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quarta-feira, 28 de maio de 2014

Derrube nove mitos sobre exames médicos

homem com uma fita na boca - Foto: Getty Images
Getty Images
Nem todo exame precisa de jejum
Nem sempre jejum é necessário e alguns levam poucos minutos para serem realizados
 
As visitas anuais ao médico são um sinônimo para bateria de exames.
 
Os exames laboratoriais devem ser feitos sempre após uma consulta médica, já que eles são um complemento da avaliação clínica do paciente. Ele irá avaliar sua idade, histórico familiar e outras doenças relacionadas, estudando a sua necessidade de fazer aqueles exames e analisar os resultados com propriedade.

Horas de jejum, a busca por um acompanhante e a dificuldade de encontrar horário na agenda são alguns dos dilemas de quem enfrenta o check-up. Mas, felizmente, esses cuidados não são necessários para todos os testes que você irá realizar.
 
Confira a lista com os principais mitos sobre exames médicos e quando realmente é preciso tomar essas precauções:
 
Nem todo exame precisa de jejum
Existem, sim, alguns exames em que o jejum de 12 horas é necessário, mas esses são uma minoria. "O jejum precisa ser feito porque os valores de referência dos exames de laboratório foram estabelecidos em seres humanos dentro desse estado de jejum", explica o patologista Nairo Sumita, assessor médico na área de Bioquímica Clínica do Fleury Medicina e Saúde. "A melhor maneira de minimizar fatores que possam interferir nos valores é manter o jejum para testes que sofrem interferência da alimentação no resultado." Entretanto, nem todos pedem um jejum de 12 horas - alguns exames necessitam de oito horas de jejum, outros de três horas, e tem aqueles que não necessitam de jejum.

Segundo o especialista, existem dois exames em que o jejum deve ser feito com certeza: a dosagem de glicose no sangue (glicemia) e dosagem do perfil lipídico (colesterol e triglicérides). Nesses casos, o jejum de oito e 12 horas é necessário porque é o tempo que o organismo leva para metabolizar glicose e gordura, respectivamente.

Uma dica para não ficar horas sem comer é marcar os exames pela manhã, uma vez que você passará boa parte do jejum dormindo. Lembrando que você pode ingerir água durante o período de jejum, mas evitando grandes quantidades. "Também não devemos passar mais de 14 horas em jejum, pois a partir desse período nosso metabolismo começa a ficar alterado."

Irei perder o dia inteiro?
O importante é se planejar e em primeiro lugar se informar com o laboratório quais são os horários de pico. Os laboratórios em geral costumam ficar mais cheios de manhã por conta dos exames que são realizados em jejum. Mas será que ele é necessário para o seu caso? Por isso, também é importante tirar a dúvida com o seu médico.

 "Os exames de sangue no geral levam minutos para serem realizados, permitindo a pessoa retomar suas atividades após", explica o patologista clínico Gustavo Rassi, presidente da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica - regional Goiás. Segundo os especialistas, os exames que necessitam de anestesia são os que pedem mais atenção, uma vez que o efeito demora a passar e o paciente precisa ficar em repouso. Exemplos de exames feitos com anestesia são a colonoscopia e a endoscopia. Além disso, outros testes podem demorar mais tempo para serem realizados, como uma ressonância magnética ou dermatoscopia digital. Se você estiver na dúvida sobre quanto tempo reservar para o exame, pergunte ao médico ou laboratório.

Frequência dos exames
Ao falar em check-up médico, logo nos vem à cabeça aquela bateria interminável de exames que devemos fazer todo o ano. Há quem separe dias inteiros nas férias dedicados a isso, e também aqueles que têm preguiça só de pensar na quantidade de testes. Para os que se enquadram no último grupo, saibam que nem todo o exame precisa ser repetido anualmente - tudo dependerá da orientação médica. A densitometria óssea, por exemplo, é indicada a cada dois anos para acompanhar a densidade óssea a impedir o aparecimento da osteoporose. Já a colonoscopia, o exame que investiga a saúde do intestino, é indicado a cada cinco anos em pessoas assintomáticas e acima dos 50 anos. "Outros exames são pedidos apenas para pessoas que tem algum sintoma, como deficiências nutricionais ou tomografias, não sendo necessário repetir anualmente", explica o patologista Nairo Sumita, do Fleury Medicina e Saúde.

Será que vai doer?
A possibilidade de sentir dor pode fazer muitos pacientes desistirem de seus exames. Entretanto, testes mais complicados, como colonoscopia e endoscopia, podem ser feitos com anestesia e sem qualquer dor. Mesmo a dor da picada nos exames de sangue pode ser controlada se você estiver relaxado e conversar sobre seu medo com o profissional que aplicará o teste. O importante é não deixar esse detalhe atrapalhar sua rotina em pró da saúde.

Exames de coleta
Testes com amostras de urina e fezes podem ser um tormento para aqueles com a bexiga e intestino mais lentos. Por sorte, você não precisa ter uma data marcada para entregá-los e muito menos fazê-los obrigatoriamente no laboratório. "O exame de urina, que é uma urina normal, a orientação é que o paciente fique três a quatro horas sem urinar para conseguir coletar já no laboratório", diz o patologista Nairo. Se mesmo com essa orientação a pessoa não conseguir urinar, ela vai para casa com o potinho da coleta e segue as orientações do profissional. "Já o exame de fezes depende da pessoa, e por isso ela pode coletar em casa ou em um local fora do laboratório, sempre seguindo as instruções do médico", lembra o especialista.

Você deve estar perguntando o que fazer com esse potinho de urina ou fezes fabricado em domicílio. E a resposta é simples: para exames de urina, o ideal é levar ao laboratório em até duas horas, uma vez que o contato com o ar pode favorecer a proliferação de bactérias, comprometendo os componentes urinários e induzindo o médico a um diagnóstico equivocado. "Testes para detectar infecção urinária devem ser entregues frescos, para não levantar falsas suspeitas", explica. O exame de fezes pode ser entregue até 24 horas depois da coleta, devendo ser mantido em refrigeração até chegar ao laboratório.

Mudança de hábitos
Buscando o melhor resultado muitos pacientes procuram largar vícios, como cigarro e álcool, dias ou semanas antes do exame por conta própria, para depois retomá-los. De acordo com o patologista Nairo, alguns inclusive começam a fazer exercícios nesse período, a fim de ganhar uns pontinhos no laudo médico. "Entretanto, essas práticas não são recomendadas, uma vez que o médico precisa avaliar o estado real do paciente", diz. Apenas o médico ou o laboratório poderão recomendar o abandono do cigarro, álcool, medicamentos , assim como a prática de jejum, atividades sexuais, entre outros hábitos, visando a realização do exame.

É sempre necessário um acompanhante?
A principal preocupação ao fazermos a bateria de exames é passar mal ou sofrer algum tipo de complicação. Seguindo essa linha, muitos acreditam que seja necessário levar um acompanhante para qualquer teste que seja feito, de forma a minimizar qualquer dano. "A equipe do laboratório está preparada para qualquer tipo de problema e habilitada a dar qualquer tipo de informação sobre os exames", afirma o patologista clínico Gustavo, do Fleury Medicina e Saúde. Dessa forma, perder a data de um exame por falta de companhia pode não ser a melhor escolha e movimentar a família para esse fim pode ser um exercício em vão. "Os testes feitos com anestesia, sim, necessitam da presença de um acompanhante, uma vez que o paciente não estará em condições de voltar para casa sozinho após o exame", afirma o especialista. Na dúvida, converse com o seu médico ou com o laboratório na hora de marcar o teste. 

Seu estado de saúde pode interferir nos resultados
Até um simples resfriado pode fazer a diferença. Se for um exame de check-up, o melhor é avaliar o estado de saúde em condições habituais. Segundo o patologista Nairo, um paciente com uma doença muitas vezes sofre alterações momentâneas de alguns exames laboratoriais, por conta da luta do organismo contra um agente agressor. "Dessa forma, o ideal é remarcar o exame e esperar até que a pessoa esteja recuperada", afirma. No entanto, se os testes estão sendo pedidos para diagnóstico ou acompanhamento de uma doença, a ideia é que os testes sejam feitos em curso com o problema. 

Continuar ou cessar a medicação
Pacientes em tratamento não devem deixar de tomar suas medicações para fazer um exame, a não ser que seu médico lhe peça para interromper. "Para testes que devem ser feitos em jejum, a orientação é tomar o medicamento após a coleta de sangue", afirma o patologista Nairo. Quando for marcar o exame, tente escolher o horário logo antes de ingerir o medicamento, de forma que você não precise atrasar a dose e nem correr o risco desta interferir no resultado do teste. "Conforme as horas passam, a concentração do medicamento vai diminuindo em nosso sangue, por isso o ideal é fazer o exame o mais longe possível da última dose", lembra o especialista.

Fora isso, há situações em que o médico quer saber como está o seu corpo na vigência do medicamento, se a dose está correta e fazendo efeito. "Nesses casos, o paciente irá usar o medicamento de forma habitual e contínua", conta Nairo. Esse tipo de exame é pedido para que o médico possa avaliar possíveis efeitos colaterais do remédio e se ele precisa diminuir ou aumentar a dose. 
 
Minha Vida

Doenças que favorecem o ganho de peso

Doenças que favorecem o ganho de peso
Reprodução
Hipotireoidismo, ovários policísticos, insônia e outros problemas podem fazer as pessoas engordarem
 
Por Dra. Alessandra Rascovski
 
Há pessoas que seguem a fórmula da nutrição equilibrada e aumento dos exercícios físicos e não alcançam bons resultados. Diante disso, a melhor coisa é procurar um medico e fazer exames laboratoriais atrás de causas que podem atrapalhar a perda de peso. Vale lembrar que apenas 5% dos quadros de obesidade são causados por doenças endocrinológicas. 
 
Contudo, ganho de peso é muito mais do que falta de vontade, desleixo ou problema de autoestima. É resultado de vários fatores, desde alterações químicas cerebrais, herança genética ou defeitos no metabolismo energético. 
 
Além disso, novas pesquisas científicas mostram que o ganho de peso não depende só do desequilíbrio entre as calorias ingeridas e as gastas. O tipo de bactéria que a pessoa tem na flora intestinal, a quantidade de cálcio que ela ingere na dieta, seu nível de vitamina D ou substâncias tóxicas que interferem na ação dos hormônios corporais que podem estar em plásticos, agrotóxicos, produtos de limpeza e embalagens de alimentos também regulam a capacidade de engordar. 
 
Frequentemente, as pessoas atribuem o aumento de peso a problemas de saúde e há situações clínicas que podem favorecer sim, o ganho de peso; e, quando tratadas corretamente, favorecem a conquista de um peso saudável. Seguem abaixo os quadros mais comuns: 
 
Hipotireoidismo
É uma doença caracterizada pela baixa produção de hormônios pela tireóide, uma glândula localizada na região do pescoço. Estes hormônios (T3 e T4) são responsáveis pelo metabolismo e, em baixa quantidade, fazem com que o desempenho do organismo todo se torne lento e limitado. 
 
Sem a tireóide o ser humano não sobrevive, visto que nenhuma célula funciona sem os hormônios produzidos pela glândula. 
 
Dentre as causas principais de hipotireoidismo, está a Doença de Hashimoto que é a forma mais comum, de prevalência genética, sendo uma doença auto-imune e pode aparecer em qualquer idade, mas muito mais comum em mulheres. Atinge cerca de 4% da população mundial.Entre os sintomas, o cansaço súbito e contínuo chama a atenção. Pode ocorrer ganho de peso ou inchaço (geralmente com aumento de poucos quilos), pele mais grossa e fria, sonolência, intolerância ao frio, cabelos e unhas fracas, intestino mais preso, irregularidade menstrual ou humor mais deprimido. 
 
O diagnóstico é feito através de exames de sangue e ultrassom da tireóide e o tratamento é muito simples, com reposição dos hormônios, na forma de comprimidos de uso diário e contínuo. Geralmente, após 4 a 8 semanas, o paciente volta ao seu estado normal. 
 
Outras causas de hipotireoidismo são: retirada cirúrgica de um tumor ou nódulo na glândula, tratamento de hipertireoidismo (alta produção dos hormônios pela tireoide) com iodo radioativo, que pode acabar deixando o indivíduo com hipotireoidismo; doenças na hipófise ou no hipotálamo. 
 
Ovários policísticos
A Síndrome dos ovários policísticos desregula os hormônios (LH, FSH, estrógeno, progesterona e testosterona) e interfere no funcionamento da insulina. Quanto maior a quantidade de insulina no organismo, maior a sensação de fome e mais energia é guardada na célula de gordura, principalmente abdominal. Essa disfunção inclui sintomas de irregularidade menstrual, pele oleosa, aumento de pelos corporais e dificuldade para emagrecer.   
 
Doenças adrenais
As glândulas supra-renais ou adrenal, como também são chamadas, são glândulas pequenas, localizadas acima de cada rim. Sintetizam hormônios importantes no processo metabólico, como a aldosterona, cortisol, adrenalina e noradrenalina, além de alguns hormônios sexuais como a testosterona.  
 
A adrenalina e noradrenalina são hormônios importantes ativados diante de condições de emergência, como emoções fortes, estresse, cirurgias e nos preparam o organismo para a fuga ou luta. 
 
A adrenalina aumenta o frequência cardíaca e a pressão arterial em resposta ao estresse ou ansiedade.
 
O fluxo sanguíneo para os músculos aumenta, a pele empalidece, as pupilas dos olhos dilatam e o fígado libera glicose no sangue. Estas alterações preparam o corpo para ação imediata, como sair correndo por exemplo. 
 
As corticosteronas (popularmente chamados corticóides) controlam o metabolismo do sódio e do potássio e o aproveitamento dos açúcares, lipídios, sais e água. Doença de Addison, a Síndrome de Cushing e o Feocromocitoma são relacionadas às disfunções desse hormônio. 
 
Genética
20 a 30% do peso das crianças é influenciado pelo peso dos pais, mas se desde cedo for adotado um estilo de vida saudável, as chances de mudar a tendência de engordar é imensa. 
 
A gordura depositada na região do abdome reconhecidamente representa maior risco de doença e a influência genética na distribuição de gordura é mais difícil de mudar do que a de ganhar quilos. 
 
Além disso, já foram descobertos mais de 100 genes que mostram a tendência para engordar, alguns diminuem a saciedade, outros diminuem queima calórica ou favorecem o estoque de mais gordura nas células, ou seja, na sociedade atual estamos muito mais predispostos a ganhar do que a perder peso; por isso uma atitude preventiva é necessária. 
 
Menopausa
As mulheres entram na menopausa em idades variadas, mas geralmente em torno de 45 e 53 anos. O envelhecimento, por si só já promove uma queda no metabolismo basal, gerando aumento médio de peso. Após 40 anos, perde-se em torno de 10% de massa magra por década. 
 
A cada ano entre 40-60 anos, perdemos em média 200 g de músculo e ganhamos 600g de gordura.
 
Muitas mulheres se tornam menos ativas do que quando jovens e a própria mudança dos hormônios pode interferir nos níveis de serotonina, aumentando o apetite, gerando depressão ou piora da qualidade do sono. 
 
Além disso, é um momento de mudanças, onde os filhos crescem, saem de casa e pode ocorrer a chamada Síndrome do ninho vazio. 
 
Procurar um medico para ver se a reposição hormonal ou outros medicamentos devem ser prescritos é mandatório. Do mesmo modo que, praticar exercícios, que podem melhorar os níveis de serotonina, mas principalmente favorecer o ganho de massa muscular através de atividades de resistência e carga, como a musculação ou pilates. 
 
O aumento de massa muscular promove maior queima de calorias em repouso, facilitando manutenção de peso. Também o aumento de massa óssea que diminui na menopausa, é favorecido pela atividade física. 
 
Insônia
Falta de sono pode prejudicar o peso sim! Quando dormimos mal, diminuem os níveis de leptina (hormônio que avisa o cérebro que estamos saciados e nos faz parar de comer) e aumenta a ghrelina (hormônio que sobe antes das refeições e nos "manda" comer). 
 
A melatonina, hormônio indutor do sono também baixo, interfere na qualidade do sono e na queima de gordura. Estudos mostram que a menor incidência de obesidade ocorre quando se dorme entre 7-8 horas por noite, principalmente no grupo de crianças e adolescentes.  
 
Medicamentos
Uso de anti-inflamatórios hormonais, que levam à retenção hídrica e aumento do apetite, medicações que interferem na função tireoidiana, como o lítio e amiodarona, por exemplo, e medicações de uso psiquiátrico, que podem levar ao aumento do apetite são outros obstáculos para o emagrecimento. 
 
Gastrite
A gastrite pode acontecer de repente (aguda) ou ir se desenvolvendo lentamente (crônica). Na maioria dos casos, entretanto, não é um problema sério e melhora rapidamente com o tratamento. 
 
Os sintomas incluem sensação de queimação, dor ou indigestão na região superior do abdome que pode melhorar ou piorar com a alimentação. Quando a dor melhora comendo pode acarretar ganho de peso.   
 
Estresse
A vida moderna nos exige produtividade, energia, consumo e dar conta de inúmeras obrigações. Essa enorme demanda afeta o nosso físico e emocional e muitas vezes a comida é usada como energético ou mesmo como forma de nos acalmar ou gerar sensação de bem-estar. 
 
É real que alimentos doces, gordurosos ou massas refinadas geram aumento nos níveis de serotonina, mas este efeito é passageiro e o pior, "viciante". Por isso, o melhor caminho é a conscientização para resolver os problemas ou angustias reais, ao invés de descontar na comida. Mas como isso nem sempre é tão fácil assim, contamos com a prática de exercícios, técnicas de relaxamento, exercícios respiratórios e terapia cognitiva-comportamental como estratégias e se ainda assim mais ajuda for necessária, há medicamentos que melhoram a química cerebral. 
 
Nenhuma doença impede totalmente o indivíduo de perder peso, pelo contrário, elas devem ser um fator a mais para motivar cuidados intensivos de saúde, só que se percebermos que o nosso corpo não está respondendo aos nossos esforços, corra para o medico e certamente elucidará o melhor caminho para perda de peso! 
 
Minha Vida

Humor: Agora só falta o...

Beber café previne danos na retina

Beber café previne danos na retina stock.xchng/Divulgação
Foto: stock.xchng / Divulgação
Estudos anteriores já mostraram que o café também reduz o
risco de doenças crônicas
Um boa notícia para quem gosta de café: além de fornecer energia para acordar pela manhã, os cientistas apontam mais um benefício para a saúde de quem consome a bebida todos os dias: prevenir danos na retina
 
Segundo uma pesquisa publicada no Journal of Agricultural and Food Chemistry, o café pode prevenir a deterioração da visão e afastar uma possível cegueira causada por degeneração da retina devido a glaucoma, envelhecimento e diabetes.
 
O café puro possui, em média, apenas 1% de cafeína, mas contem de 7% a 9% de ácido clorogênico, um forte antioxidante que impede a degeneração da retina em ratos.
 
A retina é uma camada de um fino tecido que fica na parte traseira do olho, com milhões de células sensíveis à luz e outras céluas nervosas que recebem e organizam a informação visual. Também é um dos tecidos mais metabolicamente ativas, exigindo grandes quantidades de oxigênio. A falta de oxigênio e a produção de radicais livres levam a um dano no tecido e até a perda de visão.
 
— A pesquisa é importante para compreendermos os alimentos funcionais, aqueles que proporcionam efeitos benéficos para a saúde — disse o principal autor do estudo, Chang Y. Lee.
 
Estudos anteriores já mostraram que o café também reduz o risco de doenças crônicas como Parkinson, câncer de próstata, diabetes, Alzheimer e declínios cognitivos relacionados a idade.
 
Zero Hora

Tomate aumenta fertilidade masculina em até 70%

Foto: Reprodução
O nutriente chave que dá aos tomates a coloração vermelha e brilhante pode aumentar a fertilidade dos homens

Essa foi a surpreendente constatação apontada por um novo estudo publicado pela Clínica Cleveland de Medicina Reprodutiva, em Ohio, nos EUA.

A pesquisa mostra que o licopeno - sustância responsável por dar brilho e coloração ao fruto - pode aumentar a contagem de esperma em até 70%.

O trabalho é fruto de uma revisão de 12 estudos anteriores.

Todos eles mostraram que além de aumentar a produção, o licopeno permite mais velocidade e reduz o número de espermatozoides anormais.

Ashok Agarwal, diretor da Clínica Cleveland, disse que a avaliação apontou que, de modo geral, todos os estudos indicaram que o licopeno beneficiou os órgãos reprodutores masculinos.

Para fortalecer a tese, sua equipe já começou um ensaio com suplementos formados pela substância para homens com infertilidade inexplicada.

Os resultados serão anunciados nos próximos anos.

A indicação da Clínica Cleveland tem sido bem recebida por especialistas da Grã-Bretanha.

Simon Fishel, cofundador da primeira clínica de fertilização in vitro do mundo, em Cambridgeshire, disse que há trabalhos no país que também mostram que o licopeno reduz os danos ao esperma.

Outros estudos já realizados com o licopeno indicam novos grandes benefícios da substância. Entre eles, está a possibilidade de retardar ou mesmo barrar o avanço do câncer de próstata.

Com informações de O Globo.

Outros benefícios
Outras pesquisas mostram que o tomate também combate problemas cardíacos e a depressão - porque o licopeno é altamente antioxidante e capaz de diminuir a oxidação e dados celulares no cérebro. 
 
Só Notícia Boa