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terça-feira, 18 de setembro de 2012

Poejo

Nome científico
Mentha pulegium L.

Nomes alternativos
Erva-de-são-lourenço, poejo-real, menta-selvagem, poejo-das-hortas, hortelã-miúda.

Descrição
Planta da família da menta, prolifera-se rapidamente em terrenos úmidos com sombra parcial. Seus caules eretos são bem ramificados e chegam a medir entre 30cm e 40cm.

Originário da Europa e oeste da Ásia, o poejo tem folhas ovaladas pequenas, levemente serrilhadas e diminutas flores rosadas ou lilases. Suas folhas têm um aroma forte de menta e, embora com sabor menos agradável que a hortelã ou hortelã-pimenta, ele pode ser usado na culinária.

Parte utilizada
Caules, folhas e flores (partes aéreas).

Uso medicinal
Indicado como expectorante em afecções respiratórias, estimulante do apetite, no tratamento de perturbações digestivas, espasmos gastrointestinais, cálculos biliares e colecistite.

Modos de uso
Infusão, tintura, xarope e na composição de fitoterápicos como Poejan e Melpoejo.

Cuidados e contraindicações
Não deve ser utilizada na gravidez, lactação e em crianças menores de 6 anos. Deve-se evitar o uso prolongado, a inalação e a utilização por pacientes que sofram de doenças dos rins ou do fígado.

Efeitos colaterais
Dores de estômago, dor, náusea, vômitos, queimação na garganta, febre, inquietação, convulsões, tonturas, problemas de visão ou audição, pressão alta, aborto, insuficiência pulmonar, dano cerebral. Em doses altas ou por longos períodos de uso, pode causar danos ao fígado e rins.

Fonte iG

Infarto

Definição
Também chamado de ataque cardíaco, o infarto acontece quando os vasos sanguíneos que fornecem sangue ao coração ficam bloqueados, impedindo que chegue oxigênio suficiente ao órgão. O músculo cardíaco morre ou fica danificado permanentemente. Os médicos chamam isso de infarto do miocárdio.

Nomes alternativos
Infarto do miocárdio; IM; infarto agudo do miocárdio; infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST; infarto do miocárdio sem supradesnivelamento do segmento ST

Causas, incidência e fatores de risco
A maioria dos ataques cardíacos é causada por um coágulo sanguíneo que bloqueia uma das artérias coronárias. As artérias coronárias levam sangue e oxigênio para o coração. Se o fluxo sanguíneo estiver bloqueado, o coração ficará sem oxigênio e as células cardíacas morrerão.

Na aterosclerose, a placa se acumula nas paredes das artérias coronárias. Essa placa é constituída de colesterol e outras células.

O ataque cardíaco pode ocorrer devido aos seguintes fatores:
A formação lenta da placa pode praticamente bloquear uma das artérias coronárias. Poderá ocorrer um ataque cardíaco se o sangue que fluir através do bloqueio não contiver oxigênio suficiente. Isso é mais provável de ocorrer durante exercícios físicos
 
A própria placa apresenta fendas (fissuras) ou lacerações. As plaquetas sanguíneas grudam nessas lacerações e formam um coágulo sanguíneo (trombo). Um ataque cardíaco poderá ocorrer se este coágulo sanguíneo bloquear completamente a passagem de sangue rico em oxigênio para o coração. Esta é a causa mais comum.
 
Ocasionalmente, o estresse emocional ou físico repentino significativo, inclusive uma doença, pode desencadear um ataque cardíaco.

Os fatores de risco para ataque cardíaco e para doença arterial coronária incluem:
  • Idade avançada (acima de 65)
  • Sexo masculino
  • Diabetes
  • Histórico familiar de doença arterial coronária (fatores genéticos ou hereditários)
  • Pressão arterial alta
  • Fumo
  • Dieta com gordura em excesso
  • Níveis de colesterol prejudiciais à saúde, especialmente colesterol LDL ("ruim") alto e colesterol HDL ("bom") baixo
  • Doença renal crônica
 
Sintomas
A dor no peito é o principal sintoma de ataque cardíaco. Você pode sentir dor em apenas uma parte do seu corpo ou ela pode se mover do tórax para os braços, ombros, pescoço, dentes, mandíbula, área do abdome ou costas.

A dor pode ser forte ou branda. Ela é descrita como:
- Uma cinta apertada ao redor do peito
- Má digestão
- Algo pesado colocado sobre o peito
- Aperto ou pressão pesada
 
A dor geralmente dura mais que 20 minutos. Repouso e um medicamento chamado nitroglicerina podem não aliviar completamente a dor de um ataque cardíaco. Os sintomas também podem passar e voltar.

Outros sintomas de um ataque cardíaco incluem:
  • Ansiedade
  • Tosse
  • Desmaio
  • Tontura, vertigem
  • Náusea ou vômito
  • Palpitações (sensação de que o coração está batendo rápido demais ou irregularmente)
  • Falta de ar
  • Sudorese, que pode ser excessiva
 
Algumas pessoas (idosos, diabéticos e mulheres) podem sentir pouca ou nenhuma dor no peito. Ou podem ainda ter sintomas pouco comuns (falta de ar, cansaço, fraqueza). Uma "doença cardíaca silenciosa" é uma doença cardíaca sem sintomas.

Exames e testes
Várias fases podem ser vistas por meio de traçados de ondas de ECG após um ataque cardíaco:
- A fase hiperaguda se inicia imediatamente após um ataque cardíaco
- A fase totalmente evoluída começa de algumas horas a alguns dias após um ataque cardíaco
- A fase de resolução aparece algumas semanas após o ataque
- A fase crônica estabilizada é a última fase e normalmente tem alterações patológicas permanentes em comparação a um rastreamento por ECG normal.

O ataque cardíaco é uma emergência médica. Se você tiver sintomas de um ataque cardíaco, procure ajuda médica imediatamente.

Ligue para 192 ou seu número de emergência local de imediato. NÃO tente ir para o hospital dirigindo. NÃO DEMORE, pois você tem risco maior de morte cardíaca súbita nas primeiras horas após um ataque cardíaco.

O médico realizará um exame físico e auscultará seu tórax com um estetoscópio. O médico poderá auscultar sons anormais em seus pulmões (chamados de estalidos), um sopro cardíaco ou outros sons anormais.

Você poderá ter uma pulsação rápida. Sua pressão arterial poderá ser normal, alta ou baixa.

Os testes para observar seu coração incluem:
  • Angiografia coronária
  • Tomografia computadorizada
  • Ecocardiografia
  • Eletrocardiograma (ECG)
  • Ressonância magnética
  • Ventriculografia nuclear

Os exames de sangue podem ajudar a mostrar se você tem lesões no tecido cardíaco ou um alto risco de ataque cardíaco. Esses testes incluem:
  • Troponina I e troponina T
  • CPK e CPK-MB
  • Mioglobina sérica
 
Tratamento
Se você teve um ataque cardíaco, precisará permanecer no hospital, provavelmente na unidade de tratamento intensivo (UTI). Você será ligado a uma máquina de ECG, para que a equipe de assistência médica possa verificar se seu coração está batendo.

Os batimentos cardíacos irregulares (arritmias) são a principal causa de morte nas primeiras horas após um ataque cardíaco. Essas arritmias podem ser tratadas com medicamentos ou desfibrilação/cardioversão elétrica.

A equipe de assistência médica lhe dará oxigênio, mesmo que os níveis de oxigênio no sangue estejam normais. Isso é feito para que os tecidos do corpo tenham acesso fácil ao oxigênio e seu coração não tenha que trabalhar com tanta dificuldade.

Uma linha intravenosa (IV) será colocada em uma de suas veias. Medicamentos e líquidos passam por esta IV. Talvez seja necessário inserir um tubo na bexiga (cateter urinário) para que os médicos possam ver quanto líquido seu corpo expele.

Angioplastia e colocalçao de Stent
A angioplastia, também chamada de intervenção coronária percutânea (ICP) é o melhor procedimento de emergência para abrir as artérias em alguns tipos de ataques cardíacos.

De preferência, ela deve ser realizada dentro de 90 minutos após a chegada ao hospital e nunca depois de 12 horas após um ataque cardíaco.

A angioplastia é um procedimento para abrir vasos sanguíneos estreitados ou bloqueados que fornecem sangue ao coração.

O stent de artéria coronária é um pequeno tubo metálico que se abre (expande) dentro de uma artéria coronária. Ele é frequentemente colocado após uma angioplastia. O stent ajuda a impedir que a artéria se feche novamente. O stent farmacológico contém um medicamento que ajuda a impedir que a artéria se feche.

Terapia Trombolítica (medicamentos que dissolvem coágulos)
Dependendo dos resultados do ECG, determinados pacientes podem receber medicamentos para dissolver o coágulo. O ideal seria que esses medicamentos fossem ministrados até 3 horas após o paciente ter começado a sentir a dor no peito. Isso é chamado de terapia trombolítica. O medicamento é ministrado pela primeira vez por uma IV. Anticoagulantes administrados por via oral podem ser prescritos mais tarde para prevenir a formação de coágulos.

A terapia trombolítica não é apropriada para pessoas que tenham:
  • Hemorragia na cabeça (hemorragia intracraniana)
  • Anormalidades cerebrais como tumores ou malformações de vasos sanguíneos
  • Acidente Vascular Cerebral (AVC) nos últimos 3 meses (ou possivelmente mais tempo)
  • Lesão na cabeça nos últimos 3 meses

A terapia trombolítica é extremamente perigosa em mulheres grávidas ou em pessoas que:
  • Tenham um histórico de uso de anticoagulantes como coumadin
  • Foram submetidas a uma cirurgia de grande porte ou sofreram uma lesão grave nas últimas 3 semanas
  • Tiveram hemorragia interna nas últimas 2 a 4 semanas
  • Têm doença ulcerosa péptica
  • Têm hipertensão grave

Outros medicamentos para ataques cardíacos
São usados vários medicamentos diferentes para tratar ou prevenir ataques cardíacos. A nitroglicerina ajuda a reduzir a dor no peito. Também é possível receber medicamentos fortes para aliviar a dor.

Os medicamentos antiplaquetários ajudam a impedir a formação de coágulos. A aspirina é um medicamento antiplaquetário. Outro exemplo é o clopidogrel (Plavix). Pergunte a seu médico qual desses medicamentos você deve tomar. Sempre fale com seu médico antes de interromper o uso de qualquer um desses medicamentos.

Durante o primeiro ano após um ataque cardíaco, você provavelmente tomará ácido acetilsalicílico e clopidogrel todos os dias. Depois disso, seu médico poderá receitar apenas ácido acetilsalicílico
Se você já fez uma angioplastia e tem um stent coronário colocado após o ataque cardíaco, é possível que precise tomar clopidogrel com a aspirina por mais de um ano

Outros medicamentos que você poderá receber durante ou após um ataque cardíaco incluem:
  • Betabloqueadores (como metoprolol, atenolol e propranolol) que ajudam a reduzir a tensão no coração e a pressão arterial
  • Inibidores da ECA (como ramipril, lisinopril, enalapril ou captopril) que são usados para prevenir insuficiência cardíaca e reduzir a pressão arterial
  • Medicamentos redutores de lipídios, especialmente estatinas (como lovastatina, pravastatina, sinvastatina, atorvastatina e rosuvastatina) que reduzem os níveis de colesterol no sangue para impedir que a placa aumente. Eles podem reduzir o risco de outro ataque cardíaco ou morte
 
Sempre fale com seu médico antes de interromper o uso de qualquer medicamento, principalmente os mencionados acima. Interromper o uso ou alterar a quantidade desses medicamentos pode colocar a vida em risco.

Cirurgia de Bypass da artéria coronária
A angiografia coronária pode revelar doença arterial coronária grave em vários vasos ou um estreitamento da artéria coronária principal esquerda (o vaso que fornece a maior quantidade de sangue ao coração).

Nessas circunstâncias, o cardiologista pode recomendar uma cirurgia de bypass da artéria coronária de emergência. Este procedimento também é chamado "cirurgia de coração aberto". O cirurgião retira uma veia ou uma artéria de outro local do corpo e a usa para fazer um bypass (ponte) na artéria coronária bloqueada.
 
Evolução (prognóstico)
O seu estado após um ataque cardíaco depende da quantidade e do local do tecido lesado. O resultado será pior se o ataque cardíaco tiver causado lesões no sistema de sinalização que comanda o coração para se contrair.

Aproximadamente um terço dos ataques cardíacos são fatais. Se você viver 2 horas após um ataque, terá probabilidade de sobreviver, mas poderá ter complicações. Aqueles que não tiverem complicações, poderão recuperar-se totalmente.

Geralmente uma pessoa que teve um ataque cardíaco pode voltar lentamente às atividades normais, inclusive à atividade sexual.

Complicações
  • Choque cardiogênico
  • Insuficiência cardíaca congestiva
  • Lesão que se estende além do tecido cardíaco (extensão do infarto), possivelmente levando à ruptura do coração
  • Lesão em válvulas cardíacas ou na parede entre os dois lados do coração
  • Inflamação ao redor do revestimento do coração (pericardite)
  • Batimentos cardíacos irregulares, inclusive taquicardia ventricular e fibrilação ventricular
  • Coágulo sanguíneo nos pulmões (embolia pulmonar)
  • Coágulo sanguíneo no cérebro (AVC)
  • Efeitos colaterais resultantes do tratamento com medicamentos
 
Ligando para o médico
Ligue imediatamente para o número de emergência local (como 192) se tiver sintomas de um ataque cardíaco.

Prevenção
Para prevenir um ataque cardíaco:
  • Mantenha sua pressão arterial, açúcar e colesterol no sangue sob controle
  • Não fume
  • Considere beber no máximo 1 a 2 copos de álcool ou vinho por dia. Quantidades moderadas de álcool podem reduzir o risco de problemas cardiovasculares. No entanto, beber quantidades maiores causa mais danos do que benefícios
  • Faça uma dieta com baixo teor de gordura, rica em frutas e verduras e com pouca gordura animal
  • Coma peixe duas vezes por semana. Peixe assado ou grelhado é melhor do que peixe frito. A fritura pode destruir alguns dos benefícios para a saúde
  • Exercite-se diariamente ou várias vezes por semana. Caminhar é uma boa forma de exercício. Converse com seu médico antes de iniciar uma rotina de exercícios
  • Reduza seu peso se estiver acima do peso
 
Se você tiver um ou mais fatores de risco de doença cardíaca, converse com seu médico sobre a possibilidade de tomar ácido acetilsalicílico a fim de ajudar a prevenir um ataque cardíaco. A terapia da ácido acetilsalicílico (75 mg a 325 mg por dia) ou outro medicamento como prasugrel ou clopidogrel pode ser prescrita.

As novas diretrizes não recomendam mais a terapia de reposição hormonal, vitaminas E ou C, antioxidantes ou ácido fólico para prevenir a doença cardíaca.

Após um ataque cardíaco, você precisará de acompanhamentos regulares para reduzir o risco de ter um segundo ataque cardíaco. Normalmente, um programa de reabilitação cardíaca é recomendado para ajudar você a retornar gradualmente a um estilo de vida normal. Sempre siga o plano de exercícios, dieta e medicamentos prescrito pelo médico.

Referências
Anderson JL, Adams CD, Antman EM, Bridges CR, Califf RM, Casey DE Jr., et al. ACC/AHA 2007 guidelines for the management of patients with unstable angina/non-ST-elevation myocardial infarction: a report of the American College of Cardiology/American Heart Association Task Force on Practice Guidelines (Writing Committee to Revise the 2002 Guidelines for the Management of Patients With Unstable Angina/Non-ST-Elevation Myocardial Infarction) developed in collaboration with the American College of Emergency Physicians, the Society for Cardiovascular Angiography and Interventions, and the Society of Thoracic Surgeons endorsed by the American Association of Cardiovascular and Pulmonary Rehabilitation and the Society for Academic Emergency Medicine. J Am coll Cardiol. 2007;50:e1-e157. Kushner FG, Hand M, Smith SC Jr, King SB 3rd, Anderson JL, Antman EM, et al. 2009 Focused Updates:

ACC/AHA Guidelines for the Management of Patients WithST-Elevation Myocardial Infarction (updating the 2004 Guideline and 2007 Focused Update) and ACC/AHA/SCAI Guidelines on Percutaneous Coronary Intervention(updating the 2005 Guideline and 2007 Focused Update): a report of the American College of Cardiology Foundation/American Heart Association Task Force on Practice Guidelines. Circulation. 2009 Dec 1;120(22):2271-306. Epub 2009 Nov 18.

Antman Em. ST-Elevation myocardial infarction: management. In: Libby P, Bonow RO, Mann DL, Zipes DP, eds. Braunwald's Heart Disease: A Textbook of Cardiovascular Medicine. 8th ed. Philadelphia, Pa: Saunders Elsever; 2007:chap 51.

Goodman SG, Menon V, Cannon CP, Steg G, Ohman EM, Harrington RA, et al. Acute ST-segment elevation myocardial infarction: American College of Chest Physicians Evidence-Based Clinical Practice Guidelines (8th edition). Chest. 2008;133:708S-775S.

Fonte iG

Após gravidez da esposa, cientista cria 'ultrassom popular'

BBC / New Caslte University
Engenheiros querem tornar exames de ultrassom
acessíveis para grávidas
Universidade onde foi desenvolvido o aparelho anunciou que está procurando colaborações com empresas e indústrias para comercializá-lo

Um engenheiro da Universidade de Newcastle, na Grã-Bretanha, desenvolveu uma máquina de ultrassom de baixo custo inspirado pela gravidez da esposa.

O pequeno aparelho – que tem o tamanho de um mouse – pode ser conectado via USB a qualquer computador ou laptop para mostrar imagens do feto na barriga da mãe.

Com um custo de fabricação de 30 a 40 libras (entre R$ 98 e R$ 130), o ultrassom portátil é muito mais barato do que as máquinas tradicionais, que chegam a custar entre 20 mil e 100 mil libras. Mas para o engenheiro eletrônico Jeff Neasham, tudo começou com a primeira gravidez da esposa.

"Eu estava sentando com minha mulher vendo nosso bebê na tela e percebemos o quão privilegiados éramos, por ter acesso a esse tipo de cuidado", diz ele.

"Foi minha mulher que sugeriu que eu podia aplicar meu conhecimento de pesquisas com sonar para fazer com que isso fosse mais acessível."

Neasham e seu parceiro na pesquisa, Dave Graham, "trataram o assunto como um desafio de engenharia interessante" e usaram as tecnologias mais baratas possíveis para produzir uma "imagem útil".

Custo baixo foi a chave
O objetivo era criar um aparelho que pudesse ser produzido a um custo semelhante ao dos aparelhos Doppler manuais (que monitoram os batimentos cardíacos do feto), usados pela maioria das parteiras", afirmou o engenheiro.

"Não é fácil se você considerar que um ultrassom de 20 mil libras é geralmente considerado de baixo custo."

Ele disse que a máquina pode mostrar se o bebê está mal posicionado no útero, mas que as imagens ainda não são claras o suficiente para mostrar o sexo.

"Ainda não estamos no estágio de poder chegar à qualidade de imagem de um scanner de ponta, mas estamos chegando cada vez mais perto."

A Universidade de Newcastle anunciou que está procurando colaborações com empresas e indústrias para começar a comercializar o aparelho.

Fonte iG

Mutirões de cirurgia beneficiarão cidades mais pobres do País

Objetivo da ação, que já atingiu quatro municípios, é zerar filas para procedimentos e cirurgias marcadas

Até o final deste ano, 2.555 cidades brasileiras serão beneficiadas com mutirões de cirurgias eletivas – aquelas marcadas, feitas sem caráter de urgência.

Entram na lista de procedimentos contemplados as cirurgias de retirada de catarata, tratamento de varizes, além de pequenas cirurgias urológicas (do aparelho genital e urinário) e de otorrinolaringologia (ouvidos, nariz e garganta).

Os mutirões serão realizados em municípios em que 10% ou mais da população vive em situação de extrema pobreza – o governo federal estipula como extremamente pobres famílias com renda per capita de até R$ 70.

No final de agosto, quatro municípios – Serrinha (BA), Montes Claros (MG), Pombal (PB) e Rio Branco (AC) – receberam o mutirão de cirurgias de catarata. Durante a ação, os pacientes foram submetidos a triagem, avaliação de exames e em seguida ao procedimento cirúrgico.

Os recursos para estas ações, um total estimado em R$ 600 milhões, virão do governo federal e serão repassados aos estados e municípios até o final deste ano. A expectativa do Ministério da Saúde é aumentar anualmente o número de cirurgias de catarata feitas pelo SUS e chegar a 700 mil ao ano. Em 2011 foram mais de 426 mil. Até junho deste ano, já foram realizados 216 mil procedimentos como este na rede pública.

Fonte iG

Diagnóstico de Alzheimer surpreende britânica aos 52 anos

Ann Johnson virou referência na luta contra doença degenerativa que afeta 1 milhão no Brasil

Diagnosticada aos 52 anos com mal de Alzheimer , a britânica Ann Johnson virou referência na luta contra doença degenerativa que ataca a memória e atinge mais de 25 milhões de pessoas em todo o mundo.

No caminho, conheceu celebridades e chegou a se encontrar com o primeiro ministro britânico. Ela já viajou pela Grã-Bretanha, dando palestras a profissionais de saúde e pacientes e participando de conferências internacionais, e também colaborou com a criação da campanha de conscientização sobre o assunto lançada pelo departamento de saúde britânico.

Como reconhecimento, Ann chegou a receber o título de doutora Honoris Causa da Universidade de Bolton. No Brasil, cerca de um milhão sofrem do mal, que aumenta a incidência conforme avança a idade.

Estudos apontam que, enquanto 1% dos idosos entre 65 e 70 anos tem demência (como também é conhecida a doença), após os 90 anos, a incidência sobe para mais de 60%.

Há seis anos Ann se mudou para um centro de tratamento em Manchester, logo após ser diagnosticada com o mal. Nada fora do comum, se não fosse pela idade dela, 52 anos, considerada precoce para a doença.

Sintomas
Como ex-enfermeira e professora da Universidade de Manchester, Ann, agora com 58 anos, conhece bem os males da doença. Ela, inclusive, acompanhou de perto o sofrimento do pai diante da demência durante anos. Por isso, ela teve facilidade em reconhecer os primeiros sintomas.

"Eu estava esquecendo de palavras, minha memória recente estava mal e eu me perdia quando saía de casa. Comecei a ter problemas no trabalho".

Ela se aposentou logo após ser diagnosticada com a doença. Simples tarefas cotidianas como contar dinheiro, ter a noção do tempo e fazer compras se tornaram um desafio.

"O problema é que você não pode ver os meu problemas. Não é como uma perna quebrada. Você não noção, então é difícil para as pessoas entenderem", conta ela, que sempre anda acompanhada de um amigo.

Tratamento
O mal de Alzheimer não tem cura, mas o tratamento é capaz de retardar o avanço da doença e amenizar os sintomas, que incluem perda da memória, problemas visuais, desorientação e mudanças na personalidade.

A professora de neurologia no Centro de estudo de demência na University College London, Nick Fox, diz que estudar os casos de demência precoce, como o de Ann, são muito importantes para entender as causas e apontar futuros tratamentos da doença.

Nick conta que sintomas nessa idade podem ser muito piores e as consequências devastadoras. "Eles podem enfrentar muitas dificuldades se a doença não for diagnosticada. As pessoas podem ter problemas financeiros em um momento que estão próximos da aposentadoria", diz.

O que os especialistas sabem sobre o mal, que afeta a parte posterior do cérebro, é que proteínas começam a se acumular nesta região da cabeça, fazendo com que os nervos funcionem menos, até morrerem.

Ann toma remédios que impedem que a doença avance, mas ela sabe que eles não podem fazer com que o mal de Alzheimer regrida. "Eu não penso sobre o futuro, é assustador. Eu vi o meu pai perder todas as habilidades, então eu vivo dia a dia. Eu escrevo uma lista e faço as tarefas", conta.

Fonte iG