Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Consumo de cafeína na gravidez está ligado ao nascimento de bebês com baixo peso

Cafeína pode aumentar o tempo de gestação
Cafeína pode aumentar o tempo de gestação
Pesquisa realizada com 60 mil gestações sugere ainda que a cafeína do café também pode aumentar o período gestacional
 
Pesquisadores da Suécia descobriram que o consumo de cafeína durante a gravidez está ligado ao nascimento de bebês com baixo peso.
 
A pesquisa sugere ainda que a cafeína do café também pode aumentar o tempo de gestação.
 
Junto com nutrientes e oxigênio, a cafeína ultrapassa a barreira placentária, mas o desenvolvimento do embrião não expressa as enzimas necessárias para inativá-lo de forma eficiente. Atualmente, a OMS sugere um limite de 300 mg por dia durante a gestação, mas alguns países recomendam um limite de 200 mg.
 
Para investigar o impacto de cafeína na gestação em bebês, os pesquisadores usaram informações sobre a dieta da mãe e detalhes do nascimento coletados ao longo de dez anos. Após a exclusão de mulheres com condições médicas e relacionadas com a gravidez quase 60 mil gestações foram incluídas no estudo. Todas as fontes de cafeína foram monitoradas no estudo: café, chá, refrigerantes, bem como de alimentos, incluindo bolos contendo cacau e chocolate.
 
"Embora o consumo de cafeína esteja fortemente correlacionado com o tabagismo, que é conhecido por aumentar o risco de parto prematuro e de recém-nascidos com baixo peso. Neste estudo não encontramos associação entre a cafeína e o parto prematuro, mas nós encontramos uma associação entre a cafeína e bebês com baixo peso ao nascer. Esta associação permaneceu mesmo quando avaliamos apenas as mães não fumantes, o que implica que a cafeína em si também está tendo um efeito sobre o peso dos recém-nascidos", explica Verena Sengpiel, da Sahlgrenska University Hospital.
 
Na verdade, eles descobriram que a cafeína de todas as fontes reduziu o peso dos bebês no nascimento. Para uma criança de peso médio esperado (3,6 kg) o que equivale a 21 a 28g perdidas por 100mg de cafeína por dia. Mas não foi apenas cafeína, mas a fonte de cafeína, que afetou os resultados da gravidez. Cafeína a partir de todas as fontes aumentou o tempo de gravidez em 5horas por 100 mg de cafeína por dia, mas o consumo de cafeína a partir de café foi associado com um período gestacional ainda maior, 8horas extras para cada 100 mg de cafeína por dia.
 
Fonte isaude.net

Spray nasal utiliza enzima de bactéria marinha para aliviar sinusite crônica

O próximo passo da equipe é testar e desenvolver
o produto em colaboração com a indústria
Produto experimental elimina a barreira de proteção, ou biofilme, criada pela bactéria causadora da doença no seio nasal
 
Uma equipe de cientistas da Newcastle University, no Reino Unido, criou um spray nasal utilizando um micróbio marinho para ajudar a aliviar a sinusite crônica.
 
O novo produto contém uma enzima isolada a partir da bactéria marinha Bacillus licheniformis, encontrada na superfície de algas.
 
A pesquisa, publicada na revista PLoS ONE, descreve como em muitos casos de sinusite crônica as bactérias formam um biofilme, barreira viscosa de proteção que pode protegê-las de sprays ou antibióticos. Experiências in vitro mostraram que a enzima, chamada NucB, dispersou 58% desse biofilme.
 
"Com efeito, a enzima quebra o DNA extracelular, que está agindo como uma cola para manter as células na superfície dos seios nasais. No laboratório, NucB eliminou metade dos organismos testados", afirma o pesquisador Nicholas Jakubovics.
 
Sinusite com ou sem pólipos é uma das razões mais comuns para consultas médicas e afeta mais de 10% dos adultos no Reino Unido e na Europa. "A sinusite é muito comum e um enorme fardo sobre o Sistema Nacional de Saúde. Para muitas pessoas, os sintomas incluem coriza, congestão nasal, dores de cabeça recorrentes, perda do sentido do olfato e dor facial. Enquanto sprays nasais esteróides e antibióticos podem ajudar algumas pessoas, para alguns pacientes, eles não têm sido eficazes e estes pacientes têm de se submeter ao estresse da cirurgia. Se conseguirmos desenvolver uma alternativa, podemos beneficiar milhares de pacientes por ano", afirmam os pesquisadores.
 
A equipe recolheu amostras de mucosa e do seio nasal de 20 doentes diferentes e isolaram entre duas e seis espécies diferentes de bactérias a partir de cada indivíduo. Cerca de 24 estirpes diferentes foram investigadas no laboratório e todas produziram biofilmes contendo quantidades significativas de DNA extracelular. Biofilmes formados por 14 estirpes foram rompidos por tratamento com a nova bactéria NucB.
 
O próximo passo da equipe é testar e desenvolver o produto em colaboração com a indústria.
 
 
Fonte isaude.net

Álcool é responsável por 1 a cada 30 mortes por câncer

 Uma em cada 30 mortes por câncer nos Estudos Unidos
está ligada ao consumo de álcool
Embora hábitos prejudiciais à saúde, como fumar, sejam instintivamente relacionados ao desenvolvimento de diferentes tipos de câncer, o mesmo não acontece com o álcool.
 
Exceder um pouco na bebida de vez em quando e beber socialmente com certa frequência não é visto como problema por grande parte das pessoas. Entretanto, um estudo publicado  no Americam Journal of Public Health mostrou que uma em cada 30 mortes por câncer nos Estudos Unidos está ligada ao consumo de álcool.

Segundo o autor do estudo, David Nelson, diretor do Cancer Prevention Fellowship Program, quanto mais álcool um indivíduo consome, maior o risco de desenvolver um câncer, mas, na verdade, não há um limite seguro de ingestão de bebidas alcoólicas. Para chegar a essa conclusão, ele e uma equipe de pesquisadores coletaram dados de diversas fontes, incluindo o Alcohol Epidemiologic Data System (2009), o Behavioral Risk Factor Surveillance System (2009) e o National Alcohol Survey (2009-2010).

A pesquisa mostrou que cerca de 30% das mortes relacionadas a tipos de câncer diretamente relacionados ao álcool, como o câncer de esôfago, estão associadas à ingestão moderada de bebidas alcoólicas. Eles descobriram ainda que o álcool apresenta uma ligação acentuada com o câncer de mama, sendo responsável por 15% das mortes pela doença. Os resultados indicaram ainda outro dado importante: mortes por câncer relacionadas ao álcool estão relacionadas ao encurtamento da vida em 18 anos, em média.

Dr. David ressalta ainda que muitas pessoas defendem o consumo de álcool com o argumento de que ele protege o coração. Entretanto, olhando um contexto mais abrangente, é possível afirmar que a bebida alcoólica provoca 10 vezes mais mortes do que previne.
 
Confira a seguir como o álcool age no seu corpo e como afeta sua saúde:
 
Homem bebendo cerveja - foto: Getty ImagesEstágio 1: enquanto você ainda está sóbrio
A psicobióloga Maria Lúcia Formigoni, chefe do departamento de Psicobiologia da Unifesp, explica que as moléculas de álcool são pequenas e solúveis. Isso significa que elas chegam muito rapidamente a todos os nossos tecidos, principalmente ao fígado, órgão responsável por 90% da metabolização do álcool, que é então transformado em acetaldeído. Essa substância é a responsável pelos efeitos danosos associados ao consumo de álcool. E, mesmo enquanto você está sóbrio, ela já está se acumulando no seu organismo e deteriorando sua saúde. "Os sintomas da ressaca, como as dores de cabeça, a pressão arterial elevada e a taquicardia, são causados pelo excesso dessa substância no organismo", explica a especialista.
 
Euforia - foto: Getty ImagesEstágio 2: Euforia
À medida que você continua a beber, a quantidade de acetaldeído presente no seu corpo continua a se acumular. Em consequência, a dopamina - um neurotransmissor relacionado à sensação de bem-estar - atinge níveis cada vez mais altos. "A dopamina age na via cerebral da recompensa e promove a sensação de euforia, felicidade, característica do consumo excessivo do álcool", explica Maria Lúcia Formigoni. No entanto, a especialista explica que essa sensação é relativa e que nem todas as pessoas experimentam as mesmas sensações.
 
Instabilidade emocional - foto: Getty ImagesEstágio 3: Instabilidade emocional e depressão do Sistema Nervoso Central
Se você continuar bebendo, a sensação de euforia logo dará lugar a outra emoção. "Começa a ser sentido o efeito de outro neurotransmissor, responsável por estimular o sistema GABA (ácido gama-aminobutírico), principal inibitório do Sistema Nervoso Central", explica Maria Lúcia. Ocorre então uma competição entre a dopamina e o sistema Gama, que acaba ganhando a disputa e deprimindo as atividades cerebrais. Em consequência, a ansiedade é diminuída e a sensação de sono aumenta.

O grande problema está na desestabilização do sistema cerebral. "O funcionamento cerebral anormal resultará em alterações do comportamento, afinal, o controle do sistema racional não está eficiente", conta a psicobióloga.
 
Menina dançando - foto: Getty ImagesEstágio 4: Prejuízo do julgamento e da crítica
A perda da racionalidade acaba por comprometer a capacidade de julgamento. "O tempo de resposta aos estímulos físicos, visuais e auditivos aumenta muito, todos os reflexos e pensamentos estão alterados", conta Maria Lúcia. Além de aumentar o risco para acidentes, um dos maiores perigos decorrentes do consumo abusivo de bebidas alcoólicas, o indivíduo também se coloca em risco ao fazer escolhas que não faria se estivesse sóbrio. Incluem-se nessa lista: colocar-se em situações vexatórias, correr riscos e consumir bebidas alheias e até mesmo drogas ilícitas.
 
Pessoa alcoolizada dormindo - foto: Getty ImagesEstágio 5: Sonolência e adormecimento
O psiquiatra Arthur Guerra explica que se um familiar, amigo ou conhecido bebeu demais e acabou pegando no sono, o ideal é mesmo deixá-lo descansar, sempre sob observação. Nesse momento, um cuidado é essencial: certifique-se de que a pessoa intoxicada durma de lado, evitando a aspiração do próprio vômito, que pode ir até as vias aéreas, dificultando ou impedindo a respiração. O especialista conta que levar a pessoa embriagada ao hospital ou pronto-atendimento é a melhor opção caso o cuidador fique inseguro, mas que a glicose, frequentemente administrada nesses casos, só ajuda a resolver o problema quando há uma hipoglicemia associada. "A glicose não ajudará a diminuir a intoxicação por álcool, o único remédio nesse caso, é repouso e hidratação do corpo - seja com água, água de coco, refrigerantes ou até café".
 
Inércia generalizada - foto: Getty ImagesEstágio 6: Inércia generalizada
Nesse estágio, o indivíduo já não consegue atender aos comandos e as respostas aos estímulos externos estão comprometidas. Andar é praticamente impossível e pode haver até incontinência urinária e fecal. Os riscos de coma alcoólico são altos nessa fase. "O ideal é procurar ajuda profissional em um hospital, já que a saúde está correndo perigo e ser mantido sob observação é muito importante", recomenda Arthur Guerra.
 
Coma - foto: Getty ImagesEstágio 7: Coma alcoólico
O coma alcoólico acontece em resposta à depressão do Sistema Nervoso Central, que é cada vez maior à medida que se consome a bebida alcoólica. "O cérebro - responsável por mandar estímulos às estruturas responsáveis pela respiração, como pulmão e diafragma, principalmente -, deprimido pela bebida alcoólica, pode deixar de enviar esses impulsos, levando à parada respiratória", explica o psiquiatra Arthur Guerra. Os danos desse extremismo, em alguns casos, podem ser irreversíveis, levando a pessoa à morte.
 
Fonte Minha Vida

Dor de cabeça e até cãibra podem incomodar nos dias de calor intenso

Entenda como o organismo reage a altas temperaturas e evite transtornos
 
O tempo ensolarado é motivo de animação para muita gente, mas o calor intenso pode ser sinônimo de moleza, dores e mau-humor. Mas antes de ser uma questão de gosto, dias muito quentes podem sim interferir no funcionamento do organismo, causando uma série de sintomas. "A principal mudança do corpo e que pode ser a percussora de todas as alterações é a desidratação", afirma o fisioterapeuta especializado em fisiologia Felipe Gambetta Carmona, do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
 
Conheça os sintomas mais comuns nos dias de calor excessivo e veja como evitar essas mudanças:
 
mulher com dor de cabeça - Foto: Getty ImagesDores de cabeça
Segundo o fisioterapeuta Felipe, sentir dor de cabeça no verão ou dias de calor é um sinal de que o corpo está exposto a altas temperaturas de forma exagerada. "A dor acontece porque o organismo fica sobrecarregado na intenção de manter a temperatura do corpo estável", diz. A melhor forma de evitar essa situação é resfriar o corpo, ingerindo bastante líquido (água ou suco de frutas) e tomando um banho de morno para frio. "Se a dor persistir por longos períodos, o ideal é procurar um serviço médico."
 
aparelho de aferir a pressão - Foto: Getty ImagesQueda na pressão
"O aumento da temperatura leva a uma maior dilatação do sistema circulatório, e essa dilatação diminui a pressão dos vasos sanguíneos", explica Felipe Carmona. Por conta disso, é comum pessoas mais sensíveis ao calor se sentirem cansadas ou indispostas. O especialista afirma que a melhor maneira de evitar isso é aumentar a ingestão de líquidos e alimentar-se corretamente, de preferência com alimentos ricos em água, como fruta e legumes.
 
homem com um ventilador na cara - Foto: Getty ImagesTranspiração em excesso
Atire a primeira pedra quem não sofre com o suor nos dias quentes. "Para que nosso corpo mantenha sua temperatura normal mesmo no calor, ele aumenta a produção de líquidos secretados pelas glândulas sudoríparas", diz o fisioterapeuta especializado em fisiologia Felipe Gambetta Carmona, do Hospital Albert Einstein. Junto do suor, nossa pele também produz mais oleosidade, graças às glândulas sebáceas. Segundo o especialista, o suor e o sebo por si não trazem nenhum malefício, desde que a pele e roupas estejam sempre higienizadas - para não acumular bactérias causadoras do mau cheiro. A higiene das axilas para afastar os micro-organismos é essencial. Durante o banho, higienize as axilas e seque bem antes de passar o desodorante. Repasse o produto durante o dia quantas vezes sentir necessidade. Nos dias de muito calor, prefira vestir peças de algodão. Os tecidos sintéticos, como o elastano e a elanca, retêm o suor, abafam a pele e favorecem a transpiração. Durante o dia, privilegie roupas de cores claras e que não apertem as axilas. Outro ponto é manter o corpo hidratado para repor o líquido que é perdido com o suor.
 
mulher no banheiro - Foto: Getty ImagesMenos idas ao banheiro
Se você notou que no calor costuma ter menos vontade de fazer xixi, saiba que é normal. Isso acontece porque a produção de urina diminui nas estações mais quentes, pois grande parte dos líquidos é eliminada pelo suor. "O corpo precisa manter a temperatura no calor, e o suor tem essa função, diferente da urina, que apenas elimina as toxinas do corpo", diz o fisiologista do esporte Daniel Portella, da Secretaria de Esportes de São Caetano do Sul. Mesmo assim não deixe de consumir bastante líquido ao logo do dia para evitar uma desidratação.
 
mulher com cãibra - Foto: Getty ImagesCãibras
Outro drama que pode ser mais recorrente no calor é a cãibra. O fisioterapeuta Felipe explica que a relação direta entre calor e o aparecimento de cãibras não é bem determinada, mas uma das explicações é a desidratação. "Como sabemos, no calor aumentamos a produção de suor e perdemos mais líquidos e sais mineirais, o que pode aumentar o aparecimento das cãibras", afirma. "Exercícios de alongamento e uma boa hidratação podem evitar o aparecimento das dores."
 
mulher cansada no trabalho - Foto: Getty ImagesCansaço
No esforço para manter a temperatura corporal, o organismo aumenta a frequência cardíaca e a circulação periférica (veias logo abaixo da epiderme), o que leva a um gasto maior de energia, podendo causar a sensação de cansaço principalmente após o esforço físico. "Entretanto, o cansaço pode ser um sintoma de insolação, que está relacionada à exposição prolongada ao sol e pode causar sérios prejuízos ao corpo", alerta Felipe Carmona. O uso de roupas confortáveis e leves, a ingestão de líquidos frequente e banhos frios podem reduzir esse sintoma.
 
mulher não conseguindo vestir a calça - Foto: Getty ImagesInchaço
O edema ou inchaço pode acontecer em dias muito quentes como uma resposta ao aumento do fluxo sanguíneo, principalmente nas extremidades do corpo - como mãos, pernas e pés - e pela queda da pressão arterial. "Esses fatores aumentam a concentração de líquido nessas áreas do corpo, devido a dificuldade do retorno venoso", diz o fisioterapeuta e fisiologista Felipe. Exercícios metabólicos (de movimentação dos membros superiores e inferiores), e alongamento são uma ótima opção para evitar o inchaço. "Em casos mais extremos, o uso de meias compressivas também são uma opção, mas com a orientação de um médico."
 
Fonte Minha Vida

Evite sete hábitos que aumentam o risco de depressão

Falta de exercícios físicos, má alimentação e excesso de internet podem ser perigosos
 
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a depressão se torne a doença mais comum do mundo nos próximos 20 anos.
 
Atualmente, ela afeta mais 350 milhões de pessoas de todas as idades e é causa de mais de 850 mil suicídios por ano.
 
Diante de números tão altos, especialistas da área de saúde reforçam a necessidade de estar atento aos principais fatores que podem desencadear o problema.

"A depressão é uma doença causada por uma combinação de fatores genéticos, ambientais, psicológicos e sociológicos", afirma a psiquiatra Renata Bataglin, do Hospital e Maternidade São Luiz.
 
Se você tem histórico familiar de depressão, deve ter ainda mais cuidado com alguns hábitos diários que interferem na sua saúde.
 
Descubra os principais deles a seguir:
 
Sedentarismo - Getty ImagesSedentarismo
Quem vive com a sensação de que está cansado e não tem tempo para praticar exercícios precisa saber que a atividade física é uma ótima forma de melhorar a disposição. "A prática regular aumenta os níveis de endorfina no organismo, que é um neurotransmissor que promove a sensação relaxante de bem-estar", explica a psiquiatra Renata.

É essa endorfina que ajuda a combater depressão em pessoas com predisposição. Uma pesquisa publicada no Journal of Clinical Psychiatry mostrou que a atividade física é tão eficiente que pode funcionar até como um tratamento paralelo à medicação de depressão. Os pesquisadores analisaram voluntários com depressão que tinham entre 18 e 70 anos. Em um primeiro momento, todos não responderam bem aos medicamentos. Ao serem submetidos a 12 semanas de exercícios físicos - junto ao tratamento com medicação -, cerca de 30% dos pacientes em ambos os grupos atingiram uma remissão completa da depressão e outros 20% tiveram uma melhora significativa.
 
Estresse - Getty ImagesEstresse
Esse companheiro indesejável da rotina corrida pode deixar o corpo de portas abertas para a depressão em pessoas que já tem tendência. "Parte das causas de depressão vem de pressões ambientais, jornada de trabalho muito extensa ou insatisfação com o emprego, congestionamento no trânsito, problemas financeiros, falta de emprego, cobranças pessoais e frustração", exemplifica a psicanalista Priscila Gasparini, da USP.

Um estudo que comprova a relação foi publicado na revista científica PLoS ONE, feito por pesquisadores do Finnish Institute of Occupational Health, na Finlândia, e da University College London, na Inglaterra. Eles acompanharam 1.626 homens e 497 mulheres durante cinco anos. Nos resultados, as pessoas analisadas que trabalhavam 11 horas ou mais por dia tinham um risco até 2,5 maior de ter depressão do que aquelas que tinham um expediente de oito horas diárias. Um dos fatores que podem ter influenciado esse número é o estresse de passar grande parte do dia trabalhando.
 
Má alimentação - Getty ImagesMá alimentação
Um estudo realizado pela University College London, na Inglaterra, fez a análise de 3,5 mil funcionários públicos britânicos por cinco anos. O resultado, publicado na revista British Journal of Psychiatry, mostrou que as pessoas que mantêm uma dieta rica em alimentos industrializados têm um risco 58% maior de ter depressão. O ideal seria manter uma alimentação balanceada, com todos os nutrientes na proporção certa e com ingestão moderada de alimentos ricos em açúcares, gorduras e conservantes.

Segundo a psiquiatra Renata, os dois extremos não são bons: comer muito ou ficar muito tempo em jejum. "Esses dois hábitos alteram os níveis de glicose no sangue e podem deixar a pessoa mais predisposta a ter depressão", explica. Ela recomenda se alimentar de três em três horas e incluir no cardápio alimentos fontes de triptofano, um tipo de aminoácido que ajuda na produção de serotonina. "Como a depressão está relacionada à baixa serotonina, o ideal é a pessoa ingerir maiores quantidades de triptofano, presente em frutas como banana, melancia, mamão e abacate", afirma a médica do Hospital São Luiz.
 
Vício em internet - Getty ImagesVício em internet
Você pode até manter muitos contatos pela internet, mas eles nunca vão substituir as amizades fora do mundo virtual, segundo Renata Bataglin. "É muito fácil a gente ficar mais tempo do que o planejado usando a internet e, ao gastar o seu tempo com isso, você deixa de fazer outras atividades, como dormir direito, praticar exercícios ou interagir com outras pessoas no dia a dia", diz a psiquiatra.

Um estudo feito pelo Departamento de Psicologia da Universidade de Leeds, no norte da Inglaterra, reforça o que Renata afirma: acompanhando um total de 1.319 de casos de pessoas entre 16 e 51 anos, os psicólogos perceberam que aqueles que ficavam horas e horas na frente de um computador tinham cinco vezes mais chances de ter depressão do que os que utilizavam a internet normalmente. Os especialistas lembram, entretanto, que não somente a internet - mas qualquer vício que isole a pessoa de outras atividades cotidianas - pode ser um fator que aumenta a predisposição à doença, como se enterrar em livros ou fazer muitas compras.
 
Sono de má qualidade - Getty ImagesSono de má qualidade
Um estudo publicado na revista científica Sleep teve a análise de mais de dez mil pessoas com idade média de 52 anos. Os pesquisadores - da Cleveland Clinic Sleep Disordes Center (EUA) - observaram que as pessoas com sono considerado normal (de seis a nove horas por noite) tiveram índices bem mais altos de qualidade de vida e níveis mais baixos de depressão, quando comparadas às pessoas que dormiam muito ou pouco.

Uma possível explicação para isso é de que o corpo precisa descansar direito para permanecer em equilíbrio. O sono inadequado é tanto causa quanto consequência da depressão. "Há um índice muito alto de pacientes com depressão e distúrbios do sono, como ter dificuldade para iniciar o sono, despertar durante a noite ou acordar mais cedo do que a hora certa", explica a psiquiatra Renata. Se a pessoa apresentar uma melhora da depressão, mas continuar mantendo o sono ruim, terá um risco muito grande de desenvolver um novo episódio depressivo. Por isso, dormir bem faz toda a diferença na prevenção e no tratamento.
 
Viver sozinho - Getty ImagesViver sozinho
O ser humano não consegue viver sozinho, sem se relacionar com outros - isso é indicado em diversos estudos. Um deles, desenvolvido pelo Finnish Institute of Occupational Health, na Finlândia, selecionou 3.741 homens e mulheres com idade média de 44 anos que foram acompanhados por oito anos. Os resultados mostraram que os indivíduos que moravam sozinhos tinham até 80% mais chance de ter depressão do que aqueles que viviam com uma ou mais pessoas, tanto amigos quanto parentes. A solidão deve ser evitada em pessoas com tendência a ter depressão.
 
Muita reclamação - Getty ImagesMuita reclamação
Lamentar a vida e achar que nada vai dar certo pode virar uma mania a ponto de interferir na sua saúde. A depressão está muito relacionada ao pessimismo e à autoestima baixa. "Ter mais autoconfiança e manter uma postura mais pró-ativa com a própria vida ajuda muito", diz Renata Bataglin.

Um estudo publicado na revista científica Psychological Science, da Association for Psychological Science mostra que parte da razão pela qual as pessoas desenvolvem a depressão a partir de um evento negativo (como divórcio ou morte de um parente) está na memória de trabalho - também chamada de memória de curto prazo - que insiste em ruminar pensamentos negativos e não permite que o depressivo volte a sua atenção para outra coisa. Os pesquisadores da University of Miami e Stanford University, Estados Unidos, fizeram os participantes memorizar palavras diversas. Eles observaram que as pessoas com depressão tiveram mais problemas em reordenar as palavras em sua cabeça, principalmente quando elas tinham conotação negativa, como "morte" ou "tristeza".
 
Fonte Minha Vida

Proteste diz ter encontrado pelos em ketchup da Heinz; empresa nega

A Heinz Brasil informou que não teve a oportunidade de avaliar
 o produto em questão ou de validar a precisão do teste do produto
A Proteste - Associação Brasileira de Defesa do Consumidor informou nesta terça-feira que pediu à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a retirada preventiva do mercado do lote 2C30 do Tomato Ketchup Heinz, de 397 gramas, após ter encontrado pelos de roedor no produto. Segundo a entidade, as amostras foram compradas em supermercado de São Bernardo (SP) no fim do ano passado. A empresa negou as irregularidade e questionou os testes.

Em nota, a Anvisa informou que no último dia 15 foi notificada do fato pela Proteste, porém invocou o Parecer nº 127/2007/Anvisa/MS para concluir que, "na seara de exercício do poder de polícia sanitária, não se mostra legítima a transferência a laboratórios não oficiais das atividades de análises probatórias para subsidiar decisão de polícia administrativa", ou seja, que não vai tomar uma decisão de retirada de um produto do mercado em razão de teste feito por órgão não oficial. Além disso, considerou os laudos da avaliação do produto insatisfatórios.

A Anvisa também informou que acionou o Órgão de Vigilância Sanitária do Estado de Goiás "para verificar o cumprimento da legislação sanitária vigente, uma vez que as ações na área de alimentos são descentralizadas". Contatado, o Órgão de Vigilância Sanitária ainda estava apurando os fatos para tomar uma posição. A Heinz é dona da marca Quero Alimentos no Brasil, cujo parque industrial se localiza em Goiás.

Em nota enviada à imprensa, a Heinz Brasil informou que não teve a oportunidade de avaliar o produto em questão ou de validar a precisão do teste do produto. "Com base em nossos rigorosos programas de qualidade e segurança temos razões para questionar o teste e não temos nenhuma evidência de problemas de segurança com o produto", segundo a nota.

Na semana passada, a marca de alimentos Heinz entrou para a lista de negócios capitaneados pelo fundo 3G, dos brasileiros Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles, fundadores da Ambev. Eles se uniram ao megainvestidor Warren Buffett e pagaram US$ 28 bilhões pela empresa fundada em 1869. O objetivo é tornar a Heinz uma potência global de alimentos comparável à AB Inbev em bebidas.
 
Fonte R7

Brasil produz primeiro medicamento 100% nacional para tratar artrite

A previsão é que o medicamento esteja pronto
para comercialização em 2016
Em cinco anos, biológico custará 50% menos que o importado, gerando economia de R$ 726 milhões ao Ministério da Saúde
 
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu registro para o desenvolvimento de um medicamento biológico em território brasileiro, o Etanercepte, cujo nome comercial é Reumatocept, que trata de artrite reumatoide e outras doenças crônicas que afetam as articulações.
 
O produto 100% nacional vai custar, em cinco anos, 50% menos que o importado, gerando economia de R$ 726 milhões ao Ministério da Saúde no período. A previsão é que o medicamento esteja pronto para comercialização em 2016.
 
" Este é um grande passo no caminho da autonomia da indústria brasileira no campo da saúde. Ao conquistar a independência dos produtos importados, o Brasil reduz seus custos e pode ampliar o acesso da população a um roll cada vez maior de medicamentos" , afirma o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação (SCTIE), Carlos Gadelha.
 
A iniciativa pioneira será desenvolvida através da BioNovis (que congrega Hypermarcas, Aché, União Química e EMS) em parceria com os laboratórios públicos Instituto Vital Brasil e Biomanguinhos/Fiocruz.
 
O Etanercept importado é ofertado no Sistema Único de Saúde (SUS) desde 2006, nas apresentações de 25 mg e de 50 mg, a 16.431 pacientes. Só em 2012, o Ministério da Saúde gastou R$ 364 milhões na compra para suprir a demanda.
 
Com o registro da Anvisa, os laboratórios têm autorização para construir no Brasil uma fábrica para começar os ensaios clínicos com o medicamento. Para a comercialização do produto, a Anvisa deve conceder um segundo registro.
 
Fonte isaude.net

SulAmérica lidera o índice de reclamações da ANS

Boa parte das operadoras mais reclamadas em janeiro foi punida
 pela ANS por falhas no atendimento ao consumidor
Confira os planos com mais reclamações em janeiro
 
A SulAmérica foi pelo quarto mês consecutivo a operadora de plano de saúde com maior índice de reclamações de clientes entre as empresas de grande porte, segundo o ranking mensal da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Entre as empresas de médio porte, a campeã de queixas em janeiro foi a Real Saúde e de pequeno porte foi a Unimed Brasília cooperativa de trabalho médico.
 
O índice apresenta o número médio de reclamações para cada 10.000 clientes nos seis meses anteriores. Para isso, o número de reclamações dos últimos seis meses é dividido pelo número de beneficiários do mesmo período e o resultado é multiplicado por 10.000. Assim, lideram o ranking as operadoras que têm a maior frequência de reclamações, evitando-se que as empresas com mais clientes fiquem sempre nas primeiras posições do ranking apenas pelo maior número de beneficiários, ou que as empresas com menos clientes fiquem sempre nos últimos lugares.
 
Boa parte das operadoras mais reclamadas em janeiro foi punida pela ANS por falhas no atendimento ao consumidor, e a partir de 14 de janeiro ficaram impedidas de comercializar alguns de seus planos pelo menos até 14 de abril.
 
Lista de Operadoras de grande porte com mais reclamações por beneficiário
 
Posição no mês atualNo mês anteriorOperadoraReg. ANS
11SUL AMERICA COMPANHIA DE SEGURO SAÚDE006246
22CENTRO TRASMONTANO DE SAO PAULO303623
33GREEN LINE SISTEMA DE SAÚDE S.A325074
44UNIMED PAULISTANA SOCIEDADE COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO301337
55AMICO SAÚDE LTDA306622
66GEAP FUNDAÇÃO DE SEGURIDADE SOCIAL323080
78GOLDEN CROSS ASSISTENCIA INTERNACIONAL DE SAÚDE LTDA403911
87CAMED OPERADORA DE PLANO DE SAÚDE LTDA416339
99NOTRE DAME SEGURADORA S/A006980
1012UNIMED DO ESTADO DE SP – FEDERAÇÃO ESTADUAL DAS COOP. MÉDICAS319996

Fonte Saudeweb

SUS dá início a terceira etapa de ação em Santa Maria

Foram disponibilizados 120 profissionais entre psicólogos
e psiquiatras para atendimento a vítimas e familiares
Segundo o último boletim, 33 pacientes continuam internados nas cidades de Santa Maria e Porto Alegre, dos quais cinco em estado crítico. A capital gaúcha concentrará os trabalhos da força
 
O Ministério da Saúde inicia a terceira etapa do trabalho que vem sendo desenvolvido para o atendimento médico e psicossocial aos familiares e vítimas do incêndio ocorrido no último dia 27, em Santa Maria (RS). No momento, a Força Nacional do SUS (FN-SUS) segue com uma equipe mobilizada em Porto Alegre. A capital gaúcha concentra os trabalhos da Força, antes desenvolvidos em parceria com a equipe mobilizada em Santa Maria.
 
Segundo o último boletim da FN-SUS, divulgado na tarde desta segunda-feira (18), 33 pacientes permanecem internados em hospitais das cidades de Santa Maria e Porto Alegre. Destes, cinco pacientes necessitam de ventilação mecânica e seguem em estado crítico.
 
“O Ministério da Saúde está comprometido em oferecer a esses familiares e vítimas do incêndio, o tratamento adequado a plena recuperação física e psicológica. Para isso, todos os recursos necessários estão sendo disponibilizados e isso continuará sendo feito nas próximas etapas dessa ação. A intenção é garantir que os pacientes tenham o acolhimento qualificado e de qualidade”, enfatizou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
 
Em parceira com Estado do Rio Grande do Sul e o Município de Santa Maria, o Ministério da Saúde montou um plano de ação para atenção psicossocial aos familiares e vitimas do incêndio. O Núcleo de Atenção Psicossocial foi montado para atuar na situação e conta com 164 profissionais divididos em equipes multidisciplinares. Do dia 31 de janeiro a 17 de fevereiro foram realizados 1.027 atendimentos.
 
Os atendimentos aos familiares e vítimas do incêndio foram divididos em atendimentos individuais, grupais, por telefone, visitas domiciliares a sobreviventes, familiares das vítimas e demais pessoas que estão com sofrimento mental em decorrência do incêndio. Além disso, a uniformização da assistência continuada aos pacientes que já tiveram alta médica, para que possam ter acompanhamento e – posteriormente – façam outras consultas e exames também está sendo discutida.
 
Voluntariado
O cadastro de voluntários para composição das equipes psicossociais, antes realizado pelo Conselho Regional de Psicologia (CRP), passou a ser de responsabilidade da Prefeitura Municipal de Santa Maria. Os profissionais de saúde, das várias especialidades, podem se inscrever pelo site www.santamaria.rs.gov.br, através do no link Solidariedade Cadastro de Voluntários.
 
Força
O Ministério da Saúde, por meio da Força Nacional do SUS, enviou ao Estado 22 respiradores, sete ambulâncias de UTI do SAMU, 30 ventiladores e 30 oxímetros de pulso, 200 ampolas de imunoglobulina antitetânica, 140 kits de hidroxicobalamina e 15 monitores. Também foram disponibilizados 120 profissionais entre psicólogos e psiquiatras para atendimento a vítimas e familiares.
 
Fonte: Agência Saúde- Ascom/MS
 
Por Saudeweb

Santa Casa BH começa realizar transplantes de fígado

O Grupo Santa Casa BH vai começar a realizar
transplantes de fígado em sua nova clínica ainda
no 1º trimestre deste ano
Instituição realiza procedimentos de medula óssea, pâncreas, pâncreas-rim e córneas. Transplantes de fígado devem começar no 1º trimestre deste ano
 
O Grupo Santa Casa BH vai começar a realizar transplantes de fígado em sua nova clínica ainda no 1º trimestre deste ano. Em 2012, a instituição foi responsável por 139 transplantes de córneas, 53 de rim, 3 de pâncreas-rim e 4 de medula óssea.
 
A Clínica de Transplantes conta com aproximadamente 60 funcionários, sendo 50 médicos. A meta para o próximo ano é fazer 100 transplantes de rim, 30 de pâncreas-rim, 30 de medula óssea, 20 de fígado e aumentar os de córnea. “A contribuição da Santa Casa na área de transplante tem um impacto social muito grande. Estamos aumentando o índice de transplantes de rim, progressivamente, para também reduzir a fila de espera. No caso do transplante dos outros órgãos, para os quais somos credenciados, vamos contribuir para reduzir uma demanda enorme em Minas Gerais”, explica o oftalmologista Guilherme Mourão.
 
Nos transplantes de córneas, a Santa Casa BH iniciou recentemente um procedimento menos invasivo: o transplante lamelar endotelial ou lamelar posterior, que apresenta vantagens ao paciente.
 
Com investimentos na formação de equipes para identificação, captação e retirada de tecidos oculares na própria instituição, o programa de captação de globos oculares da Santa Casa BH alcançou, em 2012, o expressivo número de 682 córneas disponibilizadas ao Banco de Olhos do MG Transplantes.
 
Medula óssea e rim
Em novembro de 2012 a Clínica de Transplantes iniciou procedimentos de medula óssea. De acordo com o médico Wellington Moraes de Azevedo, hematologista e coordenador da Equipe de Transplantes de Medula Óssea da Santa Casa BH, o programa está bem estruturado e irá ajudar a atender a atual demanda por transplantes. “Trata-se de um procedimento novo na Santa Casa BH e de alta complexidade. Há uma necessidade real e estamos muito entusiasmados”, afirma.
 
Qualificação
Para contribuir com a qualificação de seus profissionais, a Santa Casa BH oferece diversos cursos de formação e especialização e está desenvolvendo novos cursos de mestrado voltados para a área de transplantes. Além disso, possui convênios e acordos de cooperação com instituições nacionais e internacionais, como os hospitais Albert Einstein, do Rim, Sírio Libanês, Incor, Société Francophone de Transplantation (Sociedade Francesa de Transplante) e Sociedade Portuguesa de Transplantação. A Santa Casa BH tem ainda acordo com alguns serviços nos Estado Unidos e na França.
 
Fonte Saudeweb

Nutrição é importante para a gestação do bebê

Uma boa alimentação permite o armazenamento adequado
 de vitaminas e minerais para que o desenvolvimento
 do bebê ocorra corretamente
Quando a mulher decide ter um bebê ela deve ser preparar para receber essa criança. Uma parte importante desse processo é a nutrição do corpo.
 
Através de uma boa alimentação, a mulher garante que seu corpo estará saudável e pronto para geral um filho saudável.
 
Uma dieta equilibrada e rica em nutrientes é importante para a boa saúde geral, mas também traz diversos benefícios específicos para a gestação.
 
Além de melhorar a capacidade da mulher de conceber naturalmente, uma boa alimentação permite o armazenamento adequado de vitaminas e minerais para que o desenvolvimento do bebê ocorra corretamente. Isso é ainda mais essencial nas primeiras 12 semanas de gestação, quando os órgãos do bebê se desenvolvem com maior rapidez.
 
Por isso é importante que a mulher discuta suas opções com profissionais e se informe sobre suas necessidades específicas, cuidando assim de sua própria saúde e também da do seu futuro filhinho.
 
 
Fonte Boa Saúde

4 etapas obrigatórias na preparação para uma entrevista

entrevista-de-emprego
Preparação bem feita aumenta chances de sucesso na entrevista
Brasileiros estão entre os que menos se preparam antes de encarar o recrutador. Confira o que você não pode deixar de fazer antes da entrevista de emprego
 
A preparação do candidato para uma entrevista de emprego pode fazer toda a diferença na hora de garantir uma oportunidade profissional. No entanto, muita gente parece não levar esta máxima muito a sério.
 
Recente pesquisa realizada pela Robert Walters situou os brasileiros entre os profissionais que menos dedicam tempo para se preparem para a entrevista. O excesso de confiança é tamanho que 71,2% dos entrevistados gastam menos de uma hora nesse processo.
 
O levantamento, feito em 20 países com mais 2,5 mil pessoas, indica que o Brasil está abaixo da média global já que mais da metade dos entrevistados passa mais de uma hora se preparando para a conversa com o recrutador.
 
Isso acontece porque a preparação ideal para a entrevista de emprego, na opinião dos recrutadores, é composta de algumas etapas e cumprir todas elas leva tempo. Confira o passo a passo indicado por Claudia Monari, diretora da divisão de outplacement e career planning da Career Center, para fazer antes da entrevista e aumentar as chances de sucesso no processo seletivo:

1. Repasse seus pontos fortes e fracos
Ao longo da sua trajetória profissional você deve ter percebido o que sabe fazer bem e em que situações encontra dificuldades. “A primeira coisa é se autoconhecer”, diz Claudia.
 
Quais são as suas habilidades? Que competências você ainda precisa desenvolver? Qual o calcanhar de Aquiles da sua carreira? Repasse momentos que comprovem seus pontos fortes e fracos. Você também pode conversar com pessoas que conhecem o seu trabalho para tentar responder às perguntas indicadas pela especialista.

2. Relembre projetos dos quais fez parte
Repassar os principais momentos da carreira é fundamental para não engasgar na hora em que o recrutador perguntar o que você construiu nas empresas e cargos pelos quais passou. Vale lembrar que esta é uma das 20 perguntas mais frequentes nas entrevistas de emprego.
 
“Nós indicamos que os candidatos façam o exercício de escrever sobre os projetos dos quais participaram”, diz Claudia. Ao sentar para escrever lembre-se de que especificar o que você precisava fazer, como fez e que resultados foram atingidos.
 
“Ao contara história dos projetos é importante também identificar as competências que você usou para chegar aos resultados”, diz Claudia. Não deixa nada escapar: conhecimentos técnicos utilizados e habilidades comportamentais devem ser explicados.
 
3. Pesquise sobre a empresa
Você já sabe qual o seu perfil e repassou os pontos importantes da sua trajetória. “Agora é hora conhecer o perfil da empresa”, diz Claudia.
 
Comece a pesquisa identificando todo o escopo de atuação da empresa. “O que ela faz, quais são os produtos dela”, diz Claudia. Busque notícias, visite o site. Veja quem são os concorrentes e descubra qual é o momento dela no mercado atual. Está em expansão ou não? Cresceu ou encolheu?
 
“A partir disso o candidato pode montar uma roteiro de questionamentos para fazer ao recrutador”, diz Claudia. A vantagem é que, na hora em que o entrevistador abrir a entrevista para você fazer perguntas, você vai demonstrar que é interessado e bem informado.
 
A partir desta pesquisa você também poderá identificar seus pontos de aderência à organização. Como você pode usar o seu conhecimento para contribuir com a empresa? Como suas competências podem ser aproveitadas?
 
Você também deve tentar descobrir qual é a cultura da organização para ter certeza de que tem o perfil certo para fazer parte do quadro de funcionários. “O processo de seleção é uma via de mão dupla. A empresa escolhe candidatos, mas os candidatos também escolhem a empresa”, lembra Claudia.

4. Tente descobrir o perfil de quem vai entrevistá-lo
Vai conversar com o presidente da empresa, com o seu potencial gestor, com o diretor de RH? Procure o nome do seu entrevistador nas redes sociais, como LinkedIn, pesquise no Google. “Isso pode ajudar na hora de o candidato direcionar o discurso”, diz Claúdia.
 
Imagine que você tem uma entrevista com o presidente da empresa e, ao fazer a pesquisa, percebe que este CEO é conhecido por ser um bom estrategista. Ou seja, se demonstrar que está interessado em planejamento estratégico as chances de encantá-lo serão altas.

 Você também poderá encontrar um vínculo entre você e ele. Uma recente pesquisa revelou que a indentificação cultural vale mais do que o currículo na hora da contratação.
 
“Você pode descobrir que ele joga tênis, como você, por exemplo”, diz Claudia. Segundo ela, os candidatos não devem se acanhar por medo de serem invasivos. “Se a informação é pública, está na internet, não há problema”, diz Claudia.
 
Fonte Revista Exame

Pesquisa busca tratamento para raquitismo hereditário

Uma em cada 20 mil pessoas sofre com o problema,
que costuma ser identificado ainda na infância
Pesquisa realizada na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em colaboração com a Universidade MsGill, no Canadá, está buscando novas formas de tratamento para o raquitismo hereditário. Essa é uma condição causada pela hipofosfatemia ligada ao cromossomo X.
 
A hipofosfatemia causa a perda descontrolada de fosfato pela urina, o que acarreta em problemas de mineralização dos ossos, osteomalacia (amolecimento dos ossos) e deformações no esqueleto que podem, por sua vez, levar à baixa estatura, abscessos dentários espontâneos, fraqueza e dores musculares. Uma em cada 20 mil pessoas sofre com o problema, que costuma ser identificado ainda na infância.
 
Experimentos realizados com camundongos portadores da mesma mutação gênica que causa o raquitismo hereditário em humanos mostraram que a enzima PHEX é responsável por degradar uma proteína chamada osteopontina. Com isso, o corpo é mineralizado de forma irregular, o que prejudica o “endurecimento” ósseo.
 
Na primeira fase do estudo, os pesquisadores focaram-se na ação da osteopontina nos ossos. Agora, o grupo está estudando o impacto sistêmico do acúmulo de osteopontina no organismo e como ela influencia na regulação de fosfato. Já se sabe que a proteína esta presente em quantidades anormais em pacientes com câncer.
 
Segundo os pesquisadores, essas descobertas podem levar ao desenvolvimento de terapias de reposição enzimática para tratar os portadores da doença de forma mais eficiente.
 
Fonte Agência Fapesp

Exames: Eletrocardiograma (ECG)

O que é o ECG
Um eletrocardiograma (ECG) é um registro da atividade elétrica do coração.
 
Os batimentos do coração são originados à partir de estímulos elétricos, que surgem em uma das câmaras cardíacas, denominada átrio direito. O estímulo elétrico gerado neste local passa a percorrer um tecido de condução especializado, que funciona como uma verdadeira "rede elétrica", e que percorre todas as câmaras cardíacas.
 
À medida que o estímulo elétrico segue por esta rede, ele atua de modo a produzir as contrações cardíacas. Estas contrações bombeiam o sangue por todo o organismo.
 
O eletrocardiograma é o exame médico, onde é feito o registro da variação dos potenciais elétricos, gerados pela atividade elétrica do coração. Estes sinais elétricos podem ser detectados na superfície do corpo e registrados através da utilização de um aparelho chamado eletrocardiógrafo.
 
Muitas vezes, o ECG é chamado de eletrocardiograma de 12 derivações, pois o registro da atividade elétrica cardíaca é obtido em 12 pontos diferentes do corpo.
 
Para que serve
Um ECG indica a frequencia e o ritmo dos batimentos cardíacos (regular ou irregular). Também indica a posição das câmaras cardíacas, e se existe aumento de uma ou de mais de uma delas. Através do ECG, o médico poderá avaliar o padrão dos sinais elétricos cardíacos, que se alteram em presença de muitas doenças.
 
Um ECG pode mostrar:
  • Batimentos e ritmos cardíacos anormais (arritmias cardíacas)
  •  
  • Bloqueios no sistema de condução dos impulsos elétricos do coração (congênitos ou causados por doenças)
  •  
  • Dilatação do músculo cardíaco, devido à hipertensão arterial ou a outras doenças.
  •  
  • Alterações sugestivas de doenças das artérias coronárias, tais como angina ou infarto do miocárdio (ataque cardíaco), com diminuição do fluxo de sangue para as células cardíacas.
  •  
  • Alterações sugestivas de modificações dos eletrólitos do organismo, tais como a elevação ou a diminuição acentuadas das taxas de potássio
  •  
Também pode ajudar a diagnosticar as doenças congênitas do coração e as lesões nas válvulas cardíacas.
 
Preparo
Este exame não exige preparo especial, a menos que o profissional médico lhe dê orientações específicas.
 
Técnica do procedimento

Um ECG de repouso é um procedimento indolor e que toma menos de 5 minutos. Pode ser feito em consultório médico, clínica ou hospital.
 
O ambiente da sala deve estar com temperatura agradável; preferencialmente, o paciente deve estar calmo e descansado há pelo menos 10 minutos, e sem ter fumado há pelo menos 40 minutos. Pergunta-se ao paciente sobre o uso de medicamentos, atuais ou passados.
 
São colocados eletrodos adesivos ou pequenas ventosas, na parede torácica anterior, nos punhos e tornozelos. Para melhor transmissão dos impulsos elétricos através da pele, aplica-se um gel especial sob estes eletrodos. Nos homens, ocasionalmente pode ser necessária uma tricotomia (corte dos pelos) em parte do tórax.
 
Estes eletrodos são conectados a fios, ligados ao aparelho (eletrocardiógrafo), que irá registrar os impulsos elétricos do coração. O traçado do registro propicia ao médico 12 visões distintas da atividade elétrica do coração; o registro é impresso em papel, para ser interpretado pelo médico.
 
Aparelhos computadorizados, atualmente disponíveis, facilitam a ação do médico no preparo dos laudos, ao fazer a análise das diversas ondas elétricas do traçado e também das alterações na linha de base (infra e supradesnivelamento).
 
Riscos
Os riscos são mínimos, limitando-se a irritação da pele pelo gel em raros casos. Esta irritação desaparece rapidamente com a retirada dos adesivos.
 
Benefícios do ECG
O eletrocardiograma é um exame simples, rápido, econômico e de boa sensibilidade, capaz de proporcionar inúmeras informações ao médico, acerca das doenças cardíacas. Pela sua facilidade de obtenção, normalmente é realizado durante uma consulta cardiológica, complementando-a.
 
Interpretação do ECG
A interpretação do eletrocardiograma é feita pelo médico, podendo ser auxiliado por medidas feitas pelo computador, nos aparelhos mais modernos. São analisados, entre outros, o eixo (angulação) do coração, o ritmo, a freqüência, a presença de sobrecarga e hipertrofia ou dilatação de câmaras cardíacas, alterações de isquemia, indicativas de problemas das artérias coronárias, entre outras.
 
Fonte Boa Saúde

O que causa a dor de cabeça? Faça o correto diagnóstico para achar a cura

O tratamento da dor de cabeça crônica é um processo
 que nasce de um diagnóstico preciso
O tratamento nasce de uma avaliação precisa e da compreensão da vida do paciente
 
Tá aí um sintoma muito comum nos dias de hoje. Se você não tem, certamente conhece alguém que vira e mexe está se queixando de dor de cabeça. Isso gera importante impacto na qualidade de vida, no desempenho social e mesmo profissional da pessoa. Mas, o que será que desencadeia a dor? Quais são os gatilhos mais importantes? Para o neurologista Leandro Teles, formado e especializado pela Universidade de São Paulo, grande parte das dores de cabeça crônicas são determinada por aspectos genéticos e exacerbada por aspectos ambientais.

— Como ainda não podemos mudar o código genético, nos resta tentar mudar o estilo de vida dessas pessoas — afirma.

Existem inúmeras causas e tipos de dor de cabeça. As mais comuns são a dor tipo tensão muscular (mais leve, constante e difusa na cabeça) e a temida enxaqueca (mais forte, incapacitante, lateralizada, pulsátil, com náuseas e franca intolerância a luz e ruído). Seja uma, seja outra, alguns cuidados na rotina de vida devem ser tomados a fim de reduzir sua manifestação.

— O tratamento da dor de cabeça crônica é um processo que nasce de um diagnóstico preciso, compreensão do contexto de vida do paciente, mapeamento dos sintomas (diário de dor), mudanças de estilo de vida e, eventualmente, medicamento preventivo — explica o neurologista.

Ele avalia alguns hábitos que podem gerar dor em pessoas com enxaqueca e dor de cabeça tensional.

• Sedentarismo
Esse é um erro comum de quem tem dor de cabeça frequente. Inúmeros estudos já demonstraram os benefícios da atividade física regular na redução da frequência e intensidade de crises de dor de cabeça. O ideal é a atividade aeróbica, que dê prazer ao praticante (seguir gostos pessoais) e com regularidade. Além de um controle direto das dores, a atividade melhora o sono, controla a ansiedade, o peso e a saúde como um todo.

• Privação de sono
Isso não é nada recomendado para tem predisposição à dor de cabeça. O ideal é manter certa regularidade de horário, dormir continuamente e por pelo menos seis e até 10 horas por noite (a depender da necessidade individual). Quando for inevitável a privação é fundamental descansar bastante antes da noite em questão e dar opção ao corpo de descansar um pouco a mais na manhã seguinte. Outro problema quem tem dores de cabeça é dormir demais, isso mesmo, dormir muito também causa dor. Por isso a dica é a regularidade.

• Ficar muito tempo sem comer
Erro clássico. As pessoas estão sempre no corre-corre, resolvendo problemas do dia a dia e se esquecem dessa medida simples e muito importante: se alimentar em intervalos regulares. Quem tem enxaqueca ou cefaleia tensional pode desencadear uma crise por essa privação glicêmica. A dica é manter pequenas porções, várias vezes ao dia. Evite ficar mais de quatro horas sem comer alguma coisa, pode ser uma refeição, um lanche, uma fruta ou mesmo uma barra de cereais.

• Alimentação inadequada
Algumas pessoas são sensíveis a alguns alimentos, manifestando dor de cabeça após esse consumo. Os mais comuns no caso da enxaqueca são: chocolate ao leite, queijos amarelos, embutidos, condimentos e temperos. Eles podem conter substâncias que alteram o calibre dos vasos dentro da cabeça, precipitando uma crise (são ricos em tiramina, cafeína, sulfitos, nitratos, etc.). O ideal é ficar bem atento, só retire da dieta se houver uma associação consistente. Atente também para laticínios (muitas pessoas são intolerantes), fast food e refrigerantes. Neste quesito cada paciente precisa se conhecer muito bem e evitar dietas padronizadas sem evidência de associação.

• Estresse do dia a dia
Isso sim é uma bomba-relógio. A sobrecarga de trabalho, acúmulo de tarefas, pressão emocional, tudo isso coopera com a elevação na taxa de crises de dor de cabeça. Como é impossível eliminar todos os fatores estressores da nossa rotina, a dica é tentar minimizar esses momentos e abusar de medidas anti estresse (atividades de relaxamento, sociais, lazer, atividade física, férias, etc.).

• Consumo de álcool
O álcool pode gerar dor de cabeça tipo tensão e agravar enxaqueca. Isso pode ocorrer desde poucos minutos após sua ingestão (efeito vasodilatador e neurotóxico do etanol) até um dia após (efeito de desidratação da ressaca). Quem tem predisposição a crises de dor de cabeça deve ter muita moderação e cuidado com uso do álcool. No caso específico da enxaqueca, ocorre uma sensibilidade maior ao vinho tinto, que além do álcool contém tiramina (uma substância que altera os vasos).

• Abuso de medicamento analgésico
Consumir muito analgésico causa mais crises de dor. Parece paradoxal, mas é isso mesmo. O analgésico comum pode ser usado para crises muito eventuais, nó máximo duas vezes na semana. Acima disso, consideramos abuso, pois ele precipita a dor de cabeça rebote. O medicamento em excesso faz com que as crises retornem com uma frequência cada vez maior, podendo aparecer até todos os dias. Para evitar isso é fundamental procurar ajuda especializada e iniciar um tratamento mais adequado e personalizado.

• Doenças descompensadas
Uma série grande de doenças clínicas descompensadas pode causar ou piorar crises de dor de cabeça. Entre as principais estão: fibromialgia, problemas de coluna cervical, depressão, ansiedade, problemas na tireoide, insônia, disfunção de ATM, bruxismo, etc. Por isso é fundamental manter a saúde em dia e atentar para a compensação de outras patologias que possam estar associadas à dor de cabeça. Para tal, é importante o seguimento médico regular e uma abordagem clínica abrangente.

• Oscilação hormonal
A queda ou a elevação do estrógeno são importantes desencadeadores de dores de cabeça. A montanha russa hormonal que as mulheres em idade fértil passam as torna muito mais sensíveis às dores de cabeça. Por isso que a enxaqueca é três vezes mais comum em mulheres do que em homens. O período de maior risco é o pré-menstrual, onde o estrógeno despenca, mas podem ocorrer crises durante ou mesmo logo após a menstruação. É fundamental checar se sua dor de cabeça tem esse padrão e comunicar ao seu ginecologista e seu neurologista de confiança.

• Exposição solar excessiva
Mais um fator provocador de dor. A exposição excessiva, seja em tempo, seja em intensidade, pode causar desde desconforto leve até fortes crises de enxaqueca. O calor é vasodilatador, e além disso a exposição luminosa intensa pode precipitar crises. No verão é muito comum haver piora das crises, por viagens, alteração do ritmo de sono e alimentar, excesso de álcool e aumento da exposição solar.

Fonte Diário Catarinense

Crianças que assistem muita televisão têm mais probabilidade de ter atitudes agressivas quando adultas, aponta estudo

A pesquisa também apontou que o fato de assistir televisão
 em excesso está ligado a comportamentos agressivos
e à tendência de sentir mais emoções negativas
Conteúdos assistidos e isolamento social levariam a estes comportamentos
 
Uma pesquisa realizada na Nova Zelândia aponta que crianças que assistem televisão em excesso são mais sujeitas do que outras a cometer crimes ou ter atitudes agressivas quando adultas.
 
A Universidade de Otago acompanhou mais de mil adolescentes nascidos no início da década de 1970 desde os 15 anos de idade até os 26 para avaliar os potenciais impactos da televisão nos seus comportamentos. O estudo, publicado nesta semana na revista americana "Pediatrics", conclui que existe uma forte correlação entre a exposição excessiva de crianças à televisão e comportamentos antissociais de jovens adultos.
 
— O risco de ter um jovem adulto ter antecedentes criminais aumenta em 30% para cada hora que em assistiu televisão em média durante a semana quando criança — disse Bob Hancox, coautor da pesquisa.
 
A pesquisa também apontou que o fato de assistir televisão em excesso está ligado a comportamentos agressivos e à tendência de sentir mais emoções negativas. Estas ligações são ainda mais significantes em termos de estatísticas quando são levados em conta fatores com a inteligência, a condição social e a educação dada pelos pais.
 
— Ao mesmo tempo que não podemos dizer que a televisão leva diretamente a comportamentos antissociais, os resultados da nossa pesquisa sugerem que o fato de passar menos tempo assistindo televisão pode reduzir os comportamentos antisociais na sociedade — analisou Hancox.
 
Ele ainda disse que concordava com as recomendações Academia Americana de Pediatria, segundo a qual crianças não deveriam assistir a mais de uma ou duas horas de programas de televisão por dia.
 
O estudo também aponta que é possível que crianças tenham desenvolvido comportamentos antissociais ao imitar o que viram na televisão. No entanto, os conteúdos assistidos não seriam o único fator que levaria a estes comportamentos. O isolamento social vivido por pessoas que ficam horas diante da TV também seria um agravante. "É possível que o fato de assistir televisão em excesso leve a comportamentos antissociais mesmo se a criança não está exposta a conteúdos violentos", disse a pesquisa.
 
— Se ficar tempo demais na frente da televisão, a criança pode ter menos relações sociais com amigos ou parentes além de um desempenho ruim na escola e correr assim mais risco de ficar desempregado — explicou.
 
Hancox ainda salientou que o estudo foi baseado em hábitos de crianças no fim da década de 1970 e no início da década de 1980, antes da chegada em massa de videogames.
 
— Se a pessoa passa horas na frente de um jogo que não apenas a expõe a cenas violentas, mas tamém estimula a matar pessoas, isso pode ser pior ainda, mas não tenho nenhum dado concreto sobre este assunto — disse Hancox em entrevista à Radio New Zealand.
 
Fonte AFP