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terça-feira, 1 de julho de 2014

Para envelhecer bem, andar é o melhor remédio

Para envelhecer bem, andar é o melhor remédio  Rob C. Witzel/The New York Times
Foto: Rob C. Witzel / The New York Times
Pesquisa realizada nos Estados Unidos indica que prática regular de exercícios reduz os riscos de um idoso frágil se tornar fisicamente incapaz 

A prática regular de exercícios, incluindo caminhadas, reduz drasticamente os riscos de um idoso frágil se tornar fisicamente incapaz, pelo menos de acordo com um dos estudos mais longos e abrangentes do tipo. Os resultados do Lifestyle Interventions and Independence for Elders, ou LIFE, publicados no The Journal of the American Medical Association (Jama), reforçam a necessidade de atividade física frequente em qualquer idade.

— Mostramos a relação direta do exercício na diminuição ou prevenção da incapacidade física na população idosa, extremamente vulnerável — afirma Marco Pahor, diretor do Instituto de Envelhecimento da Universidade da Flórida e principal autor do estudo.

Para a pesquisa, cientistas de oito universidades recrutaram 1.635 homens e mulheres sedentários e fracos, com idades entre 70 e 89 anos, que ficaram abaixo dos nove pontos em uma escala de funcionalidade física. Quase metade cravou oito ou menos, mas todos conseguiram caminhar 400 metros sozinhos, ponto limite que define a pessoa como fisicamente incapaz para os estudiosos.
Depois, os participantes foram designados para um grupo de exercícios ou para um educacional. Os que pertenciam ao segundo visitavam o centro de pesquisas uma vez por mês para aulas sobre nutrição e cuidados com a saúde no envelhecimento.

Os do primeiro receberam informações semelhantes, mas também começaram um programa de caminhadas e treinamento leve de levantamento de pesos, tendo de ir ao centro de pesquisas duas vezes por semana para caminhadas em grupo monitoradas, cada vez mais longas. Também teriam de completar de três a quatro sessões em casa, totalizando 150 minutos de exercício e três sessões com pesos de 10 minutos cada por semana.

A cada seis meses, os pesquisadores verificavam as condições físicas de todos os voluntários. O experimento acompanhou o grupo por uma média de 2,6 anos. Ao fim do período, os que se exercitavam mostraram uma probabilidade 18% menor de algum episódio de incapacidade física e 28% menor de se tornarem permanentemente incapazes, isto é, impossibilitados de percorrerem os 400 metros sozinhos.

Participantes do grupo não ativo começaram a se exercitar
Uma preocupação envolve a diferença surpreendentemente pequena, em termos absolutos, no número de pessoas que ficaram incapacitadas em ambos os grupos: cerca de 35% dos indivíduos do grupo não ativo tiveram alguma incapacitação física ao longo do estudo; no do exercício, foram 30%. O que talvez possa ser explicado pelo fato de que muitos participantes do grupo educacional começaram a se exercitar.

— Não seria ético pedir que não se exercitassem, mas se os cientistas tivessem usado um grupo de idosos completamente sedentários com hábitos alimentares ruins, as diferenças teriam sido muito mais pronunciadas. No geral, é um estudo relevante porque se concentra na prevenção da incapacidade física — diz Lewis Lipsitz, professor de Medicina em Harvard e diretor do Instituto de Pesquisa de Envelhecimento do Hebrew SeniorLife em Boston.

Custo benefício da incapacidade
Nos próximos meses, Pahor e seus colegas pretendem explorar sua base de dados de resultados para fazer um acompanhamento adicional, incluindo análise de custo/benefício. O programa de exercícios custou cerca de US$ 1,8 mil por participante ao ano, incluindo o reembolso do que foi gasto com as visitas aos centros de pesquisa, mas esse número é "consideravelmente menor" do que o do acompanhamento integral, com enfermagem, de alguém que se torna fisicamente incapaz.

The New York Times / Zero Hora

Descubra quais são os cuidados na primeira semana de vida do bebê

Descubra quais são os cuidados na primeira semana de vida do bebê Milan Jurek/stock.xchng
Foto: Milan Jurek / stock.xchng
Especialista orienta os pais sobre as principais dúvidas neste período 

O período mais esperado da gravidez é o nascimento do bebê. A ansiedade pela chegada do novo membro da família e de levá-lo para casa é um momento de grandes descobertas, pois cada bebê é único e desenvolve uma relação especial com os familiares. Com pais de primeira viagem, a situação fica ainda mais complicada pela falta de experiência.

Por isso, Tadeu Fernando Fernandes, presidente do Departamento de Pediatria Ambulatorial da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), lista alguns cuidados básicos que podem facilitar esse momento.

Onde dormir?
É compreensível que nas primeiras semanas após o parto os pais queiram a criança por perto, no quarto, e até na mesma cama. O instinto de proteção aflorado pelo nascimento fica mais forte e incentiva os pais a não desgrudar do bebê. Mas, com o tempo é importante mostrar à criança que cada um deve ter o seu espaço, o quarto do casal deve ser apenas do casal. Para facilitar essa decisão é indicado um quarto aconchegante, com uma poltrona confortável para amamentação. O cômodo também não deve ter muitos penduricalhos para não acumular pó ou coisas que façam muito barulho. Lembrem-se, bebês ainda são muitos sensíveis a todas as informações desse novo mundo; cabe aos pais apresentá-los aos poucos.

Hora do sono
Após arrumar o cantinho do bebê, é importante respeitar seus horários de sono. Ele deve vir sempre espontaneamente, separando-o do hábito de embalar e de dormir na cama da mãe. Quando ele pegar no sono, de preferência no berço, não deve ser interrompido para mamar. Quando ele sentir alguma necessidade, vai se comunicar através do choro. Caso esteja muito estressado e com dificuldades para dormir, pode-se dar um banho, com preferência pelos horários mais quentes do dia. Um banho tem efeito relaxante, além de fazer a higiene básica da criança.

Vamos mamar?
A amamentação é o momento mais intimo entre mãe e filho, e por mais que seja algo inato do ser humano, ela requer algumas orientações. A quantidade de vezes ao dia deve ficar a critério do bebê, devendo ser oferecido leite sob livre demanda. É importante ressaltar que a mãe e o bebê devem-se manter em uma posição confortável, na qual seja possível que a criança abocanhe o peito, criando uma espécie de vedação em volta da auréola mamária. A amamentação deve ser oferecida em um peito por vez, pois o leite se subdivide com uma parte rica em água, sais minerais, vitaminas e anticorpos, para matar a sede, e a outra em proteínas, carboidratos e lipídeos, que saciam a fome. É importante lembrar que o leite materno é o único alimento capaz de proteger e dar todos os nutrientes que o bebê precisa, e deve ser mantido exclusivamente, no mínimo até os seis meses.

Chegada das visitas
Um bebê em casa toma a atenção de toda a família e as visitas não param de chegar. O contato com outras pessoas ameniza o estresse causado pela correria da primeira semana do bebê em casa, desde que essas companhias sejam sadias e faça bem para os pais. É bom lembrar que adultos e, principalmente, crianças carregam vírus e bactérias que circulam na rua, na escola e no trabalho. O contato direto com o bebê pode aumentar os riscos do contágio, por isso, é recomendável evitar beijos, colos, carinhos, principalmente sem uma higiene correta das mãos. Durante as saídas, a recomendação é a mesma, para evitar o contato com pessoas na rua e muita agitação. Os passeios podem incluir banhos de sol no início da manhã e no fim da tarde, em lugares calmos e ao ar livre, para não agitar o bebê.

Cuidados com infecções
A partir de agora, os pais precisam acompanhar com mais atenção as datas do ano. O calendário vacinal deve ser respeitado para garantir que a criança receba toda a imunização e esteja protegida. Alguns cuidados em casa também devem persistir, mantendo a higiene com banhos e a limpeza do umbigo. Durante a higienização, é recomendado o uso exclusivo de produtos infantis, de preferência sem corante ou perfume.

O procedimento para limpeza do umbigo deve ser feito a cada troca de fralda, com álcool 70%, e pode deixá-lo evaporar sozinho, facilitando a secagem do umbigo e sua queda mais rápida. A higiene tem que ser mantida por algumas semanas, mesmo após a queda do coto umbilical.

A atenção para a higienização de animais domésticos também é importante. A vacinação e desvermifugação deverão ser feitas sempre que indicado por um médico veterinário, que poderá atestar a saúde do animal. O contato com o bebê também pode ser adiado para quando ele tiver maior compreensão da relação de amizade e carinho com os animais.

Zero Hora

Estoque de sangue do Inca baixou desde o início da Copa do Mundo

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfx_ldEtpNQ69pgCXmcWzblGVK9romZy-P5j8E-Aaa58c9qRZKVIuN-FD2NWmB1AzjeI4wfNfEzuU8g4rmWAVeedC39I9LDumahhE-Kjy8rHsoDoDOy4sJm7uAPliCzg_xw-rGKCQ2zJm4/s1600/saco-de-sangue.jpgO Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca) registrou queda de 50% nos estoques de sangue, devido ao baixo comparecimento de doadores ao hospital no período da Copa do Mundo. O instituto iniciou ontem (30) e vai até sábado (5), uma campanha para normalizar os níveis de doação de sangue durante o Mundial de Futebol

A chefe do Serviço de Hemoterapia do Inca, Iara Motta  destacou  que é grande a dificuldade para conseguir doadores em períodos de grandes eventos no Brasil. Segundo ela, 50 pessoas doam sangue diariamente – quando o ideal seria 80. Na Copa este número caiu para 25.

“As pessoas estão envolvidas em participar, assistir aos jogos da Copa e deixam de comparecer para as doações.  As  atividades hospitalares continuam da mesma forma. Os pacientes continuam sendo submetidos as transfusões. Antes dos eventos a gente sensibiliza, chama a população e alerta. Mas nem sempre temos o retorno esperado”, disse.

ara observou  que no mês de julho aumenta a necessidade de doações de sangue. “Nós aproveitamos este [momento] para fazer a chamada. A nossa preocupação é  também com o feriado na sexta-feira (4) [feriado municipal no Rio], próximo ao fim de semana. Já pensou o Brasil na final? Aí que as pessoas vão surtar mesmo. Vão ficar mais envolvidas”.

O Inca faz, anualmente, cerca de 90 transplantes de medula óssea, 8.500 cirurgias, 42 mil atendimentos em quimioterapia e 73 mil atendimentos em radioterapia. Para que estes procedimentos sejam efetuados, o Instituto precisa de fazer mais de 3 mil transfusões de sangue por mês.

A dona de casa Dalva da Costa, de 63 anos, disse que, normalmente, doa sangue no Instituto estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti (Hemorio), mas desta vez foi ao Inca para ajudar um amigo que precisa de doação de sangue.

“ Acho que é muito importante para a vida de qualquer pessoa. A gente tem que pensar no semelhante. A doação é importante para salvar a vida de uma pessoa. Às vezes salva até três pacientes. Você não sabe se vai precisar alguma vez também”, concluiu.

Podem doar sangue as pessoas entre 16 e 69 anos com mais de 50 quilos, menores de 18 anos de idade precisam de consentimento do responsável legal; não é necessário estar em jejum; evitar alimentos gordurosos nas três horas que antecedem a doação. Pessoas com febre, gripe, resfriado, grávidas e com tatuagens não podem doar sangue temporariamente.

Agência Brasil

Manteiga ou margarina: qual é mais saudável?

http://www.diarioonline.com.br/app/painel/modulo-noticia/img/imagensdb/original/destaque-280160-margarina-x-manteiga.jpgApesar do índice de gordura, ambas podem ser consumidas com moderação; óleo de azeite é opção para dieta saudável 

Paixão nacional, o pão francês é o alimento oficial do café da manhã dos brasileiros. A diferença fica por conta do que se põe nele: manteiga ou margarina. É aí que começa a discussão quase tão acirrada como as de torcida de futebol. Qual das duas é mais saudável?

Por muito tempo, a manteiga foi considerada vilã por conta da gordura saturada. Hoje, sabe-se que essa gordura, em pequena quantidade, não é tão maléfica como se pinta. “Essa gordura está presente no leite, queijo amarelo, carne vermelha. Com moderação em pessoas saudáveis, ela não vai trazer problemas à saúde. Não é criminoso passar um pouco de manteiga no pão, desde que a pessoa não esteja com o colesterol alto”, explica o nutrólogo Roberto Navarro.

A moderação a que o médico se refere são duas pontas de faca – aquela “raspadinha” que se dá na manteiga – por dia, ou uma colher de sobremesa diária. Assim, quem está com a saúde em dia vai se beneficiar das vitaminas que a manteiga proporciona.

Por outro lado, a margarina é criticada porque em seu processo de fabricação há a hidrogenação do óleo, o que gera a famigerada gordura trans. “O óleo vegetal não tem como virar pasta, então a indústria descobriu que, quando joga hidrogênio no óleo, ele fica com aquela textura. Essa gordura é muito maléfica à saúde, muito mais que a gordura saturada, faz um estrago muito maior nos vasos sanguíneos, eleva risco de infarto e AVC por entupir os vasos”, explica Navarro.

Mas há uma ressalva: teoricamente, de um tempo para cá, a indústria não está mais usando a gordura trans hidrogenada. “Ela foi retirada, mas não sabemos ainda como. Então, a margarina está livre de gordura trans, mas ficamos sem saber se o processo é confiável ou não”, explica.

Inclusive, acrescenta Navarro, a margarina agora pode diminuir o colesterol. Há marcas que acrescentam fitoesterol - encontrado em alguns vegetais -, que ajudam a controlar o colesterol. A recomendação máxima de ingestão de margarina também é a mesma da manteiga: uma colher de sobremesa por dia.

Outra questão que coloca tanto manteiga como margarina na parede é a oxidação. Gorduras que oxidam, nos “enferrujam” por dentro. “Todo processo de oxidação tem potencial de entupir mais os vasos sanguíneos”, explica Navarro.

Nesse quesito, a manteiga sai ganhando, por ter potencial mais baixo de oxidação. A margarina é por si só oxidada.

Nem uma, nem outra
Nem tudo está perdido. Há solução para aqueles que querem abandonar de vez as gorduras e, mesmo assim, continuar desfrutando do filão quentinho todas as manhãs. É só trocar as duas pelo óleo de oliva.

Com direito a receita do nutrólogo. Para preparar, é simples: basta colocar 200 ml de óleo de oliva no liquidificador, adicionar uma colher de café de sal marinho, meio dente de alho e bater. Vai formar uma pastinha, depois é só guardar na geladeira e passar no pão, explica. “É a gordura que é mais tranquila para a saúde, pois é um óleo saudável e tem ômega 9”, diz Navarro.

O nutrólogo indica usar requeijão light, ricota light e creme de ricota light. “A versão light está com pouca gordura saturada, então pode ser uma alternativa à manteiga e margarina”, explica.

Mas não são apenas esses os benefícios desses laticínios para a saúde. Como o pão, quando ingerido, se transforma rapidamente em glicose e eleva a quantidade de açúcar circulante no sangue – podendo levar ao diabetes ou ao corpo estocar gordura -, a proteína dos derivados do leite ajuda a barrar esse pico de glicose. Isso fará com que o organismo tenha tempo de usar a glicose em forma de energia e não estoque em forma de gordurinhas extras.

Enfim, dá para ser saudável consumindo manteiga e margarina. A escolha fica a gosto do freguês. Mas, se a ideia é ser super saudável, use o óleo de oliva.

iG

Portadores do vírus HIV têm mais defesa contra a gripe A

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJRlmWWEq_5LgpcK4lNkANlXkysquHNAChjHFN0ENj6RgStMqecJZwj-DWv3TFFA53le9GJ8OpqfQP_ZX2QvMp_XFAkrPVmufEkXlXjBGguQftkAScY7cxRzAYksFG7lLT0LjxvVMJkLQ/s1600/hiv1.jpg É como se o HIV se protegesse para que o organismo não fosse infectado por outro vírus, que iria competir pela mesma célula 

Estudo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), publicado nesta segunda (30) na revista científica Plos One, mostra que pessoas infectadas pelo vírus HIV são menos suscetíveis ao vírus H1N1, causador da gripe A. É como se o HIV se protegesse para que aquele organismo não fosse infectado por outro vírus, que iria competir com ele pela mesma célula, explicou o pesquisador Thiago Moreno.

“Durante a pandemia de 2009, foi surpreendente observar que indivíduos infectados pelo HIV não tiveram uma maior gravidade quando infectados pelo H1N1. É surpreendente porque, pela condição deles de imunocomprometimento devido à infecção pelo HIV, era esperado o contrário, que foi o que ocorreu com outros indivíduos imunocomprometidos, como os portadores de câncer e os transplantados”, disse o pesquisador.

Os estudos sugerem que o efeito da pandemia em indivíduos infectados pela aids não foi diferente do observado na população em geral. A explicação científica é que o HIV, ao responder à defesa da célula que ele ataca, usa uma proteína (IFITM3) capaz de inibir a replicação do vírus H1N1. Com isso, a capacidade do influenza de infectar as células é prejudicada.

Após constatarem o efeito do HIV sobre a replicação do vírus influenza, os pesquisadores querem agora detectar qual é o efeito do influenza sobre o vírus da aids. Testes são feitos no IOC. Thiago Moreno admitiu que a ideia, no futuro, é buscar novos tratamentos para a gripe.

Agência Brasil