Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Botox pode ser usado para tratar câncer de estômago

O botox funcionou quando injetado localmente no nervo vago, bloqueando a liberação de um neurotransmissor 

O uso do botox pode ir além da estética. Cientistas internacionais revelaram nesta quarta-feira que também pode servir para conter o avanço do câncer, pelo menos temporariamente.
A descoberta, publicada na revista Science Translational Medicine, se baseia em estudos feitos em camundongos com câncer de estômago.
O estudo revelou que o botox pode bloquear sinais do nervo vago, que vai do cérebro ao abdômen, restringindo o crescimento de tumores como se fosse um procedimento cirúrgico.

— Descobrimos que eliminado o efeito do nervo, as células-tronco no tumor do câncer são suprimidas, levando a um tratamento e prevenção do câncer — explicou o co-autor do estudo, Duan Chen, professor da Universidade de Ciência e Tecnologia da Noruega.

O botox funcionou quando injetado localmente no nervo vago, bloqueando a liberação de um neurotransmissor, a acetilcolina, que estimula o crescimento do tumor.

Os cientistas estão agora realizando testes clínicos em pacientes com câncer no estômago na Noruega para provar sua eficácia em humanos.

Os estudiosos dizem que a técnica, embora não seja uma cura para o câncer, poderá estender a vida das pessoas com câncer no estômago inoperável ou pacientes que não respondem mais à quimioterapia.

O câncer de estômago é o quarto tipo mais comum de câncer no mundo e cerca de um quarto dos pacientes sobrevive mais de cinco anos após o diagnóstico.

AFP / Zero Hora

Secretaria de Saúde confirma morte por gripe A no Rio de Janeiro

Este ano foram registrados mais quatro casos de síndrome respiratória aguda, mas essa é a primeira vítima fatal 

A Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro confirmou hoje (20) a primeira morte por gripe A (conhecida também como gripe suína), no estado, este ano. A vítima é um paciente do município de Araruama, na Região dos Lagos fluminense, cuja morte foi confirmada na sexta-feira (15).

De acordo com dados da Superintendência Estadual de Vigilância Epidemiológica, este ano, foram registrados mais quatro casos de síndrome respiratória aguda decorrentes da gripe A. No ano passado, foram 42 casos, que resultaram em nove mortes.

http://blogs.odiario.com/odiarionaescola/wp-content/uploads/sites/35/2012/07/gripe-a.jpg

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, a gripe A não é mais grave do que outros tipos de gripe causadas pelo vírus Influenza. Apesar disso, ao perceber sintomas como febre alta, coriza, tosse e dor no corpo, os pacientes devem procurar atendimento médico.

Agência Brasil

Ninguém fica tonto à toa: labirintite atinge 33% da população brasileira

Tontura rotatória é o sintoma mais comum de um labirinto irritado, mas não é o único
Labirintite sempre tem uma causa, que é investigada e tratada por um otorrinolaringologista; estilo de vida pode influenciar na doença 

Com menos de um centímetro, um sensível pedacinho em forma de três argolas dentro do ouvido humano deixa 33% da população brasileira “sem chão” com frequência. Com a mesma função de um prumo, o labirinto é o responsável pelo equilíbrio corporal. Qualquer alteração nesse pequeno órgão causa vertigem e náuseas: a conhecida labirintite.

Apesar do sufixo “ite” lembrar inflamações, nem sempre quando as pessoas se queixam de tonturas e estômago embrulhado há esse problema. “Teria de ser uma infecção por vírus ou bactérias para ser labirintite”, explica o otorrinolaringologista do Hospital Samaritano, Luís Augusto Lima e Silva. Todo o resto deveria ser (mas não é) chamado de labirintopatia, que são problemas gerais no labirinto.

Nomenclaturas à parte, o otorrinolaringologista do Hospital Cema, Cícero Matsuyama, explica que quando há alguma alteração no labirinto, o corpo entende que a pessoa está em alto mar, por isso a sensação de que não há chão embaixo dos pés.

“Ninguém fica tonto à toa”
Matsuyama alerta que é preciso investigar a causa, pois a tendência é aumentar a intensidade dos sintomas, se não tratado.

Entre eles, o mais clássico é a tontura rotatória, que piora quando a pessoa está deitada ou de olhos fechados. A otorrinolaringologista do Hospital Beneficência Portuguesa, Lucinda Simoceli explica que, além desse sintoma comum, pode haver zumbido, estômago embrulhado, perda auditiva que vai e vem, sensação de pressão nos ouvidos, suor excessivo e dificuldade para ler, principalmente se for a tela do computador.

As crises de labirintite, no entanto, não têm somente uma causa específica. “Muitos reclamam da quantidade de exames que pedimos, mas é que precisamos diagnosticar corretamente”, argumenta Matsuyama. Com um ou mais sinais, o desconforto já está instalado. E não se pode negligenciar. Afinal, a causa da labirintite pode ser desde pressão alta até alterações no colesterol.

Alterações de glicemia também deixam a pessoa mais zonza. Além disso, problemas na coluna cervical, como bico de papagaio, também irritam o labirinto, que responde com falta de equilíbrio.

Traumas, como qualquer pancada que acometa o ouvido interno, podem daniificar o labirinto. “Aquela chacoalhada que acontece em uma batida de carro, por exemplo, se os viajantes não tiverem protetor de cabeça no banco, pode machucar o labirinto”, explica o médico do Hospital Samaritano.

Estilo de vida impacta
Como de costuma, um estilo de vida mais regrado, com alimentação saudável, horas suficientes de sono, exercício físico (fora das crises), melhora – e muito – a recorrência dos sintomas da labirintite. Isso porque bons hábitos podem melhorar a hipertensão, controlar colesterol e glicemia, bem como abandonar o cigarro e excesso de café pode ajudar a manter-se equilibrado.

O tratamento, no entanto, costuma ser simples. Mudanças no estilo de vida costumam ser bem úteis, mas muitas vezes os médicos lançam mão de medicamentos para controlar a crise. A cirurgia é rara, aplicada somente em casos de tumores cerebrais que atingem o labirinto.

iG

Número de mortes causadas pelo ebola na África sobe para 1.350

No maior surto da história, morreram até agora 396 pessoas na Guiné, 576 na Libéria, quatro na Nigéria e 374 em Serra Leoa 

Subiu para 1.350 o número de pessoas que morreram em decorrência do vírus ebola no Oeste da África. Entre os dias 17 e 18 de agosto, foram registrados mais 221 casos da doença e seis mortes. Até agora, 396 pessoas morreram na Guiné, 576 na Libéria, quatro na Nigéria e 374 em Serra Leoa.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), por conta própria, algumas companhias aéreas decidiram suspender os voos para os quatro países onde houve registros da doença (Serra Leoa, Libéria, Guiné e Nigéria). Mas a organização já esclareceu que o contágio durante uma viagem aérea é muito improvável e que não recomenda a suspensão de trânsito de pessoas entre os países.

A OMS destacou que, na maioria dos casos, as transmissões ocorreram em rituais de sepultamento e por falta de controle da infecção. A organização tem destacado que o ebola não é transmitido pelo ar e sim pelo contato com fluidos como vômito, fezes, escarro e sangue de pessoas contaminadas vivas ou mortas.

Depois do surgimento de boatos de que haveria pessoas infectadas com o vírus no Brasil, o Ministério da Saúde divulgou nota informando que não existem nem casos suspeitos e que está atento às fronteiras brasileiras. A OMS também esclareceu que nenhum caso foi registrado fora dos quatro países do Oeste africano.

Agência Brasil

O alto risco à natureza e à saúde que as lâmpadas fluorescentes causam

A mais antiga e popular, a lâmpada incandescente comum, é praticamente igual à inventada por Thomas Edison nos EUA em 1879. É um filamento de tungstênio dentro de um bulbo de vidro com vácuo. Ela é baratinha, mas 95% da potência é desperdiçada em calor. Quer dizer, uma porção muito grande do que ela gasta de energia é desperdiçado

Além do tungstênio e do vidro, a lâmpada contém cobre, estanho, manganês, níquel, laca, malaquita e pó de mármore.

Todos esses materiais podem ser reutilizados. O problema é que separá-los não é das coisas mais simples, e o DCM não encontrou fábricas no Brasil com a tecnologia para a reciclagem total dessa lâmpada. Mesmo assim, há a possibilidade de que sejam totalmente reutilizadas, desde que dividindo o material e enviando para fábricas especializadas.

A lâmpada incandescente pode ir para o saco dos materiais recicláveis comuns.

As lâmpadas de led estão chegando ao mercado só agora, mas foram criadas em 1961 por Robert Biard e Gary Pittman nos EUA. 

A principal vantagem, além da economia no consumo, é sua versatilidade. Ela pode substituir qualquer tipo de lâmpada e sua luz é bastante intensa. É como se fosse uma iluminação muito concentrada, com pouca emissão de calor (daí também sua durabilidade).

As lâmpadas LED possuem alumínio, estanho, cobre e níquel. Tem plástico, componentes eletrônicos, fenóis e vidro. Nenhum destes componentes é nocivo, mas tem um pedacinho dessa lâmpada (os componentes eletrônicos) cuja reciclagem só é possível com a separação dos materiais, e o DCM não encontrou nenhuma empresa no Brasil que preste esse serviço.

Isso significa que parte da lâmpada de led, por hora, não é reciclável no Brasil. É uma parte pequena, mas não pode deixar de ser apontada.

 sergio2

A lâmpada fluorescente compacta, que virou hit no Brasil durante a crise energética de 2001, foi criada por Nikola Tesla, na Áustria, no ano de 1895. Foi introduzida ao mercado consumidor em 1938. Em termos de eficiência energética, ela fica no meio das duas.

Mas ela tem outros problemas. A “receita” da carenagem é parecida com a da lâmpada de led, mas internamente, contém os gases argônio e neônio, que podem causar problemas respiratórios se inalados.

E há mais um ingrediente perigoso para o meio ambiente: o fósforo.

Para a reprodução da cor, a lâmpada pode conter materiais como o trifósforo, retirado de terras raras, ou o halofosfato.

É aí que a porca torce o rabo: esses fósforos são extremamente tóxicos e nocivos. Se entrarem em contato com a água, ela fica imprópria para o consumo e altamente cancerígena.

Isso significa que, se descartados em lixões e aterros comuns, podem poluir de maneira irreversível mananciais e lençóis freáticos.

Esse tipo de lâmpada, mais que qualquer um, precisa ser descartado da forma adequada. Empresas especializadas são capazes de descontaminar os componentes para que eles possam ser reciclados ou mesmo descartados sem piores consequências ao planeta.

Atualmente, há concessionárias de energia que recolhem estes tipos de resíduos e encaminham para a destinação adequada. 

Algumas lojas podem fazer essa ponte (a Leroy Merlin é o centro de captação mais prático).

Isso tudo significa que quando você compra uma lâmpada, compra uma responsabilidade junto. Por isso é bom escolher bem.

DCM