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terça-feira, 13 de outubro de 2015

Sete vantagens de usar camisinha feminina

Aprenda a usar a camisinha feminina - GettyImagesEla oferece maior proteção contra DST e estimula o prazer sexual da mulher
 
Nos últimos anos a mulher conquistou seu espaço na sociedade e diversas liberdades, principalmente a sexual. Uma prova dessa emancipação é o uso da camisinha feminina. "O método é uma alternativa tão eficaz para prevenir DSTs ou uma gravidez indesejada quanto à camisinha masculina", afirma a ginecologista Daniela Gouveia, do Femme Laboratório da Mulher.

Apesar de existir desde os anos 1980, a camisinha feminina dificilmente é encontrada em farmácias, além de ter um preço mais elevado que a versão masculina. Entretanto, o preservativo já é distribuído pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pode ser encontrados nos postos de saúde.

Uma pesquisa do Ministério da Saúde constatou que aproximadamente 90% das mulheres sexualmente ativas no país conhecem ou já ouviram falar da camisinha feminina - mas seu uso ainda gera dúvidas e medo de desconforto entre as mulheres.

Quer saber mais sobre o preservativo? Tire agora suas dúvidas:

Mais resistente
A camisinha feminina é feita de poliuretano, um material mais resistente que o látex, por isso é mais difícil rompê-la. Sendo mais resistente, a camisinha feminina oferece também mais segurança contra gravidez - a eficácia é de 90% a 95%. "Além disso, caso a pessoa não retire o ar da camisinha masculina antes de colocá-la, os riscos de estourar aumentam, situação que não acontece com a feminina", explica o ginecologista Rogério Leão, do Instituto Paulista de Ginecologia e Obstetrícia.

"É um dos métodos contraceptivos mais eficientes, que se usado corretamente tem chances de falha próximas a zero", explica a ginecologista Daniela. Para todos os efeitos, os especialistas recomendam verificar a data de validade do produto, se não há furos na embalagem, se a marca tem selo de confiança e abrir corretamente para não danificar.

Menos alergênica
Uma pequena parcela da população é alérgica a látex, material com o qual é feito a camisinha masculina. A reação mais comum é ressecamento e irritação na área de contato, situação que dificulta o prazer durante o sexo e ainda pode servir de porta de entrada para infecções. Para esse grupo, a versão feminina pode ser uma opção, já que o poliuretano é pouco alergênico.
 
Maior proteção contra DST
Diferente da masculina, a camisinha feminina protege a vulva - área externa da vagina - e a região escrotal masculina. Isso quer dizer que camisinha feminina oferece maior proteção contra DST, como verrugas e feridas consequentes de HPV e gonorreia. "Dessa forma, o preservativo feminino garante a mesma proteção que é conferida ao masculino e mais, pois evita o contato da vagina ou do pênis com verrugas e feridas", explica o ginecologista Rogério.
 
Pode ser colocada antes do ato sexual
O preservativo feminino pode ser inserido na vagina até 8 horas antes do ato sexual, pois não depende da ereção para ser colocada e é muito resistente. "Um cuidado a ser tomado é de que ela não se rasgue em contato com a roupa ou algo parecido", alerta a ginecologista Daniela.
 
Estimula o prazer do casal
Por cobrir a região da vulva, a camisinha feminina pode servir de estímulo para o clitóris durante o ato sexual. Segundo os especialistas, a movimentação do preservativo pode gerar atrito na região do clitóris, proporcionando mais prazer para a mulher. O fato dela não apertar o pênis da mesma forma que sua versão masculina traz mais conforto para o homem e facilita a penetração. Além disso, a o preservativo feminino é mais fino, aumentando a sensibilidade na região - sucesso garantido para o casal.
 
Oferece mais lubrificação
Algumas mulheres possuem pouca ou nenhuma lubrificação natural. Entre as causas estão a baixa produção do hormônio estrógeno, amamentação e até a fatores psicológicos, relacionados à falta de interesse sexual. "A dificuldade de lubrificação pode vir acompanhada de desconforto durante o ato sexual, como dores e ardências", ressalta o especialista. A camisinha feminina pode ser uma opção nesses casos, uma vez que o produto já contém lubrificante, facilitando a penetração.
 
Promove o autoconhecimento
Diversas mulheres sentem dificuldades em sentir e conhecer o próprio corpo, principalmente a área íntima. Além de impossibilitar a busca por novas formas de prazer, não conhecer o próprio pode atrapalhar o diagnóstico de doenças, como as sexualmente transmissíveis. O ato de colocar e retirar a camisinha feminina pode estimular a mulher a observar essa área íntima com mais atenção, conhecer melhor características como formato, cor e profundidade do órgão. É nesta região que se concretiza a relação sexual, e como tal deve receber atenção.
 
Como usar?
Devido ao tamanho e formato da camisinha feminina, muitas mulheres se perguntam como ela deve ser introduzida no canal vaginal.

Primeiramente é importante saber que a camisinha feminina possui uma extremidade fechada, que contém um anel flexível e móvel. Este serve de guia para a colocação da camisinha no fundo da vagina.

O anel móvel deve ser apertado e introduzido na vagina. Com o dedo indicador ele deve ser empurrado o mais profundamente possível, para alcançar o colo do útero. A extremidade aberta camisinha possui outro anel flexível, que vai cobrir a vulva. Essa argola deve ficar aproximadamente 3 cm para fora da vagina.

Durante a penetração o pênis deve ser guiado para o centro do anel externo. Com o vaivém do pênis, é normal que a camisinha se movimente. Uma vez terminada a relação sexual, a camisinha deve ser retirada apertando e torcendo o anel externo, para garantir a manutenção do esperma no interior da camisinha. Depois, basta puxar o preservativo para fora delicadamente.

Minha Vida

Escoriação e arranhões são as principais lesões infantis causadas por brinquedos

Brinquedo deve ser dado para criança de acordo com a idade
Inmetro orienta observar selo do instituto e faixa etária para prevenir acidentes
 
O Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) alerta aos pais e responsáveis que sigam as recomendações de segurança na hora de comprar os presentes para os pequenos, como brinquedos, que têm grande procura nesta época do ano.
 
A supervisão durante o uso pela criança e a escolha adequada do produto por faixa etária são as principais dicas, além da observação da presença do selo do Inmetro. Esse tipo de medida evita acidentes.
 
Segundo registros do Sinmac (Sistema Inmetro de Monitoramento de Acidentes de Consumo), os artigos da linha infantil são responsáveis por 13% dos relatos recebidos entre os anos de 2006 e 2015. Destes, 28% estão relacionados a brinquedos, ressalta Paulo Coscarelli, assistente da Diretoria de Avaliação da Conformidade.
 
— É de extrema importância que o brinquedo seja adquirido no comércio formal e tenha o selo do Inmetro, e primordial que se respeite a faixa etária correspondente à idade da criança à qual o brinquedo se destina, considerando sempre o interesse e o nível de habilidade.
 
De acordo com as estatísticas do Sinmac, escoriações e arranhões são as principais lesões causadas por brinquedos, com 18%; seguidos dos cortes (16%) e entorses e sufocamentos, ambos com 8% dos relatos registrados. Entre as partes do corpo mais atingidas, estão: mão, com 19%; pé,13%; face, 11%, e partes internas, com 8%. Em 23% dos relatos de acidentes com brinquedos não houve lesão.
 
— É fundamental a participação dos cidadãos. Os relatos que recebemos são valiosas informações para que o Inmetro possa identificar os produtos e serviços que oferecem mais risco à saúde e segurança dos consumidores e, portanto, dar foco nas suas atividades de regulamentação, seja publicando novos regulamentos e programas de certificação, seja aperfeiçoando os já existentes.
 
Segundo Coscarelli, a decisão do Inmetro não é pautada apenas pela quantidade de relatos de acidentes de consumo com um mesmo produto, mas também a gravidade do acidente.
 
— Alguns riscos são mais facilmente percebidos do que outros. Podem até ser invisíveis. Por isso, é sempre recomendável ter um adulto acompanhando a brincadeira da criança e, em caso de acidente, relatá-lo ao Inmetro por intermédio do Sinmac.
 
R7

Costume de realizar exames periódicos ajuda a detectar e prevenir doenças

Os famosos checapes, podem ajudar a descobrir as doenças em estágio inicial, mas manutenção da qualidade de vida depende principalmente de bons hábitos
 
Sabe-se que a prevenção é o melhor remédio. Por isso mesmo, o ideal é fazer checape periodicamente, para saber se está tudo em ordem com o nosso organismo. Muitas vezes, um pequeno problema poderá se desencadear numa coisa muito mais séria e comprometedora. Para o cardiologista Maurício Gonçalves Zanon, não existe uma idade precisa para se fazer o checape. “Com relação às doenças cardiovasculares, e aí se incluem principalmente o infarto do miocárdio, o acidente vascular cerebral (derrame) e a hipertensão arterial, sabemos que são as responsáveis pela morte de um em cada três adultos. No indivíduo assintomático, sedentário e sem antecedentes cardiovasculares em si e na família, o checape seria recomendado a partir dos 20 anos. No caso daqueles que pretendem iniciar atividades esportivas e exercícios físicos em geral, recomendamos uma avaliação cardiológica rigorosa antes de começarem, independentemente da idade, principalmente se existirem casos de morte súbita e desmaios sem causa aparente na família.”

Ulisses Caetano de Carvalho, de 55 anos, só procurou um médico para fazer um checape minucioso quando começou a se sentir cansado depois que caminhava ou fazia algum esforço físico. O resultado dos exames apontaram hipertensão, miocardia e nefropatia crônica. Assustado, procurou também o nefrologista, que confirmou o diagnóstico e descobriu que um dos seus rins estava atrofiado. Mas nada que remédios não resolvessem. Hoje, Ulisses toma remédios para controlar as doenças e, como precaução, faz checape de três em três meses para ver se tudo continua bem.
 
Bons hábitos
Zanon enfatiza que a finalidade do checape é a prevenção, que significa o melhor tratamento no combate às diversas doenças. “Para isso, devemos reforçar os hábitos saudáveis, como alimentação balanceada com baixa ingestão de sal, gorduras e doces e elevada oferta de verduras, legumes e frutas, além de proteínas mais saudáveis como peixes, visando o controle adequado do peso, do diabetes, da hipertensão arterial e do colesterol. É prudente evitar o fumo e o álcool, sendo muito recomendável a prática de exercícios físicos após avaliação cardiológica. Cabe ressaltar a importância também de uma boa qualidade do sono para uma vida saudável.”

Para o coração bater feliz
Hoje em dia, fazer um checape hoje, é fundamental, como forma de evitar algumas doenças previsíveis ou até mesmo descobrir um mal em tempo de se tratar. O cardiologista Maurício Gonçalves Zanon esclarece que, inicialmente, deve ser feito um exame clínico detalhado, com uma boa história e um exame físico, acompanhado por um eletrocardiograma. “Além disso, uma avaliação laboratorial (geralmente hemograma, glicemia, colesterol, triglicérides, ácido úrico, ureia, creatinina, exames de urina e de fezes).
 
Naqueles indivíduos que pretendem iniciar ou já praticam uma atividade física e/ou têm uma história familiar importante para doenças cardiovasculares, como infarto do miocárdio, derrame cerebral, diabetes, hipertensão arterial ou morte súbita e em fumantes, recomendamos também a realização de um teste ergométrico (em esteira ou bicicleta) e o ecocardiograma (ultrassom do coração), com a finalidade de avaliar a função da circulação coronariana e as estruturas do coração (músculo, válvulas etc.).”

Como o indivíduo deve ser avaliado de forma mais completa, o médico orienta também, aos homens com 40 anos ou mais, a realização do exame do PSA com toque retal, anualmente, e, para ambos os sexos acima de 50 anos, a colonoscopia com a repetição a cada cinco anos ou menos, dependendo dos achados, para prevenção do câncer de próstata e do intestino, respectivamente. “É importante enfatizar que esses protocolos mudam com o tempo, de acordo com a incidência das doenças. Na década de 1980, o exame da próstata era recomendado para homens acima de 55 anos, devido à raridade da doença anteriormente a essa idade. Isso foi mudando ao longo do tempo, com o aparecimento do exame do PSA, que facilitou muito o diagnóstico, bem como a incidência da doença, cada vez mais frequente em indivíduos mais jovens”, destaca o médico.
 
O cardiologista ressalta que as crianças também devem fazer os exames. Geralmente, até os 12 anos, ficam sob os cuidados do pediatra, que segue protocolos apropriados e a medicina preventiva, como vacinações periódicas, de acordo com o calendário oficial do Ministério da Saúde. Essas crianças, geralmente, são encaminhadas ao cardiologista, quando o pediatra detecta alguma alteração na ausculta cardíaca, como sopros ou ruídos anormais, arritmias, história de desmaios (síncopes) a esclarecer, baixo desenvolvimento pôndero-estatural inexplicado ou alterações em exames de sangue, como o colesterol em níveis elevados. Nesses casos, o cardiologista solicitará os exames necessários, que poderão incluir, além do eletrocardiograma, o ecocardiograma, o Holter e outros mais sofisticados, como o teste de inclinação ou estudo eletrofisiológico nos casos selecionados.

Ulisses Caetano de Carvalho, de 55 anos, se sentia cansado quando caminhava, mesmo que devagar, ou fazia algum esforço físico. Diante disso, resolveu fazer um checape, para o que procurou um cardiologista. Após fazer alguns exames, recebeu a notícia do médico de que era hipertenso, portador de miocardia e de nefropatia crônica. “Fiquei meio assustado na hora, mas ele me tranquilizou. Encaminhou-me para um nefrologista, que descobriu depois que um de meus rins era atrofiado e, por isso, não funcionava tão bem quanto o outro. Passei a tomar alguns remédios recomendados pelos dois médicos e, hoje, me sinto muito bem, minha saúde está ótima, graças a Deus”, garante Ulisses.

Ele ressalta que o cardiologista disse que, atualmente, sua saúde é estável do ponto de vista clínico e que apresentou uma melhora acentuada de seu estado geral, desde que iniciou o acompanhamento médico. “Graças a Deus, não sinto mais nada. Estou ótimo. Tomo remédio para coração e rim, o que não me incomoda de maneira alguma, pois o mais importante é a minha saúde. Levo uma vida normal, apenas com algumas restrições alimentares e procurando evitar exageros. O importante é que recuperei meu peso e não sinto mais aquela canseira que me acompanhava. Quanto ao rim, também não sinto nada. E, como prevenção, faço um checape de três em três meses para ver se tudo continua em ordem.”

Fatores de risco
Quanto à repetição dos exames, Maurício ressalta que, no adulto sem fatores de risco (hipertensão, diabetes, história familiar, fumo, obesidade e sedentarismo etc.), é recomendado que sejam feitos anualmente o eletrocardiograma e exames de sangue, como prevenção cardiovascular. “Se existirem fatores de risco, também será necessário o teste ergométrico. Nos adolescentes e adultos jovens (até 30 anos) já avaliados pela primeira vez e com exames normais, de três em três anos. De acordo com os achados, esses intervalos poderão ser mais curtos, a critério do médico-assistente”, salienta o cardiologista.

Já para as mulheres, ele indica os exames ginecológicos, incluindo-se o exame de Papanicolau logo após o início da vida sexualmente ativa, com repetição anualmente. “Depois da menarca (primeira menstruação), deve ser feito o exame clínico das mamas. Para as mulheres acima de 35, além dos exames citados, recomenda-se a mamografia anualmente, para aquelas sem história de câncer de mama nos familiares próximos; para as outras com história de câncer de mama, recomenda-se fazer a partir de 30, e controle anual a critério do especialista (mastologista). Dependendo dos achados, poderão ser feitos novos exames, como ultrassom, cintilografias e biópsia da mama, sempre a critério do médico-assistente ou especialista.”

Checape personalizado
O clínico geral Breno Figueiredo Gomes, do Hospital Mater Dei, explica que a consulta de checape serve para prevenção, diagnóstico precoce e controle de algumas doenças. “Outra função importante é ajudar o paciente a manter um estilo de vida saudável, melhorando a sua qualidade de vida. Entretanto, a principal função da consulta de checape é a criação de uma relação médico-paciente forte, que, sem sombra de dúvida, é um alicerce na busca da saúde.”
 
O médico ressalta que as principais doenças que podem ser descobertas por meio de um checape são a hipertensão arterial, diabetes, doenças da tireoide, problemas cardiológicos e alguns tipos de câncer, como o do intestino, próstata, mama e pele, entre outros. “Inúmeras doenças não são detectadas pelo checape. Exames normais não significam saúde. Saúde é o bem-estar físico, social e mental do indivíduo, e não a ausência de doença, segundo a Organização Mundial da Saúde”, alerta o médico.
 
“Quanto antes for criada uma relação forte com o médico de confiança, melhor. Assim como na pediatria é realizada a puericultura, o adulto também se beneficia com o acompanhamento regular do seu médico. A principal arma diagnóstica do médico continua sendo a conversa (anamnese) com o paciente. O médico que conhece a história do seu paciente consegue ajudar muito mais. Não existe um pacote fechado de exames. Todo exame precisa ser orientado pela história clínica e avaliação física para alcançar o seu potencial máximo. O bom checape precisa ser personalizado. Exames solicitados sem critério podem atrapalhar mais do que ajudar. É o excesso de diagnóstico – o overdiagnosis –, sem trazer benefícios para o paciente, ressalta.

Exercícios
A engenheira Mônica Rochas, natural de BH, começou a fazer um checape mais completo a partir deste ano, aos 58. “Meu objetivo é preventivo, para propiciar um envelhecimento com mais qualidade. Faço os exames ginecológicos com regularidade desde os 50. Felizmente, não cheguei a descobrir nada mais grave. Considero de extrema importância essa conduta, a fim de garantir um envelhecimento saudável e com um mínimo de restrições. Minha saúde está ótima. Faço esportes com regularidade e procuro manter uma rotina de leitura e escrita para exercitar o cérebro também.”

Já a advogada Ana Flávia Cançado, de 48, faz checape desde 1990. “Sempre fui muito atenta com a manutenção de coisas dentro de casa, então resolvi também organizar minha manutenção. Prevenir é a chave para uma vida longa. Faço um checape total todos os anos, mas é somente preventivo, pois minha saúde está ótima, graça a Deus.” Ana considera que é muito importante as pessoas fazerem um checape todos os anos ou de acordo com recomendação médica, além de praticar algum tipo de exercício. “Ando bastante, sigo os conselhos do doutor Breno Gomes”, diz.

Estado de Minas

Conheça os benefícios do gengibre

Incluir esse alimento na dieta ajuda desde o combate a um resfriado comum até o alívio de inflamações
 
Conhecido pelo seu sabor picante, o gengibre é um daqueles alimentos que, em doses certas, traz benefícios para a saúde. É possível preparar esse rizoma (caule subterrâneo da planta), de diversas maneiras para incluí-lo na alimentação, como em chás, batidas e até em conserva. Suas propriedades – funcionais e fitoterápicas – ajudam desde o combate a um resfriado comum até o alívio de inflamações. A nutricionista Paloma Tusset, membro do Conselho Regional de Nutricionistas, explica quais são os benefícios e dá dicas de como incluir o gengibre no seu dia a dia.
 
É anti-inflamatório
Fitoquímicos como gingerol e shogaol, presentes no gengibre, ajudam no processo anti-inflamatório de pessoas com doenças como artrite e artrose, aliviando a dor, o desconforto e o inchaço. Segundo Paloma, os processos inflamatórios e anti-inflamatórios são naturais do nosso corpo, mas pacientes que sofrem com doenças como essas têm uma inflamação mais intensa.

Diminui a glicose
O gengibre diminui a resistência à insulina e auxilia na redução do nível de glicose no sangue.
 
Regula a imunidade
Colabora para regular o sistema imunológico, deixando o corpo menos suscetível a gripes, a resfriados e a outras doenças autoimunes. As propriedades anti-inflamatórias também contribuem para secar e limpar o muco, diminuindo a proliferação de vírus e bactérias.
 
Ajuda no gasto de energia
Por ser um alimento termogênico, ele contribui para o aumento da temperatura corporal e acelera o metabolismo, auxiliando o gasto energético.
 
Dose diária
Paloma recomenda o consumo de até dois centímetros de gengibre por dia e faz um alerta sobre a ingestão de cápsulas: elas precisam ser prescritas por profissionais especializados e não devem ser compradas sem indicação.
 
Quando evitar
O gengibre estimula a digestão. Portanto, quem sofre de qualquer sensibilidade digestiva ou sensação de gastrite deve consumi-lo com cautela.
 
Aprenda a fazer chá e conserva de gengibre
A casca da raiz não é nenhuma vilã, porém, é indicado retirá-la para evitar que alguma sujeira permaneça no alimento. Veja duas formas de inserir o gengibre no seu dia a dia.

Chá
Ferva 500ml de água com uma lasca de dois centímetros do rizoma de gengibre por 10 minutos. Você pode tomar o chá quente  ou gelado, mas é importante não reaquecê-lo.
 
Lasquinhas em conserva
Coloque meio copo de água e meio copo de vinagre branco em uma panela para ferver. Quando estiver fervendo, adicione uma colher de sopa de açúcar de coco ou mel. Pegue lascas de gengibre e coloque-as dentro de um pote de vidro. Deixe ferver o líquido por mais alguns segundos e logo depois despeje dentro do recipiente com as lascas. Guarde na geladeira por até dois meses. Desse modo, o gengibre pode ser consumido à la restaurante japonês.

Zero Hora

Como fazer exercícios quando se trabalha sentado o dia todo


Especialista explica como ativar musculatura de membros inferiores sem precisar sair da frente do computador
 
Vários estudos divulgados ao longo dos anos apontaram os danos causados pelo sedentarismo.
 
As pesquisas, em vários países, advertem que ficar muito tempo sentado pode chegar a ser tão prejudicial para a saúde como fumar.
 
E um estudo divulgado na revista especializada British Journal of Sports Medicine recomenda que a pessoa fique de pé pelo menos por duas horas por dia para evitar os efeitos negativos de passar a maior parte do dia sentado.
 
Um dos estudos mais recentes, publicado em 2015 por David Alter, no Instituto de Reabilitação de Toronto, no Canadá, concluiu que a maioria das pessoas passa mais da metade do dia de maneira sedentária, seja no trabalho ou em casa.
 
Segundo a pesquisa de Alter, a falta de mobilidade reduz a expectativa de vida em cerca de dois anos e aumenta a possibilidade de doenças cardíacas, diabetes e câncer.
 
Para reduzir o risco destas doenças, o ideal é incorporar certas rotinas que estimulem uma vida mais ativa, como levantar da cadeira a cada meia hora ou caminhar dentro do escritório, por exemplo.
 
Mas, se for impossível mesmo se separar da cadeira e do computador ou se não dá para escapar da mesa de reuniões, a BBC Mundo compilou seis conselhos para o trabalhador de escritório se manter ativo mesmo sentado.
 
Com esta série de exercícios é possível trabalhar praticamente toda a musculatura da parte inferior do corpo, "que é a que se atrofia com maior facilidade, por inatividade ou sedentarismo", como afirmou Juan Francisco Marco, professor do centro de ciência esportiva, treinamento e fitness Alto Rendimento, na Espanha.

1. Extensão da perna
 
Levantar e esticar as pernas, de forma alternada ou simultânea. É um trabalho específico para o quadríceps.
BBC
Levantar e esticar as pernas, de forma alternada ou simultânea. É um trabalho específico para o quadríceps.
 
2. Curl isométrico
 
 Consiste em pressionar os calcanhares nos pés da cadeira, com as pernas flexionadas, como se a pessoa quisesse quebrar o pé da cadeira
BBC
Consiste em pressionar os calcanhares nos pés da cadeira, com as pernas flexionadas, como se a pessoa quisesse quebrar o pé da cadeira
 
3. Adução de pernas
 
 É preciso colocar objeto entre as penas, na face interna dos músculos. A pessoa faz pressão para dentro em um exercício específico para os adutores.
BBC
É preciso colocar objeto entre as penas, na face interna dos músculos. A pessoa faz pressão para dentro em um exercício específico para os adutores.
 
4. Abdução de pernas
 
Seja de forma simultânea ou alternando as pernas, este exercício trabalha os abdutores e glúteos. Com as mãos podemos exercer resistência empurrando os joelhos para fora
BBC
Seja de forma simultânea ou alternando as pernas, este exercício trabalha os abdutores e glúteos. Com as mãos podemos exercer resistência empurrando os joelhos para fora
 
5. Extensões para os pés (alternada ou simultânea)
 
Consiste em elevar os calcanhares até que os pés fiquem apoiados nos dedos. Trabalha o músculo tríceps sural.
BBC
Consiste em elevar os calcanhares até que os pés fiquem apoiados nos dedos. Trabalha o músculo tríceps sural.
 
6. Flexões dos pés com a perna estendida (alternada ou simultânea)

Com a perna estendida, a pessoa eleva o peito do pé, vira o pé para cima. Este exercício trabalha especialmente o tibial anterior.
BBC
Com a perna estendida, a pessoa eleva o peito do pé, vira o pé para cima. Este exercício trabalha especialmente o tibial anterior.

O professor Marco afirma que, exceto no caso do exercício de curl isométrico, que deve ser feito em três séries de 20 segundos de duração cada, "os outros podem ser feitos em três séries com 20 repetições cada, para manter uma maior atividade neuromotora nos músculos envolvidos".
 
Marco também afirmou que a parte superior do corpo "costuma se movimentar constantemente, mesmo que passemos muito tempo sentados".
 
No entanto também há exercícios para esta parte do corpo como levantar os braços ou abrir e fechar as mãos. Este último, se for feito com uma bolinha de borracha, é ainda mais eficaz.
 
Apesar destes conselhos e exercícios, o preparador físico espanhol afirma que o mais recomendado ainda é se levantar da cadeira, parar por alguns minutos e caminhar um pouco obedecendo a certos intervalos.
 
BBC Brasil / iG

Brasil tem alto índice de desempregados entre pacientes com artrite reumatoide

Um estudo feito em quatro países latino-americanos (Argentina, Brasil, Colômbia e México) demonstra que a artrite reumatoide interfere na produtividade dos pacientes e é uma das maiores causas de afastamento e desemprego no país
 
O estudo, ainda não finalizado e inédito no Brasil, acompanha, por um ano, 309 pacientes em centros de reumatologia dos quatro países.
 
Realizado por três importantes centros de pesquisa brasileiros – Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Centro Paulista de Investigações Clínicas (Cepic) e Hospital de Clínicas de Porto Alegre –, o estudo tem apoio do laboratório AbbVie.
 
Entre os países pesquisados, o Brasil apresentou o maior índice de desemprego entre pessoas com artrite reumatoide: seis em cada dez pacientes estavam desempregados. No México, o índice alcançou 46%, na Colômbia, 39%, e na Argentina, 27%.
 
“O objetivo do estudo é dar uma ideia de qual é a carga da doença na população brasileira, ou seja, o ponto em que a doença interfere na vida e na capacidade profissional e na qualidade de vida das pessoas”, disse o coordenador do estudo, Ricardo Machado Xavier, professor titular de reumatologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Segundo Xavier, a pesquisa é importante para mostrar o impacto da doença na vida das pessoas e também o impacto econômico.
 
O médico disse que o impacto na vida dos pacientes é muito grande, principalmente em termos de incapacitação funcional. “Por causa da doença, várias pessoas são afastadas do trabalho provisoriamente ou têm sua produtividade diminuída.”
 
Os países incluídos no estudo apresentam, teoricamente, as mesmas condições que o Brasil. “A carga da doença é variável conforme a estrutura social em que o paciente vive. Temos muito dados do impacto da artrite reumatoide na vida das pessoas em países do Primeiro Mundo, onde há mais acesso à saúde e mais facilidade de acesso a cuidadores, coisas sobre as quais não tínhamos nenhum dado, até o momento, no Brasil e em outros países da América Latina”, explicou o médico.
 
As razões pelas quais o Brasil registra maior índice de desemprego entre os países analisados ainda não foram analisadas ou concluídas. “Se é por maior dificuldade de acesso, ainda não sabemos, porque, em geral, o acesso a drogas melhores está mais ou menos igual nos países avaliados e, no Brasil, ainda melhor que nos outros. Não sabemos se a população de pacientes [no Brasil] foi mais grave – é preciso fazer uma análise estatística para avaliar. Talvez seja pelas condições de trabalho ou pela legislação trabalhista no Brasil, mais favorável ao funcionário. Essas são algumas das questões que surgiram [no estudo].”
 
Segundo Xavier, o Brasil está “razoavelmente preparado” na questão do acesso aos medicamentos. “A grande dificuldade, no entanto, é o acesso do paciente ao reumatologista. ” Ele disse que, em Porto Alegre, por exemplo, o tempo médio em que o paciente recebe o encaminhamento do posto de saúde para o reumatologista é de um ano e meio a dois anos. “E nisso perde-se a janela de melhor oportunidade para tratar esse paciente. O grande gargalo do país hoje está nisso aí.”
 
O estudo demonstrou também que oito em cada dez pacientes brasileiros (83% do total) sentem muita dor e desconforto por causa da doença, problemas relatados por 67% dos argentinos, 70% dos colombianos e 71% dos mexicanos.
 
A artrite reumatoide é uma doença crônica, inflamatória e sem cura, que atinge cerca de 2 milhões de pessoas no Brasil. “A doença afeta as articulações e é crônica, ou seja, dura continuamente, por muito tempo. E esse processo inflamatório crônico acaba levando à lesão da articulação, machucando, destruindo a articulação e levando à deformidade e incapacitação física com o tempo”, explicou Xavier.
 
“O tratamento hoje é bastante efetivo. Temos muitas opções terapêuticas. O percentual de pacientes em que não conseguimos o controle adequado da doença é realmente muito pequeno hoje. Se ele faz o tratamento e tem acesso ao médico, vai ficar bem”, afirmou.
 
UOL

Pílula que traz os mesmos benefícios de prática de atividade física é desenvolvida por cientistas

A universidade de British Columbia, em Vancouver, está desenvolvendo um estudo muito interessante. Trata-se de uma pílula que poderá produzir os mesmos benefícios que uma atividade física
 
Para os sedentários de plantão e até mesmo para os portadores de deficiência física, a pílula poderá produzir os mesmos efeitos benéficos que um exercício tem para o metabolismo, coração, cérebro, fígado, dentre outros órgãos.
 
Sabemos que manter o nosso corpo sempre em movimento, especialmente através de exercícios físicos, é uma ótima maneira de preservarmos nosso organismo de várias doenças. Porém, com a comprovação de que realmente a nova pílula produz os efeitos desejados, muitas pessoas se beneficiarão de uma maior qualidade de vida.
 
De acordo com o professor Ismail Laher, os exercícios são extremamente importantes para o nosso organismo, pois as pílulas ainda se encontram em processo de testagem e não produzem todos os efeitos idealizados, sendo impossível, assim, pelo menos por enquanto, substituírem as atividades físicas.
 
R7

Novo remédio para diabetes reduz 38% do risco de morte por doenças do coração

Estudo de eficácia e segurança mostrou que além dos efeitos sobre a glicose, o medicamento protege o sistema cardiovascular de pacientes em alto risco
 
O diabetes é uma doença endocrinológica grave que, se não controlada adequadamente, pode danificar muitos órgãos do corpo e levar à morte.

De oito a dez milhões de brasileiros sofrem com a doença e uma das maiores causas de morte em decorrência dela são as complicações cardiovasculares.
 
Um remédio lançado este ano com o objetivo principal de eliminar a glicose do sangue de diabéticos tipo 2 também se mostrou eficaz ao reduzir em 38% o risco de problemas cardíacos como infarto, AVC e insuficiência cardíaca, diz uma pesquisa publicada no periódico científico New England Journal of Medicine.
 
O organismo sofre uma série de alterações metabólicas com o diabetes, explica o coordenador do estudo no Brasil e doutor em cardiologia pelo Instituto do Coração da USP (Incor), Francisco Kerr Saraiva.
 
“Essas alterações estão associadas à inflamação no organismo e a outros problemas relacionados a alterações de lipídios. A própria glicose alta causa reações agressivas nos vasos e aumenta a chance da pessoa vir a desenvolver aterosclerose (depósito gorduroso nas artérias)”, diz ele.
 
Além de doenças coronarianas o diabetes pode danificar o rim e provocar o AVC. “Durante décadas a comunidade científica vem buscando algo que pudesse proteger a população diabética contra o infarto, além de controlar a glicose”, conta o médico. “Alguns remédios para diabetes inclusive aumentavam os problemas cardiovasculares.”
 
O objetivo dos cientistas aparentemente foi encontrado: segundo o estudo, o medicamento (empagliflozina) conseguiu reduzir em 38% as mortes por doenças cardiovasculares em pacientes de alto risco e que já haviam sofrido alguma intercorrência cardíaca. “É uma redução gigantesca, um grande avanço e um grande marco. Pela primeira vez conseguimos mostrar esse efeito.”
 
A empagliflozina atua de forma diferente da maioria dos outros medicamentos contra o diabetes tipo dois. “Há várias classes de medicamentos que aumentam a secreção de insulina pelo pâncreas, outros que aumentam a sensibilidade da insulina pelo organismo, outros que fazem a reposição desse hormônio”, conta o médico.
 
Esse medicamento, no entanto, atua inibindo a reabsorção de glicose pelos rins. O corpo entende que a glicose é energia e não quer perdê-la, mas o remédio consegue fazer com que essa glicose seja eliminada na urina, diminuindo a circulação dela no sangue. Com isso, reduz o diabetes.
 
A descoberta que a empagliflozina poderia reduzir 38% das mortes por problemas cardiovasculares em pacientes diabéticos veio por acaso.
 
“Esse estudo foi exigido pelo Food and Drug Administration (FDA) porque já houve casos de remédios para diabetes que aumentavam o risco cardiovascular. Agora todo medicamento tem que passar por esse teste, para ver se não traz malefícios ou ao menos não munda em nada”, conta o médico. “Nesse estudo de segurança e eficácia, aconteceu essa surpresa”, conta Saraiva.
 
Esse medicamento, portanto, pode beneficiar a população diabética de alto risco, que já tiveram algum problema cardiovascular em decorrência da doença. Somente um médico, no entanto, é quem avalia e pode indicar esse medicamento.

iG

Ministério da Saúde abre inscrições para repor vagas do Mais Médicos

De hoje (13) até o dia 18 estarão abertas as incrições para médicos com diploma brasileiro, ou revalidado, que queiram participar do Programa Mais Médicos
 
Os profissionais selecionados preencherão vagas ociosas, principalmente por desistência. A cada três meses o programa lança edital para reposição de médicos.
 
O edital prevê que os candidatos devem optar pela modalidade de participação desejada: receber pontuação adicional de 10% nas provas de residência, atuando na unidade básica por no mínimo um ano, com bolsa mensal de R$ 10 mil, ou permanecer no município por até três anos e fazer jus a benefícios como auxílios moradia e alimentação, custeados pelas prefeituras, e bolsa de R$ 10.513,01.
 
Depois de inscritos, os médicos devem indicar, a partir do dia 20, até quatro cidades de diferentes perfis nas quais desejam clinicar. Os candidatos concorrerão somente com aqueles que optarem pelos mesmos municípios. Quem não conseguir alocação terá acesso às vagas remanescentes a serem divulgadas em novembro.
 
Caso as vagas não sejam preenchidas, o edital será aberto aos brasileiros que se formaram no exterior e, em seguida, a profissionais estrangeiros. A previsão é que os primeiros profissionais brasileiros selecionados na etapa atual iniciem as atividades no início de novembro. O próximo edital está previsto para janeiro de 2016.
 
O número de vagas não está definido ainda, porque junto ao edital dos médicos foi lançado também, na semana passada, o edital para 326 municípios solicitarem profissionais para o preenchimento das 413 vagas ociosas. O Minsitério da Saúde precisa aguardar, portanto, as inscrições que confirmarão ou não o número de vagas. Os gestores locais poderão inscrever o município até o dia 15.
 
O Mais Médicos conta atualmente com 18.240 médicos em 4.058 municípios e 34 distritos sanitários especiais indígenas.
 
Agência Brasil

Novo tratamento traz qualidade de vida para quem sofre de hemorroida

O tratamento cirúrgico é indicado para os casos mais graves
de doença hemorroidaria
De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBC), 30% dos brasileiros adultos sofrem de sintomas relacionados as hemorroidas
 
Talvez o assunto ainda seja um tabu, ou até motivo de vergonha para muitos, porém é importante que a sociedade entenda melhor sobre o tema e conheça novas opções para tratamento, como a técnica menos invasiva, que oferece um pós operatório mais tranquilo e uma retomada da qualidade de vida para quem sofre com este desconforto.
 
As hemorroidas são estruturas vasculares presentes em todas as pessoas. “Os sintomas associados a disfunção das hemorroidas podem ser causados por diversos fatores, entre eles: dieta pobre em fibras, diarreia crônica, ou por ficar muito tempo sentado”, explica o Dr. Victor Seid, coloproctologista do Hospital Samaritano de São Paulo. O tratamento cirúrgico é indicado para os casos mais graves de doença hemorroidaria. Historicamente a cirurgia para tratamento da doença tem o estigma de ser extremamente dolorosa, no entanto, existe um procedimento mais moderno e menos invasivo que tem favorecido a recuperação e a qualidade de vida de muitas pessoas: a chamada Dearterialização hemorroidaria transanal, o THD.
 
Nesta técnica realiza-se o reposicionamento associado a interrupção do fluxo sanguíneo das hemorroidas transanal ao invés da remoção das mesmas . Assim, o canal anal é menos agredido e o paciente sente menos dor. “A cirurgia dura em média 40 minutos e o paciente recebe alta no mesmo dia ou no dia seguinte ao procedimento”, destaca Dr. Seid. Mas o especialista alerta. “Este procedimento é indicado para alguns tipos de doença hemorroidaria, que são as específicas, e, portanto, é fundamental a avaliação de um especialista e de um centro especializado”.
 
E finaliza: “Por ser uma doença evolutiva, quanto antes o paciente procurar por um atendimento especializado, mas precocemente ele vai ter o diagnóstico e evitar que a doença progrida”.
 
Os quatro graus da hemorroida interna:
– Hemorroidas grau I: não prolapsam através do ânus;

– Hemorroidas grau II: prolapsam através do ânus durante a evacuação, mas o retornam à sua posição original espontaneamente;

– Hemorroidas grau III: prolapsam através do ânus e só retornam para dentro com ajuda manual;

– Hemorroidas grau IV: estão prolapsadas através do ânus e o retorno não é possível nem com ajuda manual.
 
R7

Cronofarmacologia: O horário certo para tomar remédios

As palavras cronofarmacologia, ciclo circadiano e relógio biológico são estranhas para você?Elas fazem parte de um novo ramo da farmácia denominado Cronofarmacologia
 
Veja o contexto em que essas palavras aparecem juntas: “O sucesso de um tratamento depende do horário certo em que o paciente toma um remédio”.
 
É o que defende a cronofarmacologia, ramo da ciência que estuda justamente qual é o melhor momento do dia para um paciente tomar cada medicamento.
 
– Vários estudos mostram que, se tomados na hora certa, alguns remédios vão ser potencializados, enquanto os efeitos colaterais serão menores. Essa é a opinião de Regina Pekelmann Markus, professora do Laboratório de Cronofarmacologia do Instituto de Biociências da USP (Universidade de São Paulo). Ela defende mais atenção aos horários porque as atividades do organismo variam ao longo do dia, de acordo com o chamado ciclo circadiano, também conhecido como relógio biológico.
 
Esse ritmo orgânico, por sua vez, é orquestrado pelo hormônio melatonina, essencial para regular o sono e produzido exclusivamente à noite, na ausência de luz. Em outras palavras, o corpo usa a variação entre o dia e a noite para ajustar o seu próprio relógio biológico.
 
É o ciclo circadiano que determina, por exemplo, que a pressão arterial atinja seu pico e a frequência cardíaca aumente um pouco antes do despertar: tudo isso porque ocorrem descargas dos hormônios adrenalina e cortisol nesse horário, ajudando o corpo a se preparar para ficar alerta. Assim, o melhor horário para tomar remédios contra hipertensão é pouco antes de dormir.
 
No Brasil, a cronofarmacologia tem sido pesquisada há cerca de dez anos e o CFF (Conselho Federal de Farmácia) está fazendo um levantamento sobre os estudos nacionais ligados ao tema. Alguns remédios já começaram a trazer na bula, inclusive, indicações precisas sobre o horário adequado de administração, prática consolidada nos Estados Unidos.”
 
Tomar remédio na hora errada pode diminuir sua eficácia
“A pressão costuma ser mais alta entre 6 e 7 horas da manhã, então se você tomar o remédio para hipertensão no começo da noite, ele não irá fazer efeito. Ou o médico terá de receitar um com duração maior”, explica a farmacêutica Amouni Mourad.
 
Assim, a cronofarmacologia busca descobrir em que horários há liberação de neurotransmissores e hormônios, além de outras alterações no organismo para assim usar remédios com maior eficiência.
 
Outro exemplo dado pela farmacêutica é que a febre costuma ter picos às 11h, mas as 3, 4h da manhã ela tem as temperaturas mais baixas. Assim, tomar o antitérmico no pico de temperatura não irá adiantar e a febre só vai abaixar quando já seria normal apresentar uma queda.
 
Nos EUA, a cronofarmacologia já é bastante difundida e existem mais de 100 medicamentos que seguem seus princípios, mas no Brasil os estudos ainda estão no início. Na USP (Universidade de São Paulo), uma pesquisa busca identificar os períodos do dia onde há maior multiplicação de células cancerígenas, o que aumentaria a eficiência dos medicamentos quimioterápicos.
 
A glicose é outro componente bastante estudado pela cronofarmacologia. “É preciso levar em conta o relógio biológico de cada um. Se um diabético tem um trabalho estressante durante o dia, não adianta dar insulina apenas a noite. É preciso administrá-la durante o dia, quando há maiores taxas de glicose no sangue”, explica Mourad.
 
Interações
Além disso, é preciso tomar cuidado ao tomar remédios junto às refeições. Os remédios também têm nutrientes que competem com os alimentos e acabam diminuindo sua eficácia.
 
Remédios a base de ferro não podem ser tomados logo após alimentos ricos em cálcio, como leite e queijos, já que o cálcio interfere na absorção do ferro. O leite interfere também na absorção de antibióticos de tetraciclina.
 
Já analgésicos perdem o efeito na presença do tabaco. “É importante saber qual é o tempo de absorção do medicamento, porém é válido que se espere pelo menos uma hora para fumar”, conta.
 
A farmacêutica salienta ainda que outras substâncias liberadas pelo cigarro como o monóxido de carbono, cianureto e nicotina podem gerar várias interações medicamentosas, como a diminuir a absorção da insulina, por exemplo.
 
R7

Nanosensor que detecta o câncer antes dos sintomas

Durante os dias 13 a 15 de outubro, a capital paulista será sede da Nano TradeShow e da Conferência Internacional de Nanotecnologia e Inovação, principal encontro nanotecnológico do país, onde diversas start-ups e institutos de pesquisas apresentarão soluções nano para os mais diversos setores

Em paralelo ao evento destaca-se a Conferência Internacional de Nanotecnologia e Inovação, que contará com palestrantes e pesquisadores do mundo todo, dentre eles Priscila Monteiro Kosaka, 35 anos, brasileira, doutora em química e integrante do Instituto de Microeletrônica de Madri, na Espanha, que recentemente anunciou o desenvolvimento de um nanosensor híbrido mecânico e optoplasmônico que pode contribuir e muito com o tratamento do câncer, pois detecta a doença antes de qualquer sintoma surgir e sem biópsia ou outros procedimentos invasivos.

A tecnologia desenvolvida pela brasileira é capaz de identificar o biomarcador da doença. Dessa forma, ao ser usado em uma amostra de sangue de um paciente que tenha câncer, o sensor captura a proteína biomarcadora. O resultado é visível pela mudança de cor no sensor. A técnica também se mostrou eficaz e segura com taxa de erro de 2 a cada 10 mil casos. Segundo a cientista, a previsão é que o nanosensor esteja no mercado em até dez anos. A expectativa é que ele também seja aplicado para identificar hepatites e testar sua eficácia para biomarcadores da doença de Alzheimer.

Durante sua palestra, a cientista explanará sobre um dos pontos chave para atingir este objetivo, e o quanto a nano é uma tecnologia capaz de detectar com elevada reprodutibilidade concentrações ultrabaixas destes biomarcadores de proteína segregados pelo tumor para o fluxo de sangue e que coexistem com outras mais de 10.000 proteínas do plasma sanguíneo, algumas delas em concentrações 12 ordens de magnitude mais elevadas.

A palestra ainda mostrará que o sensor combina novos fenômenos físicos na fronteira entre a nanóptica e a nanomecânica para detecção de concentrações ultrabaixas de biomarcadores de câncer em sérum, além de mostrar um ensaio sanduíche que envolve o reconhecimento do biomarcador do câncer primeiro por um anticorpo ancorado à superfície e em seguida por um segundo anticorpo livre em solução que reconhece uma região livre do biomarcador capturado foi desenvolvido.

A técnica foi provada com dois biomarcadores de câncer: o antígeno carcinoembrionário (CEA) e do antígeno prostático específico (PSA), que estão atualmente em uso clínico para o diagnóstico, a monitorização e prognóstico de câncer de cólon e próstata, respectivamente. Um limite de detecção de 1 × 10-16 g mL-1 em sérum foi alcançado com ambos biomarcadores, que é, pelo menos, sete ordens de magnitude menor do que o conseguido nos ensaios clínicos atuais.

A utilização de dois mecanismos diferentes de transdução em uma única plataforma permite determinar a presença de uma proteína com elevada significância estatística. Estes atributos indicam que este dispositivo híbrido mecânico e optoplasmônico pode ser útil no desenvolvimento de tecnologias capazes de detectar o início do câncer com um simples exame de sangue.
 
Nano TradeShow
Data: 13 a 15 de Outubro
Local: Transamerica Expo Center – Av. Dr. Mário Villas Boas Rodrigues
Site: www.nanotradeshow.com.br

Veja o tempo para marcar consulta, exame e cirurgia em planos de saúde

Consultas simples devem ser marcadas em no máximo
7 dias úteis
Prazos máximos vão de 7 a 21 dias úteis, de acordo com o tipo de procedimento; saiba como fazer queixa de descumprimento
 
O descumprimento de prazos máximos de atendimento é um dos principais motivos de queixa contra os planos de saúde, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
 
Por lei, as empresas têm um prazo máximo para garantir de consultas a cirurgias. Mas, atenção: o cliente não pode exigir que um profissional ou estabelecimento específico o receba dentro desse prazo. O que a operadora deve garantir é o atendimento, mesmo que seja em locais não credenciados.
 
Além disso, o cliente deve ter cumprido o período de carência, que é prazo mínimo, contratado a partir da adesão, para utilização dos serviços.
 
Veja abaixo quais são os prazos máximos de atendimento, em dias úteis   
ProcedimentoPrazo máximo de atendimento (em dias úteis)
Consulta básica (pediatria, clínica médica, cirurgia geral, ginecologia e obstetrícia)7
Consulta nas demais especialidades14
Consulta/sessão com fonoaudiólogo10
Consulta/sessão com nutricionista10
Consulta/sessão com psicólogo10
Consulta/sessão com terapeuta ocupacional10
Consulta/sessão com fisioterapeuta10
Consulta e procedimentos realizados em consultório/clínica com cirurgião dentista7
Serviços de diagnóstico por laboratório de análises clínicas em regime ambulatorial3
Demais serviços de diagnóstico e terapia em regime ambulatorial10
Procedimentos de alta complexidade (PAC)21
Atendimento em regimento hospital-dia10
Atendimento em regime de internação eletiva21
Urgência e emergência Imediato
Consulta de retornoA critério do profissional responsável pelo atendimento




Como fazer queixa
Caso o cliente não consiga marcar o procedimento dentro desses prazos, deve procurar a operadora e pedir que ela indique um profissional ou estabelecimento que o faça. Se a operadora não fornecer, o cliente deve anotar o protocolo do contato e procurar a ANS, pelo telefone 0800 701 9656, pelo www.ans.gov.br ou pelos postos de atendimento da agência:
 
Rio de Janeiro (atende Rio de Janeiro): av. Augusto Severo, 84, edifício Barão de Mauá, bairro da Glória
 
Belém (atende Amapá, Amazonas, Pará e Roraima): r. Dom Romualdo de Seixas, 1560, edifício Connext Office, 7º pavimento, espaços corporativos 4 e 5, bairro Umarizal
 
Belo Horizonte (atende Espírito Santo e Minas Gerais, exceto Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba, Sul e Sudoeste do Estado): r. Paraíba,  330, 11º andar, sala 1104, edifício Seculus, bairro Funcionários
 
Brasília (atende Distrito Federal, Goiás e Tocantins): SAS Quadra 1, lote 2, bloco N, 1º andar, edifício Terra Brasilis
 
Cuiabá (atende Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia): av. Historiador Rubens de Mendonça, 1894, salas 102, 103 e 104, Centro Empresarial Maruanã, bairro Bosque da Saúde
 
Curitiba (atende Paraná e Santa Catarina): al. Dr. Carlos de Carvalho, 373, cj. 902, centro
 
Fortaleza (atende Ceará, Maranhão, Piauí e Rio Grande do Norte): av. Dom Luis, 807, 23º andar, edifício Etevaldo Business, bairro Meirelea
 
Porto Alegre (atende Rio Grande do Sul): r. dos Andradas, 1001, 19º andar, cj. 1902, edifício GBOE, centro
 
Recife (atende Alagoas, Paraíba e Pernambuco): r. General Joaquim Inácio, 830, 10° andar, conjunto empresarial The Plaza, bairro Ilha do Leite
 
Ribeirão Preto-SP (atende Ribeirão Preto, Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba, Sul e Sudoeste de Minas Gerais, Araçatuba, Araraquara, Assis, Bauru, Marília, Piracicaba, Presidente Prudente e São José do Rio Preto): av. Presidente Vargas, 2121, 2º andar, sl. 203, edifício Times Square
 
Salvador (atende Bahia e Sergipe):  av. Antônio Carlos Magalhães, 771, sls. 1601-1604 e 1607-1610, bairro Itaigara
 
São Paulo (atende São Paulo, com exceção das regiões de Araçatuba, Araraquara, Assis, Bauru, Marília, Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto): av. Bela Cintra, 986, 9º andar, edifício Rachid Saliba, bairro Jardim Paulista

iG

Uso de remédios tarja preta cresce 52% em 4 anos na rede municipal de São Paulo

O número de usuários que recorrem às farmácias da Prefeitura atrás desses medicamentos subiu 47% entre 2010 e 2014, passando de 592,8 mil para 874,4 mil pacientes; antidepressivos foram o tipo mais receitado. Médicos pedem cautela na prescrição
 
São Paulo - Em quatro anos, o número de usuários de medicamentos tarja preta na rede municipal de São Paulo cresceu 47%, passando de 592,8 mil pessoas, em 2010, para 874,4 mil em 2014. São 281,6 mil novos consumidores de antidepressivos, antipsicóticos e ansiolíticos que recorreram às farmácias da Prefeitura no período.
 
Segundo dados da Secretaria Municipal da Saúde, os moradores da capital consumiram no ano passado 166,8 milhões de comprimidos para transtornos psiquiátricos, 52% a mais do que em 2010.
 
Entre os tarja preta, os antidepressivos lideram: meio milhão de pessoas usaram o medicamento em 2014, e a expectativa da Prefeitura é de que o ano de 2015 registre recorde no consumo desse tipo de remédio. De 1.º de janeiro a 30 de setembro deste ano, 471,8 mil pessoas retiraram antidepressivos nas farmácias municipais.
 

O segundo tarja preta mais consumido na rede municipal em 2014 foram os ansiolíticos, calmante que ajuda a reduzir a ansiedade. São 203,3 mil usuários, e mais da metade toma Rivotril. Já os antipsicóticos, com 130,7 mil pacientes, tratam transtornos que causam alucinações, como a esquizofrenia.

Para Anderson Sousa Martins da Silva, psiquiatra da rede, uma das razões para o aumento do uso de medicamentos tarja preta é a diminuição do preconceito em relação aos transtornos psiquiátricos, o que estimula mais pessoas a procurar ajuda. “A própria Associação Brasileira de Psiquiatria tem feito campanha contra a psicofobia, esse estigma em torno dos pacientes psiquiátricos. Hoje as pessoas percebem cada vez mais que a depressão é uma doença como qualquer outra e precisa de tratamento”, diz.

O crescimento do estresse e da violência nas grandes cidades também são fatores importantes para o aumento das doenças mentais. “Muitas vezes, a pessoa associa um quadro de depressão a um evento-gatilho, como a morte de alguém ou uma separação, mas também é comum o problema aparecer sem uma motivação aparente, após anos de pressão e estresse crônico no trabalho, por exemplo”, afirma Silva.

Demanda reprimida
Professor do Departamento de Psiquiatria da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Jair de Jesus Mari afirma que o crescimento de distribuição de medicamentos na rede municipal atende a uma demanda reprimida. “Não acredito que exista um fenômeno de medicalização. O que acontece é que, antes, as pessoas tinham menos acesso. Mesmo com esse aumento, estimamos que 50% das pessoas com depressão em São Paulo não recebem tratamento.”

O especialista afirma ainda que os números da Secretaria Municipal da Saúde desmentem o mito de que depressão é “doença de rico”. “Na verdade, as classes mais pobres têm risco maior pela própria condição precária de vida, dificuldades financeiras, baixo acesso ao lazer e violência. É positivo oferecer à população de baixa renda um tratamento que sabidamente é deficiente”, ressalta.

Mari afirma, no entanto, que é preciso ampliar também o acesso a outros serviços essenciais ao tratamento dos pacientes com transtornos psiquiátricos. “A oferta de psicoterapia não me parece tão ampla quanto a dos medicamentos. E o melhor tratamento é sempre aliar as duas coisas.”

Estratégias
O secretário municipal da Saúde, Alexandre Padilha, concorda que nenhuma estratégia isolada dá conta do problema. “Não podemos lidar com o tema de transtorno mental e de depressão em São Paulo só dispensando medicamento. Existe algo no modo de viver na cidade de São Paulo que leva as pessoas a quadros de saúde mental. É crescente isso.”

Diante do aumento de consumo e de usuários nos últimos quatro anos, a Prefeitura elaborou duas estratégias de estímulo ao uso racional desses medicamentos. A primeira é a promoção da saúde. A gestão quer aproveitar os espaços públicos para gerar mais atividades e convivência. De acordo com o secretário, as 157 Unidades Básicas de Saúde promovem grupos de prática corporal e integrativa. 

“Estamos orientando esses grupos para que façam atividades fora dos muros. Pode ser nas praças, na frente das unidades. Precisamos inundar a cidade não só de medicamentos, mas de práticas corporais, estímulo às atividades físicas e convívio entre pessoas.”

A Prefeitura vai, ainda, editar um protocolo, previsto para o primeiro semestre de 2016, em que pretende sensibilizar profissionais da saúde mental para o uso “mais racional” dos medicamentos. “Queremos deixar mais clara qual é a indicação desses medicamentos”, afirma Padilha.
 
Estadão