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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Correr de costas treina o cérebro e protege as articulações

A marcha reversiva trabalha lateralidade, equilíbrio, coordenação, ritmo e reduz o impacto sobre as articulações


Em alguns esportes como futebol, vôlei, basquete, em certos momentos os atletas são obrigados a recuar, andando e até fazendo pequenas corridas de costas, para dificultar o avanço do adversário ou para dominar uma bola. Mas andar ou correr de costas continuamente é outra história. Ou melhor, outra modalidade.

A atividade existe – inclusive são realizadas competições do gênero no mundo todo – e leva o nome de marcha reversiva (MR), prometendo benefícios como melhora da capacidade física e manutenção da saúde. Esse tipo de corrida começou a ser praticado na China como filosofia, mas foi nos Estados Unidos que ganhou status de esporte.

“Experimente reconstruir sua maneira de ver o mundo: nós não andamos para trás e sim andamos para frente, de costas”, defende o professor de educação física e fisiologista do exercício Pablo Galletto, especialista em MR no Brasil.

Segundo ele, a atividade usa procedimentos para quebrar padrões psíquicos e corporais. “A marcha reversiva propicia novos estímulos, faz uma 'bagunça cerebral', forçando todas as estruturas a se reorganizarem e evoluírem”, diz Galletto.

Com essa “revolução no cérebro”, ocorre melhora de psicomotricidade, propriocepção, ritmo, consciência espacial, lateralidade, equilíbrio e coordenação, entre outras coisas.
“Essas qualidades também podem impulsionar o indivíduo a ter uma visão diferente do ambiente, de seu próprio corpo e de suas possibilidades”.

Por ser uma atividade aeróbica, ainda ajuda na melhora da capacidade cardiopulmonar, aumenta o condicionamento e a queima calórica.

“Uma recente pesquisa apresentada no congresso anual do Colégio Americano de Medicina do Esporte (ACSM) testou a MR na recuperação de lesões de joelhos. O trabalho mostrou que aqueles que utilizavam bicicletas ergométricas e aparelho elíptico (também chamado transport) pedalando para trás alcançavam melhores condições cardiovasculares e recuperação mais rápida de lesões, quando comparados a indivíduos que faziam o movimento normal, para frente”, conta Galletto.

Assim como qualquer outra atividade física, a marcha reversiva requer orientação de um profissional. O ideal é fazer um treinamento individualizado, com três sessões semanais de cerca de 40 minutos cada. Para quem quer se iniciar na prática, Galletto recomenda o seguinte esquema:

1ª e 2ª semanas
- Três treinos por semana, de 40 minutos cada, em dias alternados
- Antes de começar, alongue membros inferiores, costas, ombro e pescoço
- Faça exercícios educativos: caminhe e saltite lateralmente; ande elevando o joelho na altura do quadril; ande nas pontas dos pés e nos calcanhares
- Intercale 5 minutos de corrida leve com 1 a 2 minutos de marcha reversiva (MR), tomando cuidado para não cair na hora da inversão
- Finalize com alongamento

3ª e 4ª semanas
- Três treinos por semana, de 40 minutos cada, em dias alternados
- Antes de começar, alongue membros inferiores, costas, ombro e pescoço
- Faça exercícios educativos: caminhe e saltite lateralmente; ande elevando o joelho na altura do quadril; ande nas pontas dos pés e nos calcanhares
- Vá evoluindo de acordo com adaptação do corpo, intercalando 5 minutos de corrida leve com 3 minutos de MR; 5 minutos de corrida leve com 4 minutos de MR; até chegar a 5 minutos de corrida leve com 5 minutos de MR
- Finalize com alongamento

Segurança
A falta de coordenação motora é uma das principais dificuldades que o corredor enfrenta no início. E vale ressaltar que a MR é vetada para pessoas que tenham labirintite, hérnia ou protrusão de disco ou qualquer outra patologia que impeça a atividade física.

Para a prática segura, já que você estará de costas, é preciso atenção. “Pratique em um local com bom calçamento. Ou na academia, utilizando a esteira e o elíptico, fazendo, por exemplo, três minutos para frente e um para trás”, aconselha Mauro Guiseline, professor da Faculdade de Educação Física da Uni-FMU e diretor técnico da Academia Runner.

“A modalidade traz benefícios musculares, acionando os músculos da parte de trás das pernas e fortalecendo os músculos da coxa, minimizando também o impacto nos joelhos. E ainda melhora equilíbrio e coordenação”, reforça Guiseline.

O treinador Pablo Galletto, que descobriu os benefícios da MR aos 16 anos, durante a reabilitação de um acidente de bicicleta, especializou-se na modalidade e agora faz mestrado em neuropsicologia para estudar melhor as reações da marcha reversiva em portadores de Doença de Alzheimer.

Fonte IG

Casos de câncer cresceram 20% em uma década no mundo, diz ONG

São registrados 12 milhões de novos casos ao ano - número superior à população da cidade de São Paulo


A incidência de câncer no mundo cresceu 20% na última década, com 12 milhões de novos casos ao ano, informou nesta quarta-feira a ONG World Cancer Research Fund (WCRF). Para efeitos comparativos, na última década, a população global passou de 6,2 bilhões de pessoas para 6,9 bilhões (aumento de cerca de 11%), segundo estatísticas da ONU.

Os cálculos do WCRF, feitos a partir de dados da Organização Mundial da Saúde, apontam que cerca de 2,8 milhões desses casos estão relacionados à alimentação, às atividades físicas e ao peso da população, "número que deve crescer dramaticamente ao longo dos próximos dez anos", segundo a ONG.

O alerta é feito em antecipação à conferência da ONU, entre 19 e 20 de setembro, sobre as chamadas doenças não transmissíveis - câncer, males cardiovasculares, doenças respiratórias crônicas e diabetes. "As doenças não transmissíveis são uma ameaça ao mundo inteiro e, em particular, países em desenvolvimento", diz comunicado da WCRF.

Brasil
No caso do Brasil, os dados mais recentes levantados na pesquisa, disponibilizados pelo banco de dados Globocan, da OMS, datam de 2008 e apontam que os tipos mais comuns de câncer são, entre os homens, o de próstata (com 41,6 mil casos registrados) e pulmão (16,3 mil). Entre as mulheres brasileiras, a maior incidência era de câncer de mama(42,5 mil casos) e de colo do útero (24,5 mil).

Para a WCRF, também aqui muitos casos de câncer têm relação com o estilo de vida. "Estimamos que cerca de 30% dos tipos de câncer que estudamos no Brasil estão relacionados à dieta, às atividades físicas e ao peso", disse por e-mail à BBC Brasil um porta-voz da ONG, Richard Evans.

"Com relação ao câncer de intestino, um dos tipos de câncer mais ligados ao estilo de vida, estimamos que 37% dos casos brasileiros estejam relacionados a esses fatores."

Dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009, do IBGE, apontam um ritmo crescente de obesidade entre as crianças brasileiras: cerca de 16% dos meninos e 12% das meninas com idades entre 5 e 9 anos são hoje obesas no país, quatro vezes mais do que há 20 anos. O aumento recente da renda média do brasileiro levou à substituição dos alimentos naturais pelos industrializados e a maiores níveis de estresse e sedentarismo, que estão por trás do crescimento dos índices de obesidade na população, segundo analistas ouvidos pela BBC Brasil em agosto. O movimento foi acompanhado por um aumento nas taxas de excesso de peso, que passaram de 42,7%, em 2006, para 48,1%, em 2010, segundo pesquisa do Ministério da Saúde.
Fonte IG

Pode beber cerveja preta durante a gestação?

Apesar da crença popular, não há evidências científicas da relação entre a ingestão da bebida e a amamentação


Grávidas não podem beber cerveja preta para produzir leite. Todos os especialistas concordam que a afirmação de que beber cerveja preta aumenta a produção de leite não passa de um mito. “A produção do leite é natural. O que mantém a produção necessária é a sucção permanente do bebê”, explica o médico ginecologista e administrador em saúde pública Odair Albano.

Debora Rodrigueiro, professora do departamento de Morfologia e Patologia da PUC-SP, afirma que apesar de algumas marcas apresentarem teor alcoólico inferior ao da cerveja clara, isso não é desculpa para consumir a bebida durante a gestação. A regra é a mesma para o consumo de qualquer bebida alcoólica, lembrando dos riscos para a SAF (Síndrome Alcoólica Fetal).

Mas é indicado que a mulher que amamenta consuma bastante líquido. “Os líquidos ajudam na produção do leite, preferencialmente os líquidos nutritivos, como sucos de frutas naturais, leite e água”, afirma Rita Goulart, professora de nutrição da Universidade São Judas e consultora técnica do Conselho Regional de Nutricionista em São Paulo.

Fonte IG

Mulheres que bebem moderadamente envelhecem melhor


Uma taça de vinho ou meio litro de cerveja por dia são suficientes para garantir uma velhice mais saudável

O estudo, publicado na revista científica PLoS Medicine, concluiu que as mulheres que bebiam com moderação - meio litro de cerveja, uma taça de vinho ou uma dose de destilado por dia - tinham chances bem maiores de chegar com saúde aos 70 anos do que as que bebiam demais ou do que as abstêmias.

A análise dos hábitos de 14 mil mulheres também concluiu que é melhor beber menores quantidades ao longo da semana que concentrar o consumo de álcool nos fins de semana. Em comparação com abstêmias, mulheres na faixa dos 50 anos que bebiam de 15g a 30g de álcool (uma a duas bebidas) por dia tinham 28% mais chance de atingir o que os cientistas americanos chamaram de "envelhecimento saudável", que significa um bom nível geral de saúde, livre de problemas como câncer, diabetes e doenças cardíacas a partir dos 70 anos.

Os especialistas não sabem, no entanto, se é o álcool que gera o benefício ou se outras coisas que acontecem simultaneamente nas vidas dessas mulheres que as tornam mais saudáveis. Os pesquisadores dizem que tentaram controlar fatores como fumo, que poderiam afetar os resultados.

'Não é preciso começar agora'
Estudos anteriores já mostraram que o consumo moderado de álcool - não mais do que duas ou três unidades por dia - está ligado a um menor risco de problemas cardíacos e outras doenças. Além disso, cientistas também mostraram que o álcool pode ter um impacto positivo no corpo, reduzindo a incidência de inflamações, colesterol alto e resistência à insulina.

As bebidas alcoólicas já foram relacionadas, no entanto, a doenças como o câncer de mama. "Quantidades moderadas de álcool podem oferecer alguma proteção contra doenças cardíacas, especialmente para mulheres que já passaram pela menopausa, mas é importante não exagerar", diz Natasha Stewart, da ONG British Heart Foundation. "Beber demais não protege o coração e pode inclusive levar a danos nos músculos cardíacos, derrame e pressão alta. Para quem não bebe, certamente não é preciso começar agora."

Fonte IG

Johnson & Johnson tem 40 vagas para trainee

Marca internacional de produtos de saúde oferece carreira para recém-formados em todas as áreas. Inscrições até 12 de setembro


Está é a última chamada para as inscrições do Jovens Talentos Trainee 2012 da Johnson & Johnson do Brasil. Candidatos de todo o País, graduados em cursos superiores entre dezembro de 2009 e dezembro de 2011, podem se inscrever até 12 de setembro a uma das 40 vagas do programa. Para participar, é necessário ter inglês fluente (escrita, leitura e conversação), disponibilidade para viajar. O programa será realizado durante dois anos em São Paulo e São José dos Campos (SP).


Seleção - O processo de seleção será composto de Triagem e ranking de pré-requisitos, checagem dos valores da empresa, estudo de caso e dinâmica de grupo, teste oral de inglês e painel de competências. Os aprovados irão trabalhar nas áreas Comercial, Customer Development, Marketing e Vendas, Recursos Humanos, Economia da Saúde, Finanças, Pesquisa e Desenvolvimento e Regulatory Affairs, desenvolvendo projetos e atividades de neócios da empresa.

Inscrição - Os interessados devem se inscrever até o dias 12 no site da Cia de Talentos.

Sobre a empresa - A Johnson & Johnson do Brasil é uma empresa voltada para a saúde e bem-estar. No Brasil desde 1934, a empresa emprega cerca de cinco mil funcionários atua em três setores: Johnson & Johnson Produtos para Consumo, Johnson & Johnson Medical Devices e a farmacêutica Janssen-Cilag.
Fonte IG