Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



sábado, 25 de agosto de 2012

Chinesas criam o ´face-kini` para proteger o rosto do sol

Uma forma de se proteger dos raios solares, que estão cada vez mais perigosos, é ficar em casa ou passar várias camadas de protetor solar. Mas na China, há uma opção pra lá de inusitada – o famoso "Face-Kini". Trata-se de um traje de praia que cobre o corpo inteiro.


O nome descreve a máscara que envolve o rosto e parece uma balaclava. O visual começou a ser utilizado no leste chinês, na província de Shandong, pela população que precisava se proteger dos males causados pelo sol.


Inventada há sete anos, o "Face-kini" agora está sendo produzido em massa e pode ser encontrado em várias lojas pela China.
Fonte iG

Exame de papanicolaou também para homens

Câncer de ânus
 O exame de papanicolaou, feito em mulheres para rastrear câncer do colo do útero, já vem sendo realziado em homens para detectar lesões causadas por HPV e diagnosticar câncer de ânus precocemente. No Hospital das Clínicas (HC), da Universidade de São Paulo (USP), os médicos do ambulatório de proctologia e DSTs, há cerca de seis anos, fazem o papanicolaou anal em homens.

Fábio Atui, proctologista do ambulatório do HC, diz que o tabu sobre o assunto é uma barreira para a maior conscientização sobre o exame. E no Brasil o exame ainda não é comum, mas nos Estados Unidos é bastante conhecido, afirma.

O teste é feito numa população com maior risco de ter a doença, como pessoas com HIV, imunossuprimidos (quem fez um transplante, por exemplo), quem faz sexo anal (homem ou mulher) e pessoas com histórico de lesões genitais por HPV.

Apesar de raro, o câncer de ânus tem se tornado mais frequente. Atualmente, ocorre 1,5 caso em 100 mil pessoas. Um dos fatores é a sobrevida maior de pacientes com HIV, que têm maior risco de desenvolver lesões pré-cancerosas. Uma proteína do HIV estimula a expressão do HPV. E por causa da maior exposição ao vírus, a doença é mais comum entre homens homossexuais.

O exame não precisa ser feito em homens héteros sem HIV, porque o risco de câncer é bem menor. Mas, quem tem uma lesão por HPV pode ter câncer anal, porque não dá para afirmar que ao tratar a lesão evita-se o câncer.

Luisa Villa, professora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, afirma que as ferramentas de detecção precoce do câncer anal são importantes, dado o aumento da incidência da doença. No entanto, não há pesquisas suficientes para dizer que o papanicolaou é um exame de rastreamento desse tipo de câncer. Ela diz: ainda precisamos de estudos para confirmar que o teste é uma ferramenta preventiva como é o papanicolaou para a mulher.

Fonte Corpo Saun

Ginkgo Biloba: uso da semente para diversos tratamentos

Ginkgo biloba 3 Ginkgo   Ginkgo bilobaA árvore ginkgo é uma das espécies mais antigas do mundo. Sua semente é usada há muitos anos pela medicina chinesa tradicional e também pode ser utilizada como alimento, ocasionalmente.

Indicações
O extrato de folhas da árvore ginkgo é utilizado para o tratamento de várias doenças e situações, como asma, bronquite, fadiga e zumbido.
Atualmente, muitas pessoas usam o extrato de folhas da árvore ginkgo com a esperança de melhorar quadros de falta de memória, prevenir e melhorar a doença de Alzheimer e outros tipos de demência, diminuir a dor intermitente nas pernas causada pelo estreitamento das artérias e tratamento de disfunção sexual.

Como é usado
O extrato é retirado da folha da árvore de ginkgo e utilizado para comprimidos, cápsulas e chás. Atualmente, o extrato também é usado em produtos dermatológicos.

O que a ciência diz
Vários estudos sobre a eficiência do ginkgo biloba foram feitos, para diferentes situações. Entre as doenças mais pesquisadas estão: demência, perda de memória, dor nas pernas e zumbido.
 
Um estudo do Centro Nacional para Medicina Alternativa e Complementar (NCCAM-Funded, sigla em inglês) classificou a substância ginkgo EGb-761 ineficaz para reduzir a demência ou doença de Alzheimer. Uma análise mais aprofundada dos dados colhidos neste estudo também classificaram esta substância incapaz de retardar os efeitos do declínio cognitivo, pressão arterial e hipertensão. Neste ensaio clínico, os pesquisadores analisaram mais de 3 mil voluntários, com mais de 75 anos que tomavam cerca de 240 mg diários de ginkgo biloba, por 6 anos.
 
Alguns estudos menores obtiveram resultados mais promissores ao demonstrar que o ginkgo biloba pode ajudar na memória; enquanto outra pesquisa, patrocinada pelo Instituto Nacional do Envelhecimento (EUA), analisou mais de 200 adultos com mais de 60 anos de idade, que tomaram extrato de ginkgo por 6 semanas e não conseguiram nenhuma alteração.
 
Quanto à função de ajudar na dor intermitente das pernas, causada pelo estreitamento das artérias, alguns estudos demonstram que o ginkgo pode melhorar o quadro. Em contrapartida, outros estudos não encontraram resultados significativos.
 
No tratamento para zumbido nos ouvidos, não há pesquisas que comprovem nem descomprovem a eficácia do ginkgo biloba.

Efeitos colaterais e precauções
Os efeitos colaterais do uso de ginkgo podem ser: dor de cabeça, náusea, desconforto gastrointestinal, diarreia, tontura e reações alérgica na pele.
 
Exitem alguns estudos que ligam o uso de ginkgo ao aumento do risco de sangramento em pessoas que utilizam remédios antigoagulantes, tenham distúrbios hemorrágicos ou que tenham cirurgia próxima ao uso.
 
Consulte o médico antes de iniciar o uso de ginkgo biloba.

Fonte Corpo Saun

Terapia familiar é mais indicada para tratar anorexia

Uma pesquisa da Universidade de Stanford em parceria com a Universidade de Chicago, ambas nos Estados Unidos, comparou dois tipos de tratamentos para anorexia nervosa, a terapia familiar e a terapia individual.

No estudo realizado com 121 pacientes, na faixa etária de 12 a 18 anos, com ambos os sexos, a terapia familiar foi duas vezes mais eficaz no tratamento da doença do que a terapia individual. Aqueles que tiveram apoio e acompanhamento de pais e irmãos se recuperaram mais rapidamente e melhor.

Ester Zatyrko Schomer, psicóloga clínica e terapeuta familiar do Ambulatório de Bulimia e Transtornos Alimentares (Ambulim) do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, concorda com a pesquisa e confirma que tratar a família toda é mesmo mais eficaz do que acompanhar apenas o paciente com transtorno.

De acordo com a psicóloga, a rotina familiar pode ter relação com a determinação ou a continuidade da doença. E com a participação da família na terapia, cada indivíduo descobre o que pode e precisa fazer para ajudar na recuperação.

Uma pessoa com anorexia é capaz de desestabilizar toda a casa. Em geral, quando os pais procuram ajuda para os filhos, eles mesmos já estão precisando de apoio e não sabem mais como proceder. Por isso, se sentem impotentes e cansados dos conflitos, das agressões das duas partes e da perda do diálogo entre os familiares.

A forma mais comum do tratamento familiar coloca o paciente, irmãos e pais na mesma sessão. A primeira lição que os pais aprendem é que eles não são e nem devem se sentir culpados. Todos os integrantes da família devem estar abertos ao diálogo, esquecer as cobranças e fazer acordos para um bom resultado no tratamento, afirmam os psicólogos.

Os especialistas alertam que sem orientação, muitas vezes as famílias tomam rumos errados e prejudicam o doente e fazem com que o transtorno se agrave.

Fonte Corpo Saun

Saiba mais sobre: Doença de Alzheimer

Anorexia nervosa e bulimia nervosa em adolescentes

Anorexia nervosa e bulimia nervosa afetam principalmente adolescentes e mulheres jovens, ocasionando graves complicações nutricionais, psicológicas, fisiológicas e sociais, além de causar a morte, entre anoréxicas.

Segundo dados recentes do Ministério da Saúde, estima-se que a anorexia nervosa atinja de 0,5 a 1% da população e a bulimia nervosa, 4%, mas há que se levar em conta a subnotificação, é comum que as pessoas neguem ou escondam a doença.

Os transtornos psicológicos originam-se por características de personalidade, fatores genéticos e neurobiológicos, familiares e socioculturais. Os fatores que predispõem o surgimento de qualquer tipo de transtorno são os genéticos e os biológicos, no caso dos transtornos alimentares, a tendência à obesidade. Os fatores que precipitam o problema são as dietas para perder peso e situações como luto, separação, gravidez ou doença. E os que o mantêm são uma soma de estímulos socioculturais, alterações psicológicas, distorção da imagem corporal, em resumo, causas e tentativas de lidar com a questão se autoalimentam num ciclo vicioso.

Os fatores genéticos são importantes, mas não determinantes. Encontram-se casos de transtornos alimentares e outras síndromes, como depressão e abuso de álcool e drogas, em uma mesma família, mas nem todos os membros da mesma os desenvolverão. Os fatores neurobiológicos referem-se a alterações no sistema de neurotransmissão, que regula o comportamento alimentar, o controle do humor, do impulso e da obsessão.

A personalidade engloba temperamento e caráter e define como o indivíduo vai interagir e lidar com desafios e impasses, para o bem ou para o mal. No processo de crescimento das crianças, trata-se de desenvolver autoconfiança, assertividade e habilidades de enfrentar frustrações, aprender a exprimir emoções e sentimentos, ou seja, criar uma estrutura psicológica.

Sem pretender traçar um perfil único para cada transtorno, até porque existem subgrupos diagnósticos, é possível observar características comuns. Quem sofre de anorexia nervosa, de modo geral, apresenta traços de ansiedade, perfeccionismo, obsessividade, tem dificuldade de expressar sentimentos e tendência à introversão e inibição, rigidez e controle excessivo. Já no caso da bulimia nervosa, observa-se incapacidade de controle de impulsos e instabilidade emocional. Em comum, sofrem de baixa autoestima e têm relações sociais comprometidas.

Quanto à influência da família, estudos mostram a importância dos componentes genéticos somados aos fatores ambientais. Em relação aos últimos, nos casos de anorexia, verifica-se dinâmica familiar marcada por superproteção, rigidez extrema e tendência a evitar conflitos; nos casos de bulimia, notam-se desorganização, falta de afeto e de cuidados. Ainda no âmbito familiar, pode haver histórico de abuso sexual, trauma e estímulos negativos.

Os fatores socioculturais representam os conceitos produzidos socialmente, de forma a parecer natural a busca de modelos que garantirão o sucesso e a aprovação do grupo. A ditadura da beleza, como imposição de padrões inalcançáveis para a maioria das pessoas sem visão crítica do que representa o fim da diferença, esconde o interesse financeiro de uma indústria que lucra fortunas muitas vezes vendendo ilusão.

Antes restritos a algumas atividades, como modelos e atletas, os problemas em relação à autoimagem manifestam-se cada vez mais cedo e não discriminam classe social ou profissão. Os transtornos alimentares demandam tratamento multidisciplinar e são um desafio para os profissionais envolvidos, por estarem ligados a depressão, ansiedade, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e transtornos de personalidade, notadamente o borderline, entre outros.

Mudanças bruscas e oscilantes de comportamento, preocupação excessiva com peso e forma corporal, recusa em se alimentar normalmente ou restrição em relação a determinados alimentos, afastamento de amigos e de atividades antes prazerosas, prática exagerada de exercícios físicos, pesar-se e olhar-se no espelho repetidamente, irritabilidade, agressividade, entre outras atitudes, devem ser motivo de atenção por parte de familiares, amigos e no ambiente escolar.

Fonte Corpo Saun

Demência: é possível prever se alguém da família terá?

Pessoas idosas livres de demência e que têm altos níveis de substâncias associadas à processos inflamatórios – a chamadas proteínas C-reativas – podem ser um boa notícia para seus parentes mais jovens: um estudo recente aponta que isso é indicativo de que a família tem riscos pequenos para a condição.

É o que diz um estudo publicado no periódico Neurology e que analisou dos dados de mais de 270 idosos e suas famílias (aproximadamente 37 núcleos familiares com mais de 1.500 indivíduos adultos). Até então a condição não tinha marcadores claros que possibilitassem predizer a incidência da demência dentro do núcleo familiar.

“Por motivos diversos e ainda não conclusivos, idosos com boa cognição e altos níveis da proteína C-reativa – associada à inflamações no organismo – têm boa memória e baixa incidência de demência”, explica Jeremy Silverman, do Hospital Escola Monte Sinai, nos EUA. “Nosso resultados apontam que esse quadro também é associado a um menor risco do desenvolvimento de demência nos parentes de primeiro grau”, completa.

Os autores apontam que altos níveis de C-reativa diminuem em até 30% o risco do desenvolvimento de demência nos parentes próximos (um número expressivo em se tratando da condição). O aumento desse tipo de proteína está relacionado, com base em estudos anteriores, a um maior tempo de escolaridade, relacionamentos românticos estáveis, lidar bem com o estresse do trabalho, ter uma rotina de atividades físicas. Mas apenas esses itens, sozinhos, não estão relacionados diretamente a um menor risco da demência na idade avançada.

“Essa proteína está relacionada com uma pior cognição em idosos. Mas para indivíduos na fase da velhice e com a cognição estável a proteína é um indicativo positivo para eles e para sua família, por razões que somente pesquisas posteriores poderão nos dizer”, finaliza Silverman.

Fonte O que eu tenho

Oito causas inusitadas para a dor de cabeça

Cheiros, alimentos, postura e exercícios podem ser a causa da dor

O Brasil é o país campeão da dor de cabeça crônica diária e ocupa o quarto lugar em cefaleia tensional e enxaqueca, de acordo com dados de uma pesquisa feita pela Universidade Federal de Santa Catarina. Pelo menos 63 milhões de brasileiros de todas as idades sofrem com dores de cabeça frequentes.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a enxaqueca está entre as vinte doenças que mais prejudicam a vida saudável de suas vítimas quando se mede a quantidade de anos que ela incomoda. Na 12ª posição, ela está à frente do diabetes e até da Aids.

A dor mais comum é a do tipo tensional - 36% dos brasileiros relataram ter sofrido esse tipo de dor (que costuma surgir por conta de estresse ou falta de sono e costuma ser resolvida com um analgésico) pelo menos uma vez no último ano. Em segundo lugar, aparece a enxaqueca, com 15% da população adulta brasileira.
 
Estresse - foto: Getty Images1. O estresse
Sabe-se que o estresse libera doses dos hormônios adrenalina e cortisol, responsáveis por um aumento da frequência cardíaca. "Isso pode causar dor de cabeça por conta de uma vasoconstrição dos vasos que irrigam a cabeça", explica o neurologista Renato Lima Ferraz. "Tive uma paciente que tratava as dores de cabeça crônicas com remédios até que um dia sumiu das consultas. Ao reencontrá-la, ela revelou que havia se curado do problema depois que mudou de trabalho", conta o médico.

A rotina estressante e a pressão da chefia podem ser a causa das dores constantes. A pesquisa da UFSC descobriu que a cefaleia tensional esta relacionada ao grau de escolaridade. Ela é três vezes mais comum entre aqueles com mais de oito anos de estudo do que no entre os menos escolarizados, sendo 63% mais frequente entre os que ganham mais. "A pressão, as cobranças e o medo de perder um cargo cobiçado geram mais estresse", diz Renato.
                   
Calor - foto: Getty Images2. Muito calor
Um estudo realizado com sete mil pacientes do Centro Médico Beth Israel Deaconess, nos Estados Unidos, descobriu que a incidência de dores na cabeça causadas por enxaqueca, tensão ou outras causas aumentam em cerca de 7,5% para cada 5°C a mais na temperatura. Além do calor, outros fatores ambientais como pressão, umidade e poluição do ar influenciam no aparecimento das dores. De acordo com Renato, isso ocorre porque o calor, ao facilitar a desidratação, desequilibra o processo de entrada e saída de sódio e potássio das células, causando um distúrbio metabólico que facilita a cefaleia.
 
Dormir mal - foto: Getty Images3. Dormir mal
Dormir mal faz com que a quantidade do hormônio melatonina diminua. Este hormônio ajuda a evitar o a dor, especialmente a enxaqueca, ao favorecer a síntese de analgésicos naturais. "Além disso, quem dorme mal tende a sofrer mais com estresse", diz o neurologista.
Chocolate - foto: Getty Images4. Alguns alimentos
Se você tem enxaqueca, sofre de dores de cabeça facilmente, ou está com aquela dorzinha chata, evite os seguintes alimentos: chocolate, café e chás pretos, embutidos, queijos amarelos, álcool, frutas cítricas, molho shoyo, cebola, alho e sorvete. Esses alimentos possuem substâncias que podem disparar o gatilho da dor. No caso do sorvete, há uma contração dos vasos, através da sensação de frio que o palato sofre. É como se o organismo estivesse dando um alerta para a diminuição repentina da temperatura.
 
Restrição alimentar - foto: Getty Images5. Pular refeições
Ficar muito tempo sem comer pode causar hipoglicemia, ou seja, uma baixa nos níveis de açúcar no sangue. Essa baixa pode estimular indiretamente a liberação de adrenalina, que provoca a vasoconstrição, causando dor.
 
 
Postura - fonte: Getty Images6. Postura incorreta
A má postura pode causar uma dor conhecida como cefaleia tensional. "Os nervos da coluna acabam ficando comprimidos com a posição incorreta e a dor é irradiada para a cabeça", diz Renato. Além disso, no caso das dores crônicas, a causa pode ser uma hérnia de disco, cervical, bico de papagaio e osteoporose.
Cansaço - foto: Getty Images7. Esforço exagerado
Depois da academia e até do sexo, muita gente sente uma leve dor incômoda que no caso de quem tem enxaqueca pode ser até uma dor mais intensa. "Existe uma causa conhecida pelos médicos como cefaleia pós-esforço", diz Renato. No entanto, essa dor de cabeça também pode ser indício de algo mais sério, como um aneurisma. No entanto, o efeito também pode ser inverso, pois no estudo da UFSC, a enxaqueca apareceu como sendo 43% mais frequente entre os sedentários do que entre os que costumam praticar algum tipo exercício.
 
Cheiro forte - foto: Getty Images8. Cheiros fortes
Não se conhece a fundo a relação entre alguns cheiros e a dor de cabeça, mas existem odores desencadeantes da cefaleia. "Perfumes fortes, gasolina, solventes e cheiro de cigarro, quando em uma exposição prolongada, facilitam o aparecimento da dor de cabeça", diz o neurologista.
 
Fonte Minha Vida

Entenda as causas e trate a infeção urinária

Cuidados e consultas periódicas ao médico evitam cistite e pielonefrite

Infecção urinária é um problema relativamente comum, e se caracteriza por um processo inflamatório em resposta à invasão do aparelho urinário por micro-organismos. Há vários tipos de infecção urinária, mas falaremos aqui somente dos dois tipos mais frequentes de infecções agudas em adultos: as cistites, que ocorrem quando a doença acomete a bexiga; e a pielonefrite, geralmente mais grave, quando a infecção acomete os rins.

Cistite
As cistites são muito comuns, principalmente em mulheres. São infecções em sua maioria sem maiores complicações. Os sintomas começam de forma relativamente súbita, e se caracterizam por dor ou ardência ao urinar, vontade de urinar frequente com eliminação de pequenos volumes de urina, dor no baixo ventre e por vezes presença de sangramento no final da micção.

Os sintomas são característicos, e o diagnóstico é confirmado pelo exame de urina, tanto a análise do sedimento urinário que revela o aumento de piócitos (células que caracterizam o processo inflamatório), de hemácias e da quantidade de bactérias. A cultura da urina revela qual tipo de micro-organismo está provocando a infecção.

Uma das razões pelas quais as mulheres são mais acometidas do que os homens está nas diferenças anatômicas, principalmente no tamanho e localização da uretra, que facilita a invasão de bactérias. As bactérias que provocam as cistites são, em sua maioria, micro-organismos que habitam normalmente os segmentos intestinais, sendo a E. Coli a causadora mais frequente.

Tratamento
O tratamento das cistites inclui o uso de antibióticos, geralmente por curto período de tempo (três dias). A cura é obtida em quase todos os casos. Novos episódios podem acontecer, sobretudo em mulheres após a menopausa devido às alterações que ocorrem nas estruturas genitais e urinárias em resposta à diminuição dos níveis de estrogênio.

Quando a mulher apresenta cistites repetidas, pode ser necessário o uso de medicações por um tempo mais prolongado, mas, nesses casos, usa-se uma dose diária menor da medicação, sendo necessário o acompanhamento bastante rigoroso feito pelo urologista.

Cuidados especiais devem ser tomados caso a infecção se manifeste durante a gestação, que incluem a escolha de medicamentos que não prejudiquem o bebê. Alguns cuidados gerais são amplamente prescritos para evitar essas infecções. Dentre eles aumentar a ingestão de líquidos, evitar prender a urina por tempo prolongado, evitar constipação intestinal e tomar cuidado com a higiene da região perineal.

No entanto, lembro que nem todas essas recomendações são comprovadamente eficazes para atingir o objetivo. Por isso, a avaliação deve ser feita caso a caso por um especialista, e o tratamento individualizado. Ressalto que a automedicação nunca deve ser feita, pois além de prejudicar o tratamento, pode também retardar o diagnóstico de alguma situação mais grave.

Nos homens...
O homem é menos acometido por este tipo de infecção urinária em relação à mulher. Apesar de o adulto jovem poder ser acometido por este problema, muitas vezes esta infecção está relacionada com algum problema na próstata. Tanto a infecção prostática (prostatite), quanto algum grau de obstrução da uretra que pode ocorrer com o aumento volumétrico desta glândula no processo de envelhecimento. Esses casos necessitam de avaliação cuidadosa, e tratamento por tempo mais prolongado, pois como conceito básico, as cistites no homem raramente são consideradas infecções não complicadas.

Pielonefrites
As pielonefrites são infecções que atingem também os rins, e podem ser situações de maior gravidade. Os sintomas se iniciam geralmente de forma súbita, com febre, geralmente com calafrios, dor nas costas e por vezes acompanhado pelos mesmos sintomas das cistites. Apesar do exame físico e do exame de urina serem suficientes para o diagnóstico, muitas vezes é necessário realizar algum exame radiológico, principalmente quando há suspeita de complicações.

Diagnóstico
A ultrassonografia pode ser útil para avaliar o tamanho dos rins, diagnosticar focos atingidos, quando este for o caso, e também para descartar obstrução da drenagem dos rins. Quando há suspeita de obstrução do sistema de drenagem dos rins (ureter), podemos submeter o paciente a outros exames, como a tomografia computadorizada, para confirmar a obstrução e avaliar a necessidade de algum procedimento cirúrgico de urgência para desobstruir a passagem da urina.

Tratamento
No tratamento das pielonefrites não complicadas, geralmente não é necessário internar o paciente. O tratamento pode ser feito de forma ambulatorial. O tratamento inclui antibióticos por um prazo geralmente maior do que o tempo necessário para o tratamento de uma cistite simples.

Nos casos mais graves, quando há necessidade de antibióticos injetáveis ou quando está indicada alguma intervenção no aparelho urinário, a internação do paciente deve ser realizada.

Como conselhos gerais:
-Nunca retarde a procura de auxílio médico, faça isto logo que os sintomas começarem;

-Nunca faça automedicação, além de mascarar uma situação que possa ser mais grave, a automedicação atrapalha o tratamento;

-Procure um urologista!

Fonte Minha Vida

Receita nega retenção de produtos da área de saúde por causa da greve dos servidores

Segundo o órgão, as reclamações são relativas ao processo de importação de maneira geral

O subsecretário de Aduana e Relações Internacionais da Receita Federal, Ernani Argolo Checcucci Filho, garantiu que não existem, no âmbito do Fisco, medicamentos ou produtos destinados à área de saúde retidos ou com a liberação atrasada por causa da greve dos servidores públicos federais.

“Medicamentos e perecíveis não são parte do movimento sindical e devem ter agilização no processo de liberação de cargas. Isso já é uma prática na Casa [Receita Federal] e não cabe nenhum tipo de alusão a atraso ou retenção de medicamentos por causa do movimento sindical da Receita Federal”, disse Checcucci. Ele exibiu um comunicado em que o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco) garante que esses produtos não foram incluídos na operação-padrão da categoria.

Segundo Checcucci, os processos têm sido conduzidos da forma mais natural possível, após o importador obter as licenças necessárias e registrar as importações. As reclamações que ocorrem são relativas ao processo de importação de maneira geral. “O que eu posso dizer é que, no âmbito da Receita Federal, não existe atraso, nem retenção. Isso é absolutamente verdade porque o meu setor tem gestão sobre esses processos.”

Checcucci disse que não pode se manifestar sobre etapas anteriores ao processo de importação porque não compete à Receita fazer esse tipo de controle. “É de responsabilidade de cada um dos órgãos", concluiu.

Fonte R7

Por que sentimos vontade de comer doces no final da tarde?

Neste horário o nível de serotonina, chamado hormônio do prazer, tem uma baixa

Todo o final de tarde é a mesma história. Bate aquele vontade irresistível de comer uma coisa doce e aí aceitamos aquela balinha, ou biscoito recheado oferecido por amigos magrinhos no trabalho. Ou quando colocamos o lanche dos filhos que chegam da escola.

O melhor nessa hora é resistir ou fazer trocas saudáveis, comer frutas, barrinhas de cereais, chocolate meio amargo ou doces que possuam poucas calorias.

No fim da tarde e início da noite o nível de serotonina, o chamado hormônio do prazer, tem uma baixa. Por isso a vontade de comer doces vem forte.

Outro truque para prevenir esse momento crítico que pode boicotar qualquer dieta é comer seis vezes por dia, pois é mais fácil resistir às tentações quando não estamos com fome.

É importante também não esquecer de beber constantemente água, de preferência 2 litros por dia, pois além de hidratar, a água ajuda a dar a sensação de saciedade.

Fonte R7

Adoçantes artificiais podem representar perigos para a saúde

Continua a polêmica com relação ao uso de sacarina e aspartame

Quando você começa a fazer dieta, uma das primeiras recomendações é trocar o açúcar pelo adoçante. Com a decisão de substituir o açúcar, o próximo passo é a escolha do adoçante: sacarina, aspartame ou sucralose? Qual deles é o mais saudável?

Em 1970, a sacarina levou ameaça de proibição pelo FDA, órgão americano que regulamenta alimentos e medicamentos. Estudos realizados com ratos apontaram que as cobaias que comeram muita sacarina desenvolveram câncer na bexiga. A polêmica durou até 1991, quando o FDA retirou a proposta de proibição.

Em 2000, depois que um estudo mostrou que a sacarina tem ação diferente em organismos de ratos e de humanos, os avisos de restrição ao produto foram retirados.

Agora, o Centro de Ciências de Interesse Público, grupo americano de defesa da saúde, quer um aviso de "evite" para sacarina e aspartame, sem incluir a sucralose e o neotame (um novo e mais intenso adoçante quimicamente similar ao aspartame), que considera seguros.

O grupo também alerta contra o acesulfame-k, um adoçante menos comum, mas que é combinado com outros adoçantes de refrigerantes e balas para um resultado mais doce. Já a stevia, derivado de plantas, não é considerado pelo grupo.

O açúcar branco é o adoçante mais puro, mas também oferece risco à saúde pelo fato de causar obesidade e com ela, problemas como diabetes, doenças cardíacas e até câncer.

Os especialistas recomendam que o consumo de adoçante não ultrapasse os níveis recomendados pela agência de saúde e que sempre que possível os alimentos sejam consumidos sem serem adoçados artificialmente.

Fonte R7

Evite usar óculos de sol falsificados

Lentes de má qualidade podem causar riscos maiores do que não usar nada

Você é daquelas que não resiste aos óculos de sol vendidos em camelô? Pois fique atenta. Lentes de má qualidade podem causar riscos maiores do que não usar nada para proteger os olhos da radiação ultravioleta (UVA e UVB).

Como as lentes escuras produzem o dilatamento da pupila, elas permitem a penetração dos raios de sol nos olhos. Se as lentes não contarem com a proteção correta, a radiação aumentará o risco de doenças.

São elas, queimaduras nas pálpebras, elevação do risco de câncer de pele na região ao redor dos olhos; inflamação da córnea, que provocam vermelhidão, ressecamento e desconforto na vista. Sem falar em catarata e degeneração da visão.

Uma boa dica é levar os óculos para serem avaliados pelo oftalmologista para medir a qualidade das lentes, que devem contar com 100% de proteção UV.

Essas lentes são mais caras porque recebem resinas incolores e/ou tonalizantes que, além da radiação UV, absorvem parte da luz azul que provoca doenças oculares.

Fonte R7

Menina com doença rara desloca os membros 18 vezes ao dia

Phoebe Bruce espera que os chefes de saúde do país financiem o tratamento

Phoebe Bruce, de 17 anos, que mora em Hawardem, País de Gales, sofre de uma condição genética rara que faz seus membros se deslocar até 18 vezes ao dia.

A menina sofre de Síndrome de Ehlers-Danlos, uma doença na qual há um enfraquecimento do colágeno, responsável por segurar os membros no lugar, segundo o site Daily Mail.

Desde o início deste ano, a doença vem avançando e, muitas vezes, os paramédicos precisam ir até a casa de Phoebe para socorrê-la.

Em um de seus piores ataques, durante um feriado, Phoebe sofreu 18 deslocamentos em um dia.

A menina herdou essa condição de seu pai, Richard, mas a doença ocorre de uma forma muito mais leve nele.

Há um mês, a menina espera que os chefes de saúde do governo do país decidam se concordam ou não em financiar um tratamento para ela.

Em relação à doença, há a possibilidade dessa condição ser solucionada por meio de uma cirurgia. No entanto, há riscos que podem ocorrer para fortalecer o colágeno que unem os membros.

Enquanto isso, Phoebe também está tentando estudar psicologia, arte e mídia, pois antes estava sem condições por ter ficado um ano com os braços engessados.

Fonte R7

Pesquisa vê fator emocional associado à obesidade infantil

Ganho de peso em crianças pode estar associado a situações de perda e características de personalidade

O fator emocional deve estar relacionado à obesidade infantil, além dos hábitos alimentares e do estilo de vida.
 
Um estudo de Ana Rosa Gliber do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo revela que o ganho de peso em crianças pode estar associado a situações de perda e características de personalidade.
 
A pesquisa mostra ainda que pode haver a necessidade de psicoterapia no tratamento do problema. Conforme a Agência USP de Notícias, a psicóloga analisou a personalidade de seis crianças que não possuíam transtorno orgânico que justificasse a obesidade. Comer demais, para elas, é uma forma de amenizar o sofrimento e trazer tranquilidade. ?Elas tentam preencher o vazio emocional e lidar com os problemas comendo, pois essa é uma forma de manter algo bom dentro de si. Se você tira isso, ela sente que perdeu algo bom?, diz Ana Rosa.
 
A pesquisadora também observou, em todos os casos, a presença do bullying, ato de intimidação ou agressão, que pode ser psicológica ou física. As seis crianças passavam por situações do tipo, que as levavam ao isolamento, o que agravava ainda mais a questão psicológica que levava à obesidade.

Fonte R7

Campanha de vacinação para crianças menores de 5 anos é prorrogada em São Paulo

Postos de saúde de São Paulo abrem de segunda a sexta, das 8h às 17h

A campanha de multivacinação para crianças menores de 5 anos foi prorrogada no estado de São Paulo até o dia 31 de agosto.

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, até o momento já foram vacinadas mais de 1,4 milhão de crianças. O objetivo da secretaria é vacinar 2,9 milhões até o final da campanha.

Estão sendo aplicadas doses contra 15 tipos de doenças, entre elas poliomielite, pneumonia, meningite, febre amarela e rotavírus.

Pela primeira vez, também foi disponibilizada a vacina pentavalente, que imuniza, em uma única dose, contra cinco doenças (difteria, tétano, coqueluche, meningite e hepatite B).

Para a vacinação, é fundamental que os pais ou responsáveis estejam com a caderneta de vacinação das crianças.

Caso ela tenha sido extraviada, a recomendação é para que os pais ou responsáveis compareçam ao posto de saúde onde a criança foi vacinada anteriormente para que a vacinação seja feita consultando a ficha de registro.

Os postos de saúde de São Paulo estão abertos de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h

Fonte R7

Retenção de líquidos e chás diuréticos

A retenção de líquidos é a acumulação excessiva de água no organismo. O problema atinge principalmente as mulheres no período pré-menstrual. O acúmulo de líquidos causa mal estar e inchaço nas mãos, pernas e tornozelos. Também é comum que o inchaço seja acompanhado de dores na cabeça e no peito, aumento de pressão e irritação.
 
As mulheres com retenção de líquido parecem ter ganhado peso, sem motivo aparente, principalmente em casos de retenção hídrica generalizada, com aumento da região abdominal e toráxica.
 
O acúmulo de líquidos pode ser causado por vários motivos.
 
Entre os principais estão:
  • o mau funcionamento dos rins
  • problemas circulatórios, especialmente do sistema linfático
  • consumo elevado de sal
  • alterações no metabolismo decorrentes da menstruação ou gravidez.
Algumas medidas simples ajudam a reduzir os inchaços motivados pela retenção de líquidos. Por incrível que pareça, beber água é uma dessas medidas. A água estimula o funcionamento dos rins, ajuda a eliminar toxinas e melhora o sistema circulatório. Também é importante praticar exercícios físicos regularmente e evitar alimentos com muito sal e sódio.
 
Uma dieta equilibrada também é fundamental para a eliminação dos líquidos pelo corpo. Alguns alimentos, como melão, salsão, aspargo, rúcula, aipo, almeirão e pepino funcionam como diuréticos naturais, ou seja, ajudam o organismo a se livrar da água acumulada.

Chás diuréticos
Outra dica são os chás diuréticos, que auxiliam na eliminação da água e das toxinas pelo nosso organismo.
 
Ervas como alfafa, hibisco, borragem, cabelo de milho, cavalinha, quebra-pedra, sete sangrias e dente-de-leão são excelentes para reduzir os inchaços e melhorar o funcionamento dos rins.
 
Os chás diuréticos atuam principalmente no sistema linfático. Eles ajudam os rins a filtrarem a linfa, substância que carrega impurezas para fora do nosso organismo. Com isso, a eliminação de toxinas pela urina é maior, reduzindo a sensação de inchaço causada pela retenção de líquidos.
 
Além de facilitar a eliminação e líquidos, os chás diuréticos contribuem para o emagrecimento.
 
Preparo de chás diuréticos
 
Chá verde para retenção de líquidos
Se você sofre com a retenção hídrica, pode recorrer a algumas receitas que ajudam a eliminar água. O chá de assa peixe, por exemplo, é excelente para reduzir os inchaços. Também já mostramos aqui no Receita Natural que o chá verde, o chá de carqueja e chá de folha de sabugueiro combatem a retenção de líquidos e até ajudam a emagrecer.
 
Os chás devem ser preparados com ervas de qualidade e consumidos em pequenas quantidades ao longo de todo dia. O ideal é fazer o chá pela manhã e guardar em uma garrafinha que possa ser carregada por você onde for. A apresentadora de TV Luciana Gimenez não abre mão do chá diurético para reduzir os inchaços do período pré-menstrual. Veja a receita usada pela apresentadora:

Você vai precisar de:
  • 1 colher de centelha asiática
  • 1 colher de banchá
  • 1 colher de cavalinha
  • 1 colher de alcachofra
Preparo:
Ferva 1 litro da água e acrescente as ervas. Depois espere descansar por 10 minutos e beba ao longo
do dia.

 Fonte Revista Boa Forma

Convivendo com a SED (Síndrome de Ehlers-Danlos)

Síndrome de Ehlers-Danlos ou Cutis elastica é uma doença genética, do tipo autossômico. A sua incidência global é de 1 para 3.000.000 nascidos-vivos.
 
Os tipos 1 e 2 desta doença são os mais frequentes na população (acima de 1 para 5.000 é considerado raro no Brasil). É um defeito hereditário de causas distintas. Pode ser um defeito na atividade do procolágeno peptidase na remoção das extremidades não-helicoidais do procolágeno, resultando na formação de fibrilas colágenas defeituosas como também uma mutação do gene que codifica a enzima lisil-hidroxilase, necessária para a modificação pós-transacional da lisina em hidroxilisina, resultando na diminuição da resistência da molécula de colágeno na síndrome.
 
Uma conhecida vítima é Gary Turner, presente no livro dos recordes.
 
Gary Turner
 Atualmente, existem dez variações da Síndrome, que vão desde os casos mais graves até os mais simples. A última variação descoberta, na verdade, é uma variante de outra já existente. Essa variação surgiu a partir da variante seis da Síndrome de Ehlers Danlos variação 6-A), por este motivo, essa segunda é chamada de variante 6-B. Todas as duas variantes possuem traços clínicos bem próximos uma da outra. A 6-B, no entanto, é marcada por forte déficit fisio-ocular, isto é, pacientes com essa variedade da Síndrome, possuem grande fragilidade da estrutura ocular, por isso essa variante ser chamada de SÍNDROME DA CÓRNEA FRÁGIL (Brittle Cornea Syndrome). Mesmo assim, como em todos os outros tipos, os pacientes portadores da Síndrome da Córnea Frágil possuem grande frouxidão ligamentar e hipermobilidade óssea, sendo, portanto, facilmente acometidos por doenças ósseas e desvios de coluna.
 
Sinais clínicos para o diagnóstico
O índice é de 1:3.000.000 nascidos vivos. É diagnosticado normalmente no início da vida adulta. A herança pode ser autossômica dominante ou recessiva, ligada ao X. As características de cada paciente vão depender do tipo e da penetrância. A gravidade e expectativa de vida também dependem disso.
 
Convivendo com a SED
A vida com SED tem de ser vivida com cuidado, e o mais utilmente possível. Prevenir acidentes e lesões é melhor do que remediar as cicatrizações que podem demorar muito mais tempo do que o normal e repetidas luxações que trazem ainda mais prejuízos para articulações. Atividades diárias devem ser cuidadosamente planejadas para não só reduzir a fadiga e o desgaste das articulações, mas também permitir que a criança, o jovem e o adulto levem uma vida tão normal quanto possível. Deve notar-se que uma atividade que é possível num dia, poderá ser impossível no próximo. Os efeitos da SED certamente variam de dia para dia.
Orientações úteis para conservação de energia, gestão de problemas , cuidados e proteção das articulações:
Planejamento
  •  Use seu bom senso.Mantenha sempre um pouco de energia de reserva para evitar um excesso de esforço.
  • Faça uma lista das tarefas a realizar.
  • Considere prioridades: isto pode ser eliminado? adiado? feito por alguém?
  • Dividir tarefas pesadas e leves ao longo da semana.
  • Alterne com as tarefas que podem ser feitas sentadas.
  • As tarefas podem ser simplificadas ou tarefas pesadas podem ser divididas em partes mais leves?
Dicas gerais
  • Seja flexível.
  • Sente para realizar as tarefas sempre que possível.
  • Não se sinta culpado por parar quando você se sentir cansado.
  • Evite levantamento de objetos pesados ou carregar pesos.
  • Evite flexão e alongamento repetidos.
  • Re-organize a cozinha, o local de tabalho, se necessário, para manter objetos usados com freqüência mais à mão.
  • Poupe a sua energia.
Conjunto de cuidados.
  • Pense com cuidado ao usar as suas articulações.
  • Evite atividades de esforço repetitivo ou que mantenham as articulações em uma mesma posição ou pressionadas por muito tempo.
  • Perceba a presença de dor e de inchaço e não use estas articulações enquanto existirem.
  • Evite a tensão sobre articulações.
  • Não se envolva em tarefas demoradas ou que estejam além de suas capacidades naquele momento.
  • Só iniciar um trabalho com o entendimento de que é possível interrompê-lo, se necessário.
  • Faça um descanso suficiente (faça intervalos entre as ações).
  • Use apoios e proteção para as articulações ( como munhequeiras, talas e tornozeleiras).
  • Manter sempre um pouco de energia de reserva. Não espere ficar cansado para interromper uma atividade.
Descanso e Exercícios
  • É necessário um equilíbrio entre repouso e exercício.
  • Descansar o músculos ajuda a reconquistar a sua energia. Repouse sobre uma cama em vez de uma cadeira, sempre que possível.
  • Considere a postura mesmo quando estiver descansando.
Exercícios
  • Mantenha a força muscular, lembre-se de se exercitar dentro de sua rotina diária.
  • Evite a atividade muscular súbita, o que colocará uma pressão sobre as articulações.
  • Não sobrecarregue músculos e exercite diferentes grupos musculares.
  • Concentre-se nos músculos em torno das articulações hipermóveis (frouxas).
Postura
Em pé:
  • Sempre pensar em manter uma boa postura com peso distribuído uniformemente. Permanecer com a coluna reta, ombros relaxados, apoiando ambos os pés no chão.
  • Use roupas e calçados confortáveis e/ou use palmilhas para proteger as articulações dos pés e melhorar a postura.
  • Evite andar a pé durante longos períodos de tempo
Sentados :
  • Evite cadeiras baixas ou muito macias.
  • Assegurar um bom suporte, um apoio adequado para as costas, descanso para o braço e apoio para a cabeça.
Trabalhando:
  • Posicione a cadeira na altura adequada com a mesa de trabalho.
  • Uma superfície inclinada de mesa de trabalho pode ajudar.
  • Deixe os objetos que mais usa em lugar de fácil acesso.
  • Procure se movimentar sempre que possível. Levantar ,caminhar um pouco, ativar a circulação.
Deitado:
  • Procure deitar sobre uma superfície com uma boa altura em relação ao chão.
  • Tenha cuidado ao se levantar.Não o faça de modo súbito.
  • Tenha um colchão firme, com um bom suporte.
  • Use travesseiro que acomode de modo adequado a cabeça e o pescoço (dê preferência para os ortopédicos).
  •  
Cuidados pessoais:
Banho:
  • Dê preferência para tomar banho sentado e assim, evitar acidentes.
  • Para se secar e se vestir também prefira estar sentado.
  • Um banco pode evitar uma maior tensão de músculos e articulações.
  • Procure lavar o cabelo enquanto estiver no chuveiro ou banheira.
  • Peça ajuda para se vestir, não se envergonhe por isto ( o simples ato de vestir um casaco pode causar uma deslocação de ombro, por exemplo).
 
Atividades domésticas
  • Manter uma sacola em cima e outra em baixo junto das escadas; assim, objetos que precisem ser transportados para cima ou para baixo podem ser colocados nestas sacolas e levados de uma só viagem, evitando subidas e descidas desnecessárias ao longo do dia.
  • Use uma vassoura leve e com cabo longo para evitar uma flexão desnecessária. Faça movimentos suaves.
  • Passe à ferro apenas aquilo que é absolutamente necessário.
  • Na cozinha, é preferível uma bancada onde potes e panelas possam ser empurrados e não levantados. Quando tiver que encher uma panela ou chaleira com água, leve-a vazia até o fogão e faça aos poucos com um copo e evite assim, erguê-la pesada.
  • Deixe a louça de molho antes de lavá-la, isto diminui o esforço.
  • Prefira secar a louça em um escorredor, assim se evita movimentos repetitivos.
  • Planeje o que vai ser necessário utilizar para cozinhar, a fim de reduzir a quantidade de louça a ser lavada.
Compras
  • Evite carregar peso.
  • Abrace a sacola junto ao corpo em vez de carregá-la pela mão. Isto evita a sobrecarga sobre as articulações do punho, dos ombros e da cervical.
  • Pergunte por serviços de entrega.
Mobilidade
Caminhando:
  • Use sapatos adequados, evite saltos. O uso de palmilhas ortopédicas para correção e proteção são recomendáveis.
  • Se há instabilidade no caminhar, o desequilíbrio pode levar a quedas. Então, considere o auxílio de uma bengala ou muletas, conforme a necessidade.
  • Evite longos trajetos.
Scooters e cadeiras de roda:
  • Considere a distância a ser percorrida. Se usar bateria, certifique-se da carga.Sistema de amortecimento.
  • Se é facilmente dobrável. Se é facilmente transportável em um carro.
Em caso de compra de uma cadeira de rodas peça à empresa para demonstrar a cadeira de rodas em sua casa. Lembre-se que você precisa circular com ela livremente.
Carros:
  • Considere o uso de transmissão automática, direção hidráulica.
  • Use proteção para o pescoço, punhos e tornozelos ao dirigir.
  • Informe-se sobre autorizações especiais para estacionamento em sua cidade, a fim de ficar o mais próximo possível de seu destino.
Ônibus:
  • existem passes livres e cartões especiais em vários municípios que asseguram a gratuidade para os portadores.
 

Artrite reumatoide no pé e do tornozelo

Quando as articulações inflamam
Em Portugal perto de 100 mil pessoas sofrem de artrite reumatoide (não confundir com outras formas de artrite, como a osteortrie/artrose), estima-se que esta doença afete cerca de 1,8 milhão de brasileiros, trata-se de uma doença inflamatória crónica que pode limitar os gestos diários dos doentes. O simples acto de abrir uma porta, agarrar numa caneta ou calçar uns sapatos pode ser um suplício para alguns destes indivíduos.

Principais Aspetos da Artrite Reumatoide
•É uma doença inflamatória crónica, de causa ainda desconhecida, envolvendo particularmente as articulações.

•Atinge mais o sexo feminino do que o masculino.

•Inicia-se, frequentemente, entre os 30 e os 40 anos, mas pode ocorrer na terceira idade.

•Não respeita raças nem climas.

• Afeta a capacidade produtiva do indivíduo, a sua vida familiar e social

A doença pode evoluir de três formas, se não for tratada:
•Entrar em remissão - os doentes deixam de ter sintomas;

A grande maioria dos doentes mantém a sintomatologia ao longo do tempo;

Uma pequena parte evolui para formas muito graves, provocando grande incapacidade. Quando a doença evolui sem tratamento ou não responde aos medicamentos, ocorre destruição de cartilagens, ossos, tendões e ligamentos circundantes, conduzindo à destruição das articulações, com a consequente incapacidade permanente;

•Caracteriza-se por provocar dor, principalmente nas articulações das mãos, punhos, cotovelos, joelhos e pés, mas pode afetar qualquer articulação;

•Pode afetar outros órgãos: olhos, coração, pulmões, rins, sistema nervoso periférico;

•A anemia é também um sintoma muito frequente;

•Tem tratamento e deve ser acompanhada por um especialista com experiência no diagnóstico e tratamento, pois não tratada ou descurada pode "atirar" o doente para uma cadeira de rodas;

•Pode manifestar-se por um ou mais episódios e a sintomatologia desaparecer; mas, nalguns doentes, mantém-se ativa durante toda a vida;

•O prognóstico é tanto melhor quanto mais precoce for o diagnóstico e o início do tratamento correto;

•A artrite reumatoide resulta numa reduzida qualidade de vida e numa redução significativa da esperança de vida, estimada entre 3 a 10 anos.

Ideias erradas sobre esta doença
«Nós reumatologistas gostaríamos que os doentes viessem ao médico ainda no início da doença», defende António Vilar, o que antes não acontecia porque havia uma série conceitos errados sobre esta patologia. Hoje os doentes estão mais informados e recorrem mais aos especialistas.
 
Durante muito tempo existiram algumas noções incorretas sobre a artrite reumatoide:
•Pensava-se que o «reumático» era uma doença, mas são mais de 100 patologias diferentes;

•Pensava-se que seria uma doença de velhos, não é, no Instituto Português de Reumatologia existe mesmo uma consulta só para crianças;

•Pensava-se que era causada pela humidade, mas a causa ainda não é conhecida;

•Pensava-se que as doenças reumáticas não tinham remédio, nada mais errado, algumas curam-se outras controlam-se e, sobretudo, tratam-se.

Aproximadamente 90% das pessoas com Artrite Reumatóide desenvolvem eventualmente os sintomas relacionados ao pé ou ao tornozelo. Geralmente, os sintomas aparecem em primeiro lugar nos dedos do pé e nos ante pés, e mais tarde no meio pé ou na parte traseira dos pés (retro pé), e finalmente nos tornozelos. Existem outros tipos de doenças inflamatórias que afetam o pé e o tornozelo como o spondylitis ankylosing, o arthritis psoriatic, e o syndrome de Reiter.

Sintomas
Os sintomas os mais comuns da artrite reumatoide no pé são dor, inchaço, e rigidez. Os sintomas aparecem geralmente em diversas articulações em ambos os pés. Poderá sentir a dor na articulação, na sola ou na polpa do pé. Podem desenvolver-se calos ou joanetes, e os dedos do pé podem começar a curvar endurecer em posições chamadas dedo em garra ou dedo em malha. Se o antepé e o tornozelo forem afetados, os ossos podem-se deslocar nas articulações. Isto pode causar pé raso, tendo por resultado dor e dificuldade em caminhar.

Tratamento
Muitas pessoas com artrite reumatoide podem controlar a doença e a dor com medicação e exercício. Alguns medicamentos, tais como a aspirina ou ibuprofeno, ajudam a controlar a dor. Outros, incluindo o methotrexate, o prednisone, o sulfasalazine, e os compostos do ouro, ajudam a evitar a propagação da doença. Em alguns casos, uma injeção na articulação pode ajudar aliviar o inchaço e a inflamação. Seu doutor pode também prescrever sapatos especiais (ortopédicos). Se seus dedos começarem a endurecer ou ondular, deve procurar sapatos com caixa dos dedos extra espaçosa. Pode também necessitar de um apoio plantar. Em casos mais severos, pode ser necessário a utilização de um dispositivo de suporte ortopédico moldado à medida, bengalas ou muletas. O exercício é muito importante no tratamento da artrite reumatoide. O seu médico ou fisioterapeuta podem recomendar alongamentos e exercícios do movimento.

Opções Cirúrgicas
A cirurgia pode corrigir diversas das deformidades associados com a artrite reumatoide do pé e do tornozelo, tais como joanetes e dedos do pé em malha, . Em muitos casos, entretanto, a opção cirúrgica a mais bem sucedida é imobilização (arthrodesis) da articulação. A imobilização é executada frequentemente no dedo grande do pé, no meio pé, no calcanhar, e no tornozelo. Neste procedimento, a cartilagem comum é removida; em alguns casos, algum do osso adjacente é igualmente removido. Os ossos são presos no lugar com parafusos, placas e pinos ou uma haste através dos ossos. O cirurgião pode então implantar um incerto do osso da anca ou do pé. Eventualmente, os ossos unem-se, criando um osso contínuo. Há uma perda do movimento, mas o pé e o tornozelo remanescem funcionais e geralmente livres de dor. Substituir a articulação do tornozelo com uma articulação artificial é também possível. No entanto, esta é uma técnica cirúrgica relativamente nova. Não se sabendo ainda se será bem sucedida nos joelhos e anca.

Recuperação e reabilitação
O seu médico prescreverá medicação analgésica após a cirurgia.
 
Estão aqui algumas assuntos a ter em consideração como a parte de sua recuperação:
•Peça a amigos ou a família ajuda na preparação de refeições e outras atividades da vida diária.

•Na primeira semana após a cirurgia, mantenha seu pé elevado acima do nível de seu coração tanto quanto possível.

•Faça os exercícios físicos prescritos . Ajudar-lhe-ão a ganhar força, movimento, e a habilidade em caminhar.

•Você não poderá pôr todo seu peso sobre o pé por diversas semanas, e pode necessitar sapatos especiais por vários meses.

•Você poderá recomeçar atividades diárias provavelmente 3 a 4 meses após a cirurgia.

A artrite reumatoide é uma doença progressiva que não tem cura atualmente. No entanto, a medicação, os exercícios, e a cirurgia podem ajudar diminuir os efeitos da doença e podem retardar seu progresso.

Em Resumo:
A artrite reumatoide é um tipo de doença das articulações grave que se apresenta sobre várias formas. Em todas as variantes, provoca inflamação, dor, e rigidez nas articulações afetadas. As pessoas com artrite colocam problemas de acomodação quando a doença evolui para deformidades.

Necessidades em calçado:
Todas estas doenças, quando afetam os pés beneficiam com sapatos com apoio e bom amortecimento e cortes macios, é especialmente recomendável procurar calçado com maior volume disponível, especialmente em caso de deformidades (formas mais largas e altas), como por exemplo o calçado ortopédico, e substituir as palmilhas originais por palmilhas personalizadas. Especialmente adequado será o calçado com perfil tipo balancim de plataforma estável, assim como o calçado com o corte superior expansível tipo "lycra". Fechos em velcro facilitam o calçar e descalçar. Entradas extra espaçosas facilitam o calçar.

Calçado adequado para artrite reumatoide
 
Calçado extraleve com corte expansível, tipo "lycra"
 
 

Meias
Alguns estudos mostraram que as meias desempenham um papel importante no alívio dos pés com artrite reumatoide, nomeadamente as meias com muita felpa, ajudando a distribuir as pressões plantares e o choque dos impactos.
 
Fonte calçadoesportivo.com

Novas orientações de tratamento visam a aumentar qualidade de vida de pessoas com artrite reumatoide

Especialista gaúcho que participou da atualização de condutas médicas comenta as orientações

A artrite reumatoide é caracterizada por inflamação nas articulações ou juntas, mas outros órgãos também podem ser afetados, como os pulmões, olhos e vasos sanguíneos.

De acordo com o médico Claiton Brenol, gestor do Serviço de Reumatologia do Hospital Mãe de Deus e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a inflamação persistente das articulações, se não tratada de forma adequada, pode levar à destruição das juntas, o que ocasiona deformidades, limitações para o trabalho e para as atividades da vida diária.

— Além dessas consequências no sistema musculoesquelético, outras doenças são comuns nesses pacientes, como problemas na tireoide, osteosporose, colesterol elevado e doenças cardíacas — afirma Brenol.

Por sua larga experiência na coordenação do ambulatório de artrite reumatoide do Hospital de Clinicas de Porto Alegre, o Brenol foi convidado para elaborar, juntamente com outros membros da Comissão de Artrite Reumatoide da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), recomendações atualizadas sobre o diagnóstico e tratamento das comorbidades (doenças associadas) da artrite reumatoide a fim de instruir os médicos brasileiros, especialmente reumatologistas.

O especialista comenta que essas recomendações são importantes para o diagnóstico precoce e tratamento adequado da doença.

— Poderão melhorar os resultados clínicos, permitir o gerenciamento das comorbidades, diminuir a mortalidade e melhorar a qualidade de vida desses pacientes — diz o médico.

Confira as novas orientações, publicadas na Revista Brasileira de Reumatologia:

:: Evitar doses elevadas de corticoides por períodos prolongados.

:: Análise regular de densitometria deve ser efetuada em pacientes com mais de 50 anos e mais jovens em corticoterpia em dose maior que 7,5 mg de prednisone por mais de três meses.

:: Pacientes devem ser instruídos a evitar quedas, aumentar a ingestão de cálcio e exposição ao sol, e praticar exercícios físicos com frequência.

:: Acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, com a participação ativa de um reumatologista, é recomendado para o tratamento e monitoramento das comorbidades.

Fonte Zero Hora

Mulheres que fazem pilates tendem a melhorar desempenho sexual

Instrutora indica exercícios que podem ser realizados em casa

Por causa dos exercícios para a região da pélvis, mulheres que fazem pilates tendem a melhorar o desempenho sexual, diz a instrutora de pilates Thaís Jacomeli, do Centro de Bem-Estar Levitas, de São Paulo. Segundo a ela, atividades para melhorar a postura, aliviar eventuais dores lombares e aumentar a flexibilidade — todas bastante comuns no pilates — também estimulam a irrigação sanguínea da pélvis. Isso aumenta a sensibilidade local e pode tornar o orgasmo mais fácil de ser alcançado.

— As técnicas são simples e podem ser feitas em casa. O mais importante é entender o movimento e a contração desejada, até conseguir, com muito treinamento, reproduzir essa contração do assoalho pélvico no dia-a-dia e durante o ato sexual — afirma Thaís.

A seguir, ela indica alguns exercícios baseados no pilates, mas que podem ser feitos em casa mesmo sem aparelhos.

::: Deite de costas, com joelhos flexionados e pés ligeiramente afastados. Se concentre na posição do quadril e assegure que esteja numa posição confortável, sem dor. Contraia o abdômen, sem mexer o tronco, levando o umbigo em direção do chão, encolhendo a barriga. Mantenha essa contração por três segundos e solte. Repita o movimento quartro vezes.

::: Agora cole um joelho no outro, ainda flexionados. Empurre um contra o outro durante três segundos e solte. Repita essa contração quatro vezes para estimular a musculatura pélvica.

::: É muito importante entender a contração que queremos aqui: mantenha a posição do primeiro exercício e se imagine prendendo o xixi. Pode parecer estranho, mas para a contração efetiva da musculatura genital, precisamos desse comando. Expire contraindo os músculos da vagina, conte até 30 e relaxe inspirando. Repita esse exercício quatro vezes.

::: Ainda partindo da mesma posição, articule o quadril (encostando a lombar completamente no chão), contraia glúteos e eleve o quadril devagar, desencostando as vértebras do chão até a altura dos ombros. Nessa posição de ponte, inspire abrindo os joelhos e expire fechando. Repita o movimento quatro vezes, partindo do chão para a posição de ponte.

::: Para avançar o exercício anterior, coloque uma bola de plástico ou almofada entre os joelhos e aperte por 30 segundos. Repita quatro vezes. Se sentir dor ou desconforto, não repita mais o movimento.

::: Além dos exercícios básicos de fortalecimento pélvico, é possível estimular a flexibilidade da seguinte maneira: deite de costas, sola dos pés unidas com joelhos abertos. Mantenha nessa posição por 30 segundos, inspirando e expirando lentamente.

Fonte Zero Hora

Compulsão por comida é uma doença que pode ser controlada por reeducação alimentar

Entenda qual é a relação entre a ingestão e os sentimentos e como as emoções afetam sua dieta
 
Um dia cheio, uma reunião estressante, uma briga imprevisível ou uma vida parada demais. Você está cansado, irritado, desmotivado. Mas não é por isso que vai se meter com drogas, embarcar em uma viagem maluca ou largar tudo de mão. Não:sua válvula de escape é muito mais aceitável socialmente, quase imperceptível, chega disfarçada de necessidade humana: a alimentação.

– Só um pedacinho – pensa.

E lá se vai o bolo ou a caixa inteira de bombons.

Se você já passou por algo parecido, é bom ficar atento: você pode ser um viciado em comida.

O novo distúrbio alimentar – que ainda não está na classificação internacional das doenças, mas deve entrar na lista nos próximos anos – se chama “transtorno da compulsão alimentar periódica” (Tcap). A pessoa come em demasia pelo menos duas vezes por semana durante seis meses. A diferença entre se alimentar em excesso e ter a enfermidade está justamente no psicológico. Perceba: depois de devorar um prato, aflora a culpa? É um indicativo.
 
Ainda para se enquadrar como dependência, o especialista em transtornos alimentares e médico psiquiatra do Programa de Atenção aos Transtornos Alimentares da Universidade Federal de São Paulo (Proata), Glauber Higa Kaio, considera que “é preciso que a pessoa coma mais do que o intencionado, queira parar e não consiga e continue com o hábito, apesar de saber das consequências”.
 
E põe consequências nisso. Cerca de 50% das mortes, por ano no Estado em pessoas com mais de 40 anos, são causadas por doenças crônicas não-transmissíveis – como câncer arterial, infarto, derrame, diabetes, doenças de aparelho digestivo, metabólicas, entre outras – informa o diretor da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran) do Rio Grande do Sul, o nutrólogo Paulo Henkin. Os óbitos poderiam ser evitados com uma alimentação sadia.
 
– É simples: se a pessoa não cuida do que come, mais tarde terá que cuidar de uma doença – diz.
 
Uma fuga da realidade
O que os cientistas estão descobrindo é que existe uma relação entre o controle do que engolimos e do que sentimos.
 
– Ingerir é uma forma rápida de suprir uma dor psíquica. É uma fuga ao nervosismo, à depressão, à ansiedade – analisa a coordenadora do serviço de psicologia do Hospital Universitário Ulbra/Mãe de Deus, a psicóloga Alessandra Wolf.
 
Segundo Alessandra, é normal consumir para “silenciar momentaneamente uma situação difícil”, pois os alimentos “fornecem uma sensação imediata de prazer”.
 
Pesquisas recentes apontam que a comida aciona substâncias que agem no bem-estar emocional. Quando se está feliz, os níveis dessas substâncias estão altos. Quando se está triste, ao contrário. E aí seu corpo clama por doses extras de entusiasmo, que vem geralmente em forma de doces, pães, salgadinhos, carne gorda...
 
– Esses alimentos têm a capacidade de satisfazer nossas emoções a curto prazo. Porém, o efeito deles em nosso organismo não dura muito tempo, o que nos leva a querer esses alimentos toda vez que temos ápices emocionais – justifica o autor americano de Dieta das Emoções, o psicoterapeuta e especialista em recuperação de dependências Mike Dow.
 
Ou seja: não é por falta de perseverança ou disciplina que você não consegue resistir:
 
– Essas substâncias agem na mesma região do sistema nervoso central que atuam outras drogas, como álcool e cocaína, que liberam uma sensação de bem-estar e prazer e podem gerar dependência – diz o doutor sobre a compulsão em açúcar e pesquisador do Centro de Pesquisa em Álcool e Drogas do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Marco Aurélio Camargo da Rosa.
 
Porém, nem toda vontade incontrolável de comer está associada a estas substâncias. Aliás, essa ligação está começando a ser estudada:
 
– Acreditamos que possa haver uma dependência em açúcar, mas ainda é preciso muito estudo para confirmar – afirma Marco Rosa.
 
Segundo o presidente do departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Marcio Mancini, outros fatores devem ser levados em conta como o fator genético, metabolismo e outras desregulações nas regiões cerebrais.

Secando sem cirurgia
Neiva Terezinha Carraro, 61 anos, está faceira. E a alegria vem em números: desde setembro de 2011, emagreceu 17 quilos – sem cirurgia – e o número das calças baixaram de 48 para 40.
 
– Não tem segredo: tem que ter perseverança – aconselha a diretora de escola estadual que frequentemente trocava o almoço por uma torta inteira de limão.

A antiga dependente de doces fez uma reeducação alimentar e jura que hoje uma manga a satisfaz tanto quanto um bolo.
 
– Reaprendi os gostos dos alimentos, a apreciar o sabor natural – diz em meio a uma dúzia de laranja, limas, limão, maçã, melão e abacaxi, que têm dias contados – em menos de uma semana ela tem que refazer o estoque na feira de alimentos naturais, pois só compra produtos livres de agrotóxico.

– As frutas não são aquelas bonitonas de supermercado, mas são as melhores para o meu organismo. É que eu não gosto de coisas que não são naturais. Quando pensei em emagrecer, descartei a chance de fazer cirurgia. É como meu rosto, tem umas ruguinhas, mas são naturais e contam minha história – fala.

Quando revira o armário, mal acredita que aquelas roupas a serviam. Começou a engordar na menopausa, época que coincidiu com alguns problemas emocionais, e quando se deu conta estava “dona balofa”, como ela mesma se apelidou. Foi a hora de dar uma reviravolta. Buscou um nutrólogo e atualmente só conta benefícios:

– As roupas ficam bonitas, as pessoas te elogiam, me sinto muito mais disposta e com energia, minha pele ficou muito melhor, minhas unhas mais fortes – comenta com o esmalte rosa.
 
 E ainda intima os demais:
 
– Se eu, uma pessoa com mais idade (tem 61 anos) consegui, por que os outros não conseguiriam? – pergunta ela, que, logo depois, ao comentar das pernas mais finas, confidencia: – E nem fiquei com pelanca, viu?
 
Substâncias do prazer
A serotonina e a dopamina são responsáveis pela sensação de bem-estar. Essas substâncias são produzidas naturalmente pelo corpo, quando estamos alegres, temos altos níveis e vice-versa. Alguns antidepressivos e drogas aumentam a produção, deixando a pessoa mais alegre. Certos tipos de comida também têm esse poder, mas, assim como as drogas, se consumidas indiscriminadamente, podem levar à dependência – e a pessoa só fica bem se está recebendo essas “doses extras de entusiasmo”. A teoria descrita pelo autor Mike Dow, em Dieta das Emoções, vê como solução trocar as fontes por alimentos saudáveis – e acrescentar atividades que dão prazer, desde as físicas até as afetivas.

Serotonina
O que é?
É uma substância responsável pela calma, paz e bem-estar. Pessoas ansiosas, estressadas ou inseguras geralmente tem nível baixo desta substância.

Onde encontramos?
Carboidratos e açúcar.

Substituições saudáveis
Ervilha, ameixa, laranja, espinafre, cream cheese (light), arroz integral, galeto (sem ser frito, nem à milanesa), camarão, feijão, pistache, tomate e azeite de oliva extravirgem.
Dopamina
O que é?

Substância responsável pela energia, empolgação e vivacidade. Pessoas deprimidas, letárgicas ou com uma vida tediosa e restrita geralmente tem nível baixo de dopamina.

Onde encontramos?Alimentos ricos em gordura: carne vermelha gorda, frituras, sobremesas gordurosas, salgadinhos e bebidas com alto nível de cafeína.

Substituições saudáveisFrango e porco (sem serem fritos ou à milanesa), ovos, salmão, atum, ervilha, feijão, brócolis, morango, mostarda, tomate e lentilha.

* Fonte: Livro “Dieta das Emoções”, de Mike Dow, editora Leya
 
Comida perfeita x corpo perfeito
A mídia, segundo o psiquiatra e autor do livro Emagrecer Também é Marketing José Rui Bianchi, promove duas idealizações que são incompatíveis: o corpo “perfeito” e a comida “perfeita”.

– Na nossa cultura, a magreza adquire outros status, como a imagem de também ser bonito, perfeito, ter sucesso, poder e riqueza – diz o especialista em transtornos alimentares e médico psiquiatra do Programa de Atenção aos Transtornos Alimentares da Universidade Federal de São Paulo (Proata), Glauber Higa Kaio.
 
De um lado, propagandas alardeiam a felicidade vinda de hambúrgueres, pizzas, doces e tudo que estimula o paladar e engorda a pessoa. De outro, corpos sarados e esbeltos se exibem nas telas, como se ser magro e saudável não demandasse muito esforço e dedicação.
 
Para manter o controle da comida, “é necessário muito controle emocional, o que significa ser metódico em relação a alimentação e estilo de vida. Esse ser metódico quer dizer sufocar certos prazeres em favor de uma boa alimentação. Isto não é fácil”, julga Bianchi.
 
 Fonte Zero Hora