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quinta-feira, 19 de julho de 2012

Controle de estresse pode ajudar no tratamento contra esclerose múltipla

Fazer terapia para controlar o estresse é uma forma de tratamento adicional contra as lesões causadas pela esclerose múltipla

Várias pesquisas já foram capazes de comprovar que o estresse constante pode causar doenças. Recentemente, pesquisadores norte-americanos descobriram que fazer terapia para amenizar a rotina estressante pode ser uma poderosa arma contra as lesões causadas pela esclerose múltipla.

De acordo com uma pesquisa publicada no periódico Neurology na última quarta-feira (11), o controle do estresse pode contribuir com o tratamento contra a esclerose múltipla. Ao evitar as situações estressantes, o paciente não sofre tanto com os danos que interferem no funcionamento do cérebro.

Para chegar às conclusões, os autores do trabalho acompanharam 121 pessoas, todas diagnosticadas com esclerose múltipla. Os participantes foram submetidos então às sessões de terapia, cujo propósito era ensiná-los a lidar com o estresse no dia-a-dia. Durante o período de seis meses, foram realizadas 16 sessões. O grupo recebeu conselhos e aprendeu, inclusive, a fazer meditação para relaxar e não ceder aos males do estresse.

Ao final do tratamento, os participantes submetidos às sessões de terapia foram comparados a outros portadores de esclerose múltipla que não tinham recebido assistência psicológica contra o estresse. Após exames de imagem do cérebro, constatou-se que, durante o período de seis meses, 43% das pessoas que participaram do tratamento apresentaram novas lesões no cérebro associadas à doença. Por outro lado, o índice foi de 77% entre os pacientes que não tinham participado das sessões de controle do estresse.

Embora os pacientes com esclerose múltipla tenham apresentado melhoras durante o período de terapia, os avanços desapareceram com o fim das sessões. Diante destes dados, os especialistas acreditam que um acompanhamento psicológico para combater o estresse deveria ser realizado por toda a vida para atenuar as lesões no cérebro causadas pela doença.

Para o coordenador da pesquisa, David Mohr, a terapia para controlar o estresse pode ser um tratamento adicional contra a esclerose múltipla, sendo eficaz até mesmo para melhorar o efeito dos remédios.

Sobre a esclerose múltipla
A esclerose múltipla é uma doença inflamatória crônica autoimune, que quando não tratada devidamente, compromete o sistema nervoso. Não se sabe exatamente as causas da patologia, mas os sintomas se manifestam com diferentes intensidades, variando de um caso para o outro.

Os sintomas da esclerose múltipla variam com o estágio da doença e os pontos do sistema nervoso afetados. Normalmente o indivíduo apresenta tremores, formigamento, dormências, tonturas, dor ocular aguda, incontinência e fraqueza.

Não existe cura para a esclerose múltipla, mas os seus sintomas podem ser controlados através de medicamentos.

Fonte Mundo das Tribos

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