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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Pesquisadores dos EUA testam remédio que combate o HIV e outros tipos de vírus

De acordo com o portal de notícias da Editora Abril, diferentes dos demais antivirais que impedem a reprodução dos vírus, a nova droga é capaz de identificar e matar as células infectadas.

Poucos medicamentos funcionam contra os vírus. Os antivirais têm uma ação mais limitada do que antibióticos e antifúngicos e não agem sobre todos os tipos de infecções. Na maioria das vezes, limitam-se a impedir que os vírus consigam se reproduzir. Mas pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), nos Estados Unidos, acreditam ter dado um passo além: eles criaram uma droga, Draco capaz de identificar as células infectadas e matá-las, dando fim à infecção. A pesquisa, publicada no periódico científico especializado PLoS One, pode representar o fim de doenças como a gripe, dengue, hepatite C e até da aids.

Os pesquisadores testaram a droga em culturas de células de humanos e ratos infestadas por quinze tipos de viroses. A abordagem se mostrou eficaz em todos os casos – incluindo os altamente resistentes rinovírus (responsáveis por resfriados), influenza H1N1, vírus da pólio, vírus da dengue e outros tipos responsáveis por perigosas febres hemorrágicas. A equipe também conduziu testes com camundongos e obtiveram sucesso.

“Para os primeiros ensaios com animais, desejávamos escolher um vírus comum em humanos que seria letal em camundongos, por isso usamos o influenza H1N1″, explica o cientista Todd Rider, do Laboratório Lincoln, do MIT, responsável pelo trabalho.

“Demonstramos que a Draco pode curar ratos que receberam uma dose letal de influenza e agora estamos testando outras viroses com bons resultados. A Draco deve também funcionar contra o HIV e o vírus da hepatite, mas estamos fazendo mais testes para demonstrar isso.

Resistência
Antibióticos agem interferindo em processos que impedem as bactérias de se reproduzirem, mas não matam as células humanas. Em infecções virais, no entanto, essa tarefa é muito difícil: vírus se multiplicam injetando seu material genético dentro das células hospedeiras. A única forma de lutar contra eles é impedir a ação de algumas proteínas que estimulam o processo, na maioria das vezes causando a morte da célula infectada. Nem sempre, no entanto, drogas conseguem “localizar” as células com material genético viral antes que a infecção se espalhe. Além disso, vírus podem sofrer mutações com grande frequência, aumentando sua resistência aos medicamentos.

“Há poucos medicamentos antivirais no momento, e os que existem geralmente se ligam a uma parte específica do vírus para bloqueá-lo”, diz Rider. O pesquisador explica que, como esses medicamentos existentes são feitos “sob medida”, basta que o vírus sofra ligeiras mutações para se tornar resistente à droga.

Fonte Portal Abril

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