% e 58%, respectivamente.

Em 55% das amostras de alface e 50% das de cenoura foram encontradas irregularidades.

Já as amostras de batata obtiveram resultados satisfatórios em 100% das análises.

Abacaxi, alface, arroz, batata, beterraba, cebola, cenoura, couve, feijão, laranja, maçã, mamão, manga, morango, pepino, pimentão, repolho e tomate participaram do levantamento da Anvisa.

Fonte IG