Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



sexta-feira, 6 de julho de 2018

Para 89% dos brasileiros, saúde é considerada péssima, ruim ou regular

Resultado de imagem para saúde no brasilAvaliação é compartilhada por 94% dos que possuem plano de saúde e por 87% dos que dependem do SUS

Oitenta e nove por cento dos brasileiros classificam a saúde – pública ou privada – como péssima, ruim ou regular. A avaliação é compartilhada por 94% dos que possuem plano de saúde e por 87% dos que dependem do Sistema Único de Saúde (SUS), segundo dados apresentados hoje (26) pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

A pesquisa, realizada pelo Instituto Datafolha, tem abrangência nacional e ouviu 2.087 pessoas – 59% delas residentes no interior. A amostra, composta por homens e mulheres com idade superior a 16 anos, respondeu a um questionário estruturado que dispõe ainda sobre a expectativa dos brasileiros sobre a atuação dos próximos governantes e parlamentares em relação à assistência médica.

Para os entrevistados, os políticos que vencerem o pleito deste ano devem adotar medidas que combatam a corrupção na área da saúde (26%); reduzam o tempo de espera por consultas, exames, cirurgias e outros procedimentos (18%); aperfeiçoem a fiscalização dos serviços na rede pública (13%); fomentem a construção de mais postos e hospitais (11%); e garantam melhores condições de trabalho e de remuneração para médicos e outros profissionais da área (9%).

SUS como prioridade
A valorização do SUS como política social relevante aparece com ênfase na pesquisa. Os números mostram que, para 88% dos entrevistados, o sistema deve ser mantido no país como modelo de assistência de acesso universal, integral e gratuito para brasileiros, conforme previsto em seus princípios e diretrizes legais.

Falta gestão e recursos
De acordo com o estudo, 83% das pessoas ouvidas acreditam que os recursos públicos não são bem administrados; 73%, que o atendimento não é igual para todos; e 62%, que o SUS não tem gestores eficientes e bem preparados. Entre os 14 serviços disponíveis em postos e hospitais analisados pelo estudo, 11 foram alvo de críticas.

Dificuldade de acesso
Os dados mostram que, entre os itens com maior dificuldade de acesso na rede pública estão: consultas com médicos especialistas (74%); cirurgias (68%); internação em leitos de UTI (64%); exames de imagem (63%); atendimento com profissionais não médicos, como psicólogos, nutricionistas e fisioterapeutas (59%); e procedimentos específicos como diálises, quimioterapia e radioterapia (58%).

Principais gargalos
A análise dos dados sugere que, de forma geral, a percepção de mau atendimento decorre de problemas registrados ao longo do processo, como o tempo de espera para ter uma resposta do SUS para uma demanda encaminhada, item apontado por 24% dos entrevistados.

Também são vistos como vilões a falta de recursos financeiros para o SUS (15%) e a má gestão administrativa e operacional do sistema (12%). Questões como a falta de médicos (10%) e a dificuldade para marcar ou agendar consultas, cirurgias e procedimentos (10%) completam o topo do ranking.

O tempo de espera é o fator com avaliação mais negativa do SUS – o item é apontado como maior gargalo na rede pública para 82% dos entrevistados que buscam consulta, 80% dos que precisam de um exame de imagem e para 79% dos que aguardam cirurgia.

Na semana de realização das entrevistas (9 a 16 de maio), 39% dos entrevistados declararam estar aguardando algum tipo de atendimento na rede pública, índice nove pontos percentuais maior do que o registrado em pesquisa semelhante realizada pelo CFM em 2014.

Para o presidente do CFM, Carlos Vital, os resultados da pesquisa demonstram claramente uma posição de insatisfação por parte da sociedade brasileira e não devem ser ignorados pelos candidatos ao pleito de outubro. “Esses números falam por si só. Precisamos ter mais sensibilidade política, financiamento mais adequado, gestão mais eficiente”, concluiu.

Exame

quinta-feira, 5 de julho de 2018

Início do trabalho de parto: conheça os sinais

parto O momento mais desejado pela mãe durante a gravidez é o nascimento do seu filho e o desejo de toda mãe é que a chegada do seu filho aconteça de uma forma tranquila e cheia de amor

O trabalho de parto é um momento que para algumas pode causar muita tensão, ansiedade e marcar para sempre a vida de uma mulher.

O medo e o estresse podem prolongar esse período; sentir-se tranquila e confiante pode ajudar a diminuí-lo. Durante o trabalho de parto, a mulher passa por várias sensações e sentimentos que irá fortalece-la como mulher e mãe. Esse período pode durar em média de 8 a 12 horas. Portanto, é importante que a mulher não se apavore quando surgirem os primeiros sinais, ela terá tempo suficiente para se organizar e chegar ao local do parto.

Veja alguns sinais que indicam o início do trabalho de parto
Você pode sentir dor na região lombar das costas, muitas vezes acompanhada de uma cólica parecida com a pré-menstrual.

• Você pode notar um muco grosso de cor amarela ou marrom escuro (com traços de sangue), o chamado "sinal" ou tampão mucoso. Se seu tampão mucoso, que cobre o colo do útero, sair, o trabalho de parto pode estar começando.

• Se a sua barriga endurecer a cada 5 minutos, por 30 segundos ou mais, permanecendo assim por mais de uma hora, apresentando dor ou incomodo, não obtendo melhora com repouso.

• Se você perder líquido pela vagina, que escorra pelas pernas, molhe a roupa ou a cama (rompimento da bolsa das águas). Neste caso, mesmo que não sinta as contrações, você deve ir à maternidade, pois precisa ser avaliada por um profissional. É possível uma rotura alta, portanto caso a mulher perceba estar mais úmida que o de costume, precisando inclusive de absorvente, esta deve procurar prontamente um serviço de maternidade)

Dicas
• Procure se manter calma e relaxada para ajudar na evolução do seu trabalho de parto e das contrações.

• Faça o que for melhor para ficar tranquila.

• Tome banho morno para aliviar o desconforto e faça atividades, como andar, agachar, para que se possa tornar o trabalho de parto ativo.

• Beber água e comer alimentos leves dão mais força e energia para você e seu bebê. Para o conhecimento da gestante, é fornecido a Caderneta da Gestante que contém informações sobre as boas práticas que devem ser realizadas no pré-natal, parto e puerpério.

Blog da Saúde

Coren-SP e CRF-SP decidem manter ações de fiscalização conjunta

Dra. Renata Pietro, presidente do Coren-SP; Dr. Marcos Machado, presidente do CRF-SP e Dr. Cláudio Silveira, vice-presidente do Coren-SP
Dra. Renata Pietro, presidente do Coren-SP; Dr. Marcos
Machado,  presidente do CRF-SP e Dr. Cláudio Silveira,
vice-presidente do Coren-SP
Os presidentes do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP), Dra. Renata Pietro, e do Conselho Regional de Farmácia de São Paulo (CRF-SP), Dr. Marcos Machado, reafirmaram na última segunda-feira (2 de julho), a continuidade da parceria na realização de fiscalizações conjuntas no Estado de São Paulo

Recentemente, o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) aprovou o parecer normativo 145/2018. Diante disso, as ações conjuntas de fiscalização entre o Coren-SP e o CRF terão como base os critérios de dimensionamento de profissionais, no sentido de garantir que os trabalhadores de ambas as categorias atuem dentro de suas atribuições, em prol da segurança e qualidade no atendimento da população. A medida visa também combater a sobrecarga de trabalho e outros riscos profissionais.

A fiscalização conjunta teve início em junho na região de Campinas e terá continuidade em outras regiões do Estado. Participou também da reunião o vice-presidente do Coren-SP, Dr. Cláudio Silveira. 

Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo – CRF-SP

quarta-feira, 4 de julho de 2018

Terçol ou conjuntivite? Infecções oculares são comuns, mas saber diferenciá-las é essencial

Imagem relacionadaIdentificar corretamente o problema é importante para tomar os cuidados adequados

por Alan Rios*

Quando o olho fica vermelho, já começam as preocupações e, principalmente, as dúvidas. “Será que é conjuntivite?”, “Como fiquei assim?” ou até “Alguma grávida me deixou com terçol?” são perguntas que passam na cabeça de quem não conhece bem as inflamações oculares. É normal que exista confusão.

Mas não precisa se desesperar, porque com algumas informações simples é possível diferenciar as infecções e tomar as providências adequadas para cada caso. Entre os mais comuns estão os quadros de conjuntivite e terçol, semelhantes em vários aspectos, como a vermelhidão e a sensibilidade com a claridade. Porém, clinicamente, os dois são bem distintos, como explica Adriana Aquino, oftalmologista do Hospital de Base de Brasília.

“São duas coisas muito diferentes, porque a conjuntivite é a inflamação da conjuntiva, que pode ser infecciosa, de origem alérgica ou tóxica. Já o terçol é a obstrução de uma glândula das pálpebras. As glândulas ficam próximas aos cílios e, quando obstruídas, ocorre uma inflamação, o que geralmente causa inchaço, dor e vermelhidão.”

Recomendações
Outra diferenciação pode ser observada visualmente, pois o terçol - conhecido cientificamente como hordéolo - costuma provocar a presença de um nódulo na região posterior ou inferior da pálpebra, enquanto a conjuntivite atinge a conjuntiva sem esse caroço. Mas a médica lembra que mesmo que o paciente saiba identificar a infecção, a recomendação é sempre procurar primeiro o oftalmologista.

“Temos que evitar sempre a automedicação e os remédios caseiros. O tratamento adequado é diferente, de acordo com o que esse profissional verá nos exames, e o que serve para tratar um tipo de conjuntivite pode ser prejudicial para outro, por exemplo.”

A maior recomendação em relação às inflamações oculares é tomar cuidados preventivos, como higienizar bem as mãos e rosto com frequência para não levar infecções aos olhos, principalmente antes de colocar lentes de contato; não coçar a região ocular; usar maquiagem de boa qualidade; removê-la antes de dormir e aplicá-la depois das lentes, caso faça uso; evitar dietas com muita gordura.

* Estagiário sob supervisão da subeditora Sibele Negromonte

Fonte de imagem: Hospital de olhos de Cascavel

Saúde Plena

Prescrição de medicamentos controlados poderá ter validade nacional

prescricao-de-medicamentos-controlados-podera-ter-validade-nacionalProposta foi aprovada pela Comissão de Assuntos Sociais

As receitas de medicamentos controlados e manipulados poderão ter validade nacional. A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou o substitutivo da Câmara dos Deputados (SCD) 4/18 ao Projeto de Lei do Senado 325/2012, que define que a receita tem validade em todo o Brasil, independente da unidade federada em que tenha sido emitida. Hoje, as prescrições valem somente no estado de origem.

Na Câmara, o texto foi alterado para modificar o parágrafo único do artigo 35 da Lei 5.991, de 1973, que trata do controle sanitário do comércio de medicamentos sujeitos ao controle sanitário especial. No entendimento da Câmara, explicitar os medicamentos sob controle especial é necessário uma vez que, na prática, são os únicos produtos cujas receitas não podem ser aviadas fora do estado em que tenham sido emitidas.

A relatora da proposta na CAS, senadora Ana Amélia (PP-RS), argumentou que as farmácias já contam com um rigoroso controle e exigem a receita médica e os documentos do paciente que usará o medicamento. Para a senadora, a iniciativa beneficiará os pacientes que estão em tratamento e precisam viajar ou se consultar em outro estado.

O foco do projeto é permitir que todos os cidadãos possam comprar os medicamentos independente da onde eles estejam, incluindo os medicamentos sujeitos a controle especial. Especialmente os casos de medicamentos de uso contínuo, o paciente pode ter algumas dificuldades, por exemplo, se for viajar e ficar mais tempo do que o esperado. A proposta segue, agora, para a análise do Plenário do Senado.

Foto: Shutterstock

Senado Notícias