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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

CFM defende protocolo para minimizar negativas de OPMEs

por Saúde Business Web 16/02/2011 Especialistas criticaram também os honorários pagos pelos planos de saúde e a falta de assinatura do auditor que negou o pedido Durante Simpósio das Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPMEs), promovido pela Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) na última sexta-feira (11), o Conselho Federal de Medicina (CFM) ressaltou a importância de os médicos elaborarem os protocolos de diagnóstico e terapêutica para respaldar a indicação dos materiais cirúrgicos e minimizar as negativas. De acordo com os especialistas, a falta de justificativas para negativa na autorização de próteses é um dos problemas mais recorrentes. Também foram alvos de criticas os honorários pagos pelos planos de saúde e a falta de assinatura do auditor que negou o pedido. Além disso, representantes do mercado debateram que atitudes tomar quando é necessário fazer uma cirurgia de emergência e o plano não autoriza. Os protocolos seriam uma alternativa para tentar evitar negativas. Depois de prontos, eles vão para a aprovação no CFM e na Câmara Técnica da Associação Médica Brasileira (AMB). O texto deve conter as indicações clínicas, os códigos dos procedimentos e a relação mínima de materiais a serem utilizados. Os protocolos serão incluídos na Resolução 1.956/10, do Conselho. "O gerente geral da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANS), Antônio Endrigo, informou que em fevereiro ocorreria uma reunião na Agência, no Rio de Janeiro, para definir uma lista de materiais existentes para cirurgias com presenças confirmadas da Unimed e da FenaSaúde, ambas convidadas para o Simpósio e que não compareceram", afirmou a SBACV em comunicado. Os Protocolos são derivados das Diretrizes clínicas da SBACV. As Diretrizes são as normas de diagnóstico e tratamento, baseadas em estudos científicos, para cada problema da especialidade. Resolução 1.956/10 Outro ponto bastante debatido pelos médicos durante o evento foi a resolução 1.956/10, do CFM, que afirma que cabe ao médico determinar as características das OPMs e justificá-las clinicamente e que é vedada a indicação de fornecedor ou de marcas exclusivas. "A vedação da marca e do fornecedor exclusivo vai permanecer na resolução. Nós esperamos que as Sociedades de especialidade façam seus protocolos técnicos com bases estritamente científicas. As Sociedades vão poder dizer o que é válido e o que não pode ser aplicado por meio desses protocolos", explicou o representante do CFM Antônio Pinheiro, em comunicado. O coordenador do Programa de Diretrizes da SBACV (Divas), Aldemar Castro, anunciou que as primeiras Diretrizes estarão disponíveis a partir de março no site da SBACV para consulta pública. Estiveram presentes ao evento ainda os presidentes das Sociedades Brasileira de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular (Sobrice), Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN), Sociedade Brasileira de Neurorradiologia Diagnóstica Terapêutica (SBNDR), Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) e os presidentes das regionais da SBACV. http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=75913

TI -Falta de profissionais preocupa instituições de saúde

por Guilherme Batimarchi 14/02/2011 Ausência de profissionais de TI em saúde faz com que setor se movimente e adote modelos de qualificação de Países europeus e Canadá O emprego de tecnologia da informação em todas as camadas das instituições de saúde tem criado uma nova demanda por profissionais especializados na área. Mais do que um técnico ou analista de sistema, este profissional tem entender das especificidades do setor. demanda criada pela indústria de soluções em TI e por hospitais públicos e privados cresceu de tal forma que, hoje, um profissional recém- formado em informática em saúde recebe até R$ 5 mil de salário inicial. "Há, no Brasil, cerca de sete mil instituições de saúde e menos de 5% delas estão informatizadas. Por outro lado temos a indústria de software, soluções e consultoria em TI que também busca esses profissionais. Falta gente para atender a essa demanda", enfatiza o diretor de ensino da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (Sbis), Renato Sabbatini. Educação Para a consultora de informática em saúde, Beatriz Leão, a falta de reconhecimento do informata em saúde como um profissional interdisciplinar, prejudica no processo formação, uma vez que faltam políticas de incentivo como bolsas para pesquisa científica para que eles possam colaborar com a implementação de sistemas no setor. Para a executiva, a falta de regulamentação da profissão não é um problema, mas o Brasil poderia aprender com países como Holanda, Suíça, Dinamarca, Canadá e Austrália que identificaram um conjunto de competências para os profissionais da área e capacitá-los para a tender as demandas existentes. Por ser um profissional raro no mercado, uma das soluções do setor para sanar esta demanda é a capacitação profissionais de TI nos processos hospitalares e a qualificação de profissionais de saúde em tecnologia. De acordo com a CIO do Hospital Sírio Libanês, Margareth Ortiz, além da dificuldade de encontrar pessoas para o setor, reter estes profissionais tornou-se um grande desafio para os hospitais. "Existe uma tendência de comparar salários de hospitais para hospitais, e isso é um problema, pois na verdade quem vai roubar o profissional das instituições de saúde são as grandes empresas de TI. Uma solução para isso é estabelecer políticas eficientes de RH e ter salários compatíveis com o mercado que não seja o de saúde". http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=75716

Angiologistas e cirurgiões vasculares anunciam greve

por Saúde Business Web 16/02/2011 Suspensão ocorre apenas na saúde suplementar Os presidentes das 24 regionais da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) e o presidente da nacional decidiram parar o atendimento pelos planos de saúde em angiologia e cirurgia vascular no dia 27 de abril. Segundo a entidade, a paralisação nacional exige a implantação plena da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM), e do paciente, para garantir que o uso de órteses, próteses e materiais endovasculares para cirurgias seja autorizado sem imbróglios. A SBACV informou que durante os meses de dezembro e janeiro, as regionais enviaram proposta de implantação da CBHPM para toda a saúde suplementar sem sucesso. Ao longo de 2010, os médicos de cada estado já haviam se reunido em Fóruns para discutir a melhoria dos honorários e foi iniciada a Campanha Nacional de Defesa Profissional, em dezembro. Ficou decidido ainda que a SBACV encaminhará à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) uma solicitação de inserção na tabela do TUSS (Terminologia Unificada em Saúde Suplementar) os valores em reais, de acordo com os valores da CBHPM e com reajuste anual. Os médicos querem que os planos adotem a CBHPM plena que, de acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM), representa o valor mínimo de remuneração médica. Defasagem de 156% Segundo o presidente da SBACV, Guilherme Pitta, os honorários médicos estão defasados em 156% nos últimos dez anos. Em paralelo, os representantes em cada estado da SBACV vão aos respectivos Conselhos Regionais solicitar a edição de uma resolução como a do CRM de Brasília (nº 317/10) que garantiu aos médicos a implantação da CBHPM com banda positiva e negociações agora tratadas entre os planos e as entidades médicas representativas. O texto também afirma que o valor do honorário será o mesmo independente da acomodação do paciente (quarto ou enfermaria). http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=75916

Hospitais voltam a usar “gás do riso” durante o parto

A utilização de óxido nitroso, ou gás hilariante, muito usado como anestésico durante o parto no final do século 19, tende a voltar aos hospitais como forma de deixar o momento menos doloridos às grávidas. Isso porque inalá-lo causa uma sensação de bem-estar e, uma posterior gargalhada, que alivia as dores. O uso do “gás do riso”, como é mais conhecido, durante o parto caiu em desgraça nos Estados Unidos há décadas, e apenas dois hospitais - um em São Francisco e um em Seattle - ainda o oferecem. No entanto, hospitais respeitados, como o Dartmouth-Hitchcock New Hampshire's Medical Center, nos Estados Unidos, planeja começar a usar o gás nestas situações. O uso do gás do riso está sendo revisto pelo governo federal e depois de um longo hiato, o equipamento necessário para administrá-lo deve chegar ao mercado em breve. Os efeitos analgésicos do óxido nitroso ganharam diversas aplicações na medicina no final do século 19. Em 1881, foi introduzido como um analgésico no parto. Já no século 20, em 1961, foi descrita pela primeira vez o uso de uma mistura gasosa constituída de 50% de óxido nitroso e 50% de oxigênio como analgésico no parto.Dez anos depois, essa mistura passou a ser usada também em ambulâncias. Os defensores do gás dizem que ele deve ser considerado como para ser usado durante o trabalho de parto porque é de fácil administração, tem efeito rápido, e pode ser usado nas fases posteriores do trabalho. http://noticias.r7.com/saude/noticias/hospitais-voltam-a-usar-gas-do-riso-durante-o-parto-20110215.html

Processo de cicatrização pode provocar tumores de pele, afirma estudo

Segundo estudo, exposição aos raios UV do Sol juntamente com processo regeneração da pele pode provocar câncer em pessoas com predisposição à doença SÃO PAULO - Uma pesquisa sueca publicada na revista Proceedings of the National Academy of Sciences nesta segunda-feira, 14, afirma que feridas podem permitir que certos tipos de células com mutações genéticas migrem para a superfície da pele, provocando tumores de pele em pessoas predispostas. Segundo os pesquisadores, a exposição aos raios UV do Sol juntamente com o processo ativo de regeneração do tecido machucado é uma combinação perigosa que pode provocar certos tipos de tumores. Os cientistas do instituto médico da Universidade de Karolinska conseguiram ligar as mudanças genéticas no desenvolvimento de carcinomas basocelulares (um tipo de câncer de pele) ao processo de cura de feridas em ratos. O mesmo processo foi identificado em tumores humanos. Os resultados dos estudos mostraram que o processo de cicatrização pode aumentar tanto o número quanto o tamanho dos tumores. O estudo usou a técnica de "rastreamento de linhagem" - que marca células permanentemente para que sua trajetória possa ser observada até sua linhagem - para determinar onde e em quais células a formação do tumor começou. O câncer de pele carcinoma basocelular é o tipo mais comum de câncer e está associado à exposição prolongada aos raios UV do Sol sem a proteção adequada. Além disso, já havia relatos da ligação entre feridas e a incidência dos tumores (como a famosa história do tumor de Bob Marley após um machucado no dedo do pé, durante um jogo de futebol). O estudo aponta que há, portanto, uma evidência epidemiológica forte que apoia a hipótese de que queimaduras de sol severas - severas o suficiente para provocar danos à pele - são um fator de risco importante para o desenvolvimento de câncer de pele. O estudo usou a técnica de "rastreamento de linhagem" - que marca células permanentemente para que sua trajetória possa ser observada até sua linhagem - para determinar onde e em quais células a formação do tumor começou. http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,processo-de-cicatrizacao-pode-provocar-tumores-de-pele,679832,0.htm

Riscos superam benefícios, diz Anvisa

Debate na agência surgiu após União Europeia banir a sibutramina; para diretor, proibir só essa substância levaria a uso abusivo de anfetaminas Os benefícios não superam os riscos. É o principal argumento que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pretende usar na próxima semana, durante audiência pública, para convencer a classe médica de que é melhor proibir de vez o uso de medicamentos usados para emagrecer. Segundo Dirceu Barbano, diretor da agência, o assunto vem sendo discutido desde o ano passado, quando a União Europeia baniu a sibutramina. "Quase nenhum outro país tem sibutramina. As anfetaminas também estão diminuindo. E não há notícia de que isso piorou ou atrapalhou o tratamento da obesidade." Em 2009, foram vendidas no País 67,5 toneladas de sibutramina. Barbano explica que, se a agência proibisse apenas o consumo da sibutramina, a tendência seria a migração para as anfetaminas. "Somos os campeões mundiais no consumo de anfetaminas. Aqui elas circulam indiscriminadamente, de maneira desconhecida." Segundo Barbano, a Anvisa fez um levantamento interno e concluiu que, por mais que o medicamento seja controlado e indicado apenas para pacientes com determinados perfis, não há evidências suficientes que demonstrem que a perda de peso supera os riscos cardíacos. "A nossa proposta, sustentada por uma extensa pesquisa, é de retirada imediata desses produtos do mercado. A não ser que consigam nos demonstrar com dados consistentes que estamos errados e esses remédios são bons e seguros", diz. O diretor da Anvisa também afirma que o orlistate (Xenical) continuará sendo comercializado. "Esse medicamento atua no intestino e traz resultados. O fato é que inibir o apetite com medicamento não é uma forma segura de tratar a obesidade." A audiência pública não trará resultado imediato. Os dados serão enviados para análise final. Segundo Barbano, se houver proibição, o impacto é direto em farmácias de manipulação, mas não será necessário tirar das prateleiras os medicamentos. Eles terão o registro suspenso e sairão das farmácias naturalmente. "Certamente haverá um conjunto de reações, mas essa é uma decisão que vai gerar mais saúde." PARA LEMBRAR: Proibição estimula venda irregular - Medicamentos banidos do País ou que têm regras mais rígidas para a comercialização são comumente encontrados em pequenas farmácias, importados do Paraguai ou adquiridos por meio da internet. - Um exemplo é o misoprostol, apresentado comercialmente como Citotec. Indicado para o tratamento de problemas gástricos, é famoso por ser abortivo. A venda é restrita a hospitais cadastrados, mas são comuns os casos de mulheres internadas após usarem o medicamento em casa. - A dificuldade para combater a venda irregular não é só do Brasil. Em 2010, a Interpol realizou uma ação em 45 países para coibir o comércio de remédios sem receita. No País, a PF desarticulou uma rede que agia em sete Estados e apreendeu 15 mil comprimidos. http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110216/not_imp680090,0.php

Pacientes divergem sobre uso de remédio

Enquanto alguns se livraram do sobrepeso com medicamento, outros tiveram parada cardíaca Um problema de saúde obrigou Mariana Veiga, de 25 anos, a tomar cortisona por 12 dias. Durante o período, a empresária conta que ganhou 10 quilos, efeito colateral do uso do medicamento. Para se livrar do sobrepeso, ela procurou a ajuda de um endocrinologista. "Ele me receitou anfepramona e sibutramina e também me orientou a fazer dieta e exercícios físicos", conta. Os quilos extras foram perdidos em um mês e meio, segundo Mariana. Desde então, ela deixou de tomar as substâncias e virou uma incentivadora do "uso responsável" dos emagrecedores. "Com orientação médica, não vejo problema." A professora Roberta Merriotte, de 43 anos, também defende o uso dos remédios. Após uma cirurgia bariátrica, ela voltou a engordar. "Foi então que meu endocrinologista indicou sibutramina. Tive receio de voltar a ter problemas de pressão. No meu caso, tomar o emagrecedor não foi uma decisão apenas estética." A pedagoga Cristine Paolillo, de 37 anos, não teve a mesma sorte. Depois de engordar 23 quilos durante a gravidez, procurou um médico para perder peso. Teve de fazer apenas exames de tireoide e de sangue, nenhum cardíaco. No réveillon, dois meses depois de começar a usar a sibutramina, Cristine passou mal e teve três paradas cardíacas. Foi para a UTI, teve o peito aberto e precisou ter um marcapasso e um desfibrilador implantados. Cristine descobriu ser portadora de um tipo grave de arritmia. "Pedi a Deus para não morrer, porque tinha um filho de 1 ano para criar. A sibutramina foi o gatilho para disparar esse meu problema." Mariana e Roberta são contrárias à intenção da Anvisa de proibir os emagrecedores. Ambas defendem que a proibição "puniria quem faz o uso correto das substâncias". "Em vez de bani-los, a Anvisa deveria se preocupar em fiscalizar a comercialização dessas drogas", diz Mariana. "Quando um médico receita o uso, está se responsabilizando", avalia Roberta. Cristine, que hoje faz exames médicos a cada três meses, pensa de modo diferente. "Tive de aprender a comer direito, porque não posso fazer exercícios físicos. Emagreci 4 quilos sozinha, em dois meses. Ainda faltam 10. Mesmo assim, é melhor emagrecer com saúde que ter de tomar remédio." / COLABOROU F.B. http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110216/not_imp680091,0.php

Remédios para emagrecer proibidos podem ser facilmente encontrados na internet

Segundo gerente da Anvisa, publicidade na web costuma usar logotipo de veículos de comunicação para 'legitimar' eficácia dos produtos Um site intitulado "Repórter Brasil" vem anunciando, há pelo menos 15 dias, a venda de produtos proibidos de serem comercializados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O endereço eletrônico foi passado ao Estado, através do twitter, por um usuário que notou a presença do logotipo de três grandes veículos de comunicação - entre eles O Estado de S. Paulo, O Globo e Jornal do Brasil, usados na notícia para "comprovar" a seriedade do anúncio e a eficácia do produto. Apresentada como uma publicação de 'notícias de saúde', a página mostra ao leitor apenas uma reportagem, que promete um emagrecimento rápido, barato e sem efeitos colaterais. A história é contada e supostamente comprovada por uma repórter chamada Valéria Souza, cuja foto foi retirada de um site de notícias britânico. A dieta milagrosa, segundo a matéria, seria eficaz com a combinação de dois medicamentos fitoterápicos: Caralluma Altivo e Dietrine. O primeiro, produzido com a substância caralluma fimbriata, está proibido pela Anvisa de ser importado, fabricado ou comercializado desde dezembro do ano passado. Já o segundo, um bloqueador de carboidratos, não é sequer registrado pelo órgão e, por isso, também não pode ser distribuído. Segundo Maria José Delgado, gerente de fiscalização de propaganda da Anvisa, "anúncios ilegais que usam a marca de grandes veículos de comunicação são muito frequentes". Em uma busca rápida, é possível encontrar diversos sites de compra que ostentam a marca de veículos com abrangência nacional. "Eles tentam colocar o produto como se fosse chancelado por determinado jornal ou emissora de TV", completa. Na legislação sanitária, segundo Delgado, quando trata-se de propaganda, a rotina é autuar as empresas e, dependendo da infração e do risco, publicar resoluções ou notificações que obriguem a retirada do site do ar. Uma das dificuldades encontradas pela Anvisa é descobrir o responsável pela venda, uma vez que os sites nem sempre estão hospedados em domínios nacionais da web. "A gente faz um esforço com a Polícia Federal para saber quem produz os medicamentos", diz, ressaltando que os endereços geralmente não têm qualquer vínculo com a produção. Segundo ela, há uma equipe "gigante" de fiscalização, que tenta monitorar as páginas e evitar que elas vendam produtos proibidos. "O tema é relativamente novo e ainda existem algumas discussões administrativas que não estão pacificadas", pondera. Em 2010, foram autuados 91 produtos que não tinham registro na Anvisa e eram comercializados, entre eles preservativos, equipamentos de ressonância magnética e remédios para emagrecimento. Neste ano, já são 39 autuações em pouco mais de um mês. http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,remedios-para-emagrecer-proibidos-podem-ser-facilmente-encontrados-na-internet,680203,0.htm

Anvisa quer banir emagrecedores; médicos reagem

Proposta de proibir os emagrecedores que atuam no sistema nervoso central, como a sibutramina e os derivados de anfetamina, foi anunciada a entidades médicas da área; para especialistas, decisão é radical e deixará pacientes sem alternativa de tratamento O reinado dos remédios emagrecedores está por um fio. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) quer banir de vez a comercialização de todas as drogas usadas para emagrecer que atuam no sistema nervoso central: a sibutramina e os derivados de anfetamina (femproporex, dietilpropiona e mazindol). A única droga para o tratamento da obesidade que continuará liberada será o orlistate (Xenical), que atua diretamente no intestino, reduzindo em cerca de 30% a absorção de gordura. Diante de estudos que apontam que o consumo de sibutramina aumenta o risco de problemas cardíacos, desde o ano passado a Anvisa impôs novas regras e endureceu os critérios de venda dessa droga - considerada de primeira classe no tratamento da obesidade. Ela deixou de ser vendida como medicamento comum e passou a integrar a categoria dos anorexígenos, drogas que exigem receita especial. A proposta de proibir os emagrecedores foi anunciada a especialistas e entidades médicas da área na semana passada e será publicada hoje no site da agência, junto com um parecer explicando os motivos (mais informações na página A14). Radical. Para médicos endocrinologistas que atuam no combate à obesidade, a medida é radical demais e vai deixar os pacientes sem opção de tratamento, já que o controle da fome e da saciedade ocorre no cérebro. "Quase metade da população brasileira tem sobrepeso. Muitos pacientes não conseguem perder peso com o tratamento clínico convencional, que inclui dieta e exercícios físicos. Como vamos controlar a obesidade desses pacientes sem mexer no cérebro?", diz o endocrinologista Márcio Mancini, chefe do departamento de obesidade do Hospital das Clínicas (HC). Segundo Mancini, o estudo no qual a Anvisa se baseia para tentar banir a sibutramina foi feito em pacientes com mais de 55 anos, com doença coronariana. "Nós já não indicávamos sibutramina para pacientes cardíacos. O que vamos fazer com o resto da população obesa?" A presidente da Associação Brasileira para Estudos da Obesidade (Abeso), Rosana Radominski, afirma que a Anvisa não considerou as atuais diretrizes sobre tratamento da obesidade. "Os técnicos não levaram isso em consideração. Como eles defendem mudanças de hábitos e exercícios físicos, ficará a ideia de que só é gordo quem quer. Colocaram no mesmo saco o profissional sério e os que promovem o uso indiscriminado dessas drogas. O correto seria intensificar a fiscalização." A endocrinologista Cláudia Cozer, diretora da Abeso, concorda. "A grande maioria dos pacientes toma esses remédios com critério e com acompanhamento. Retirar do mercado é uma medida drástica." http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110216/not_imp680088,0.php

Prontuário Eletrônico segue as regulamentações do Conselho Federal de Medicina

(juliana.domingues@pressaporter.com.br) 14/02/2011 às 11:08 Recentemente, a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) de Pernambuco divulgou pesquisa sobre o método de preenchimento de prontuários da cidade de Recife e constatou que 60% estavam incompletos, em branco ou ilegíveis, contrariando o que estabelece o CFM. A pesquisa analisou 750 prontuários de internação de adultos e crianças em cinco hospitais da capital. Para melhorar esse tipo de situação, as instituições de saúde podem recorrer ao Prontuário Eletrônico, solução de TI que permite a introdução, em tempo real, de toda a informação clínica do paciente, em telas sensíveis ao tato (touch-screen). A solução operacional oferecida pela ALERT, fornecedora de sistema de informatização de gestão clínica hospitalar, é direcionada para todos os ambientes de prestação de cuidados à saúde com a capacidade de produzir ambientes clínicos totalmente sem papel, respeitando o meio ambiente. A solução permite a realização de triagem por meio do Protocolo de Manchester*, com consulta em tempo real aos dados dos pacientes e interação entre as equipes dos profissionais da saúde. O controle ao acesso às informações clínicas do paciente funciona por meio de identificação biométrica dos usuários (impressão digital). Atualmente as soluções da Alert estão presentes em 40 hospitais brasileiros, 7 municípios já adotaram as soluções ALERT® na atenção básica e mais de 3000 instituições de saúde adotaram a solução ALERT® para a triagem de Manchester. http://www.saudebusinessweb.com.br/voce_informa/interna.asp?cod=19014

Polícia apreende medicamentos desviados no Rio

por Saúde Business Web 15/02/2011 Inca, Hospital do Andaraí e Hospital Central da Polícia Militar foram as instituições atingidas A Polícia Militar cumpriu nesta última segunda-feira (14) cinco mandados de busca e apreensão contra uma distribuidora suspeita de comercializar medicamentos roubados e desviados de hospitais públicos do Rio de Janeiro. Na operação, os agentes apreenderam diversos medicamentos desviados de hospitais públicos do Rio: o Inca, Hospital do Andaraí e Hospital Central da Polícia Militar. De acordo com o delegado Rafael Menezes, titular da 20ª DP (Vila Isabel), os donos da distribuidora são investigados ainda por estarem vendendo remédios provenientes de cargas roubadas de São Paulo. Os responsáveis pela empresa não foram encontrados nos endereços checados na Vila Isabel, zona norte do Rio. Segundo a polícia, eles serão indiciados por receptação e formação de quadrilha. O material apreendido foi levado para a delegacia de Vila http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=75874

SES vai terceirizar gestão de quatro hospitais públicos

por Saúde Business Web 15/02/2011 Entidades serão submetidas à gestão de instituições que enfrentarão concorrência pública A Secretaria Estadual de Saúde (SES) vai terceirizar a gestão dos quatro hospitais regionais mato-grossenses, sediados nos municípios de Sorriso, Cáceres, Rondonópolis e Colíder, além do Metropolitano de Várzea Grande. As unidades hospitalares poderão ser administradas por instituições privadas, filantrópicas e de pesquisa em saúde, selecionadas por meio de concorrência pública. Mesmo assim, o governo não admite que esse modelo de gestão seja tratado como privatização dos serviços de saúde. As informações são do Diário de Cuiabá. Na próxima semana deve acontecer o lançamento do primeiro edital de licitação. Será para contratação da instituição que assumirá o Hospital Metropolitano, construído na cidade de Várzea Grande. De propriedade da prefeitura, o Metropolitano foi transferido para o governo do Estado há menos de uma semana. A assinatura do termo de comodato, válido por 10 anos, aconteceu na última quinta-feira (10). As discussões sobre a terceirização do Hospital Regional de Rondonópolis estão bem adiantadas com um instituto ligado a uma rede de universidades particulares espalhada por todo o país. Já em outras regiões, como Cáceres, a ideia seria transferir o hospital para alguma instituição, desde que também sirva como unidade-escola para o curso de Medicina que está em debate na Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat). Conforme a assessoria de imprensa da SES, Pedro Henry vai transformar o Metropolitano de Várzea Grande em Hospital Regional e usá-lo como piloto na proposta de terceirização. Em grandes cidades onde não há hospitais regionais o secretário discute outras medidas de melhoria da assistência médico-hospitalar à população. Em Sinop, por exemplo, ele pleiteia a criação do curso de Medicina e um hospital-escola ligados a Universidade Federal. http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=75883

Anvisa lança vídeo com regras para transporte de órgãos

por Saúde Business Web 15/02/2011 Objetivo é detalhar quais são as regras que devem ser observadas no acondicionamento e armazenamento de órgãos humanos para transplantes A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) disponibilizou nesta terça-feira (14) vídeo que detalha quais são as regras que devem ser observadas no acondicionamento e armazenamento de órgãos humanos para transplantes. O objetivo é difundir entre os profissionais de Saúde as diretrizes da RDC 66/2009, que estabelece as condições sanitárias para esses procedimentos. O material foi produzido durante a oficina do projeto Segurança no Processo de Transporte de Órgãos Humanos da Anvisa, em parceria com o Ministério da Saúde e da Secretaria de Saúde (SES) do Distrito Federal (DF). Para promover a oficina, a Anvisa contou com a participação da Central Nacional de Transplantes, do Ministério da Saúde, e da Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos e da Vigilância Sanitária do DF. No encontro, realizado em dezembro do ano passado, os participantes conheceram a experiência do Hospital Albert Einstein e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Assista ao vídeo aqui: http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/e0c2108045ca2234a3e5f7d7a095f735/GGSTO.wmv?MOD=AJPERES

Não se muda estilo de vida com preconceito

A revista Lancet publicou, em fevereiro de 2011, uma excelente pesquisa global analisando tendências em obesidade, hipertensão arterial e colesterol elevado envolvendo 1999 países e cerca de 9 milhões de participantes.
Com relação a obesidade (isto é índice de massa corpórea acima de 30) a pesquisa demonstrou que a população obesa dobrou nos últimos 30 anos chegando a 9,8% dos homens e 13,8% das mulheres. Esta tendência também foi observada na amostra brasileira. A questão de estilo de vida tem tido grande destaque na mídia nos últimos dias.
Uma matéria publicada no portal G1 no dia 28 de janeiro cita uma empresa de recrutamento em que o consultor afirma que a aparência representa de 25 a 30% de critério de triagem inicial. Segundo este profissional o candidato obeso tem mais de 80% de chance de ser eliminado e, pior, sem saber o verdadeiro motivo da recusa.
Outra polêmica foi criada por uma decisão do Departamento de Saúde do Estado de São Paulo de considerar o obeso mórbido inapto para o serviço público pois eles apresentar maiores níveis de absenteísmo e risco de desenvolver outras doenças.
Finalmente, uma pesquisa realizada pelo portal Trabalhando.com aponta de 49% das empresa deixam de contratar um candidato por ele fumar e 17% pensam duas vezes. Os contratantes acreditam que os fumantes são menos produtivos .Naturalmente que todas estas situações revelam um enorme preconceito.
Considerando-se o raciocínio proposto por estes recrutadores, não poderiam ser admitidos os profissionais hipertensos, diabéticos ou com colesterol elevado. As empresas deveriam selecionar os candidatos pelos seus conhecimentos e habilidades e oferecer suporte para que melhorem seu estilo de vida e vivam melhor.
A obesidade, o sedentarismo e a alimentação inadequada se constituem em uma realidade epidêmica em nosso meio e exige-se uma ação integrada entre os governos, as empresas e a comunidade para ações de sensibilização, motivação, mudança de comportamento e criação de ambientes saudáveis. postado por Alberto Ogata http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=75895