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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Cientistas localizam gene que liga massa cinzenta à inteligência

Globo Repórter - Cérebro (Foto: Rede Globo)
Foto: Rede Globo
Análise da massa cinzenta cerebral ajudou cientistas a encontrar
 gene que ligado à inteligência
Descoberta pode ajudar a entender dificuldades de aprendizado. Equipe analisou DNA e exames cerebrais de mais de 1.500 adolescentes
 
Pesquisadores encontraram um gene que vincula a inteligência à espessura da chamada "massa cinzenta" cerebral e disseram que a descoberta poderá ajudar os cientistas a entenderem como e por que algumas pessoas têm dificuldades de aprendizado.
 
Uma equipe científica internacional analisou amostras do DNA e exames cerebrais de mais de 1.500 adolescentes saudáveis de 14 anos, os quais foram submetidos a testes para determinar sua inteligência verbal e não verbal.
 
Os pesquisadores examinaram o córtex cerebral - a camada mais externa do cérebro, também conhecida como "massa cinzenta", com papel fundamental para a memória, a atenção, a percepção, a consciência, o raciocínio e a linguagem.
 
Eles então analisaram mais de 54 mil variáveis genéticas possivelmente envolvidas no desenvolvimento cerebral, e descobriram que, em média, os adolescentes com uma variante genética específica tinham um córtex mais fino no hemisfério cerebral esquerdo - e se saíam pior nos testes de capacidade intelectual.
 
Comunicação dos neurônios
"A variação genética que identificamos está associada à plasticidade sináptica - como os neurônios se comunicam", disse Sylvane Desrivieres, que comandou o estudo no Instituto de Psiquiatria do King's College, de Londres.
 
"Isso pode nos ajudar a entender o que acontece em um nível neuronal em certas formas de deficiências intelectuais, nas quais a capacidade de comunicação efetiva dos neurônios está de alguma forma comprometida."
 
Ela salientou, no entanto, que suas conclusões não equivalem à descoberta de um "gene da inteligência". "É importante frisar que nossa inteligência está influenciada por muitos fatores genéticos e ambientais. O gene que identificamos explica apenas uma pequena proporção das diferenças na capacidade intelectual."
 
As conclusões, publicadas na edição de terça-feira da revista "Molecular Psychiatry", podem ajudar os cientistas a entenderem melhor os mecanismos biológicos subjacentes a vários transtornos psiquiátricos, como a esquizofrenia e o autismo, já que pessoas com essas condições têm capacidade cognitiva afetada.

G1

Cientistas descobrem que 'larica' de maconha tem ligação com o olfato

Pés de maconha e apreendidos em Rio Claro após abordagem da GCM (Foto: GCM Rio Claro/Divulgação)
Foto: GCM Rio Claro/Divulgação
THC existente na maconha age como o canabinoide endógeno
Estudo mostra como a maconha age sobre o bulbo olfativo. Testes com camundongos mostram que THC ativa receptor celular
 
O fato de que o consumo de maconha abre o apetite do usuário já é amplamente conhecido e tem até apelido - é a "larica". Agora, um artigo da última edição da “Nature Neuroscience” mostra de forma mais detalhada por que isso acontece.
 
A equipe liderada pelo pesquisador Giovanni Marsicano, da Universidade de Bordeaux, na França, estudou o funcionamento de um receptor celular existente no bulbo olfativo, estrutura cerebral responsável por sentir cheiros, e notou que ele é ativado por substâncias canabinoides. A experiência foi feita com camundongos, que têm diversas similaridades neurais com os humanos.
 
Os receptores celulares são proteínas que fazem a “comunicação” das células com o meio externo, afetando seu funcionamento. Os canabinoides podem ser endógenos (produzidos no próprio corpo) ou exógenos (produzido por plantas, como o THC, existente na cannabis).
 
Os cientistas perceberam que quando se sente o cheiro de comida ou quando se está há algum tempo sem comer, canabinoides endógenos agem sobre os receptores do bulbo olfativo, aumentando a nossa capacidade de detectar odores e, também, levando à maior ingestão de alimento. Os canabinoides exógenos, como os da maconha, agem da mesma forma.
 
Assim, um fator que pode fazer com que o usuário de maconha sinta mais vontade, é que ele tem seus receptores do bulbo olfativo ativados pelo THC da cannabis, aumentando sua capacidade olfativa.

G1

Retirar mamas pode prolongar a vida de mulheres com câncer, diz estudo

Pesquisa foi realizada por mais de 30 anos com 390 mulheres. Dados foram publicados em jornal científico nesta quarta-feira
 
Mulheres com câncer de mama de origem hereditária têm mais chances de sobreviver se forem submetidas a uma dupla mastectomia, segundo estudo publicado nesta quarta-feira (12) pelo British Medical Journal (BMJ).
 
De acordo com resultados da pesquisa, 87 em cada cem mulheres que se submetem a uma dupla mastectomia imediatamente após a detecção precoce de um câncer de mama continuam vivas 20 anos depois.
 
No caso da retirada de apenas um seio, a proporção é de apenas 66 em cada 100, segundo os resultados do estudo de cientistas americanos e canadenses.
 
Cerca de 0,2% das mulheres têm duas mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 que aumentam entre 60% e 70% as possibilidades de ter um câncer de mama e favorecem o aparecimento de um segundo câncer.
 
Estas mutações levam todos os anos milhares de mulheres a se submeterem a mastectomias preventivas, como foi o caso no ano passado da atriz americana Angelina Jolie, que não tinha câncer quando foi operada.
 
Arte Bem estar Mamografia (Foto: Arte/G1)
 
"Chegamos à conclusão de que é razoável propor mastectomias bilaterais como tratamento inicial às mulheres com um câncer em estado precoce e que têm as mutações BRCA1 e BRCA2", escrevem os cientistas.
 
O estudo foi realizado entre 1975 e 2009 com 390 mulheres. Do total, 44 se submeteram a uma dupla mastectomia imediatamente depois de terem um câncer diagnosticado e as outras 346 só retiraram um seio. Destas últimas, 137 precisaram retirar o outro seio posteriormente.

G1

Operação permite que menina com mandíbula travada após infecção volte a sorrir

Uma fusão entre os ossos da mandíbula e do crânio impediam Liliana de sorrir e comer direito (Foto: Arquivo pessoal/BBC)
Foto: Arquivo pessoal/BBC
Uma fusão entre os ossos da mandíbula e do crânio impediam
Liliana de sorrir e comer direito
Problema no ouvido fundiu ossos da cabeça de Liliana Cernecca quando ela tinha um ano e meio
 
Uma menina de seis anos é capaz de voltar a sorrir e comer direito após uma cirurgia para destravar sua mandíbula.
 
Liliana Cernecca conseguia abrir a boca apenas poucos milímetros depois que uma de suas articulações da mandíbula fundiu-se com o crânio quando ela era bebê - uma condição rara chamada anquilose.
 
Ela é uma das pessoas mais jovens já submetida a esse tipo de cirurgia, que foi realizada no Hospital King's College, em Londres.
 
Sua família disse que Liliana não para de "pular" desde a operação e que está mais confiante.
 
O problema começou depois que uma infecção no ouvido, quando Liliana tinha 18 meses, provocou a fusão do osso maxilar com o crânio.
 
"Comer e escovar os dentes era difícil. Ela não sabia o que era morder uma maçã. Tínhamos que cortar os alimentos em pedaços muito pequenos", contou Sonia, mãe de Liliana.
 
O lado direito estava fundido, mas o esquerdo estava crescendo normalmente. Com isso, o formato do seu rosto estava se tornando progressivamente inclinado para a direita, conforme ela envelhecia.
 
"Nós não poderíamos deixá-la assim, pois as coisas só iriam piorar", disse Shaun Matthews, cirurgião do hospital. 'Embora ela já tivesse uma abertura extremamente limitada de cerca de 5 milímetros, a tendência era de piora até que não pudesse mais abrir a boca', observou.
 
A mandíbula direita de Liliana fundiu-se ao seu crânio quando ela era bebê (Foto: Arquivo pessoal/BBC)
Foto: Arquivo pessoal/BBC
A mandíbula direita de Liliana fundiu-se ao seu crânio
quando ela era bebê
Além disso, problemas relacionados com a dificuldade de escovar os dentes são muito perigosos, já que infecções dentárias podem facilmente se espalhar para dentro da cabeça e pescoço, trazendo consequências fatais.
 
Parte da articulação foi removida na operação de modo que a mandíbula ficou conectada ao crânio apenas por músculo e ligamentos no lado direito.
 
A expectativa é de que essa parte da articulação da mandíbula volte a crescer normalmente ao longo do tempo.
 
Sonia contou que Liliana estava nervosa ao tentar mover a boca após a cirurgia, mas em seguida bocejou pela primeira vez.
 
"Meu Deus, foi incrível. Ela ficou chocada e apenas tocou seu rosto. Foi simplesmente maravilhoso, estou ficando arrepiada de pensar nisso", disse.
 
"Agora ela pode mastigar e só fica melhor a cada semana - pode até comer uma banana", comemora.
Uma das maiores mudanças foi na escola, onde ela está mais falante e confiante.
 
Matthews disse que o procedimento foi "muito raro", especialmente no Reino Unido.
 
Ele contou que foi um momento maravilhoso e 'encantador' quando Liliana bocejou pela primeira vez, mas que ela pode precisar de mais cirurgia no futuro.
 
"Vamos acompanhar o seu crescimento com muito cuidado ao longo dos próximos anos e na adolescência, em particular."
 
"Ela pode muito bem precisar de nova intervenção cirúrgica durante seu crescimento, mas deverá ser mais fácil de corrigir agora que seu principal problema foi superado", destacou o médico.

G1

Jovem saudita que pesava 610 kg perde 320 kg após cirurgia

Khalid Bin Mohsen Shaari perdeu 320 kg em cirurgia  (Foto: REUTERS/Faisal Al Nasser)
Foto: REUTERS/Faisal Al Nasser
Khalid Bin Mohsen Shaari perdeu 320 kg em cirurgia
Khalid Bin Mohsen Shaari, de 21 anos, foi tirado de casa por empilhadeira. Rapaz foi internado a pedido do rei Abdullah da Arábia Saudita
 
Na Arábia Saudita, o jovem obeso Khalid Bin Mohsen Shaari, de 21 anos, passou por cirurgia bariátrica que o fez perder 320 quilos, ou seja, mais de metade do peso que tinha, que era de 610 kg.
 
Ele foi para o hospital em agosto de 2013 para passar por tratamento, a pedido do rei Abdullah da Arábia Saudita. Khalid Bin Mohsen Shaari teve que ser retirado de sua casa na cama, com a ajuda de uma empilhadeira, e foi levado de avião de Jizane, sul da Arábia Saudita, para o hospital Rei Fahd, na capital Riad.
 
Segundo informações divulgadas pelo jornal "Daily News", o rei autorizou que parte de seu apartamento fosse demolido para que o garoto fosse removido. A operação teve ajuda da Cruz Vermelha e de militares, e exigiu seis meses de preparação.
 
Khaled Mohsen Chairi foi levado de empilhadeira até embarcar pela traseira no compartimento de carga de um avião (Foto: Faisal Al Nasser/Reuters)
Foto: Faisal Al Nasser/Reuters
Antes da cirurgia, rapaz foi levado de empilhadeira até embarcar pela traseira no compartimento de carga de um avião

Segundo funcionários do hospital, ainda não se sabe quando ele sairá do hospital.
 
G1