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segunda-feira, 15 de junho de 2015

OMS estima que 400 milhões não têm acesso a serviços básicos de saúde

Ao todo, 80% da população têm acesso aos serviços essenciais. Gastos com saúde empobrecem cada vez mais as pessoas, diz relatório
 
Quatrocentos milhões de pessoas no mundo não têm acesso a serviços essenciais de saúde e custeá-los está empurrando muitas delas para a pobreza, escreveram o Banco Mundial (BM) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) em um relatório publicado na última sexta-feira (12).
 
O documento analisou a cobertura médica universal (CMU) no mundo e constatou que mais pessoas do que nunca - 80% - têm acesso a serviços essenciais de saúde.
 
Um sistema de cobertura médica universal oferece serviços a toda a população, sem importar seu nível sócio-econômico, destacou o informe. Entre eles, deve incluir planejamento familiar, cuidados pré-natais, assistência qualificada em partos, vacinação infantil, tratamento para a tuberculose e o HIV e acesso a saneamento e água potável.
 
Mas centenas de milhões de pessoas só têm acesso a poucos destes serviços. Além disso, em países de renda baixa e média, 6% da população corre o risco de mergulhar na extrema pobreza por ter que pagar altos custos com a saúde.
 
"Este relatório é alarmante: mostra que estamos longe de cumprir com a universalidade dos cuidados médicos", afirmou Tim Evans, diretor do departamento de saúde e população do Banco Mundial.
 
"Temos que estender o acesso à saúde e proteger os mais pobres dos custos de tratamento que estão lhes causando graves dificuldades econômicas", acrescentou Evans.
 
O BM e a OMS observam que, durante a última década, os gastos com saúde empobrecem cada vez mais as pessoas.
 
"No entanto, ainda nos resta um longo caminho para conseguir a cobertura médica universal, tanto em termos de serviços de saúde quanto em termos de cobertura econômica", destacou o informe.
 
O documento buscou definir a CMU como serviços essenciais quantificáveis, a fim de poder avaliar o desempenho de governos e comunidades.
 
G1

Traje robótico ajuda cuidadores a carregarem pacientes no Japão

Membro de Apoio Híbrido ajuda os usuários a levantar peso. Casas de repouso da província de Kanagawa receberam tecnologia
 
Traje robótico ajuda cuidadores a levantar pacientes em casas de repouso no Japão (Foto: AFP Photo/Yoshikazu Tsuno)
Foto: AFP Photo/Yoshikazu Tsuno -Traje robótico ajuda cuidadores a levantar pacientes em casas de repouso no Japão
 
Os funcionários das casas de repouso para idosos da província de Kanagawa, no Japão, receberam trajes robóticos.
 
Na província de Kanagawa, no Japão, o atendimento aos idosos ganhou um recurso de alta tecnologia. Todas as 30 casas de repouso da província receberam trajes robóticos para ajudar os cuidadores a levantar e transportar os pacientes com mais facilidade.
 
Cuidadores na casa de repouso para idosos Fuyoen experimentam traje robótico Membro de Apoio Híbrido - Hybrid Assistive Limb (HAL) - da Cyberdyne  (Foto: AFP Photo/Yoshikazu Tsuno)
Foto: AFP Photo/Yoshikazu Tsuno - Cuidadores na casa de repouso para idosos Fuyoen experimentam traje robótico Membro de Apoio Híbrido - Hybrid Assistive Limb (HAL) - da Cyberdyne
 
Chamado Membro de Apoio Híbrido, ou Hybrid Assistive Limb (HAL), o equipamento foi criado pelo professor Yoshiyuki Sankai, da Universidade de Tsukuba, e fabricado pela empresa Cyberdyne.
 
Tecnologia foi desenvolvida por pesquisador da Universidade de Tsukuba (Foto: AFP Photo/Yoshikazu Tsuno)
Foto: AFP Photo/Yoshikazu Tsuno - Tecnologia foi desenvolvida por pesquisador da Universidade de Tsukuba
 
O traje robótico foi desenvolvido para aprender como o usuário se move e ajudá-lo a executar os movimentos mais difíceis, como levantar pesos.
 
G1

Cavalo faz raio-X em aparelho de hospital e fotos circulam na internet

Radiografia em cavalo foi feita com equipamento de hospital, diz promotoria (Foto: Divulgação)
Foto: Divulgação - Radiografia em cavalo foi feita com
equipamento de hospital, diz promotoria
Flagrante foi feito em frente de unidade hospitalar, em Colorado, RO. Ministério Público instaurou inquérito civil para investigar atendimento
 
As imagens de um cavalo passando por uma radiografia na carroceria de um carro, em frente a uma unidade de saúde, estão repercutindo nas redes sociais de Rondônia. De acordo com denúncias feitas ao Ministério Público de Rondônia (MP-RO), o equipamento de raio-X que aparece nas fotos pertence ao Hospital Municipal Pedro Granjeiro Xavier e foi usado ilegalmente em Colorado do Oeste (RO), município distante 800 quilômetros de Porto Velho.
 
A repercussão do caso começou quando o locutor Roni Freitas recebeu fotos de um funcionário esta semana. Após postar as imagens da radiografia na internet, Freitas marcou três vereadores do município e pediu que a situação fosse apurada. "O que mais me indignou foi a inversão de valores.
 
Muitas pessoas não conseguem fazer um raio-X no hospital e sempre são encaminhadas para Vilhena ou Cerejeiras. Para o cavalo, o equipamento foi arrumado na hora", desabafa.
 
Ao serem marcados na publicação online, os vereadores Jedeon de Souza Lima (PMDB), Almiro Dias da Silva (Solidariedade) e Mariley Novaki (PT) registraram uma denúncia na promotoria sobre o uso indevido do equipamento médico. "Temos várias reclamações que o aparelho de raio-X estava quebrado. A revolta da população é essa, pois as pessoas não conseguem ser atendidas, enquanto o cavalo foi atendido na hora", enfatiza Mariley.
 
O promotor de justiça na cidade de Colorado do Oeste, Marcos Giovane Ártico, explica que um inquérito civil público foi instaurado e que os envolvidos no caso serão processados por improbidade administrativa. Ártico não descarta a possibilidade de eles serem responsabilizados na esfera criminal, por crime contra a administração pública.
 
Preocupação com o animal
Procurado, o enfermeiro que ajudou a fazer o raio-X no cavalo, Caio Mendes da Silva, assumiu a realização do exame e disse não se arrepender da atitude. "Fiz isso para ajudar, por causa da dor do animal. Não me arrependo. Caso eu perca meu emprego, estou dormindo tranquilo. Fiz esse procedimento para que ele não fosse sacrificado. E independente da raça ou do preço do animal, eu iria ajudar", conclui.
 
Mendes, que foi afastado da função após a denúncia na promotoria, relembra que o atendimento ao animal ocorreu após um veterinário chegar à unidade de saúde pedindo uma caixa de gesso. Ao questionar sobre o uso do material, o solicitante explicou que um cavalo teria sofrido uma fratura.
 
"Foi eu mesmo que sugeri fazer o raio-X para saber se o procedimento correto era engessar, mas orientei que ele pedisse autorização para os gestores. Ele voltou e disse ter conseguido a autorização", esclarece.
 
O enfermeiro afirma que em nenhum momento o animal foi colocado dentro do hospital. Ele também revela que, após fazer raio-X, foi até o parque de exposição para ajudar a engessar a pata do cavalo, realizado com o material da unidade.
 
Atendimento não autorizado
O prefeito de Colorado do Oeste, Josemar Beatto (PSDC), garante que o procedimento não foi autorizado e que o caso está sendo averiguado através de uma sindicância. Um servidor efetivo estadual, cedido para a unidade e uma prestadora de serviços foram afastados do hospital. "Jamais autorizaria um ato desses, por mais que seja um ser vivo. Não sei se a pessoa agiu por sentimento, razão ou por juramento à profissão. Mas nenhum funcionário estava autorizado para usar equipamentos ou materiais do hospital dessa forma", enfatiza.
 
Segundo Beatto, há dois aparelhos de raio-X no hospital e um deles apresentava falhas. No entanto, o prefeito não soube precisar qual equipamento foi utilizado na radiografia do cavalo.
 
Caso o Ministério Público comprove a improbidade administrativa em Colorado do Oeste, os envolvidos na radiografia podem perder o cargo público, sofrer multa, ter a suspensão dos direitos políticos e ser proibido de contratar com o poder público. "Vamos apurar e ouvir cada um, e no final do procedimento vamos valorar em qual conduta criminal eles incorreram com essa conduta ilícita. O ilícito civil é certo, agora vamos apurar o ilícito criminal. Seriam duas responsabilidades em esferas distintas", salienta o promotor de justiça Marcos Ártico.
 
G1

As diferenças entre o líder e o chefe

chefevslide

Asma: saiba como diagnosticar e tratar esta doença


Foto/Reprodução
No Dia Nacional de Controle da Asma, celebrado no dia 21 de junho, médico explica a doença
 
A asma é uma das doenças crônicas mais comuns em todo o mundo e sua prevalência está aumentando tanto nos países desenvolvidos como naqueles em desenvolvimento, afetando pessoas de todas as idades, nos países de baixa renda, calcula-se que comprometa 300 milhões de pessoas, provocando de 40 a 50 mil mortes anuais e gastos na ordem de 10 a 20 bilhões de dólares a cada ano. No Brasil, a asma tem sido uma relevante causa de hospitalizações, representando um dos maiores gastos do SUS com hospitalizações.
 
A asma é o resultado da integração entre alterações genéticas e fatores ambientais e biológicos. A base genética da asma fica evidente quando é focado o traço familiar. “Quando se faz o diagnóstico de asma, frequentemente se encontra outros asmáticos entre os pais, avós, tios e irmãos. Estudos demonstram que diversos genes estão envolvidos na patogenia da asma”, explica Hisbello Campos, pneumologista do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz).
 
O traço genético da asma é o responsável pela impossibilidade de "cura", exatamente como na hipertensão arterial, diabetes e outras doenças geneticamente determinadas. No entanto, frequentemente, quando a asma é leve na infância, em 50% dos casos, ela desaparece na puberdade. “Isso independe de ter ou não tratado adequadamente e, provavelmente, está relacionado às alterações hormonais que acontecem nessa idade. Em parte dessas pessoas nas quais os sintomas da asma desapareceram, eles ressurgem na idade adulta”, esclarece Hisbello Campos.
 
Nesta época do ano há um aumento nos índices de crises de asma devido ao frio, poeira, mofo, fumo e por conta das pessoas permanecerem mais tempo em ambientes fechados, aumentando a exposição aos fatores desencadeantes. “Os principais sintomas da asma são falta de ar (dispneia), tosse (predominantemente seca e noturna), chiado no peito e sensação de opressão torácica. Na asma alérgica, os sintomas agudos estão, mais frequentemente, associados a exposições a ácaros, odores, fumaça, mofo, epitélio animal, e outros. Nas formas não atópicas da asma, os sintomas podem estar relacionados ao exercício vigoroso, às mudanças climáticas, ao emprego de determinados medicamentos, à ingestão de determinados alimentos, a poluentes atmosféricos, emoções fortes, e outros”, disse o especialista.
 
O pneumologista lembra que uma pessoa com sintomas respiratórios como tosse, cansaço ou falta de ar deve procurar um médico. O tratamento da asma visa diminuir a inflamação, para isso, utiliza os corticosteroides por serem os mais potentes e fisiológicos dos anti-inflamatórios, o que os torna os melhores remédios para o tratamento da doença. “A falta de ar é o sintoma que mais incomoda o asmático, por isso, na maior parte das vezes, o esquema terapêutico associa o corticosteroide ao broncodilatador. Deve-se ter claro que o tratamento correto da asma inclui mais do que medicamentos, requer mudanças comportamentais para evitar os fatores desencadeantes de sintomas. Para isso, o processo de esclarecimento ao paciente acerca da doença e de sua participação no tratamento é fundamental para promover e manter as alterações comportamentais necessárias”, finalizou Hisbello Campos.
 
Juliana Xavier
Assessoria de Imprensa IFF/Fiocruz
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