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quinta-feira, 23 de março de 2017

Tomar refrigerante faz mal à saúde

O refrigerante, com ou sem açúcar, é um produto repleto de aditivos alimentares e ausente de vitaminas, minerais, fibras e outras substâncias benéficas, que estão naturalmente presentes em alimentos in natura ou minimamente processados

refrigerantebanner

Mesmo sendo sem açúcar, independentemente de suas diferentes dominações (zero, diet e etc) é uma bebida isenta de calorias e açúcar, mas que não possui nutrientes e não agrega benefícios à saúde e, por isso, seu consumo também deve ser evitado.

Os refrigerantes sem açúcar ainda são ricos em aditivos alimentares que podem trazer danos à saúde. Quando consumidos em excesso, podem provocar contribuir para problemas de saúde como transtornos do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), neoplasias e hipersensibilidades alimentares manifestadas por urticária, dermatite atópica, púrpura, rinite, broncoespasmo, asma, cefaleia, dor abdominal, angioedema, vasculite e choque anafilático. Também vale lembrar que o refrigerante sem açúcar tem maior teor de sódio e o seu consumo pode prejudicar o controle da pressão arterial.

Ministerio-da-Saude---Refrigerante-202Em função da presença de adoçantes artificiais (ciclamato de sódio, acessulfame-K e aspartame) e outros aditivos, qualquer refrigerante não pode e nem deve ser indicado para hidratação e não substituem em nenhuma hipótese água ou sucos de frutas naturais. Sim, mesmo sem açúcar.

Impacto no corpo
Refrigerantes, refrescos e muitas outras bebidas prontas com açúcar levam ao consumo de dietas de alto valor calórico e favorecem o ganho de peso. Logo, o alto consumo desses alimentos estão diretamente relacionado ao crescimento da obesidade.

Recentemente, O ministro da Saúde Ricardo Barros apresentou, durante o Encontro Regional para Enfrentamento da Obesidade Infantil, em Brasília, metas para frear o crescimento do excesso de peso e obesidade no país. O encontro faz parte da implementação da Década de Ação das Nações Unidas para a Nutrição (2016/2025), que incentiva o acesso universal a dietas mais saudáveis e sustentáveis. O Governo Brasileiro é um dos principais apoiadores da agenda da ONU.

O alto consumo de açúcar também contribui para o aparecimento das Doenças Crônicas Não transmissíveis como as do coração, hipertensão e diabetes, que respondem por 72% dos óbitos no Brasil.

Consumo recomendado
A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que o consumo diário de açúcar não ultrapasse 10% das calorias ingeridas diariamente, em uma dieta saudável. Maiores benefícios à saúde podem ser alcançados se o consumo diário de açúcar for reduzido para 5% das calorias ingeridas (ou cerca de 25g de açúcar por dia).

Em média, quando você toma um refrigerante de 330 ml está ingerindo 35g de açucar. Confira:

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O açúcar total consumido diariamente é composto tanto pelo açúcar de mesa como pelo utilizado na preparação de refeições e os açúcares adicionados aos alimentos, refrigerantes e bebidas prontas para consumo, além do mel, xaropes e sucos de frutas com adição de açúcar.

Porém, vale um alerta. Boa parte dos açucares consumidos pela população brasileira está “escondido” em alimentos ultraprocessados, como refeições prontas, temperos, sucos industrializados e refrigerantes. Estes dados foram apresentados na última Pesquisa Nacional de Orçamentos Familiares (POF) realizada no ano de 2008/09 pelo IBGE.

Gabi Kopko, para o Blog da Saúde

Anvisa proíbe importação de produtos de empresa indiana Hospira

Descumprimento de Boas Práticas de Fabricação e outras irregularidades motivaram proibição da importação dos medicamentos

A Anvisa determinou a proibição da importação de todos os medicamentos fabricados pela empresa Hospira Healthcare Índia Pv. Ltd. A empresa indiana teve o Certificado de Boas Práticas de Fabricação cancelado por descumprimento de práticas sanitárias motivando, assim, a medida de interesse sanitário.

A empresa Hospira Healthcare Índia Pv. Ltd é suspeita de violação das Boas Práticas de Fabricação, além de diferentes não conformidades, tais como:
  • Realização de ensaios no Controle de Qualidade de matérias-primas e produto acabado em desacordo com o procedimento operacional padrão do método;
  • Manipulação de testes para atingir um resultado satisfatório;
  • Não investigação de desvios de forma adequada;
  • Não utilização de controle de mudança na alteração de procedimentos.
A Agência solicitou o agendamento de inspeção na empresa, sem, no entanto, receber resposta.

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Lote de Diazepam da Santisa Laboratório é suspenso

Um dos lotes do produto, na apresentação solução injetável, apresentou falhas quanto à rotulagem

O lote 20101816 do medicamento Diazepam 10mg-2mL, solução injetável, foi suspenso pela Anvisa nesta quarta-feira (22/3).

A empresa fabricante, Santisa Laboratório Farmacêutico S/A, enviou um comunicado de recolhimento voluntário após recebimento de laudo de análise insatisfatório no quesito rotulagem. A Agência determinou, assim, a suspensão da distribuição, comercialização e uso do medicamento Diazepam 10mg-2mL, solução injetável, lote 20101816. Determinou-se ainda que a empresa fabricante promova o recolhimento do estoque do mercado.

Confira a resolução RE 758/17 publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta quarta-feira (22/3).

Propaganda ilegal de medicamentos manipulados
O material publicitário de medicamentos manipulados divulgados em um website da empresa PH Magistral Farmácia e Manipulação foi proibida pela Anvisa. Toda e qualquer publicidade do endereço eletrônico da empresa, portanto, foram proibidas.

A medida sanitária de proibição consta na Resolução RE 760/17, publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira 22/3.

ANVISA

terça-feira, 21 de março de 2017

Cursos gratuitos para profissionais de laboratórios

Executado pela Sociedade Brasileira de Metrologia e coordenado pela Fundação CERTI, programa Academia oferece cursos online para profissionais de laboratórios


A Gerência de Laboratórios de Saúde Pública (Gelas) da Anvisa, em parceria com o Sistema Brasileiro de Tecnologia (Sibratec), lançaram o programa Academia, com o apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

Academia é um programa de cursos EaD gratuitos para 2017. Há 1000 vagas disponíveis. Profissionais de laboratórios e representantes de empresas interessadas poderão participar de cursos como:
  • Fundamentos da Metrologia;
  • Incerteza de Medição;
  • Indicadores para Laboratórios e Ferramentas de Gestão, entre outros.

O primeiro curso, Fundamentos da Metrologia, começa já no dia 27 deste mês. A inscrição pode ser feita no site do Prodsaúde.

Dúvidas podem ser encaminhadas para prodsaude.cmi@certi.org.br.

Clique aqui e confira a lista completa dos cursos da Academia.

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Proibido pela Anvisa Alimento de criança Papa no Prato

Os produtos da marca Papa no Prato eram comercializados sem registro da Anvisa

Os produtos da marca Papa no Prato, comercializados online por um fabricante desconhecido, não possuíam registro na Agência, o que motivou a proibição de todos os lotes do produtos divulgados.

Assim, os produtos Etapapá 1, 2 3 e Frutas, bem como todos os outros produtos da marca Papa no Prato foram proibidos de serem fabricados, distribuídos, comercializados e divulgados em todo o Brasil.

A Anvisa salienta, ainda, que os alimentos de transição para lactentes e crianças de primeira infância são alimentos infantis de registro sanitário obrigatório.

Rotulagens irregulares
A empresa Prodiet Nutrição Clínica Ltda comunicou à Anvisa problemas de identificação de informações nutricionais em 8 lotes do produto Alimento Nutricionalmente Completo para Nutrição Enteral ou Oral.

Os lotes 16108526, 16108527, 16108528, 16108529, 16108530, 16807014, 16807015 e 16807016 do produto da Marca Trophic Bio – Prodiet, pote PEAD de 800g, da empresa Prodiet Nutrição Clínica Ltda apresentaram informações nutricionais de vitaminas divergentes daquelas informadas nos rótulos.

A Anvisa decidiu, assim, pela proibição da distribuição e comercialização dos 8 lotes em questão e que a empresa fabricante promova o recolhimento do estoque existente no mercado. Essas resoluções sanitárias foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (20/03).

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