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terça-feira, 19 de junho de 2012

Como evitar aquela "dorzinha lateral" na corrida?

Desconforto pode ser amenizado com redução do ritmo do exercício

"Esta dorzinha", também chamada de nó no flanco, acontece quando a musculatura ventilatória não consegue atender a demanda de oxigênio que o organismo exige. Durante a busca do controle respiratório na corrida, o corpo procura meios de se adaptar ao novo ambiente.

Em algumas situações, os músculos respiratórios são os primeiros a dar sinais de fadiga, e a sensação é a de uma fisgada profunda na lateral do abdômen. A dor é localizada, mas é resultado de um desequilíbrio sistêmico, por isso não há como fazer um aquecimento específico para o local.

Uma boa sessão de aquecimento muscular geral e o desenvolvimento gradual do exercício, com velocidade progressiva e respiração controlada, são ótimas maneiras de evitar que esta dor aconteça.

Se o desconforto surgir durante a corrida, o ideal é diminuir a velocidade e respirar gradualmente, diminuindo o déficit de oxigênio e aliviando a dor, sem a necessidade de parar com o exercício.

A ingestão de água durante a prática também pode ajudar a restabelecer o organismo, variando a quantidade de acordo com a perda hídrica de cada um.

Em lugares muito frios, em que o ar inspirado é muito gelado, a incidência de nó no flanco pode ser maior, exigindo ainda mais controle no ritmo inicial da corrida”.

Fonte iG

Exercícios: devagar e sempre pode ser a melhor opção

Mais pesquisas apontam que a prática de atividades físicas deve ser constante, mas não precisa ser intensa para oferecer benefícios à saúde

Novas pesquisam aparecem para tranquilizar as pessoas que praticam exercícios físicos, mas que ficam preocupadas com o fato de não estar se exercitando o suficiente.

A quantidade de exercício necessária para melhorar a saúde e aumentar a longevidade é modesta – quantidades maiores não significam necessariamente resultados melhores.

Isso é o que informa o estudo mais recente e, talvez, mais convincente, apresentado este mês no congresso anual do Colégio Americano de Medicina Esportiva, em São Francisco.

Os pesquisadores da Escola Arnold de Saúde Pública da Universidade da Carolina do Sul e de outras instituições pesquisaram os registros médicos de 52.656 americanos adultos que realizaram exercícios físicos de 1971 a 2002, como parte do Estudo Longitudinal do Centro Aeróbico do Instituto Cooper, em Dallas. Os participantes concluíram os exames físicos e preencheram os questionários, retornando para ao menos uma consulta de acompanhamento.

Os pesquisadores descobriram que aproximadamente 27% dos participantes informaram correr com regularidade, embora a quantidade de tempo dedicado à corrida e o ritmo fossem muito diversos. Em seguida, os cientistas verificaram os relatos de mortes.

Durante a realização do estudo, 2.984 participantes morreram. Porém, a incidência foi muito menor no grupo que praticava corrida. O risco de morte por qualquer causa desses participantes foi em média 19% menor que o dos que não praticavam corrida.

Notadamente, em uma análise atenta das atividades que os participantes informaram realizar, os pesquisadores descobriram que a corrida moderada oferecia mais benefícios.

A redução do risco de morte foi mais eficaz para os participantes que corriam de 1,6 a 32 quilômetros por semana, percorrendo em média 1,6 quilômetros em cerca de 10 ou 11 minutos – em outras palavras, praticavam cooper – que para os que corriam mais de 32 quilômetros por semana (reconhecidamente poucos) e os que corriam normalmente em um ritmo mais rápido, percorrendo mais de 11 quilômetros em uma hora.

"Esses dados certamente apoiam a teoria de que não é necessário correr mais para gerar benefícios extras para a saúde e para a expectativa de vida", afirmou um dos autores do estudo, Carl J. Lavie, diretor clínico de reabilitação cardíaca e prevenção do Centro Médico Ochsner, em Nova Orleans.

"De fato, parece que a quantidade de tempo de corrida menor está associada a uma proteção melhor contra o risco de morte. O acréscimo não é sinônimo de benefício, e, na realidade, pode ser sinônimo de piora."

A análise do cientista reflete os resultados de outra pesquisa recente relacionada com atividade física e mortalidade, na qual cientistas dinamarqueses usaram dados extraídos de um trabalho continuado de 27 anos do Estudo do Coração da Cidade de Copenhagen.

Os pesquisadores relataram que a expectativa de vida dos dinamarqueses que, durante o período de estudo, corriam semanalmente de uma a duas horas em "ritmo lento ou moderado" foi maior que a dos participantes sedentários e dos que corriam em ritmo mais acelerado. Essa quantidade de exercícios absolutamente modesta resultou no aumento da expectativa de vida: em média 6,2 anos para os homens e 5,6 para as mulheres.

"Podemos dizer com certeza que correr com regularidade aumenta a longevidade", afirmou Peter Schnorr, cardiologista e um dos autores do estudo, ao apresentar as descobertas no congresso clínico da Associação Europeia para a Prevenção e Reabilitação Cardiovascular, ocorrido no mês passado.

"A boa notícia é que as pessoas não precisam correr muito para obter os benefícios. Essa relação parece ser bastante semelhante à ingestão de álcool", continuou o médico.

"A mortalidade é menor entre as pessoas que relatam correr de forma moderada que entre não praticantes ou os que praticam exercícios de alta intensidade."

A confirmação dessa ideia também aparece nas descobertas de um amplo estudo da prática de exercícios, publicado ano passado no periódico The Lancet, que demonstrava que a pratica de 92 minutos de exercícios moderados por semana, como caminhada, corrida ou ciclismo leves por um grupo de 416.175 habitantes de Taiwan, aumentava a expectativa de vida em aproximadamente 3 anos e diminuía o risco de mortalidade por qualquer causa em aproximadamente 14 por cento.

O risco diminuiu entre os participantes do estudo cujos programas de exercícios eram mais ambiciosos, o que parece justo, embora os benefícios tenham se estabilizado rapidamente. Para cada 15 minutos extras semanais de exercícios moderados, que complementavam os 92 minutos iniciais, o risco de mortalidade do praticante diminuía. A diminuição, porém, era de apenas cerca de 4%. Não está claro se o exercício adicional se torna contraproducente e em que momento isso ocorre.

"Em geral, parece que os exercícios físicos, assim como qualquer terapia, resultam em uma curva de distribuição normal em termos de respostas e benefícios", afirmou James H. O'Keefe, cardiologista e principal autor da instigante análise, publicada no periódico Mayo Clinic Proceedings, que investiga se a prática de exercícios vigorosos em excesso, especialmente corrida, pode causar danos ao coração.

"Os dados obtidos até o momento sugerem que a caminhada e o cooper são benéficos quase uniformemente para a saúde e aumentam a expectativa de vida", afirmou O'Keefe.

"Mas os benefícios podem se tornar questionáveis quando os exercícios são mais vigorosos e prolongados. Eu gosto de corrida de longa distância.”

"Eu corro. Contudo, após aproximadamente 45 a 60 minutos diários, você atinge um ponto de retornos decrescentes, e corre o risco de toxicidade em determinado ponto."

O que ele aconselha? O estudo realizado por Lavie e seus colegas oferece orientações excelentes para a prática de exercícios de forma segura e eficaz, afirmou O'Keefe.

"Você pode adicionar anos a sua expectativa de vida se correr 32 quilômetros ou menos por semana percorrendo um quilômetro em 10 ou 11 minutos. Essa é uma excelente notícia."

Isso é verdade – especialmente porque, por acaso, essa rotina é quase igual ao meu próprio programa semanal de exercícios.

"Eu não desencorajaria automaticamente a pratica de quantidades maiores de exercícios se a pessoa deseja muito" e não está sentindo efeitos colaterais, como fatiga extrema ou lesões constantes, continuou O'Keefe.

"Contudo, os dados recentes informam que o ponto ideal da prática de exercícios parece surgir com uma quantidade menor."

Fonte iG

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Pesquisa revela segredo da longevidade no Japão

Pacote inclui dieta, educação, cultura e também atitudes de higiene no dia-a-dia

O Japão tem a maior média de expectativa de vida do mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e das Nações Unidas (ONU), e o segredo não é somente a alimentação, como se pensava.

Segundo Kenji Shibuya, professor do departamento de política global de saúde da Universidade de Tóquio, as razões da longevidade japonesa têm tanto a ver com o acesso a medidas de saúde pública quanto a uma dieta equilibrada, educação, cultura e também atitudes de higiene no dia-a-dia.

O especialista e uma equipe de pesquisadores estudaram vários aspectos da cultura, da política e da economia japonesa que influenciam na forma de viver da população e publicaram o estudo no jornal médico The Lancet.

''A expectativa de vida do japonês aumentou rapidamente entre os anos 50 e 60, primeiramente, por causa da queda da taxa de mortalidade infantil'', explicou à BBC Brasil o professor Shibuya.

Depois, as autoridades concentraram esforços para combater a mortalidade adulta. O resultado positivo foi, em grande parte, consequência dessa política de saúde adotada pelo país.

Histórico de sucesso
Hoje, um bebê quando nasce no Japão pode esperar viver até 86 anos se for uma menina, e quase 80 se for menino.

Mas segundo o estudo conduzido pelo professor Shibuya, os japoneses nem sempre tiveram a perspectiva de viver por tanto tempo.
Em comparação com dados de 1947, houve um salto de mais de 30 anos na expectativa de vida de uma pessoa.

Esse crescimento começou no final da década de 50, quando o país passou a experimentar um desenvolvimento econômico acelerado.

No pós-guerra, o governo começou a investir em ações de saúde pública, introduzindo o seguro nacional de saúde em 1961, tratamento grátis para tuberculose e infecções intestinais e respiratórias, além de campanhas de vacinação.

Uma das principais ações foi a redução das mortes por acidente vascular cerebral (AVC). ''Isso foi um dos principais impulsionadores do aumento sustentado da longevidade japonesa depois de meados dos anos 1960'', contou o estudioso.

''O controle da pressão arterial melhorou através de campanhas, como a de redução do consumo de sal, e uma maior utilização de tecnologias de custo-benefício para a saúde, como medicamentos anti-hipertensivos com cobertura universal do seguro de saúde.''

Educação e cultura
Porém Shibuya lembra que o crédito dessa conquista não é só do governo. ''Em 1975, muitas doenças não transmissíveis já estavam em níveis extremamente baixos em comparação com outras nações de alta renda, devido em grande parte a uma herança cultural de cuidados com a alimentação e prática de atividades físicas'', sugere.

Além disto, segundo o estudo, os japoneses dão uma atenção à higiene em vários aspectos da vida diária. “Essa atitude pode, em parte, ser atribuída a uma complexa interação de cultura, educação, clima (por exemplo, temperatura e umidade), ambiente (por exemplo, ter água em abundância e ser um país consumidor de arroz) e a velha tradição xintoísta de purificar o corpo e a mente antes de se encontrar com outras pessoas”, diz o estudo.

''Eles também são conscientes em relação à saúde. No Japão, check-ups regulares são normais e oferecidos em larga escala em escolas e no trabalho, a todos, pelo governo'', afirma ainda o estudo. ''Em terceiro, a comida japonesa tem benefícios nutricionais balanceados e a dieta da população tem melhorado de acordo com o desenvolvimento econômico ao longo das décadas.''

Para o cantor de rua japonês Yu Rikiya, de 68 anos, o segredo é o fato de haver muitas atividades voltadas para pessoas de idade mais avançada. “Essas pessoas têm um motivo toda semana para continuar vivendo. Fazem o que gostam, se divertem e não se estressam”, sugere ele.

Além de produzir e vender os próprios CDs, Yu Rikiya canta na noite e diz que nunca se preocupou com o avanço da idade. ''Temos acesso a médicos, tratamentos e remédios. Ganho o suficiente para comer e sustentar a família. Saio com amigos para beber e curtir a vida. Então, para que se preocupar?'', questiona, sorrindo.

''Quero viver muito ainda, produzir mais música e, quem sabe, ainda ser famoso um dia'', planeja.

Envelhecimento
O lado negativo do sucesso do Japão em conseguir manter a população saudável é o desequilíbrio populacional. Até agora, cerca de 24% da população tem mais de 65 anos.

Mas cálculos do governo apontam que, em 2060, a porcentagem de idosos será de 40%, numa população que se reduzirá dos atuais 127 milhões para 87 milhões.

Segundo o estudo, a expectativa de vida deve aumentar ainda mais, chegando a 84 anos para homens e 90 para as mulheres.

''O rápido envelhecimento da população japonesa é um desafio para o sistema de saúde do Japão em termos de financiamento e qualidade dos cuidados'', aponta Shibuya.

''Simplesmente aumentar a expectativa de vida não faz mais sentido. Devemos focar mais em maximizar de forma saudável essa expectativa de vida'', sugere.

Outros desafios que o Japão enfrenta são altos índices de alcoolismo, tabagismo e suicídio, problemas gerados em parte por causa do aumento do desemprego e do prolongamento da crise econômica.

Fonte R7

Mulheres sofrem mais com infarto do que os homens

Dr. Antonio Sproesser dá dicas para quem sofre de colesterol alto

As mulheres estão mais expostas a o infarto do que os homens. A falta de exercícios, má alimentação e o excesso de estresse podem levar as mulheres a terem complicações mais graves. O Dr. Antonio Sproesser dá dicas para quem sofre de colesterol alto.
 
 
Fonte R7
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Smartphones podem causar inflamações nos dedos, alerta HC

“Textingtendinitis” é o nome dado para lesões nos polegares, que ficam sobrecarregados

O Instituto de Ortopedia de Traumatologia do Hospital das Clínicas de São Paulo faz um alerta para problemas nas mãos desenvolvidos pelo uso frequente de smartphones.

Responder emails, enviar mensagens e navegar pela web nunca foi tão prático, graças ao acesso da internet móvel. Contudo, essa comunicação sempre à mão sobrecarrega os polegares, dedos usados para navegar pela tela e segurar o celular.

O ortopedista Mateus Saito explica que o dedo está sendo usado em um ritmo maior do que foi feito para suportar. O resultado disso é uma “textingtendinitis”.

No Canadá, 140 estudantes universitários participaram de um estudo sobre o tema e 84% deles alegaram alguma dor, sendo a no polegar a mais frequente. Quando comparado com usuários de celular sem internet, o risco de problemas no polegar é de 2,21 vezes maior. O ortopedista acrescenta:

— Para cada clique que o polegar realiza há um movimento de extensão que, após várias mensagens, acaba por causar microlesões no tendão extensor que se inflama. A articulação da base do polegar também se inflama pelo excesso de atrito do movimento circular deste dedo.

Estas inflamações causadas pelo uso dos smarthphones tendem a melhorar com o uso de bolsa de gelo e analgésicos. Mateus Saito recomenda também evitar longos períodos digitando e fazer alongamentos periódicos.

Veja outras dicas do especialista:
- Uso consciente dos teclados dos celulares: veja se é necessária a comunicação imediata por mensagem. O uso de teclado e computador é sempre melhor

- Evite digitar com a mesma mão que segura o celular, ou apoie o celular

- Ative o sistema que “adivinha”o que você vai escrever

- Em caso de necessidade do uso excessivo destes aparelhos, procurar profissionais que orientem nos exercícios que fortaleçam as mãos.

Fonte R7